Tempo comum - XI Semana
Evangelho: Mc 12, 1-12
1 E começou a falar-lhes por parábolas: «Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, edificou uma torre e arrendou-a a uns vinhateiros, e ausentou-se daquele país. 2 Chegado o tempo, enviou aos vinhateiros um servo para receber deles a sua parte dos frutos da vinha. 3 Mas eles, apanhando-o, bateram-lhe, e mandaram-no embora de mãos vazias. 4 Enviou-lhes de novo outro servo, e também a este o feriram na cabeça, e o carregaram de injúrias. 5 Enviou de novo outro, e mataram-no. Assim fizeram a muitos outros, dos quais bateram nuns e mataram outros. 6 «Tendo ainda um filho muito amado, também o enviou por último, dizendo: “Respeitarão o meu filho”. 7 Porém, aqueles vinhateiros disseram uns para os outros: “Este é o herdeiro, vinde, matemo-lo e será nossa a herança”. 8 Pegaram nele, mataram-no, e lançaram-no fora da vinha. 9 «Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá, exterminará os vinhateiros e dará a vinha a outros.10 Vós nunca lestes este passo da Escritura: “A pedra que fora rejeitada pelos que edificavam, tornou-se pedra angular. 11 Pelo Senhor foi feito isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”». 12 Procuravam apoderar-se d'Ele, mas temeram o povo. Tinham compreendido bem que dissera esta parábola contra eles. E, deixando-O, retiraram-se.
Meditação:
Tudo o que tenho, os frutos do que faço, tudo… Te pertence, Senhor, nada, absolutamente, é meu. Preocupa-me a minha correspondência à Tua confiança, ao entregares-me estes talentos, esta vinha. Como gostaria de não defraudar a Tua expectativa a meu respeito de modo que, quando vieres pedir-me o fruto que esperas, ele estar aí, à Tua disposição, maduro, repleto de boas obras, cheio de virtude e trabalho bem feito.
Mas, pobre de mim, quantas vezes me envaideço com essas coisas que não são minhas, essas virtudes que julgo ter, esses predicados de que me julgo credor.
Ajuda-me, Senhor, a ser fiel e a ser um servo que, em tudo, apenas deseja – e faz realmente – a Vontade do seu Senhor.
(AMA, meditação sobre Mc 12, 1-12, 2008.06.02)