01/07/2020

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E, com esse convívio, gerar-se-á o Amor


O único meio de conhecer Jesus: privar com Ele! N'Ele encontrarás sempre um Pai, um Amigo, um Conselheiro e um Colaborador para todas as actividades honestas da tua vida quotidiana... E, com esse convívio, gerar-se-á o Amor. (Sulco, 662)

Se procuras meditar, o Senhor não te negará a sua assistência. Fé e obras de fé! Obras, porque o Senhor – tu já reparaste nisso desde o princípio e eu já to fiz notar a seu tempo – cada dia é mais exigente. Isto já é contemplação e união; e assim há-de ser a vida de muitos cristãos, avançando cada um pela sua própria via espiritual – são infinitas – no meio dos afazeres deste mundo, mesmo sem se darem conta disso.
Uma oração e uma conduta que não nos afastam das nossas actividades correntes, que nos conduzem a Nosso Senhor no meio dos nossos nobres empenhos terrenos. Ao elevar a Deus todas essas ocupações, a criatura diviniza o mundo. Tenho falado tantas vezes do mito do rei Midas que convertia em ouro tudo aquilo em que tocava! Podemos converter em ouro de méritos sobrenaturais tudo o que tocamos, apesar dos nossos erros pessoais.
Assim actua o Nosso Deus. Quando aquele filho regressa, depois de ter gasto o seu dinheiro, vivendo mal, depois – sobretudo – de se ter esquecido do pai, o pai diz: depressa, trazei aqui o vestido mais rico e vesti-lho e colocai-lhe um anel no dedo; calçai-lhe as sandálias. Tomai um vitelo gordo, matai-o e comamos e celebremos um banquete. O Nosso Pai, Deus, quando recorremos a Ele com arrependimento, tira riqueza da nossa miséria e força da nossa debilidade. Que preparará para nós, se não O abandonarmos, se O procurarmos todos os dias, se Lhe dirigirmos palavras carinhosas confirmadas pelas nossas acções, se Lhe pedirmos tudo, confiados na Sua omnipotência e na Sua misericórdia? (Amigos de Deus, 308–309)

Leitura espiritual


ACTOS DOS APÓSTOLOS 01 Jul
Capítulo I


1 Prólogo (Lc 1,1-4) –
1 No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei as obras e os ensinamentos de Jesus, desde o princípio 2 até ao dia em que, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera, foi arrebatado ao Céu. 3 A eles também apareceu vivo depois da sua paixão e deu-lhes disso numerosas provas com as suas aparições, durante quarenta dias, e falando-lhes também a respeito do Reino de Deus.

Ascensão (Mc 16,19-20; Lc 24,50-53) –
4 No decurso de uma refeição que partilhava com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem lá o Prometido do Pai, «do qual - disse Ele - me ouvistes falar. 5 João baptizava em água, mas, dentro de pouco tempo, vós sereis baptizados no Espírito Santo.» 6 Estavam todos reunidos, quando lhe perguntaram: «Senhor, é agora que vais restaurar o Reino de Israel?» 7 Respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou com a sua autoridade. 8 Mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo.» 9 Dito isto, elevou-se à vista deles e uma nuvem subtraiu-o a seus olhos. 10 E como estavam com os olhos fixos no céu, para onde Jesus se afastava, surgiram de repente dois homens vestidos de branco, 11 que lhes disseram: «Homens da Galileia, porque estais assim a olhar para o céu? Esse Jesus que vos foi arrebatado para o Céu virá da mesma maneira, como agora o vistes partir para o Céu.»

I. A IGREJA DE JERUSALÉM

O grupo dos Apóstolos –
12 Desceram, então, do monte chamado das Oliveiras, situado perto de Jerusalém, à distância de uma caminhada de sábado, e foram para Jerusalém. 13 Quando chegaram à cidade, subiram para a sala de cima, no lugar onde se encontravam habitualmente. Estavam lá: Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelota, e Judas, filho de Tiago. 14 E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus.

Eleição de Matias –
15 Por aqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos - encontravam-se reunidas cerca de cento e vinte pessoas - e disse:16 «Irmãos, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escritura pela boca de David a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus. 17 Ele, efectivamente, era um dos nossos e tinha recebido uma parte do nosso ministério. 18 Esse homem, depois de ter adquirido um terreno com o salário do seu crime, precipitou-se de cabeça para baixo, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se espalharam. 19 O facto chegou ao conhecimento de todos os habitantes de Jerusalém, a tal ponto que esse terreno foi chamado na língua deles 'Haqueldamá', que quer dizer Campo de Sangue. 20 Está realmente escrito no Livro dos Salmos: 'Fique deserta a sua habitação e não haja quem nela resida'. E ainda: 'Receba outro o seu encargo.' 21 Portanto, de entre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, 22 a partir do baptismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Alto, é indispensável que um deles se torne, connosco, testemunha da sua ressurreição.» 23 Designaram dois: José, de apelido Barsabas, chamado Justo, e Matias. 24 Fizeram, então, a seguinte oração: «Senhor, Tu que conheces o coração de todos, indica-nos qual destes dois escolheste 25 para ocupar, no ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, que foi para o lugar que merecia.» 26 Depois, tiraram à sorte, e a sorte caiu em Matias, que foi incluído entre os onze Apóstolos.

AS INDULGÊNCIAS

A. AS INDULGÊNCIAS EM GERAL

1. Onde situamos as indulgências?
As indulgências estão relacionadas com a confissão, os pecados, a redenção e a comunhão dos santos.

2. Em que estado fica um homem ao pecar?
Uma pessoa que comete um pecado adquire, obviamente, a condição de pecador, afasta-se do Senhor e fica mais inclinado para o mal.
Além disso, a justiça reclama uma reparação, chamada também pena, expiação ou penitência.

3. Como muda a situação ao confessar-se?
A confissão apaga a culpa do pecado – a situação actual do pecador – e também perdoa parte da penitência que deveria realizar-se, ainda que fique na alma um sinal ou qualidade de que se foi pecador e que se deve reparar.
Isto que fica por expiar purifica-se por meio dos sofrimentos e boas obras desta vida, com as penas do purgatório e mediante as indulgências.

4. O que são as indulgências?
Digamos duas definições:
Brevemente: indulgência é a supressão da pena devida pelos pecados que a Igreja outorga a quem realize determinadas acções.
A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que um fiel disposto e cumprindo determinadas condições consegue por mediação da Igreja, a qual, como administradora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, os tesouros das reparações de Cristo e dos santos (cfr. Mt 16, 19).

5. As indulgências podem aplicar-se aos defuntos?
As indulgências sempre são aplicadas a si mesmo ou às almas dos defuntos, mas não são aplicáveis a outras pessoas vivas na terra. Algumas indulgências só podem aplicar-se aos defuntos: por exemplo, rezando por eles num cemitério consegue-se uma indulgência parcial, que será plenária se essa oração é feita dos dias 1 a 8 de Novembro (uma em cada dia).

6. Tipos de indulgências.
- As indulgências agrupam-se em dois tipos:
Indulgências plenárias: apagam todo o resto de pecado deixado na alma disposta a entrar imediatamente no céu.
Indulgências parciais: apagam parte das penas que os pecados cometidos reclamam.

B. INDULGÊNCIAS PLENÁRIAS
1. Condições para ganhar uma indulgência plenária.
- Esta indulgência tem um valor muito grande e requer várias condições:
Os mesmos requisitos que nas indulgências parciais:
. realizar a acção que a Igreja contempla com esta indulgência.
. estar na graça de Deus antes de terminar a obra contemplada.
. ter intenção, pelo menos geral, de ganhar a indulgência.
Só se pode ganhar uma indulgência plenária por dia.
Ter a disposição interior de aversão total ao pecado, inclusive venial.
Confessar-se, pelo menos vinte dias antes ou depois de realizar a acção escolhida (sem esquecer que tem de se estar na graça de Deus antes de terminar a acção). Uma só confissão pode servir para ganhar várias indulgências plenárias.
Comungar, nesse mesmo período de tempo. É necessário uma comunhão para cada indulgência plenária.
Rezar pelas intenções do Papa um Pai Nosso e uma Avé Maria, ou outras orações que podem fazer-se também nesses períodos. É necessária uma oração para cada indulgência plenária.

2. Que acções estão contempladas com indulgência plenária?
Qualquer dia é bom para se obter uma indulgência plenária nestes casos:
Adoração à Eucaristia durante meia hora.
Realização da Via Sacra percorrendo as catorze estações erigidas meditando na Paixão do Senhor.
Recitação do santo rosário (5 mistérios seguidos) numa igreja, ou em família, ou acompanhado por outras pessoas.
Leitura ou audição da Sagrada escritura durante meia hora.

3. Indulgências plenárias em circunstâncias especiais.
- Em determinadas ocasiões podem ganhar-se indulgências plenárias. Por exemplo:
No momento da morte a quem tiver rezado algo durante a sua vida (o que é muito consolador). Neste caso não é necessária a confissão, nem a comunhão, nem a oração pelo Papa; mas é necessário manter as disposições necessárias: em graça de Deus, recusando qualquer pecado e ter desejado alguma vez ganhar esta indulgência.
Rezar um Pai Nosso e um Credo num santuário ou basílica (concede-se uma vez por ano por santuário; santuário é uma igreja com muitos peregrinos, aprovada como tal pelo Bispo correspondente).
Receber a bênção papal Urbi et Orbi (no local ou via radio ou televisão, em directo).
Realizar exercícios espirituais de pelo menos três dias completos.
Assistir a uma primeira Comunhão.

4. Indulgências plenárias em datas especiais.
- Há vários dias no ano em que se podem ganhar indulgência plenárias com certas condições. Por exemplo:
31 de Dezembro: recitando solenemente um "Te Deum" numa igreja, dando graças a Deus pelos benefícios recebido no último ano.
1 de Janeiro: recitando solenemente o "Veni Creator" numa igreja.
Nas sextas-feiras da Quaresma: depois de comungar, rezando diante de um crucifixo a oração “Olhai-me ó meu amado e bom Jesus”.
Nos ofícios da Semana Santa:
. Quinta-feira Santa: recitando o "Tantum ergo" durante a exposição que se segue à Missa.
. Sexta-feira Santa: assistindo às Cerimónias.
. Sábado Santo: renovando as promessas baptismais na Vigília Pascal.
Pentecostes: recitando solenemente o "Veni Creator" numa igreja.
Corpus Christi (Corpo de Deus): participando na procissão eucarística (dentro ou fora da igreja).
2 Agosto: rezando um Pai Nosso e um Credo numa Catedral ou paróquia.

5. Indulgências plenárias particulares.
- Muitas instituições gozam de indulgências em determinados dias do ano, coincidindo normalmente com datas ou santos próprios.
Há um caso particularmente interessante, pois aqueles que usam o escapulário do Carmo se unem à família carmelita e podem ganhar indulgência plenária no dia da imposição do escapulário e nos seguintes dias:
16 de Maio (São Simão Stock).
16 de Julho (Virgem do Carmo).
20 de Julho (Santo Elias Profeta).
1 de Outubro (Santa Teresa de Lisieux).
15 de Outubro (Santa Teresa de Jesus).
14 de Novembro (Todos os Santos Carmelitas).
14 de Dezembro (São João da Cruz).









[1] Francisco Luís Bernárdez, «Soneto»: Cielo de tierra (Buenos Aires 1937).
[2] Francisco, Exort. ap. Gaudete et exsultate (19 de Março de 2018), 140.
[3] Francisco, Homilia na Eucaristia da XXXI Jornada Mundial da Juventude (Cracóvia 31 de Julho de 2016): AAS 108 (2016), 923.
[4] Francisco, Discurso na Cerimónia de Acolhimento e Abertura da XXXIV Jornada Mundial da Juventude (Panamá 24 de Janeiro de 2019): L’Osservatore Romano (ed. portuguesa de 29/I/2019), 9-10.






Temas para reflectir e meditar


Solidão 2


Tem-se a noção que as pessoas – mesmo as mais próximas – se cansam de nos aturar porque somos aborrecidos contamos as mesmas coisas repetidamente, as histórias são sempre as mesmas em que quase sempre somos os protagonistas e, no fim e ao cabo, tudo gira à nossa volta, somos o assunto, o tema o motivo.

Já descrevi o que se pode chamar um “quadro negro” e de facto, é disso mesmo que se trata!

Dramatismo exagerado?

Não me parece.

A pessoa solitária é uma pessoa “adiada” porque está constantemente a considerar outro momento que não seja o presente para fazer o que devia. Não o faz nem agora nem provavelmente nunca mais.

(AMA, reflexões, Carvide, 14.08.2019)

El reto del amor

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?