Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re Mt X…)
Há dias a Santa Igreja celebrou a festa do Apóstolo
São Tomé.
Confesso... apaixona-me este homem, a sua inteireza
de carácter, o dizer desassombradamente o que pensa sem olhar a
"conveniências" nem falsos "pruridos" e, sobretudo, reconhecer humildemente os seus enganos
revelam bem que é uma pessoa exemplar.
«Se
não vir as marcas dos cravos e meter nelas os meus dedos, se não mergulhar a minha
mão na Chaga do Seu Peito... não acreditarei!»
Que honestidade, que desassombro!
Compreendo que Tomé, perante o que lhe diziam os
Onze acerca da Ressurreição de Jesus, intuisse que tal coisa era por demais
importante e "séria" para se confinar a palavras de outros, não que
duvidasse deles, mas porque em assunto de tal importância era imprescindível
ter uma certeza absoluta.
Jesus Cristo faz-lhe a vontade e mostra-lhe as Mãos
e o Peito e convida-o a fazer o que acha necessário para acreditar.
Tomé dá a resposta mais humilde e definitiva:
«Meu
Senhor e meu Deus!».
A vida deste Apóstolo é, ainda hoje, alvo de
pesquizas, estudos, sabe-se que terá andado pelas Índias evangelizando os
povos, dificilmente posso imaginar as dificuldades e obstáculos que terá enfrentado
por parte de gentes com inúmeros "deuses" e crenças mas, Tomé vai em
frente, não desiste e o facto é que, "deixou marca... rasto", a
partir de então nesses territórios passou a haver mais um Deus: o Único Deus!
A FÉ, verdadeira, concreta, convence e arrasta.
Pergunto-me:
- Como é a minha Fé?
Reflexão
Quando se tem uma idade avançada, as memórias do
passado surgem mais nítidas que as dos acontecimentos recentes.
Quando, como é o meu caso, se tem uma "memória
fotográfica", tal constitui uma amálgama de sofrimento causado pelas
saudades difícil de suportar.
Eu... penso que "descobri" um
"remédio" eficaz: Recorro a São Filipe de Néri e, como que por
encanto, a paz e tranquilidade voltam.
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