02/11/2022

Publicações em Novembro 2


(Nota: Seguindo a recomendação de São Josemaria Escrivá procurarei viver o Evangelho como um personagem mais. Para tal seguirei fielmente os textos pronto a fazer as considerações que me ocorrerem.)

 


Dentro do Evangelho - Lc - X-25

 

2-1

Imagino-me à porta do meu estabelecimento onde recebo hóspedes, normalmente viajantes que percorrem os caminhos poeirentos e agrestes da Palestina e que procuram um lugar onde tomar uma refeição, descansar um pouco ou passar a noite com um mínimo de conforto.

Estando ali, no meu posto de trabalho, deparo-me com uma cena estranha: Um homem que se aproxima a pé, conduzindo a sua cavalgadura pela arreata e, mal se mantendo direito em cima desta, um outro homem com os vestidos em farrapos, cheio de feridas, num estado lastimoso.

Apresso-me a ir ao seu encontro e tenho logo uma primeira reacção de enorme dúvida: quem conduz o ferido é um Samaritano!

O que faz um Samaritano dirigir-se ao meu estabelecimento?

Sim, eu, que sou judeu, não “morro de amores” pelos samaritanos que, aliás, me pagam na mesma moeda.

Um antagonismo ancestral – que ninguém sabe exactamente quando começou e porquê – divide os filhos de Israel: Samaritanos e Judeus.

Surpreendentemente, o Samaritano aproxima-se de mim e diz-me: 

- Encontrei este teu irmão estendido na vera do caminho porque «caiu nas mãos dos ladrões, que o despojaram, o espancaram e retiraram-se, deixando-o meio morto». Tentei prestar-lhe o auxílio possível ligando-lhe «as feridas, deitando nelas azeite e vinho», mas não podia deixá-lo ali naquele estado por isso pu-lo sobre minha cavalgadura e trouxe-o até esta estalagem para melhor cuidar dele. Ajuda-me a levá-lo para dentro e encontra uma acomodação confortável onde o possamos fazer.

 

Reflectindo

 

Projectos e compromissos.

Penso que já reflecti sobre este assunto. Mas não me coíbo de o fazer outra vez...

Grandes "priojectos" ou, até, compromissos de melhoria nisto ou naquilo, quase sempre ficam por isso mesmo: projectos... compromissos.

A única forma realmente válida é ir passo a passo: amanhã vou fazer assim...

E, se acaso o não fiz, examinar porquê e, depois ou corrigir ou manter o compromisso.

Que pode interessar ter um bem elaborado programa de "coisas" a fazer se não o cumpro?

Parece-me que o óbvio será fazer "um programa" que possa cumprir com as minhas capacidades e competências mas, e sobretudo, com a assistência do Divino Espírito Santo.

... Senhor amanhã penso fazer "isto e aquilo" mas se for da Tua Amabilíssima Vontade, por mim, só, não serei capaz mas com a Tua ajuda conseguirei.

E... pronto... fico em paz...

 

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