Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
07/09/2017
Evangelho e comentário
Evangelho:
Lc 5, 1-11
1
Naquele tempo, estava a multidão aglomerada em volta de Jesus, para ouvir a
palavra de Deus. Ele encontrava-Se na margem do lago de Genesaré e 2 viu dois
barcos estacionados no lago. Os pescadores tinham deixado os barcos e estavam a
lavar as redes. 3 Jesus subiu para um barco, que era de Simão, e pediu-lhe que
se afastasse um pouco da terra. Depois sentou-Se e do barco pôs-Se a ensinar a
multidão. 4 Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo e lançai as
redes para a pesca». 5 Respondeu-Lhe Simão: «Mestre, andámos na faina toda a
noite e não apanhámos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes». 6 Eles
assim fizeram e apanharam tão grande quantidade de peixes que as redes
começavam a romper-se. 7 Fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro
barco para os virem ajudar; eles vieram e encheram ambos os barcos de tal modo
que quase se afundavam. 8 Ao ver o sucedido, Simão Pedro lançou-se aos pés de
Jesus e disse-Lhe: «Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador». 9 Na
verdade, o temor tinha-se apoderado dele e de todos os seus companheiros, por
causa da pesca realizada. 10 Isto mesmo sucedeu a Tiago e a João, filhos de
Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não temas. Daqui
em diante serás pescador de homens». 11Tendo conduzido os barcos para terra,
eles deixaram tudo e seguiram Jesus.
Comentário:
Tal como na pesca – que o
Evangelho relata – as redes não se romperam, também na Igreja fundada por Jesus
Cristo cabem todos, absolutamente.
O reconhecimento de Pedro –
instantâneo – da sua indignidade perante a presença do Cristo, é também a nossa
quando meditamos na grandeza de Deus perante o pouco que somos.
Mas, é exactamente esse
“pouco” que o Senhor quer e por isso nos escolhe, não pelas qualidades que
possamos ter, mas – atrevo-me – pelos defeitos pessoais que estamos dispostos a
vencer.
O que nos faltar em coragem
e perseverança nessa luta por melhoria Ele o porá desde que nos entreguemos
confiadamente nas Suas Mãos Misericordiosas.
(AMA,
comentário sobre Lc 5, 1-11, 19.06.2017)
Fátima - Centenário - Oração diária,
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Reflectindo
Há
pessoas que detestam discutir e fazem qualquer coisa para o evitar, nem que
seja estar de acordo com tudo e todos.
Vem
a propósito a história do Rabi:
Dois
judeus estavam em acesa discussão acerca de algo na Lei.
Cada
um irredutível, a coisa não se resolvia e, portanto, decidiram ir consultar o
Rabi.
Este
atende-os, mas impôs ouvi-los em separado.
Entra
o primeiro e disse o que lhe parecia ser a interpretação correcta.
O
Rabi ouviu pacientemente e declarou:
Tens
razão!
Entrou
o outro, disse e o Rabi declarou:
Tens
razão!
A
mulher do Rabi que ouvira tudo, disse-lhe indignada:
Mas
como é possível teres dado razão aos dois com posições tão diferentes! Isso é
inadmissível!
O
Rabi respondeu:
Tens
toda a razão!
20.06.2017
(Citando
Mons. António Barbosa numa recolecção no Porto)
Bendita monotonia de Ave-Marias!
Eu entendo que cada Ave-Maria, cada
saudação a Nossa Senhora, é um novo bater de um coração apaixonado. (Forja,
615)
"Virgem Imaculada, bem sei que sou
um pobre miserável, que não faço senão aumentar todos os dias o número dos meus
pecados...". Disseste-me noutro dia que falavas assim com a nossa Mãe.
E aconselhei-te, convicto, a rezar o
Terço: bendita monotonia a das Ave-Marias que purifica a monotonia dos teus
pecados! (Sulco,
475)
O Terço não se pronuncia só com os
lábios, mastigando as Ave-Marias umas atrás das outras. Assim cochicham as
beatas e os beatos. Para um cristão, a oração vocal há-de enraizar-se no
coração, de modo que, durante a recitação do Terço, a mente possa penetrar na
contemplação de cada um dos mistérios. (Sulco, 477)
Deixas sempre o Terço para depois, e
acabas por omiti-lo por causa do sono. Se não dispões doutro tempo, reza-o pela
rua, e sem que ninguém o note. Além disso, ajudar-te-á a ter presença de Deus. (Sulco,
478)
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