09/04/2015

2015.04.09








O que pode ver hoje em NUNC COEPI




Chama cada um à santidade - São Josemaria – Textos

Evangelho, comentário, Leit espiritual (A imortalidade da alma) - A imortalidade da alma - Santo Agostinho, AMA - Comentários ao Evangelho Lc 24 35-48, Santo Agostinho

Reflectindo - 70 - AMA - Reflectindo – Felicidade

Temas para meditar - 413 - Santíssima Virgem


Pequena agenda do cristão - Agenda Quinta-Feira.

Chama cada um à santidade

A oração não é prerrogativa de frades; é incumbência de cristãos, de homens e mulheres do mundo, que se sabem filhos de Deus. (Sulco, 451)

Sentimo-nos tocados, com o coração a bater com mais força, quando ouvimos com toda a atenção este brado de S. Paulo: esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. Hoje, mais uma vez o repito a mim mesmo e também o recordo a cada um e à Humanidade inteira: esta é a vontade de Deus, que sejamos santos.

Para pacificar as almas com uma paz autêntica, para transformar a Terra, para procurar Deus Nosso Senhor no mundo e através das coisas do mundo, é indispensável a santidade pessoal. Nas minhas conversas com gente de tantos países e dos ambientes sociais mais diversos, perguntam-me com frequência: – Que diz aos casados? E aos que trabalhamos no campo? E às viúvas? E aos jovens?

Respondo sistematicamente que tenho uma só panela. E costumo fazer notar que Jesus Cristo Nosso Senhor pregou a Boa Nova para todos, sem qualquer distinção. Uma só panela e um único alimento: o meu alimento é fazer a vontade d'Aquele que me enviou e dar cumprimento à sua obra. Chama cada um à santidade, pede amor a cada um: jovens e velhos, solteiros e casados, sãos e doentes, cultos e ignorantes, trabalhem onde quer que trabalhem, estejam onde quer que estejam. Há um único modo de crescer na familiaridade e na confiança com Deus: a intimidade da oração, falar com Ele, manifestar-Lhe – de coração a coração – o nosso afecto.


Invocar-me-eis e Eu vos ouvirei. Invocamo-lo conversando, dirigindo-nos a Ele. Por isso temos de pôr em prática a exortação do Apóstolo: sine intermissione orate; rezai sempre, aconteça o que acontecer. Não apenas de coração, mas com todo o coração. (Amigos de Deus, nn. 294–295)

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Temas para meditar - 413

Virgem Santíssima



Nossa Senhora é a dispensadora de todos os favores que a bondade de Deus concede aos filhos de Adão.



(são filipe de neriMaxim’s, F.W. Faber, Cromwell Press SN12 8PH, nr. 2 – 41, trad ama)

Reflectindo - 70

Sobre a felicidade 9

O que pode inibir a felicidade:

3 – Frustração

Em qualquer momento da sua vida, todos encontram uma situação em que alguma coisa “falhou”.
Um projecto por concretizar, algo que não apresentou os resultados esperados, a rejeição por outros de uma opinião ou postura pessoal… enfim, algo que a deixa com um sentimento a que se convencionou chamar frustração e que, na realidade, pode não passar de amor-próprio ferido.
Nestes casos verificam-se uma de duas situações, a pessoa tenta, insiste várias vezes até conseguir o que pretende ou, então desiste e põe o assunto de lado.
Se a primeira é boa, porque revela espírito sólido e convicção pessoal, já a segunda parece ter algo a ver com conformismo.
Só que, nem sempre, nenhuma das duas tem mérito, a primeira pode ser apenas teimosia, encarniçamento ou dificuldade de encarar a realidade, a segunda pode revelar um espírito realista e com capacidade de análise desapaixonada tentando encontrar a verdade ou, pelo menos, uma alternativa. E, seguramente, esta última parece ser mais conveniente.
Em qualquer dos casos, a felicidade pessoal anda arredada e não se verifica, pelo menos, enquanto o assunto não está resolvido de uma ou outra das maneiras mencionadas.
Além do mais, a frustração traz consigo, em maior ou menor escala, algum sofrimento que sempre condiciona o indivíduo e o impede de ser feliz.

(cont.)

(AMA, Reflexões, 2013)


Evangelho, comentário, Leit espiritual (A imortalidade da alma)


Quinta Feira da oitava da Páscoa


Evangelho: Lc 24 35-48


35 E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão. 36 Enquanto falavam nisto, apresentou-Se Jesus no meio deles e disse-lhes: «A paz seja convosco!». 37 Mas eles, turbados e espantados, julgavam ver algum espírito.38 Jesus disse-lhes: «Porque estais turbados, e porque se levantaram dúvidas nos vossos corações? 39 Olhai para as Minhas mãos e os Meus pés, porque sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que Eu tenho». 40 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 Mas, estando eles, por causa da alegria, ainda sem querer acreditar e estupefactos, disse-lhes: «Tendes aqui alguma coisa que se coma?». 42 Eles apresentaram-Lhe uma posta de peixe assado.43 Tendo-o tomado comeu-o à vista deles. 44 Depois disse-lhes: «Isto é o que Eu vos dizia quando ainda estava convosco; que era necessário que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». 45 Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras, 46 e disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, 47 e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois as testemunhas destas coisas.

Comentário:

Era esta a primeira vez que os discípulos de Jejus tinham contacto com o Corpo Glorioso do Ressuscitado. Ficaram a saber que a Ressurreição não se tratava de um mito, algo indefinido, misterioso.

A Ressurreição de Jesus aconteceu mesmo e, eles, são testemunhas desse facto.

Também puderam entrever as qualidades que todos teremos quando ressuscitarmos dos mortos. Não ocuparemos nem espaço nem lugar e, no entanto, teremos o corpo que tínhamos em vida.

Isto é importante para se perceber que, no Céu, a proximidade de Deus será única porque a Sua Visão encherá por completo toda as nossas capacidades e desejos.

(ama, comentário sobre Lc 24, 35-48, 2012.04.22)


Leitura espiritual


LA INMORTALIDAD DEL ALMA

SAN AGUSTIN, OBISPO DE HIPONA



LIBRO ÚNICO [1]



15. Con todo, si es así, con mayor razón el alma, que es a ojos vista superior al cuerpo, tendría esta autosuficiencia.

Y así, si el alma puede existir por sí misma, de inmediato se prueba que es inmortal.

En efecto, todo cuanto existe de tal modo necesariamente es incorruptible y por eso no puede perecer, porque nada deja su propio ser.
Pero la mutabilidad del cuerpo salta a la vista, como suficientemente lo demuestra el universal movimiento del mismo universo corpóreo. De ahí que a los que observan con atención, en cuanto puede ser observada la naturaleza, se les revela que con una ordenada mutabilidad es imitado lo que es inmutable.

Mas lo que existe por sí, tampoco tiene necesidad de movimiento alguno, teniendo toda la plenitud para sí en su propia existencia, porque todo movimiento es hacia otro ser del que carece el ser que se mueve.

Luego está presente al universo corpóreo una forma de naturaleza superior, renovando y manteniendo las cosas que creó: por eso, aquella mutabilidad no le quita al cuerpo el ser cuerpo, sino que lo hace pasar de forma en forma con un movimiento ordenadísimo.
En efecto, no permite que ninguna de sus partes vuelva a la nada, abrazándolo todo entero aquella fuerza creadora con su poder que no se esfuerza ni permanece inactivo, dando el ser a todo lo que por ella existe, en la medida en que existe.

Por lo tanto, nadie debe haber tan desviado de la razón, para quien o no sea cierto que el alma es mejor que el cuerpo, o, concedido esto, juzgue que al cuerpo no le pueda acaecer que no sea cuerpo, pero sí al alma que no sea alma. Si esto no sucede y si no puede existir el alma sin que viva, verdaderamente el alma no muere nunca.



IX


El alma esencialmente es vida; luego no puede carecer de ella.


16. Si alguien objeta que esa muerte por la que sucede que algo que fue no sea nada, no ha de ser temida por el alma, sino aquella otra por la cual llamamos cosas muertas a las que carecen de vida, tenga presente que ninguna cosa carece de su propio ser.

Ahora bien, el alma es una especie de vida, por la cual todo lo que está animado, vive; mas todo lo que no está animado y que puede ser animado, se concibe como muerto, esto es, como privado de vida. Luego el alma no puede morir.

Porque si pudiese carecer de vida no sería alma, sino algo animado; si esto es absurdo, mucho menos ha de temerse para el alma esta clase de muerte; puesto que, por cierto, no se la ha de temer para la vida.

Porque justamente si muere el alma, entonces cuando la abandona aquella vida, esa misma vida que abandona a está, se la concibe mucho mejor como alma, de modo que ya no sea el alma algo que puede ser abandonado por la vida, sino aquella misma vida que es la que abandona.
Todo cuanto, pues, ha sido abandonado por la vida se llama muerto, y lo muerto se concibe como dejado por el alma; mas esta vida, que abandona a los seres que mueren, porque ella misma es el alma, no puede dejar su propio ser.

Luego el alma no puede morir.


X


EL alma no es la organización del cuerpo.



17. ¿No será quizá que debamos concebir la vida como una cierta organización del cuerpo, como algunos han pensado?

Estos, seguramente nunca hubieran creído esto, si alejando y purificando su propia alma del trato con los cuerpos, hubiesen podido ver aquellas cosas que existen realmente y perduran inmutables.

¿Quién, pues, examinándose bien no ha experimentado que entendió algo tanto más profundamente, cuanto mes pudo apartar y retirar la atención de la mente de los sentidos del cuerpo?

Por cierto esto no se podría realizar si el alma fuese la organización del cuerpo.

En efecto, una cosa que no tuviese una naturaleza propia ni existiese como sustancia, sino que existiese inseparablemente en el cuerpo como en su sujeto, de la misma manera que el color y la figura, de ningún modo se podría esforzar por apartarse del propio cuerpo para captar los inteligibles; y en cuanto pudiese hacerlo, en tanto podría intuirlos, y por esa visión hacerse mejor y más perfecta.
En realidad, de ninguna manera la figura o el color o también la misma organización del cuerpo, que es una mezcla real de aquellas cuatro naturalezas por las que subsiste el cuerpo mismo, se pueden apartar de éste en el que existen inseparablemente como en su sujeto.

A esto añadimos que los inteligibles, que el alma entiende cuando se aparta del cuerpo, no son ciertamente seres corpóreos y, sin embargo, existen y existen con la máxima plenitud porque siempre se poseen a sí mismos de idéntico modo.

En efecto, nada más absurdo se puede afirmar que aquello que vemos con los ojos existe y lo que contemplamos con la inteligencia no existe, siendo propio de un insensato dudar que la inteligencia es incomparablemente superior a los ojos.

Ahora bien, estas cosas que se entienden como poseyéndose a sí mismas siempre de idéntico modo, cuando las intuye el alma demuestra bastante que ella les está unida de una manera admirable y asimismo incorporal, esto es, no espacialmente.

Puesto que o estas verdades existen en el alma o ésta existe en ellas. Sea cualquiera de los dos casos o exista el uno en el otro como en su sujeto, o bien el uno y el otro existan como sustancias.
Pero si se admite lo primero, el alma no existe en el sujeto cuerpo como el color y la figura, porque ella misma o existe como sustancia o existe en un sujeto que es otra sustancia que no es cuerpo.

Ahora bien: si lo segundo es verdad, el alma no existe en el sujeto cuerpo como el color porque es sustancia.
Por el contrario, la organización del cuerpo existe en el sujeto cuerpo como el color; en consecuencia, el alma no es la organización del cuerpo, sino que la vida es el alma; y puesto que ningún ser deja su propio ser y puesto que lo que la vida abandona muere, luego el alma no puede morir.


XI


Siendo la verdad causa del alma, no por eso perece a causa del error
contrario a la verdad.


18. Finalmente, pues, si de nuevo se ha de temer algo, se ha de temer esto: que el alma perezca por deficiencia cuando es privada de su forma de existir.

Aunque juzgo que sobre este asunto se ha dicho bastante, y que ha sido demostrado con argumento cierto cuán imposible es esto; sin embargo se debe también atender a esto: que no hay otra causa de este temor sino porque se ha de confesar que el alma necia está en una especie de deficiencia y que el alma sabia está en una esencia más cierta y más plena.
Pero si el alma cuando intuye la verdad es entonces sapientísima de lo que nadie duda -, verdad que existe siempre de idéntico modo y a la que se adhiere inseparablemente unida por un amor divino; y si todas aquellas cosas que existen no importa cómo, existen por esta esencia, que existe suma y supremamente, el alma en la medida en que existe o existe por aquélla o existe por sí misma.

Pero si existiese por sí misma, siendo la causa de su propia existencia y como nunca abandonaría su propio ser, jamás perecería, como ya lo expusimos más arriba.

Mas si, por el contrario, el alma recibe la existencia de aquella esencia, es necesario buscar diligentemente qué cosa puede serle contraria que le pueda quitar al alma la existencia que le otorga aquélla.

¿Cuál es, pues, este ser?

¿Es acaso el error, porque aquélla es la verdad?

Cuánto puede dañar al alma el error es evidente y claro!

¿Quizá puede más que engañarla?

Pero nadie que no viva se engaña.

Por consiguiente, el error no puede destruir el alma.
Porque, si el error, que es contrario a la verdad, no puede arrancarle al alma la existencia que le otorgó la verdad (en tan altísimo grado la verdad es invencible), ¿qué otro ser se encontrará que arranque al alma aquello por lo que es alma?

Nada en realidad: porque nada hay más poderoso que un contrario para arrebatar aquello que ha sido hecho por su contrario.


XII



Nada hay contrario a la verdad, por la que el alma es lo que es, en la
medida ere que la verdad misma es.



19. Mas si así buscamos lo contrario a la verdad, no en cuanto es verdad, sino en cuanto existe suma y supremamente, aunque esto mismo lo es en tanto en cuanto es verdad, ya que la llamamos verdad porque por ella son verdaderas todas las cosas en la medida en que existen, y en tanto existen en cuanto son verdaderas; sin embargo, porque se me presente esto tan evidente, de ningún modo eludiré el problema.
En efecto, si ninguna esencia en cuanto es esencia tiene algo contrario, mucho menos tiene contrario aquella primera esencia, que se llama verdad, en cuanto es esencia.
Lo primero es verdadero; efectivamente toda esencia no es esencia por otra cosa sino porque es.
El ser no tiene como contrario sino el no ser, por lo cual nada hay contrario a la esencia.

Luego de ningún modo cosa alguna puede ser contraria a aquella sustancia que es absolutamente suprema y primera.

De parte de la cual si el alma posee aquello mismo por lo que ella es, -porque esto que el alma no lo tiene de sí misma, no lo puede tener de otra parte sino de aquel ser que por esto mismo es más perfecto que el alma- no hay ser por cuya causa lo pierda, porque no hay ningún ser contrario a ese ser por el que lo tiene; y por eso, no deja de existir.
La sabiduría empero, porque la tiene por conversión hacia aquello de lo que procede, la puede perder por separación.
Porque la separación es contraria a la conversión.
Pero aquel ser que participa de aquél al que ninguna cosa es contraria, no tiene ninguna posibilidad por la que pueda perderlo.

En consecuencia el alma no puede perecer.

(cont)