12/05/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos



E se os pais não têm fé?

Haverá sempre alguém que os possa aconselhar e, se mesmo assim, se negarem a proporcionar ao seu filho o Sacramento, este não tem, evidentemente, culpa alguma e, o Senhor, tem tudo isso muito em conta porque, a Sua Justiça, julgará sempre  as verdadeiras responsabilidades de cada um.  



ama , 2011.05.12

É possível a castidade?

Doutrina

Ajuda de outras pessoas na castidade?  



Para avançar na vida cristã é recomendável uma direcção espiritual, onde se recebem conselhos e ânimos que facilitam o esforço. 


Esta ajuda será eficaz na medida em que haja uma sinceridade prévia. 

No caso da castidade, o ânimo sincero é algo custoso mas presta um duplo benefício, pois ao ajudar outros a receber apoios melhora-se na humildade. 

(Ao orgulho custa-lhe reconhecer os defeitos; fazendo-o exercita-se a humildade).

É possível a castidade?

Doutrina

Porque interessa obter a humildade para a castidade?  

Uma pessoa orgulhosa mantêm-se altiva ante Deus, enquanto manifestar humildade coloca o homem no seu verdadeiro lugar com respeito ao Criador. 

Em consequência:


1 - A humildade é necessária para avançar em qualquer virtude pois "Deus resiste aos soberbos e aos humildes dá a Sua graça".



2 - O influxo benéfico de Deus abarca alma e corpo. 
Quando a alma se rebela contra Deus, rompe-se o equilíbrio e o corpo rebela-se contra a alma. 
Se a alma se põe no seu lugar ante o Senhor, o corpo também respeitará a voz da vontade.

Confidências de alguém


Nota de AMA: 
Estas “confidências” têm, obviamente, um autor, que não se revela; foram feitas em tempo indeterminado, por isso não se lhes atribui a data. O estilo discursivo revela, obviamente, que se tratam de meditações escritas ao correr da pena. A sua publicação deve-se a ter considerado que, nelas se encontram muitas situações e ocorrências que fazem parte do quotidiano que, qualquer um, pode viver.




Véspera de 13 de Maio. 


Já muitos peregrinos estarão neste momento naquele lugar bendito pela tua presença, viva, há 70 anos atrás, Senhora.
Quiseste vir a Portugal, a Fátima, entregar a três simples crianças, uma mensagem urgente, importantíssima: oração e penitência, em desagravo do Sagrado Coração de Jesus tão ofendido pelos homens.
Ah! Senhora, que maravilha operaste nesta terra e neste homem que agora pensa nestas coisas todas.

As recordações da minha infância, os actos de Fé, simples uns, grandiosos outros, mas todos tão esmagadoramente convincentes, que pasmo como pode alguém duvidar da excelência das virtudes que Fátima emana.
E eu, como tenho vivido a mensagem que tão amorosamente entregas-te aos Pastorinhos?
O Terço diário tenho-o rezado, mas, de que forma, Senhora...
Quantas distracções, devaneios, alheamentos.
Em lugar de meditar nos mistérios do Rosário, que retractam momentos importantíssimos da tua vida na terra, fico a pensar em não sei quê, divagando sem nexo e sem rumo.
Perdoa-me minha querida Mãe do Céu, a falta de educação que manifesto com tais atitudes.
Sabes bem que sou um fraco e que não consigo fazer bem feito, como deve ser, uma coisa tão importante como falar contigo, rezar o Terço do Rosário.

Avé Maria cheia de graça. Sim, Avé Maria acima de tudo e todos, logo, logo abaixo de Jesus, tu, Maria, és a primeiríssima pessoa a quem recorro.

Sei bem quanto vale a tua intercessão junto do Teu Santíssimo Filho e, por isso: Recordare Virgo Mater Dei dum steteris in conspectu Domini et loquaris pro me bona.

Não te esqueças, Senhora.

Tenta, como só tu sabes, "compor as coisas" junto do Senhor, e diz-lhe que, vendo bem, eu não passo de um pobre tonto que não faz as coisas melhor porque é mole e fraco.
Mas que tento, tento e hei-de tentar sempre.
Com a tua preciosa ajuda, claro, porque sem ela bem posso eu tentar que não conseguirei absolutamente nada.
Penitência e oração, oração e penitência.
As duas coisas têm forçosamente de estar juntas, de se completar.
E eu penitencio-me pouco, quase nada.
Os pequenos sacrifícios ou mortificações que faço, que são, comparados com os gostos que desfruto, os, prazeres, os comodismos, para não falar já, nos excessos, mormente na comida e bebida que, por vezes, como um animal esfomeado ou sôfrego, cometo.

Ajuda-me Senhora minha, neste dia 12 de Maio, a preparar a minha alma e o meu espírito para atarefa diária que me espera: 

Combater a distracção e o alheamento, lutar pela concentração na oração e a disposição permanente para a mortificação nas coisas pequenas de cada dia.



TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Sendo crianças, não tereis penas”

Sendo crianças, não tereis penas: os miúdos esquecem depressa os desgostos para voltar aos seus divertimentos habituais. – Por isso, com o "abandono", não tereis de vos preocupar, pois descansareis no Pai. (Caminho, 864)

Por volta dos primeiros anos da década de 40, eu ia muito a Valência. Não tinha então nenhum meio humano e, com os que – como vocês agora – se reuniam com este pobre sacerdote, fazia oração onde podíamos, algumas tardes numa praia solitária. (...)

Pois um dia, ao fim da tarde, durante um daqueles pores do Sol maravilhosos vimos que uma barca se aproximava da beira-mar e que saltaram para terra uns homens morenos, fortes como rochas, molhados, de tronco nu, tão queimados pela brisa que pareciam de bronze. Começaram a tirar da água a rede que traziam arrastada pela barca, repleta de peixes brilhantes como a prata. Puxavam com muito brio, os pés metidos na areia, com uma energia prodigiosa. De repente veio uma criança, muito queimada também, aproximou-se da corda, agarrou-a com as mãozinhas e começou a puxar com evidente falta de habilidade. Aqueles pescadores rudes, nada refinados, devem ter sentido o coração estremecer e permitiram que aquele pequeno colaborasse; não o afastaram, apesar de ele estorvar em vez de ajudar.

Pensei em vocês e em mim; em vocês, que ainda não conhecia e em mim; nesse puxar pela corda todos os dias, em tantas coisas. Se nos apresentarmos diante de Deus Nosso Senhor como esse pequeno, convencidos da nossa debilidade mas dispostos a cumprir os seus desígnios, alcançaremos a meta mais facilmente: arrastaremos a rede até à beira-mar, repleta de frutos abundantes, porque onde as nossas forças falham, chega o poder de Deus.
(Amigos de Deus, 14)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Capelão do Senado dos EUA

Observando


O Rev. Patrick Conroy, Sacerdote Jesuíta e ex-capelão da Georgetown University, é a escolha do Speaker John Boehne para ser o próximo capelão da U.S. House of Representatives.



catalina camia, USA TODAY, 2011.015.11, trad  ama

SEMANA DAS VOCAÇÕES


Duc in altum
UM VÍDEO DIVERTIDO SOBRE AS VOCAÇÕES RELIGIOSAS


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 INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 2011.05.12

Sobre a família 49

A missão educativa da família

O mistério da Redenção oferece luzes sobre a missão educativa dos pais no desígnio de Deus. Jesus Cristo, que com as Suas palavras e com o Seu agir «revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime», [i] quis encarnar e ser educado numa família. Quis, além disso, elevar o matrimónio à condição de sacramento, levando-o à sua plenitude no plano salvífico da Providência.  


A exemplo da Sagrada Família, os pais são cooperadores da providência amorosa de Deus para conduzir à sua maturidade a pessoa que lhes foi confiada, acompanhando e favorecendo, desde a infância até à idade adulta, o seu crescimento em sabedoria, em idade e em graça, diante de Deus e diante dos homens. [ii]


m. díez
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


[i] Ibidem, n. 22.
[ii] Lc 2, 52.

Evangelho do dia e comentário

Páscoa - III Semana

Evangelho: Jo 6, 44-51

44 Ninguém pode vir a Mim se o Pai que Me enviou não o atrair; e Eu o ressuscitarei no último dia. 45 Está escrito nos profetas: “E serão todos ensinados por Deus”. Portanto, todo aquele que ouve e aprende do Pai, vem a Mim. 46 Não porque alguém tenha visto o Pai, excepto Aquele que vem de Deus; Esse viu o Pai. 47 Em verdade, em verdade vos digo: O que crê em Mim tem a vida eterna. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. 50 Este é o pão que desceu do céu para que aquele que dele comer não morra. 51 Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo».

Meditação:

Como Te admiro Senhor! Tu, o Criador do céu e da terra, de toda a vida, de tudo quanto existe, resolveste ficar, para sempre, como alimento para a humanidade!

Foi o amor, bem sei, que Te levou a fazê-lo, o amor enorme, incomensurável que tens pelos homens.

Na esperança que o meu amor, que desejo total, completo, possa corresponder de alguma forma, aqui me tens, a Teus pés, declarando com fervor:

Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos.

(ama, meditação sobre Jo 6, 44-51, 2010.04.22)