11/03/2017

NUNC COEPI: Publicações em 11.03.2017

NUNC COEPI: Publicações em 11.03.2017

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Tempo de Quaresma

Entramos no tempo da Quaresma: tempo de penitência, de purificação, de conversão. Não é fácil tarefa. O cristianismo não é um caminho cómodo; não basta estar na Igreja e deixar que os anos passem. Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira conversão – esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos claramente tudo o que o Senhor nos pede – é importante; mas ainda mais importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas. É preciso manter a alma jovem, invocar o Senhor, saber ouvir, descobrir o que corre mal, pedir perdão, para facilitarmos o trabalho da graça divina nessas sucessivas conversões.

Haverá melhor maneira de começar a Quaresma? Renovamos a Fé, a Esperança, a Caridade. Esta é a fonte do espírito de penitência, do desejo de purificação. A Quaresma não é apenas uma ocasião de intensificar as nossas práticas externas de mortificação; se pensássemos que era isso apenas, escapar-nos-ia o seu sentido profundo na vida cristã, porque esses actos externos são, repito, fruto da Fé, da Esperança e do Amor. (Cristo que passa, 57)

A Quaresma coloca-nos agora perante estas perguntas fundamentais: Avanço na minha fidelidade a Cristo? Em desejos de santidade? Em generosidade apostólica na minha vida diária, no meu trabalho quotidiano entre os meus companheiros de profissão? (Cristo que passa, 58)

Não podemos considerar esta Quaresma como uma época mais, repetição cíclica do tempo litúrgico; este momento é único; é uma ajuda divina que é necessário aproveitar. Jesus passa ao nosso lado e espera de nós – hoje, agora – uma grande mudança. (Cristo que passa, 59)


Evangelho e comentário

Tempo da Quaresma


Evangelho: Mt 23, 1-12

Naquele tempo, Jesus falou à multidão e aos discípulos, dizendo: «Na cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus. Fazei e observai tudo quanto vos disserem, mas não imiteis as suas obras, porque eles dizem e não fazem. Atam fardos pesados e põem-nos aos ombros dos homens, mas eles nem com o dedo os querem mover. Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens: alargam as filactérias e ampliam as borlas; gostam do primeiro lugar nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, das saudações nas praças públicas e que os tratem por ‘Mestres’. Vós, porém, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’, porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos. Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste. Nem vos deixeis tratar por ‘Doutores’, porque um só é o vosso doutor, o Messias. Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».

Comentário:

Quem se humilha será exaltado e quem se exalta será humilhado disseste Tu, Senhor. E, como foste Tu quem o disse, só pode ser verdade.
Quantas vezes não se verifica!

E, quanto a mim?
Que se passará?

Sim porque eu tenho esta prosápia permanente, esta sede de protagonismo e evidência – as minhas filactérias – sempre olhar para cima, pescoço bem esticado para ser visto e, naturalmente, admirado.

Aceita, Senhor, a minha declaração formal do que sou:

Nada, absolutamente, e trata-me assim: como nada!


(ama, comentário sobre Mt 23, 1-12, 2009.03.11)





Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS

Vol. 2

LIVRO IX

CAPÍTULO XVII

Para conseguir a vida bem-aventurada que consiste na partici­pação do soberano bem, o homem precisa, não de um mediador tal com o demónio, mas apenas de um, tal com o é Cristo.

Admiro-me deveras por ver homens tão doutos, que têm na menor conta o que é corpóreo e sensível em comparação com o que é incorpóreo e inteligível, fazerem referência a contactos corpóreos a propósito da vida bem-aventurada. Onde é que pára o dito de Plotino:

E necessário fugir para a pátria muito amada, onde está
o Pai, onde estão todas as coisas. Mas em que consiste esta
fuga? Em tomarmo-nos semelhantes a Deus
[i].

Se, portanto, quanto mais nos aproximarmos de Deus, tanto mais nos tornamos a Ele semelhantes, a única maneira de nos afastarmos d’Ele será a de nos tornarmos dissemelhantes. Mas a este ser incorpóreo, eterno e imutá­vel a alma humana é tanto mais dissemelhante quanto mais presa está às coisas temporais e mutáveis.

Para sanar esta situação, com o nenhum a relação é possível entre a imortal pureza do alto e os seres mortais e impuros cá de baixo, evidentemente que é necessário um mediador. Mas tal mediador não tem que ter um corpo imortal próximo das realidades do alto e uma alma enferma semelhante às coisas cá de baixo (essa enfermidade torná-lo-ia mais cioso da nossa cura do que desejoso de nos curar) — mas sim adaptado à nossa baixeza pela mortalidade do seu corpo — de tal forma que a imortal justiça do seu espírito, que o mantém nas alturas, não pela distância mas pela sua perfeita semelhança com Deus, traga à obra da nossa purificação e da nossa libertação uma ajuda verdadeiramente divina.

Um Deus insusceptível de contaminação não pode recear o contágio do homem de que se revestiu — nem, sendo homem , o dos homens com os quais conviveu. São importantes, na verdade, estes dois ensina­mentos que, graças à sua encarnação, nos mostrou, para a nossa salvação: nem a carne pode contaminar a verdadeira divindade,
nem temos que julgar os demónios melhores do que nós porque não têm carne. É Este, como no-lo apresenta a Santa Escritura, o mediador entre Deus e os homens — o homem Cristo Jesus: pela sua divindade, é sempre igual ao Pai; pela sua humanidade, tornou-se a nós semelhante. Mas não é esta a ocasião para, conforme as nossas forças,
falarmos disto.

CAPÍTULO XVIII

A arteirice dos demónios, quando eles nos prometem por sua intercessão, o caminho para Deus, só pretende afastar os homens da verdade.

Os demónios, esses falsos e enganadores medianeiros, que em muitas das suas obras se revelam claramente míseros e ma­lignos pela torpeza do seu espírito, — procuram, mercê da distância a que se encontram e da agilidade dos seus corpos aéreos, distrair-nos e afastar-nos do aperfeiçoamento da alma: não nos abrem o caminho para Deus,
mas antes, com medo de que nele entremos, obstruem-no. Realmente, mesmo neste caminho corporal, — aliás falsíssimo e cheio de erros, em que a justiça não caminha, porque devemos subir para Deus não por elevação corporal mas por semelhança espiritual, isto é, incorpórea — , mesmo neste caminho corporal (que os amigos dos demónios ordenam, segundo a hierarquia dos elementos, estabelecendo os demónios do ar como medianeiros entre os deuses do éter e os homens da Terra), pensam que os deuses têm por fim principal não se deixarem contaminar pelo contacto dos homens, pondo entre ambos a distância
das suas moradas.

Desta maneira, julgam eles que é mais fácil serem os demónios contagiados pelos homens do que serem os homens purificados pelos demónios, e que os próprios deuses pode­riam ser contaminados se não estivessem protegidos pela sublimidade das suas moradas. Quem será tão desgraçado que se convença de que pode ser purificado por esta via em que os homens são contaminantes, os demónios contaminados e os deuses contamináveis — e não prefere escolher um caminho em que se evitem, antes do mais, os demónios, que contaminam, e em que Deus, que não pode ser contaminado, purifique os homens das
máculas para os fazer entrar na sociedade dos anjos, que
nunca foram contaminados?

CAPÍTULO XIX

O nome de demónio já nem entre os seus adoradores é tomado em bom sentido.

Para que não pareça que também nós discutimos palavras, pois que certos demonícolas (chamemos-lhes assim, como lhes chamam outros, entre os quais Labeão) pretendem que os seres a que eles chamam demónios sejam idênticos aos seres a que outros chamam anjos, —vejo-me na obrigação de discorrer um pouco acerca dos bons anjos, cuja existência eles negam, mas a quem preferem chamar bons demó­nios em vez de anjos.
Nós, porém, segundo a linguagem da Escritura, regra da nossa religião cristã, lemos que há anjos, uns bons e outros maus, mas nunca que há bons demónios. Onde quer que nas Escrituras se encontre esta palavra de daemones ou daemonia (demónios), trata-se sempre de espíritos maléficos. Este significado generalizou-se de tal forma que
mesmo entre aqueles que se chamam pagãos e que pretendem convencer-nos de que é necessário o culto de uma
multidão de deuses e de demónios, não há com certeza um
sequer, por muito letrado ou culto que seja, que se atreva
a dizer em tom de elogio, mesmo a um escravo

Tens demónio!

Ninguém duvida de que, a quem assim falar, só se lhe pode atribuir uma intenção injuriosa.

Que motivo nos pode, portanto, compelir, depois de termos ofendido com esta palavra todos ou quase todos os ouvidos, habituados com o estão a tomá-la em mau sentido, a explicar o que dissemos se, em pregando a palavra anjo, evitamos o inconveniente a que pode dar lugar a palavra demónio?


CAPÍTULO XX

Qualidade da ciência que toma os demónios orgulhosos.

A própria origem desta palavra, se consultarmos os livros divinos, nos fornece um notável ensinamento. Daemones— os demónios — (porque a palavra é grega) da sua ciência é que tomam o nome. Mas o Apóstolo, inspirado pelo Espírito Santo, diz-nos:

A ciência incha, mas a caridade edifica
[ii],

— palavra cujo único sentido verdadeiro é o de que a ciência não é útil se a caridade a não anima; sem a caridade, ela incha, isto é, leva à vã soberba como que cheia de vento. Nos demónios há, portanto, ciência sem caridade; por isso é que eles são tão inchados, isto é, tão soberbos que chegaram a reclamar honras divinas e culto religioso que sabem ser só devido ao verdadeiro Deus; e tanto quanto podem, reclamam esse culto junto de quem podem. A este orgulho dos demónios a que precisamente se submetera o género humano, opôs-se a humildade de
Deus manifestada em Cristo. Mas qual seja o poder desta humildade, é o que ignoram os homens cuja alma está inchada com a impureza da altivez e que são semelhantes aos demónios, não na ciência, mas na soberba.


CAPÍTULO XXI

Até que ponto se quis o Senhor tomar conhecido dos demónios.

Aliás, os próprios demónios o sabem; foram eles que
disseram ao Senhor revestido da enfermidade da carne:

Que há entre Ti e nós, Jesus de Nazaré? Vieste para
nos perder?
[iii]

Estas palavras mostram claramente com o era grande a sua ciência, mas nula a sua caridade. De Cristo temiam o castigo. Não amavam n’Ele a justiça. Conheceram-no na medida em que Ele o quis. Ele qui-lo na medida em que foi preciso. Mas eles não o conheceram, como os santos anjos que gozam da participação na sua eternidade, como Verbo de Deus que é. Conheceram-no como Ele tinha que se dar a conhecer para os atemorizar e para libertar do seu poder, de certo modo tirânico, os predestinados ao seu reino e à glória sempre verda­deira e verdadeiramente sempiterna. Deu-se, pois, a conhecer aos demónios, não por aquilo que é a vida eterna e a luz inalterável que ilumina os santos e cuja vista purifica os corações por meio da fé na sua pessoa — mas por certos efeitos temporais do seu poder, por certos sinais da sua presença tão escondida e que podiam ser mais perceptíveis aos sentidos angélicos, mesmo dos espíritos malignos, do que à fraqueza dos homens. Quando julgou conveniente atenuar estes sinais e esconder-se mais profundamente, o príncipe dos demónios, chegando a duvidar d ’Ele, tentou-O para saber se Ele era o Cristo, na medida em que o próprio Cristo quis ser tentado para proporcionar à humanidade de que era portador, um exemplo a imitar por nós. Mas, depois daquela tentação, quando, como está escrito, o serviam os anjos (os bons e santos anjos, claro está, terríveis e temíveis para
os anjos impuros), a sua grandeza cada vez mais se manifestava aos demónios, de tal forma que, por muito desprezível que parecesse n ’Ele a fraqueza da carne, ninguém ousava resistir às suas ordens.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Plotino, Hnéadas, I, VI, 8; II, 3.
[ii] I Cor., VIII, 1.
[iii] Mc 1, 22

Jesus Cristo e a Igreja – 149

Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos


V. FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO

…/6

Fundamento histórico doutrinal

Um olhar para trás na Tradição da Igreja pode informar-nos, também nesta ocasião, o desenvolvimento dessa Teologia. O que se pode dizer, em síntese, sobre esse aspecto, já dissemos em parte, ao analisar os testemunhos da Igreja Primitiva sobre a continência dos ministros sagrados. Continuar com as referências históricas sobre o celibato, as referências à Sagrada Escritura e sua interpretação é certamente uma ajuda que pode ser fornecida à argumentação teológica dos Padres sinodais e do Santo Padre, porque na Exortação Apostólica abunda as referências à Sagrada Escritura. A visão do celibato, do ponto de vista das Escrituras adquiriu, por outro lado, uma crescente importância na literatura recente sobre o assunto.

(cont)


(revisão da versão portuguesa por ama)

Hoy el reto del Amor es presentarle al Señor aquella situación que te hace sentir pobre o indefenso

FUEGO DE DIOS

El miércoles nos tocó día de cocina. Al tener que preparar leche y café en grandes cantidades, lo que hacemos es calentarlos en una cazuela cada uno. Así, nada más terminar la Eucaristía y de rezar Tercia, salimos corriendo a encender los fuegos (porque nuestra cocina es de gas) para que en 15 minutos esté todo caliente.

Ese día me tocaba a mí encender los fuegos. Así que fui a ello y, como tenía que esperar a que se fuera calentando todo, preparé una cafetera más, la puse sobre otro fuego y lo encendí.

Al instante me di cuenta de que aquella cocina es como el Amor del Señor. Que encender un fuego más no menoscaba ni quita calor a otro, sino que cada uno tiene su medida y su calor respectivo. Su Amor no se reparte, sino que es único y total para todo el que se deja amar por Él. Y, ¡qué pasada!, pues así es el Amor cuando amamos desde Él.

Tú y yo somos transmisores del calor que da el Amor del Señor, pero, para ello, primero tiene que recorrer todos los rincones de tu vida, tiene que atravesar tus tuberías de lado a lado para que pueda salir hacia los demás.

Muchas veces uno piensa que es más importante lo que haga por los demás, lo que consiga entregarse... pero para el Señor lo realmente importante eres tú, es tu corazón, porque su deseo es llenarte a ti primero, pues, si no, todo tu esfuerzo te serviría de muy poco, y acabarías por rendirte. Si tu interés es dejarte llenar por Él, no te preocupes, que ya Él se encargará de ponerte personas a quien amar, obras a las que entregarte y circunstancias en las que confiar.

Hoy el reto del Amor es presentarle al Señor aquella situación que te hace sentir pobre o indefenso, pues ésa es la puerta por donde entra el "Gas" de tu cocina, para que puedas ser fuego de Dios.


VIVE DE CRISTO

Doutrina - 236

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»

CAPÍTULO SEGUNDO: DEUS VEM AO ENCONTRO DO HOMEM

A TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO DIVINA

16. A quem compete interpretar autenticamente o depósito da fé?


A interpretação autêntica do depósito da fé compete exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, isto é, ao Sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, e aos Bispos em comunhão com ele. Ao Magistério, que, no serviço da Palavra de Deus, goza do carisma certo da verdade, compete ainda definir os dogmas, que são formulações das verdades contidas na Revelação divina; tal autoridade estende-se também às verdades necessariamente conexas com a Revelação.

Epístolas de São Paulo – 11

Epístola de São Paulo aos Romanos

I . O EVANGELHO QUE NOS DÁ A SALVAÇÃO (1,18-11,36)

Capítulo 10

Israel rejeita Cristo, o fim da Lei

1Irmãos, o que eu desejo de todo o coração e o que para eles eu peço a Deus é isto: que eles se salvem. 2Posso testemunhar em seu abono que eles têm zelo por Deus. Só que o não têm devidamente esclarecido. 3De facto, por não terem reconhecido a justiça que vem de Deus, e terem procurado estabelecer a sua própria justiça, não se submeteram à justiça de Deus. 4É que o fim da Lei é Cristo, para que, deste modo, a justiça seja concedida a todo o que tem fé.
5De facto, é assim que Moisés escreve acerca da justiça que vem da Lei: O homem que põe em prática essas coisas, esse viverá por elas. 6Mas a justiça que vem da fé exprime-se assim: Não digas no teu coração: Quem subirá ao céu? Seria para fazer com que Cristo descesse. 7Nem digas: Quem descerá ao abismo? Seria para fazer com que Cristo subisse de entre os mortos. 8Que diz a Escritura, afinal?
É junto de ti que está a palavra: na tua boca e no teu coração.
Esta palavra é a da fé que anunciamos. 9Porque, se confessares com a tua boca: «Jesus é o Senhor», e acreditares no teu coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos, serás salvo. 10É que acreditar de coração leva a obter a justiça, e confessar com a boca leva a obter a salvação.
11É a Escritura que o diz: Todo o que nele acreditar não ficará frustrado. 12Assim, não há diferença entre judeu e grego, pois todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam. 13De facto, todo o que invocar o nome do Senhor será salvo.

Culpa de Israel: a falta de fé

14Ora, como hão-de invocar aquele em quem não acreditaram? E como hão-de acreditar naquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, sem alguém que o anuncie? 15E como hão-de anunciar, se não forem enviados? Por isso está escrito: Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas!
16Porém, nem todos obedeceram à Boa-Nova. É Isaías quem o diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? 17Portanto, a fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo. 18Mas, pergunto eu, será que não a ouviram? Pelo contrário:
A voz deles ressoou por toda a terra e até aos confins do mundo as suas palavras.
19Mas, pergunto eu, será que Israel não a entendeu? Em primeiro lugar é Moisés que diz:
Vou fazer-vos ciumentos de quem não é um povo, provocar a vossa ira contra um povo insensato.
20E Isaías atreve-se, mesmo, a dizer:
Deixei-me encontrar pelos que não me procuravam, manifestei-me aos que não perguntavam por mim.
21Mas a respeito de Israel diz:

Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo desobediente e rebelde.

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?