22/10/2016

Tens erros... e que erros!!

Não te assustes nem desanimes, ao descobrires que tens erros... e que erros! Luta por arrancá-los. E, desde que lutes, convence-te de que é bom que sintas todas essas debilidades porque, se não, serias um soberbo: e a soberba afasta de Deus. (Forja, 181)

Jesus, se nós, que nos reunimos no teu Amor, fôssemos perseverantes! Se conseguíssemos traduzir em obras esses anseios de santidade que Tu próprio despertas nas nossas almas! Perguntemo-nos a nós próprios com frequência: para que estou eu na terra? E assim hão-de procurar acabar perfeitamente – com muita caridade – as tarefas que empreenderem em cada dia e cuidar das coisas pequenas. Debrucemo-nos sobre o exemplo dos santos: pessoas como nós, de carne e osso, com fraquezas e debilidades, que souberam vencer e vencer-se por amor de Deus; consideremos a sua conduta e – como as abelhas que destilam de cada flor o néctar mais precioso – aproveitemo-nos das suas lutas. Assim também havemos de aprender a descobrir muitas virtudes nos que nos rodeiam – dão-nos lições de trabalho, de abnegação, de alegria... – sem nos determos demasiado nos seus defeitos; só quando for imprescindível, para os ajudar com a correcção fraterna. (Amigos de Deus, 20)


Evangelho e comentário


Tempo Comum

Evangelho: Lc 13, 1-9

1 Neste mesmo tempo chegaram alguns a dar-Lhe a notícia de certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com o dos sacrifícios deles. 2 Jesus respondeu-lhes: «Vós julgais que aqueles galileus eram maiores pecadores que todos os outros galileus, por terem sofrido tal sorte? 3 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo. 4 Assim como também aqueles dezoito homens sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou; julgais que eles também foram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? 5 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo». 6 Dizia também esta parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi buscar fruto e não o encontrou. 7 Então disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho buscar fruto a esta figueira e não o encontro; corta-a; para que está ela inutilmente a ocupar terreno? 8 Ele, porém, respondeu-lhe: Senhor, deixa-a ainda este ano, enquanto eu a cavo em volta e lhe deito estrume; 9 se com isto der fruto, bem está; senão, cortá-la-ás depois».

Comentário:

Ouve-se com frequência comentar a propósito de algo mau, catastrófico: “foi castigo de Deus "!
Esta era a forma de pensar dos judeus do tempo de Jesus Cristo, Deus era inflexível, autoritário, castigador.

Jesus Cristo veio mudar - ou propor mudar - este conceito e de uma forma radical: Deus criador e Senhor de quanto existe é Amor!

Por isso mesmo não castiga ninguém antes espera com infinita paciência que o prevaricador caia em si, se arrependa e regresse ao Seu convívio.

Permite, isso ė verdade, que aconteçam o que chamamos "desgraças" que vitimam e condicionam a vida humana como, por exemplo, a doença grave, os terramotos, inundações etc.

Mas de tudo isso retira sempre um bem que não cabe agora enumerar mas que é tão evidente que só não vê quem não quer.


(ama, comentário sobre Lc 13, 1-9, 216.02.28)








Leitura espiritual

Leitura Espiritual


Amigos de Deus



São Josemaria Escrivá

168
        
As circunstâncias daquele servo da parábola, devedor de dez mil talentos, reflectem bem a nossa situação perante Deus: também nós não temos com que pagar a dívida imensa que contraímos por tantas bondades divinas e que aumentámos ao ritmo dos nossos próprios pecados.
Embora lutemos denodadamente, não conseguiremos devolver com equidade o muito que o Senhor nos perdoou.
Mas a misericórdia divina supre com abundância a impotência da justiça humana.
Ele é que pode dar-se por satisfeito e anular a dívida, simplesmente porque é bom e é infinita a sua misericórdia.

A parábola - lembrais-vos bem - termina com uma segunda parte, que é como que o contraponto da precedente.
Aquele servo, a quem acabam de perdoar uma dívida enorme, não se compadece de um companheiro que lhe devia apenas cem denários. Aí é que se põe de manifesto a mesquinhez do seu coração.
Estritamente falando, ninguém lhe negará o direito de exigir o que é seu; no entanto, algo se revolta dentro de nós e nos diz que essa atitude intolerante se afasta da verdadeira justiça: não é justo que quem, há apenas um momento, recebeu um tratamento misericordioso de favor e compreensão, não reaja ao menos com um pouco de paciência para com o devedor.
Reparai que a justiça não se manifesta exclusivamente pelo rigoroso respeito de direitos e deveres, como se se tratasse de problemas aritméticos que se resolvem com somas e subtracções.

169
         
A virtude cristã é mais ambiciosa: leva-nos a mostrar-nos agradecidos, afáveis, generosos; a comportar-nos como amigos leais e honrados, tanto nos tempos bons como na adversidade; a ser cumpridores das leis e respeitadores das autoridades legítimas; a rectificar com alegria quando nos damos conta de que nos enganámos ao encarar uma questão.
Sobretudo, se somos justos, cumpriremos os nossos compromissos profissionais, familiares, sociais..., sem espaventos nem alardes, trabalhando com empenho e exercitando os nossos direitos, que também são deveres.

Não acredito na justiça dos preguiçosos, porque com o seu dolce far niente - como dizem na minha querida Itália - faltam, e às vezes gravemente, ao mais fundamental dos princípios da equidade: o do trabalho.
Não devemos esquecer que Deus criou o homem ut operaretur, para trabalhar; e os outros - a nossa família, a nossa nação, a Humanidade inteira, - dependem também da eficácia do nosso trabalho.
Meus filhos, que pobre ideia têm da justiça os que a reduzem a uma simples distribuição de bens materiais!

170
        
A justiça e o amor à liberdade e à verdade

Desde a minha infância - desde que tive ouvidos para ouvir, na expressão da Escritura - tenho ouvido o clamor da questão social. Não se trata de nada de particular; é um tema antigo, de sempre.
Talvez tenha surgido no mesmo instante em que os homens se organizaram de alguma maneira e se tornaram mais visíveis as diferenças de idade, de inteligência, de capacidade de trabalho, de interesses, de personalidade.

Não sei se haver classes sociais é coisas irremediável; aliás, não é do meu ofício falar dessas matérias, e muito menos aqui, neste oratório, onde nos reunimos para falar de Deus (não desejaria tratar senão deste tema em toda a minha vida) e para conversar com Deus.

Pensai o que quiserdes em tudo aquilo que a Providência confiou à livre e legítima discussão dos homens, mas a minha condição de sacerdote de Cristo impõe-me a necessidade de subir mais alto e de vos lembrar que, em qualquer caso, nunca podemos deixar de viver a justiça, com heroísmo, se for necessário.

171
         
Estamos obrigados a defender a liberdade pessoal de todos, sabendo que Jesus Cristo foi quem nos conquistou essa liberdade.
Se não o fizermos, com que direito reivindicaremos a nossa?
Também devemos difundir a verdade, porque veritas liberabit vos, a verdade liberta-nos, enquanto a ignorância escraviza.
Temos de defender o direito de todos os homens à vida, à posse do necessário para uma existência digna, ao trabalho e ao descanso, à escolha do seu estado, à constituição de um lar, a trazer filhos ao mundo dentro do matrimónio e a poder educá-los, a passar serenamente o tempo da doença ou da velhice, ao acesso à cultura, à associação com os outros cidadãos para fins lícitos e, em primeiro lugar, a conhecer e amar Deus com plena liberdade, porque a consciência, sendo recta, descobre a marca do criador em todas as coisas.

Precisamente por isso, é urgente repetir - não me meto em política, estou só a expor a doutrina da Igreja - que o marxismo é incompatível com a fé de Cristo.
Existe alguma coisa mais oposta à fé do que um sistema que baseia tudo em eliminar da alma a presença amorosa de Deus?
Gritai isso com muita força, de modo que se oiça claramente a vossa voz: para praticar a justiça não precisamos do marxismo para nada. Pelo contrário, esse erro gravíssimo, pelas suas soluções exclusivamente materialistas que ignoram o Deus da paz, levanta obstáculos à felicidade e ao entendimento entre os homens.
 Dentro do cristianismo achamos a boa luz que dá sempre resposta a todos os problemas; basta que vos empenheis sinceramente em ser católicos, non verbo neque lingua, sed opere et veritate, não com palavras e com a língua, mas com obras e com verdade.
Afirmai isto sempre que se vos apresente a ocasião - procurai-a se for preciso - sem reticências, sem medo.

172
         
Justiça e caridade

Lede a Sagrada Escritura.
Meditai um a um, os episódios da vida do Senhor, os seus ensinamentos.
Considerai especialmente os conselhos e as advertências com que preparava aquele punhado de homens que haviam de ser os seus apóstolos, os seus mensageiros até aos confins da terra.
Qual é a principal norma que lhes dá?
Não é o mandamento novo da caridade?
Foi com amor que abriram caminho naquele mundo pagão e corrupto.

Convencei-vos de que apenas com a justiça nunca resolvereis os grandes problemas da Humanidade.
Quando se faz apenas justiça, não é de estranhar que as pessoas se sintam feridas: a dignidade do homem, que é filho de Deus, pede muito mais do que isso.
A caridade tem que ir dentro e ao lado, porque dulcifica tudo e tudo deifica: Deus é amor.
Temos de actuar sempre por amor de Deus, que torna mais fácil amar o próximo e purifica e eleva os amores terrenos.

Para se passar da estrita justiça à abundância da caridade há todo um trajecto a percorrer e não são muitos os que perseveram até ao fim: alguns conformam-se com chegar apenas aos umbrais: prescindem da justiça e limitam-se a um pouco de beneficência, a que chamam caridade, sem cuidarem de que o que fazem representa uma pequena parte do que estão obrigados a fazer.
E mostram-se tão satisfeitos consigo mesmos como o fariseu que julgava ter enchido a medida da lei só por jejuar dois dias por semana e pagar o dízimo de tudo o que possuía.

173
        
A caridade, que é como que um transbordar generoso da justiça, exige em primeiro lugar o cumprimento do dever: começa-se pelo que é justo; continua-se pelo que é mais equitativo...
Mas para amar requer-se muita finura, muita delicadeza, muito respeito, muita afabilidade; numa palavra, seguir aquele conselho do Apóstolo: levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.
Então, sim, vivemos plenamente a caridade, realizamos o mandato de Jesus.

Para mim não existe exemplo mais claro dessa união prática da justiça com a caridade do que o comportamento das mães.
Amam com idêntico carinho todos os seus filhos e esse amor leva-as precisamente a tratá-los de modo diferente - com uma justiça desigual - visto que cada um é diferente dos outros.

Pois também em relação aos nossos semelhantes a caridade aperfeiçoa e completa a justiça, porque nos leva a proceder de maneira desigual com os desiguais, adaptando-nos às suas circunstâncias concretas, a fim de comunicarmos alegria a quem está triste, ciência a quem carece de formação, afecto a quem se sente só...
A justiça determina que se dê a cada um o que lhe pertence; ora isto não significa dar a todos a mesma coisa.
O igualitarismo utópico é fonte das maiores injustiças.

Para procedermos sempre assim, como essas boas mães, precisamos de esquecer-nos de nós mesmos e de não aspirar a outra superioridade senão a de servir os outros, como Jesus Cristo, que afirmava: o Filho do homem veio, não para ser servido, mas para servir.
Isto exige a inteireza da submissão da nossa vontade ao modelo divino, trabalhar para todos, lutar pela felicidade eterna e pelo bem-estar dos outros.
Não conheço melhor caminho para ser justo do que uma vida de entrega e de serviço.

174
         
Talvez alguns pensem que sou um ingénuo.
Não me importa. Embora me qualifiquem desse modo, porque continuo a acreditar na caridade, garanto-vos que sempre acreditarei nela!
E enquanto o Senhor me conceder vida, continuarei a ocupar-me - como sacerdote de Cristo - de que haja unidade e paz entre os que são irmãos por serem filhos do mesmo Pai, Deus; de que a humanidade se compreenda; de que todos compartilhem o mesmo ideal: o da Fé!

Recorramos a Santa Maria, Virgem prudente e fiel, e a S. José, seu esposo, modelo acabado de homem justo.
Eles, que na presença de Jesus, Filho de Deus, viveram as virtudes que contemplámos, conseguir-nos-ão a graça de que se arraiguem firmemente na nossa alma, para nos decidirmos a proceder a toda a hora como bons discípulos do Mestre: prudentes, justos, cheios de caridade.

(cont)


Antigo testamento / Êxodo

Êxodo 39
   
    As vestes dos sacerdotes
1 Com fios de tecidos azul, roxo e vermelho fizeram as vestes litúrgicas para ministrar no Lugar Santo. Também fizeram as vestes sagradas de Arão, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.

2 Fizeram o colete sacerdotal de linho fino trançado e de fios de ouro e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho.

3 E bateram o ouro em finas placas das quais cortaram fios de ouro para serem bordados no linho fino com os fios de tecidos azul, roxo e vermelho - trabalho artesanal.

4 Fizeram as ombreiras para o colete sacerdotal, atadas às suas duas extremidades, para que pudessem ser amarradas.

5 O cinturão e o colete por ele preso foram feitos da mesma peça. O cinturão também foi feito de linho fino trançado, de fios de ouro e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.

6 Prenderam as pedras de ônix em filigranas de ouro e nelas gravaram os nomes dos filhos de Israel, como um lapidador grava um selo.

7 Então as costuraram nas ombreiras do colete sacerdotal, como pedras memoriais para os filhos de Israel, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.

8 Fizeram o peitoral - trabalho artesanal - como o colete sacerdotal: de linho fino trançado, de fios de ouro e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho.

9 Era quadrado, com um palmo de comprimento e um palmo de largura; dobrado em dois.

10 Em seguida­, fixaram nele quatro fileiras de pedras preciosas. Na primeira fileira havia um rubi, um topázio e um berilo; na segunda, uma turquesa, uma safira e um diamante; na terceira, um jacinto, uma ágata e uma ametista; na quarta, um crisólito, um ônix e um jaspe; todas fixadas em filigranas de ouro.

11 Havia doze pedras, uma para cada nome dos filhos de Israel, cada uma gravada como um lapidador grava um selo, com o nome de uma das doze tribos.

12 Para o peitoral fizeram correntes trançadas de ouro puro, como cordas.

13 De ouro fizeram duas filigranas e duas argolas, as quais prenderam às duas extremidades do peitoral.

14 Prenderam as duas correntes de ouro às duas argolas nas extremidades do peitoral; as outras extremidades das correntes, às duas filigra­nas, unindo-as às peças das ombreiras do colete sacerdotal, na parte da frente.

15 Fizeram outras duas argolas de ouro e prenderam-nas às duas extremidades do peitoral na borda interna, próxima ao colete sacerdotal.

16 Depois fizeram mais duas argolas de ouro e prenderam-nas na parte inferior das ombreiras, na frente do colete sacerdotal, próximas da costura, logo acima do cinturão do colete sacerdotal.

17 Amarraram as argolas do peitoral às argolas do colete com um cordão azul, ligando-o ao cinturão, para que o peitoral não se separasse do colete sacerdotal, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.

18 Fizeram o manto do colete sacerdotal inteiramente de fios de tecido azul - obra de tecelão - com uma abertura no centro. Ao redor dessa abertura havia uma dobra tecida, como uma gola, para que não se rasgasse.

19 Fizeram romãs de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho em volta da borda do manto.

20 Fizeram ainda pequenos sinos de ouro puro, atando-os em volta da borda, entre as romãs.
21 Os sinos e as romãs se alternavam por toda a borda do manto. Tudo feito para ser usado ao se ministrar, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.

22 Para Arão e seus filhos fizeram de linho fino as túnicas - obra de te­celão; o turbante, os gorros e os calções, de linho fino trançado.

23 O cinturão também era de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho - obra de bordador - como o Senhor tinha ordenado a Moisés.

24 Fizeram de ouro puro o diadema sagrado, e gravaram nele como se grava um selo: Consagrado ao Senhor.

25 Depois usaram um cordão azul para prendê-lo na parte de cima do turbante, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.

Moisés inspecciona o tabernáculo
26 Assim foi encerrada toda a obra do tabernáculo, a Tenda do Encontro. Os israelitas fizeram tudo conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés.

27 Então trouxeram o tabernáculo a Moisés; a tenda e todos os seus utensílios, os ganchos, as molduras, os travessões, as colunas e as bases; a cobertura de pele de carneiro tingida de vermelho, a cobertura de couro e o véu protector; a arca da aliança com as suas varas e a tampa; a mesa com todos os seus utensílios e os pães da Presença; o candelabro de ouro puro com a sua fileira de lâmpadas e todos os seus utensílios e o óleo para iluminação; o altar de ouro, o óleo da unção, o incenso aromático e a cortina de entrada para a tenda; o altar de bronze com a sua grelha, as suas varas e todos os seus utensílios; a bacia e a sua base; as cortinas externas do pátio com as suas colunas e bases e a cortina para a entrada do pátio, as cordas e estacas da tenda do pátio - todos os utensílios para o tabernáculo, a Tenda do Encontro, e as vestes litúrgicas para ministrar no Lugar Santo, tanto as vestes sagradas para Arão, o sacerdote, como as vestes dos seus filhos, para quando servissem como sacerdotes.

28 Os israelitas fizeram todo o trabalho conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés.

29 Moisés inspecionou a obra e viu que tinham feito tudo como o Senhor tinha ordenado. Então Moisés abençoou-os.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão



SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?