19/02/2011

Breve História da Humanidade 18

Observando
Continuação

Mas quando traduzimos os termos dessa estranha história usando a terminologia mais concreta e complicada de nosso tempo, descobrimos que a história está cheia de nomes e memórias cuja familiaridade por si só significa falsificação. Por exemplo, quando dizemos que um país conta com determinado número de muçulmanos, nós de facto queremos dizer que ele conta com determinado número de monoteístas; e com isso queremos dizer que lá vive determinado número de homens, homens dentro da média daquela velha crença humana: que o soberano invisível permanece invisível. Eles mantém-na juntamente com certos costumes de certa cultura e sob as leis mais simples de certo legislador, mas fariam o mesmo se seu legislador fosse Licurgo ou Sólon.

(G. K. Chesterton,  O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
Cont/

Rezando

Duc in altum





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Evangelho e comentário do dia

 Tempo comum - VI Semana




Evangelho: Mc 9, 2-13

2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e conduziu-os sós, à parte, a um monte alto, e transfigurou-Se diante deles. 3 As Suas vestes tornaram-se resplandecentes, de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia tornar tão brancos. 4 Depois apareceu-lhes Elias com Moisés, que estavam a falar com Jesus. 5 Pedro tomando a palavra disse a Jesus: «Rabi, que bom é nós estarmos aqui; façamos três tendas: uma para Ti, uma para Moisés e outra para Elias». 6 Não sabia o que dizia, pois estavam atónitos de medo. 7 E formou-se uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem saíu uma voz que dizia: «Este é o meu Filho muito amado, ouvi-O». 8 Olhando logo à volta de si, não viram mais ninguém com eles senão Jesus. 9 Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos. 10 Observaram esta ordem, mas perguntavam-se o que queria dizer “quando tiver ressuscitado dos mortos”. 11 Interrogaram-n'O dizendo: «Porque dizem os escribas que Elias deve vir primeiro?». 12 Jesus respondeu-lhes: «Elias efectivamente há-de vir primeiro e pôr tudo em ordem. Mas como é que está escrito acerca do Filho do Homem, que terá que sofrer muito e ser desprezado? 13 Pois, Eu digo-vos que Elias já veio, e fizeram dele quanto quiseram, como está escrito dele».

Comentáro:

A Transfiguração de Jesus tem um objectivo claro: confirmar a fé dos três discípulos.

De facto a visão de Cristo Glorioso foi de tal forma impressionante que Pedro não sabia o quer dizer, só sabia que queria ficar ali para sempre.
Algo tão marcante na vida do Príncipe da Igreja, que nunca mais a terá esquecido e, por isso, a pode relatar com detalhe ao Evangelista São Marcos.

Mas, também, foi em nosso benefício, porque ao atentarmos bem na descrição do Evangelho, faz-nos desejar o mesmo.

E não é nada estranho que assim seja porque, a Vida Eterna é isso mesmo: a visão de Deus face a face!

Será assim tão absorvente que nada mais importará nem queremos outra coisa uma vez que alcançaremos a satisfação plena, em sumo grau e para sempre.

(ama, comentário sobre Mc 9, 2-13, 2011.01.13)

Quedas!

Tema para breve reflexão


Quando um homem cai deverá

reconhecer mais ou menos

isto: 

“Ah! Se eu tivesse sido 

humilde não teria caído”.



(s. filipe de nériMáximas, F.W.Faber, Cromwell Press SN12 8PH, nr. 13 – 42, trad ama)

Doutrina

«RERUM NOVARUM»

Guie-se o operário ao culto de Deus, incite-se nele o espírito de piedade, faça-se principalmente fiel à observância dos domingos e dias festivos. Aprenda ele a amar e a respeitar a Igreja, mãe comum de todos os cristãos, a aquiescer aos seus preceitos, a frequentar os seus sacramentos, que são fontes divinas onde a alma se purifica das suas manchas e bebe a santidade.
Constituída assim a religião em fundamento de todas as leis sociais, não é difícil determinar as relações mútuas a estabelecer entre os membros para obter a paz e a prosperidade da sociedade. As diversas funções devem ser distribuídas da maneira mais proveitosa aos interesses comuns, e de tal modo, que a desigualdade não prejudique a concórdia.
Importa grandemente que os encargos sejam distribuídos com inteligência, e claramente definidos, a fim de que ninguém sofra injustiça. Que a massa comum seja administrada com integridade, e que se determine previamente, pelo grau de indigência de cada um dos membros, a quantidade de auxílio que deve ser concedido; que os direitos e os deveres dos patrões sejam perfeitamente conciliados com os direitos e deveres dos operários.

A fim de atender às reclamações eventuais que se levantem numa ou noutra classe a respeito dos direitos lesados, seria muito para desejar que os próprios estatutos encarregassem homens prudentes e íntegros, tirados do seu seio, para regularem o litígio na qualidade de árbitros.

2011.02.19