23/07/2016

Tantos anos a lutar...

Surgiram nuvens negras de falta de vontade, de perda de entusiasmo. Caíram aguaceiros de tristeza, com a clara sensação de te encontrares atado. E, como remate, vieram os desânimos, que nascem de uma realidade mais ou menos objectiva: tantos anos a lutar... e ainda estás tão atrasado, tão longe! Tudo isso é necessário, e Deus conta com isso. Para conseguirmos o "gaudium cum pace" – a paz e a alegria verdadeiras – havemos de acrescentar à certeza da nossa filiação divina, que nos enche de optimismo, o reconhecimento da nossa própria fraqueza pessoal. (Sulco, 78)
Mesmo nos momentos em que percebemos mais profundamente a nossa limitação, podemos e devemos olhar para Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, sabendo-nos participantes da vida divina. Nunca existe razão suficiente para voltarmos atrás: o Senhor está ao nosso lado. Temos que ser fiéis, leais, encarar as nossas obrigações, encontrando em Jesus o amor e o estímulo para compreender os erros dos outros e superar os nossos próprios erros. Assim, todos esses desalentos – os teus, os meus, os de todos os homens – servem também de suporte ao reino de Cristo.

Reconheçamos as nossas fraquezas, mas confessemos o poder de Deus. O optimismo, a alegria, a convicção firme de que o Senhor quer servir-se de nós têm de informar a vida cristã. Se nos sentirmos parte dessa Igreja Santa, se nos considerarmos sustentados pela rocha firme de Pedro e pela acção do Espírito Santo, decidir-nos-emos a cumprir o pequeno dever de cada instante: semear todos os dias um pouco. E a colheita fará transbordar os celeiros. (Cristo que passa, 160)

Reflectindo - 197

Morte

Dou por mim a pensar na morte e fico um pouco apreensivo, confesso.
Talvez seja "normal" na minha idade e com todas as coisas que têm acontecido na minha vida.

Lembro-me, quando isto me acontece, das palavras de São Josemaria referindo que "seria uma comodidade", e, de facto, ele tem toda a razão.
Faço então um esforço para pôr de lado patetices como: "para que hei-de comprar umas calças novas se já não as vou usar "!

Tenho de convencer-me a sério que vou viver - não me interessa quanto tempo - mas viver porque é o que Deus quer de mim.
Está a "dar-me tempo" para corrigir, endireitar tantas coisas enviesadas, recuperar tanto tempo perdido, quer que seja activo, participe, me "meta" na vida de outros a quem posso fazer algum bem, que escreva - o que for - porque poderá ser útil a alguém, que me deixe de andar com rodeios inventando razões ou motivos para não seguir em frente de cabeça levantada e um sorriso rasgado na cara.

Sorriso?
Sim… porque se tenho motivos para chorar eles não me impedem de sorrir. Talvez pareça - e talvez seja - pateta chorar e rir ao mesmo tempo mas não é verdade que se chora de alegria?

Tenho de viver todos dias
(E as noites também)
Com uma força que não tenho
Com ânimo que não vem
Do simples desejo de querer
Outras coisas que não sei
Não conheço nem adivinho.

Não... não estou sozinho
Nesta luta diária, constante
Ando para trás e para diante
Parar não posso nem quero
Sei que morro a cada instante
E que me levanto outra vez
Mais vivo se possível,
Desperto e preparado
Para o que passa acontecer.

Viver?
Sim, viver!...


(ama, Malta, 08.05.2016

Surpresa? Acho que não...infelizmente!

“PROMULGO, OBVIAMENTE”

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Quando um católico assumido, chamado inúmeras vezes pela Igreja a dar testemunho da "sua" fé, tem uma frase destas sobre um assunto que vai contra a Doutrina da Igreja, que vai contra a Fé vivida em Jesus Cristo, apenas posso pensar noutra frase, que ele poderia proferir: “Obviamente a Fé e a Doutrina que afirmo professar são muito menos do que a política que quero viver.”

Claro que há inúmeros argumentos para que ele proceda deste modo, até o velho “argumento bíblico”, já “estafado” e sempre mal-entendido, do «dar a César o que é de César…»

Claro, também, que a renuncia a assinar tal diploma, implicaria provavelmente um pedido de demissão do cargo de Presidente da República, mas o que é isso perante a coerência da vivência da Fé, sobretudo, porque tendo sido chamado tantas vezes a dar testemunho da fé que afirma viver, teria agora oportunidade de afirmar, bem alto, que para ele Deus está primeiro, e só depois a vontade dos homens.

Com muito mais razão, se assim quisermos dizer, Asia Bibi poderia dizer as mentiras necessárias para a sua libertação, visto que está em perigo a sua vida, (e não uma carreira política), e a exigência da sua condição de mãe.

Já sei que não se podem comparar as situações, etc., etc., mas a verdade é que há uns que perante o risco da própria vida e até da vida dos seus, afirmam a sua fé e a sua obediência de amor à Doutrina, enquanto outros se resguardam em argumentos “inteligentes”, para nos momentos difíceis, esquecerem o primeiro Mandamento - «Amar a Deus acima de todas as coisas» - e colocarem de lado a Doutrina que afirmam professar.

Por isso a Igreja recorda os mártires da Fé, que tudo arrostaram para colocar Deus em primeiro lugar, como ainda hoje em dia podemos ver e ouvir em tantas regiões deste mundo sem paz, deste mundo que se quer afastar de Deus.

Sim, sim, é utópico o texto, é utópica a atitude pretendida!
É sempre utópica, quando interfere nas nossas comodidades, quando interfere nas nossas vontades.


Marinha Grande, 22 de Julho de 2016
Joaquim Mexia Alves

Evangelho e comentário


Tempo Comum

Santa Brígida – Padroeira da Europa

Evangelho: Jo 15, 1-8

1 «Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor. 2 Todo o ramo que não dá fruto em Mim, Ele o cortará; e todo o que der fruto, podá-lo-á, para que dê mais fruto. 3 Vós já estais limpos em virtude da palavra que vos anunciei. 4 Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode por si mesmo dar fruto se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. 5 Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. 6 Se alguém não permanecer em Mim, será lançado fora como o ramo, e secará; depois recolhê-lo-ão, lançá-lo-ão no fogo e arderá. 7 Se permanecerdes em Mim, e as Minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e ser-vos-á concedido. 8 Nisto é glorificado Meu Pai: Em que vós deis muito fruto e sejais Meus discípulos.

Comentário:

É bem de ver que podar as videiras é uma tarefa absolutamente necessária para não só manter a saúde e o vigor das plantas como para garantir frutos abundantes e de bom calibre.

Abandonada, a videira continuará a dar frutos mas, em pouco tempo estes tornam-se enfezados e sem qualquer préstimo e a própria videira crescerá sem forma num emaranhado de ramos e folhas que acabarão por abafar as outras plantas que estiverem próximo.

Assim connosco os cristãos termos de "podar" quanto não presta ou está a mais na nossa vida, mantendo o vigor e a saúde da nossa alma para que as obras sejam boas, dêem os frutos que o Senhor legitimamente espera colher.

Por vezes pode custar esse corte, essa "limpeza" desses inúmeros "ramos" que são os desejos de ter, os atilhos que nos prendem a coisas supérfluas, o lastro que vamos acumulando que nos pesa e tolhe.

Mas vale a pena!

(ama, comentário sobre Jo 15, 1-8, Malta, 27.04.2016)










Leitura espiritual

Leitura Espiritual

Temas actuais do cristianismo 



São Josemaria Escrivá
67 (cont)

Como consequência do fim exclusivamente divino da Obra, o seu espírito é um espírito de liberdade, de amor à liberdade pessoal de todos os homens.
E como esse amor à liberdade é sincero e não um mero enunciado teórico, amamos a necessária consequência da liberdade: quer dizer, o pluralismo.
No Opus Dei, o pluralismo é querido e amado, não simplesmente tolerado, e de modo algum dificultado.
Quando observo entre os sócios da Obra tantas ideias diversas, tantas atitudes distintas - a respeito das questões políticas económicas, sociais ou artísticas, etc. - esse espectáculo dá-me muita alegria, porque é sinal de que tudo funciona diante de Deus como deve ser.

Unidade espiritual e variedade nas coisas temporais são compatíveis quando não reina o fanatismo e a intolerância e, sobretudo, quando se vive de fé e se sabe que nós, os homens, estamos unidos não por meros laços de simpatia ou de interesse, mas pela acção de um mesmo Espírito, que, fazendo-nos irmãos de Cristo, nos conduz a Deus Pai.

Um verdadeiro cristão nunca pensa que a unidade na fé, a fidelidade ao Magistério e à Tradição da Igreja e a preocupação por fazer chegar aos outros o anúncio salvador de Cristo, estejam em contraste com a variedade de atitudes nas coisas que Deus deixou, como se costuma dizer, à livre discussão dos homens.
Mais, tem plena consciência de que essa variedade faz parte do plano divino, é querida por Deus, que distribui os seus dons e as suas luzes como quer.
O cristão deve amar os outros e portanto respeitar as opiniões contrárias às suas e conviver com plena fraternidade com aqueles que pensam de outro modo.

Precisamente porque os sócios da Obra se formaram segundo este espírito, é impossível que alguém pense aproveitar-se do facto de pertencer ao Opus Dei para conseguir vantagens pessoais, ou para tentar impor aos outros opções políticas ou culturais: porque os outras não lho tolerariam e o levariam a mudar de atitude ou a deixar a Obra.
Este é um ponto no qual ninguém no Opus Dei poderá permitir nunca o menor desvio, porque deve defender não só a sua liberdade pessoal como também a natureza sobrenatural da actividade a que se entregou.
Penso, por isso, que a liberdade e a responsabilidade pessoais são a melhor garantia da finalidade sobrenatural da Obra de Deus.

58            

pergunta:

O Opus Dei ocupa um papel de primeiro plano no processo moderno de evolução do laicado; por isso gostaríamos de lhe perguntar, antes de mais nada, quais são, na sua opinião, as características mais notáveis deste processo.

resposta:

Sempre pensei que a característica fundamental do processo de evolução do laicado é a consciencialização da dignidade da vocação cristã.
A chamada de Deus, o carácter baptismal e a graça, fazem com que cada cristão possa e deva encarnar plenamente a fé.
Cada cristão deve ser alter Christus, ipse Christus, presente entre os homens.
O Santo Padre disse-o de maneira inequívoca: “É necessário voltar a dar toda a importância ao facto de ter recebido o sagrado baptismo, quer dizer, de ter sido enxertado, mediante esse sacramento, no Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja. (...) Ser cristão, ter recebido o baptismo, não deve ser considerado como coisa indiferente e sem valor, antes deve marcar profunda e ditosamente a consciência de todos os baptizados” [i].

59
                
Isto traz consigo uma visão mais profunda da Igreja, como comunidade formada por todos os fiéis, de modo que todos somos solidários duma mesma missão, que cada um deve realizar segundo as suas circunstâncias pessoais.
Os leigos, graças aos impulsos do Espírito Santo, são cada vez mais conscientes de serem Igreja, de possuírem uma missão específica, sublime e necessária, uma vez que foi querida por Deus.
E sabem que essa missão depende da sua própria condição de cristãos, não necessariamente de um mandato da Hierarquia, embora seja evidente que deverão realizá-la em união com a Hierarquia eclesiástica e segundo os ensinamentos do Magistério: sem união com o Corpo episcopal e com a sua cabeça, o Romano Pontífice, não pode haver, para um católico, união com Cristo.

O modo de os leigos contribuírem para a santidade e para o apostolado da Igreja consiste na acção livre e responsável no seio das estruturas temporais, aí levando o fermento da mensagem cristã.
O testemunho de vida cristã, a palavra que ilumina em nome de Deus e a acção responsável, para servir os outros, contribuindo para a resolução de problemas comuns, são outras tantas manifestações dessa presença através da qual o cristão corrente cumpre a sua missão divina.

Há muitos anos, desde a própria data da fundação do Opus Dei, que medito e tenho feito meditar umas palavras de Cristo que nos relata S. João: et ego, si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad meipsum [ii].
Cristo, morrendo na Cruz, atrai a Si a criação inteira, e, em seu nome, os cristãos, trabalhando no meio do mundo, hão-de reconciliar todas as coisas com Deus, colocando Cristo no cume de todas as actividades humanas.

Gostaria de acrescentar que, juntamente com esta consciencialização dos leigos, se está a produzir um desenvolvimento análogo da sensibilidade dos pastores: eles reparam no que tem de específico a vocação laical, que deve ser promovida e favorecida mediante uma pastoral que leve a descobrir no meio do Povo de Deus o carisma da santidade e do apostolado, nas infinitas e diversíssimas formas nas quais Deus o concede.

Esta nova pastoral é muito exigente mas, em minha opinião, absolutamente necessária.
Requer o dom sobrenatural do discernimento de espíritos, a sensibilidade para as coisas de Deus, a humildade de não impor as próprias preferências e de servir o que Deus promove nas almas.
Numa palavra: o amor à legítima liberdade dos filhos de Deus, que encontram Cristo e são feitos portadores de Cristo, percorrendo caminhos muito diversos entre si, mas todos igualmente divinos.

Um dos maiores perigos que hoje ameaçam a Igreja poderia ser precisamente o de não reconhecer essas exigências divinas da liberdade cristã e, deixando-se levar por falsas razões de eficácia, pretender impor uma uniformidade aos cristãos.
Na raiz dessa atitude há algo não apenas legítimo, como, até, louvável: o desejo de que a Igreja dê um testemunho tal, que comova o mundo moderno.
Todavia, receio bem que o caminho seja errado e leve, por um lado, a comprometer a Hierarquia em questões temporais, caindo num clericalismo diferente mas tão nefasto como o dos séculos passados; e, por outro, a isolar os leigos, os cristãos correntes, do mundo em que vivem, para os converter em porta-vozes de decisões ou ideias concebidas fora desse mundo.

Parece-me que a nós, sacerdotes, se nos pede a humildade de aprender a não estar na moda, de sermos realmente servos dos servos de Deus - lembrando-nos daquela exclamação do Baptista: illum oportet crescere, me autem mínui [iii], convém que Cristo cresça e que eu diminua - para que os cristãos correntes, os leigos, tornem Cristo presente em todos os ambientes da sociedade.
A missão de dar doutrina, de ajudar a penetrar nas exigências pessoais e sociais do Evangelho, de levar a discernir os sinais dos tempos é e será sempre uma das funções fundamentais do sacerdote. Mas todo o TRABALHO sacerdotal deve ser realizado dentro do maior respeito pela legítima liberdade das consciências: cada homem deve responder livremente a Deus.
Quanto ao resto, todos os católicos, além dessa ajuda do sacerdote, têm também luzes próprias que recebem de Deus, graça de estado para levar a cabo a missão específica que, como homens e como cristãos, receberam.

Quem pensa que, para que a voz de Cristo se faça ouvir no mundo de hoje, é necessário que o clero fale ou se faça sempre presente, ainda não compreendeu bem a dignidade da vocação divina de todos e de cada um dos fiéis cristãos.

60            

pergunta:

Nestas circunstâncias, qual a função que o Opus Dei desempenhou e desempenha?
Que relações de colaboração mantêm os sócios com outras organizações que trabalham neste campo?

resposta:

Não me pertence a mim fazer um juízo histórico sobre o que, pela graça de Deus, o Opus Dei tem feito.
Devo apenas afirmar que a finalidade a que o Opus Dei aspira é favorecer a procura da santidade e o exercício do apostolado por parte dos cristãos que vivem no meio do mundo, qualquer que seja o seu estado ou condição.

A Obra nasceu para contribuir para que esses cristãos, inseridos no tecido da sociedade civil - com a sua família, os seus amigos, o seu trabalho profissional, as suas aspirações nobres - compreendam que a sua vida, tal como é, pode ser ocasião de um encontro com Cristo: quer dizer, que é um caminho de santidade e de apostolado. Cristo está presente em qualquer actividade humana honesta: a vida de um cristão corrente - que talvez a alguns pareça vulgar e mesquinha - pode e deve ser uma vida santa e santificante.

Por outras palavras: para seguir Cristo, para servir a Igreja, para ajudar os outros homens a reconhecerem o seu destino eterno, não é indispensável abandonar o mundo ou afastar-se dele, nem sequer é preciso dedicar-se a uma actividade eclesiástica; a condição necessária e suficiente é cumprir a missão que Deus encomendou a cada um, no lugar e no ambiente queridos pela sua Providência.

E como a maior parte dos cristãos recebe de Deus a missão de santificar o mundo a partir de dentro, permanecendo no meio das estruturas temporais, o Opus Dei dedica-se a fazer-lhes descobrir essa missão divina, mostrando-lhes que a vocação humana - a vocação profissional, familiar e social - não se opõe à vocação sobrenatural: antes pelo contrário, forma parte integrante dela.

Entrevista realizada por Enrico Zuppi e António Fugardi, publicada em L'Osservatore della Domenica (Cidade do Vaticano) nos dias 19 e 26 de Maio e 2 de Junho de 1968

(cont)





[i] (Encíclica Ecclesiam Suam, parte 1)
[ii] (Jn. 12, 32)
[iii] (Jn. 3, 30)

Lições de São João Paulo II - 7


A Igreja existe para levar os seus filhos a serem santos.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Remédios de São Tomás de Aquino para acabar com a tristeza – 4

Quarto remédio: contemplar a verdade


Trata-se do fulgor veritatis de que falava Santo Agostinho.

Contemplar o esplendor das coisas, a natureza, uma obra de arte, escutar uma boa música, surpreender-se pela beleza de uma paisagem são coisas que podem servir como um eficaz bálsamo contra a tristeza.




(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?