24/02/2014

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum VII Semana


Leitura espiritual para Fev 24

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. 
O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Diálogos apostólicos 4

Reservando a privacidade e sob este título genérico de ‘Diálogos apostólicos’ publicam-se alguns diálogos, recados e excertos de conversas a respeito da Melhoria Pessoal e da Vida Interior.

Que possam ter utilidade na reflexão sobre situações talvez bastante comuns a quem envereda por estes caminhos.

Não tenhas pena de seres nada

Pequena agenda do cristão



Segunda-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa ‘dignidade’ ou ‘importância’ ‘feridas’ em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista o Papa e vivifique santificando-o na terra e não consinta que se deixe vencer pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Tua Igreja na Tua fortaleza.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?


Tratado dos vícios e pecados 21


Questão 73: Da relação dos pecados entre si.


Art. 6 ― Se a gravidade dos pecados depende da causa deles.

(De Malo, q. 2, a. 10)



O sexto discute-se assim. ― Parece que a gravidade dos pecados não depende da causa deles.

Temas para meditar 24

Justiça

Em nome da justiça, o Bispo de Roma, o 

sucessor de Pedro, suplica aos seus irmãos e 

irmãs na humanidade que não desprezem os 

esfomeados deste continente, que não lhes 

neguem o direito universal à dignidade humana 

à segurança da vida.


 (Btº JOÃO PAULO II, Apelo contra a pobreza em África no Palácio da CEAO, em Uagadugu, Burkina Faso, 1990.01.29)

Jesus Cristo e a Igreja 4


Que significado tem a virgindade de

 Maria?



Que Maria concebeu Jesus sem intervenção de varão é afirmado claramente nos dois primeiros capítulos dos evangelhos de S. Mateus e de S. Lucas:
“o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo”, diz o anjo a S. José [1] e a Maria que pergunta “Como se fará isso, pois eu não conheço homem?” o anjo responde-lhe: “O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra...” [2].

Por outro lado, o facto de Jesus confiar a sua Mãe a S. João, quando está na Cruz, pressupõe que a Virgem não tivesse outros filhos. Que nos evangelhos se mencionem por vezes os “irmãos de Jesus”, pode explicar-se pelo uso do termo “irmãos” em hebreu no sentido de parentes próximos [3]; ou pensando que S. José tinha filhos de um matrimónio anterior; ou usando o termo em sentido de membro do grupo de crentes tal como se usa no Novo Testamento [4]. A igreja sempre acreditou na virgindade de Maria e chamou-a “a sempre virgem” [5], quer dizer, antes, durante e depois do parto, como confessa uma fórmula tradicional.

A concepção virginal de Jesus deve ser entendida como uma obra do poder de Deus – “ porque a Deus nada é impossível” [6] – que escapa a toda compreensão e a qualquer possibilidade humanas.
Nada tem a ver com as representações mitológicas pagãs nas quais um deus se une a uma mulher fazendo as vezes do varão. A concepção virginal de Jesus trata-se de uma obra divina no seio de Maria semelhante à criação. Isto é impossível de aceitar para o não crente, tal como o era para os judeus e para os pagãos, entre os quais se inventaram toscas histórias acerca da concepção de Jesus, como a que a atribui a um soldado romano chamado Pantheras. Na realidade, esse personagem é uma ficção literária sobre a qual se inventa uma lenda para fazer troça dos cristãos. Do ponto de vista da ciência histórica e filológica, o nome Pantheras (ou Pandera) é uma paródia viciada da palavra parthénos (que em grego significa virgem). Aqueles povos, que utilizavam o grego como língua de comunicação em grande parte do império romano de oriente, ouviam os cristãos falar de Jesus como do Filho da Virgem (huios parthénou), e quando queriam troçar deles chamavam-no «o filho de Pantheras». Tais histórias, ao fim e ao cabo, apenas testemunham que a Igreja acreditava na virgindade de Maria, ainda que parecesse impossível.
A concepção virginal de Jesus é um sinal de que Jesus é verdadeiramente Filho de Deus por natureza – daí que não tenha um pai humano – ao mesmo tempo que é verdadeiro homem nascido de uma mulher [7]. Nas passagens evangélicas mostra-se a absoluta iniciativa de Deus na história humana para nos obter a vinda da salvação, e que esta se insere na própria história, como mostram as genealogias de Jesus.
Jesus, concebido pelo Espírito Santo e sem cooperação de varão, pode ser melhor compreendido como o novo Adão, que inaugura uma nova criação à qual pertence o homem novo redimido por Ele [8].
A virgindade de Maria é além disso sinal da sua fé sem sombra de qualquer dúvida, e da sua entrega plena à vontade de Deus. Inclusivamente se diz que por essa fé, Maria concebe Cristo antes na sua mente que no seu ventre, e que “ é mais bem-aventurada ao receber Cristo pela fé, que ao conceber no seu seio a carne de Cristo” [9]. Sendo virgem e mãe, Maria é também figura a Igreja e a sua mais perfeita realização.

© www.opusdei.org - Textos elaborados por uma equipa de professores de Teologia da Universidade de Navarra, dirigida por Francisco Varo.






[1] Mt 1, 20;
[2] Lc 1, 34-35
[3] Gn 13, 8; etc.
[4] Act 1, 15
[5] Lumen gentium, 52
[6] Lc 1, 37
[7] Gl 4, 4
[8] 1 Cor 15, 47; Jo 3, 34
[9] Santo Agostinho