21/12/2020

Natal

Príncipe da Paz

A escassos dias do Natal  é notória uma mudança ou alteração no comportamento das pessoas.

Há mais rostos sorridentes, troca de cumprimentos, afabilidade no trato.
Sobretudo, parece-me haver mais condescendência e menos juízos críticos com os outros.

Neste momento sociedades inteiras, a portuguesa também, atravessam  momentos de confronto, de irredutibilidade nas opiniões e conceitos,  extremando reivindicações e tentando por todos os meios fazer valer o que acham de  seu direito.
Esquecem todos os outros que são afectados por vezes gravemente nas suas vidas.

Vem aí o Príncipe da Paz!

Como precisamos d'Ele!

A paz não é só a ausência de conflitos armados mas, principalmente a paz nas Almas e nos corações das pessoas.

Ah!
Mas está só é possível se houver paz interior no coração de cada um.


(AMA, reflexão, Dez 2018)




Não deixes de rezar, eu escuto-te

 


Os santos, anormais?... Chegou a hora de acabar com esse preconceito! Havemos de ensinar, com a naturalidade sobrenatural da ascética cristã, que nem sequer os fenómenos místicos são anormais; têm a naturalidade própria desses fenómenos, tal como outros processos psíquicos ou fisiológicos têm a sua. (Sulco, 559)

 

Eu falo da vida interior de cristãos normais e correntes, que habitualmente se encontram em plena rua, ao ar livre; e que na rua, no trabalho, na família e nos momentos de diversão estão unidos a Jesus todo o dia. E o que é isto senão vida de oração contínua? Não é verdade que compreendeste a necessidade de ser alma de oração, numa intimidade com Deus que te leva a endeusar-te? (...) A princípio custará. É preciso esforçarmo-nos por nos dirigir ao Senhor, por lhe agradecermos a sua piedade paternal e concreta para connosco. A pouco e pouco o amor de Deus torna-se palpável - embora isto não seja coisa de sentimentos - como uma estocada na alma. É Cristo que nos persegue amorosamente: Eis que estou à porta e chamo. Como anda a tua vida de oração? Não sentes às vezes, durante o dia, desejos de falar mais devagar com Ele? Não Lhe dizes: logo vou contar-te isto e aquilo; logo vou conversar sobre isso contigo? Nos momentos dedicados expressamente a esse colóquio com o Senhor o coração expande-se, a vontade fortalece-se, a inteligência - ajudada pela graça - enche a realidade humana com a realidade sobrenatural. E, como fruto, sairão sempre propósitos claros, práticos, de melhorares a tua conduta, de tratares delicadamente, com caridade, todos os homens, de te empenhares a fundo - com o empenho dos bons desportistas - nesta luta cristã de amor e de paz. A oração torna-se contínua como o bater do coração, como as pulsações. Sem essa presença de Deus não há vida contemplativa. E sem vida contemplativa de pouco vale trabalhar por Cristo, porque em vão se esforçam os que constroem se Deus não sustenta a casa. (Cristo que passa, 8)

LEITURA ESPIRITUAL Dez 21

 

Evangelho

 

Mt XIII, 24 – 43

 

O joio

 

24 Jesus propôs-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é comparável a um homem que semeou boa semente no seu campo. 25 Ora, enquanto os seus homens dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e afastou-se. 26 Quando a haste cresceu e deu fruto, apareceu também o joio. 27 Os servos do dono da casa foram ter com ele e disseram-lhe: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?’ 28 ‘Foi algum inimigo meu que fez isto’ - respondeu ele. Disseram-lhe os servos: ‘Queres que vamos arrancá-lo?’ 29 Ele respondeu: ‘Não, para que não suceda que, ao apanhardes o joio, arranqueis o trigo ao mesmo tempo. 30 Deixai um e outro crescer juntos, até à ceifa; e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado; e recolhei o trigo no meu celeiro.’»

 

O grão de mostarda

 

 31 Jesus propôs-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. 32 É a mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a maior planta do horto e transforma-se numa árvore, a ponto de virem as aves do céu abrigar-se nos seus ramos.»

 

O fermento

 

33 Jesus disse-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até que tudo fique fermentado.» 34 Tudo isto disse Jesus, em parábolas, à multidão, e nada lhes dizia sem ser em parábolas. 35 Deste modo cumpria-se o que fora anunciado pelo profeta: Abrirei a minha boca em parábolas e proclamarei coisas ocultas desde a criação do mundo.

 

Explicação da parábola do joio

 

36 Afastando-se, então, das multidões, Jesus foi para casa. E os seus discípulos, aproximando-se dele, disseram-lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo.» 37 Ele, respondendo, disse-lhes: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem; 38 o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do Reino; o joio são os filhos do maligno; 39 o inimigo que a semeou é o diabo; a ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. 40 Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: 41 o Filho do Homem enviará os seus anjos, que hão-de tirar do seu Reino todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade, 42 e lançá-los na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai. Aquele que tem ouvidos, oiça!»




 

JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

 

Iniciação à Cristologia

 

Capítulo VI

 

OUTRAS CARACTERÍSTICAS QUE COMPLETAM A FIGURA DE JESUS CRISTO ENQUANTO HOMEM

 

    O concílio III de Constantinopla (ano 681). Quando mudou a situação politico-religiosa do império convocou-se um concílio ecuménico. Este concílio, sexto ecuménico y III de Constantinopla, condenou o monotelismo e o monoergismo, e definiu solenemente que se «dão n’Ele (Cristo) duas vontades naturais e duas operações naturais, sem divisão, sem mudança, sem separação, sem confusão»[1]

    Em Constantinopla ficou claro que não é suficiente a confissão da integridade da natureza humana de Cristo se se a considerar só como elemento passivo e inerte nas mãos do Verbo, como uma simples fachada humana do Filho de Deus.

    Este concílio também ensinou que essas duas vontades e operações de Cristo não se contrapõem, mas que se dão unidas: o humano está sujeito e segue o divino.

 

Vicente Ferrer Barriendos

 

(Tradução do castelhano por ama)

 

 



[1] CONC. III DE CONSTANTINOPLA, DS 556.

Reflexão

 


Paz

 

A paz não é um pacifismo mole, nem um egoísmo gozador, nem indiferença ou desinteresse perante as necessidades de outrem. É o fruto de um        esforço concreto, contínuo e unânime para a construção de uma comunidade local e universal, funda na solidariedade humana e na busca do bem comum.  (…)

Os esforços consagrados ao armamento deveriam aplicar-se aos países em vias de desenvolvimento e à melhoria das condições no mundo do trabalho.

A lógica do ateísmo conduz à guerra total; a lógica da fé, à paz.

 

(Diálogos com São Paulo VI, Jean Guiton)

Pequena agenda do cristão

 

 SeGUNDa-Feira



Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?