12/11/2018

Pequena agenda do cristão

SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?







El reto del amor


Hoy el reto del amor es que des la vuelta a esa persona con la que te cuesta estar.




por El Reto Del Amor

Leitura espiritual

Resultado de imagem para são francisco de assis
LEGENDA MAIOR 
Vida de São Francisco de Assis)

TERCEIRA PARTE

ALGUNS MILAGRES REALIZADOS APÔS A MORTE DE SÃO FRANCISCO

O PODER DOS ESTIGMAS

CAPÍTULO I

1. Cabendo-me narrar, para honra e glória de Deus omnipotente e do bem-aventurado Pai Francisco, alguns dos milagres aprovados, que sucederam após a sua glorificação no céu, julguei necessário principiar com aquele que mais do que qualquer outro revela o poder da cruz de Cristo e renova a sua glória.    
Homem novo e celestial, brilhou Francisco com um milagre novo e estupendo, ao ser distinguido com um privilégio jamais concedido a criatura humana antes dele: a impressão dos sagrados estigmas que conformava o seu corpo mortal ao do Crucificado.
Tudo o que se possa dizer com a língua de um mortal a respeito desse prodígio estará sempre aquém daquilo que exige o mérito do seu louvor.
Todo o esforço do santo, em público como em particular, era pensar na cruz do Senhor.
E a fim de marcar exteriormente o seu corpo com o sinal da cruz, que desde o principio da sua entrega total ao Senhor levava impressa no coração, quis encerrar-se na própria cruz, vestindo-se com o hábito de penitência feito em forma de cruz, para que, assim como em seu espírito ele se havia revestido interiormente de Cristo, assim também o seu corpo se fortificasse com as armas da cruz, e para que o exército de Francisco iniciasse sob aquela gloriosa insígnia com que o invicto chefe Cristo havia triunfado sobre os poderes infernais.
Com efeito, desde aquele primeiro instante em que o santo decidiu militar sob o estandarte do Crucificado, começaram a realizar-se nele os grandes mistérios da cruz, como claramente pode compreender todo aquele que considere com atenção toda a sua vida em que foi mudando completamente os seus pensamentos, acções e afectos e, por impulso do seu amor ser fico, se transformou em imagem perfeita do Crucificado por força das repetidas aparições da cruz.
A misericórdia divina condescendeu, pois, com o seu servo Francisco, tal como faz com os demais que de facto o amam, e imprimiu no corpo do santo o sinal da cruz, para que aquele que havia sido prevenido com amor tão intenso ... cruz também se tornasse admirável pela honra maravilhosa que a própria cruz havia de proporcionar.

2. A fim de afastar qualquer sombra de dúvida e comprovar a autenticidade desse milagre estupendo e incontestável, aí estão não só os testemunhos absolutamente dignos de fé daqueles que viram e tocaram as chagas do santo, mas também as admiráveis aparições e prodígios, ocorridos depois da sua morte.
O Papa Gregório IX, de feliz memória, a quem o santo profetizara a eleição ... cátedra de São Pedro, nutria no seu coração, antes de canonizar o porta-estandarte da cruz, algumas dúvidas a respeito da chaga do lado.
Uma noite, porém, como ele mesmo referia entre lágrimas, apareceu-me em sonhos o bem-aventurado Francisco, mostrando na fisionomia certa amargura e repreendendo-o por causa da dúvida que alimentava no seu coração, levantou o braço direito, descobriu a chaga e pediu-lhe que chegasse com uma taça para nela receber o sangue que dela brotava.
O papa aproximou da chaga a taça, a qual parecia encher-se até às bordas de sangue que corria em abundância.
Desde então nutriu tal devoção a esse extraordinário milagre e sentiu tanto zelo por ele, que de nenhum modo podia consentir que alguém se atrevesse a impugnar com temerária ousadia aquelas chagas benditas sem repreendê-lo com grande severidade.

3. Certo Irmão, menor pela profissão, pregador por ofício e eminentíssimo pelas famas das suas virtudes, acreditava firmemente na realidade dos estigmas.
Mas procurando em si uma explicação para esse milagre segundo a lógica humana, sentiu nascer em si uns vislumbres de dúvida.
Sentindo-se abatido por muitos dias com essa luta e incerteza por ter a sensualidade aumentado, apareceu-lhe em sonho o bem-aventurado Francisco com os pés enlameados, humilde e severo, paciente e irado. E disse-lhe:
“Que incertezas São essas que te afligem e que dúvidas São estas que te molestam? Vê minhas mãos e meus pés”.
Mas, embora visse as mãos chagadas, não podia ver as chagas dos pés por causa do lodo que as cobria.
Então disse-lhe o seráfico Pai: “Tira o lodo de meus pés e poderás contemplar a ferida produzida pelos cravos”.
O Irmão tomou em suas mãos os pés e parecia-lhe que realmente estava separando deles a lama e que estava tocando com as próprias mãos os cravos.
Logo que despertou daquele sonho, começou a chorar amargamente e purificou, não só com as suas lágrimas copiosas mas também com a confissão pública de suas dúvidas, os primeiros afectos da sua alma, de certa forma prejudicados pelo lodo da incredulidade.

4. Havia na cidade de Roma uma senhora, nobre pela pureza do seus costumes e pelas suas raízes ancestrais.
Ela escolhera São Francisco como seu advogado e tinha um quadro dele no seu quarto, onde orava a Deus em segredo.
Certo dia ao orar, olhou ela com atenção a imagem do santo e não viu nenhum sinal dos estigmas.
Ficou surpreendida e contrariada.
Na verdade não havia motivo nenhum para ficar surpresa, pois o artista havia omitido as chagas.
Por alguns dias esteve ela ponderando qual teria sido a razão daquela omissão.
Um dia, porém, os estigmas apareceram de repente no quadro, tal como aparecem em outras pinturas do santo.
Ficou atemorizada e imediatamente chamou a filha, que também era muito religiosa, e perguntou-lhe se os estigmas realmente estavam no quadro anteriormente.
Ela respondeu que não e jurou que os estigmas tinham sido omitidos e que agora aí estavam.
No entanto, muitas vezes acontece que o coração humano arma uma cilada para si mesmo, pondo em dúvida a verdade.
E foi o que lhe aconteceu a ela: começou com incertezas e vacilações, duvidando se a imagem já não estaria com as chagas desde o início.
Mas o poder de Deus acrescentou mais um milagre, para que não ficasse desprezado o primeiro.
De repente desapareceram aquelas chagas, ficando o quadro desprovido de tão singular privilégio, para que pelo prodígio seguinte ficasse o anterior perfeitamente confirmado.

5. Aconteceu também na cidade de Lérida, na Catalunha, que certo homem chamado João, muito devoto de São Francisco, andava por um caminho ao anoitecer, quando lhe saíram ao encontro uns homens com intenção de matá-lo, não precisamente a ele, que não tinha inimigos, mas a um outro que lhe era muito parecido e costumava andar em sua companhia.
Aproximando-se um dos homens que estavam ocultos, pensando ser seu inimigo, causou-lhe tão graves ferimentos, que o deixou sem esperança alguma de recuperar a saúde, pois ao primeiro golpe que lhe deu, quase lhe cortou o braço pela altura do ombro, e o outro golpe lhe causou tão profunda ferida no peito, que o ar que por ali escapava bastou para apagar a luz de seis velas que ardiam juntas.
Os médicos estavam convencidos de que ele não poderia salvar-se porque, tendo gangrenado, a ferida exalava um mau cheiro tão intolerável, que a própria esposa mal aguentava.
Nem havia remédio humano que pudesse aliviar-lhe a dor.
Então recorreu a São Francisco pedindo a sua intercessão tão fervorosamente quanto pôde.
E mesmo quando atacado, recomendara-se a ele e ... Santíssima Virgem.
Enquanto estava deitado sozinho no seu leito de dor, perfeitamente consciente e repetindo o nome de Francisco continuamente, entrou pela janela um homem vestido do hábito franciscano e se pôs a seu lado.
Assim lhe pareceu. A visão lhe falou, chamando-o pelo nome:
“Tiveste confiança em mim e por isso Deus te há-de curar”.
Quando o homem lhe perguntou quem era ele, disse que era Francisco e logo se inclinou para ele e desatou-lhe as feridas.
Em seguida, parecia untá-las com unguento.
Logo que sentiu o suave contacto daquelas mãos, que por virtude das chagas do Senhor tinham força para restituir a saúde, desapareceu a gangrena, sua carne ficou sã e cicatrizaram-se as feridas, voltando ao estado de perfeita saúde de que anteriormente gozava.
Depois disso desapareceu São Francisco.
Ao perceber que tinha sido curado, João chamou a esposa e prorrompeu alegre em louvores a Deus e a seu santo servo Francisco.
Ela veio correndo e ao ver de pé seu marido, que supunha ter que enterrar no dia seguinte, ficou amedrontada, e com os seus clamores chamou a atenção de toda a vizinhança.
Quando as pessoas da família chegaram, tentaram reconduzir João para a cama, pensando que estivesse louco, mas ele não quis ouvir a ninguém; procurando explicar-lhes que estava curado. Tão grande foi o pavor que os dominou, que ficaram como fora de si, parecendo-lhes estar vendo um fantasma, pois aquele a quem há pouco haviam contemplado cheio de chagas e mais ou menos já corrompido, apresentava-se a eles agora alegre e completamente restabelecido. “Não temais”, disse-lhes. “Não penseis que estais vendo fantasma. São Francisco acaba de sair daqui e foi ele quem curou todas as minhas chagas com o contacto de suas santas mãos”.
Divulgada a fama desse milagre, reuniu-se todo o povoado e, reconhecendo nesse estupendo prodígio a virtude das santas chagas de Francisco, ficaram todos cheios de admiração e alegria e com grandes manifestações aclamavam e bendiziam o porta-estandarte de Cristo.
Francisco levou os estigmas de Cristo, que por nós morreu em sua grande misericórdia e ressuscitou milagrosamente dos mortos e pelo poder de suas chagas curou o género humano que tinha sido ferido e estava semimorto.
Era justo, portanto, que aquele que morrera para este mundo e vivia com Cristo curasse um homem ferido aparecendo-lhe milagrosamente e tocando-o com suas mãos.

(cont)

São Boaventura

Revisão da versão portuguesa por AMA

Tu, sempre tu, sempre o que é ‘teu’


Egoísta! – Tu, sempre tu, sempre o que é "teu". – Pareces incapaz de sentir a fraternidade de Cristo: nos outros, não vês irmãos; vês "degraus". Pressinto o teu rotundo fracasso. – E, quando te tiveres afundado, quererás que tenham para contigo a caridade que agora não queres ter. (Caminho, 31)

Repito-vos com S. Paulo: ainda que eu falasse as línguas dos homens e a linguagem dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que ressoa ou como o címbalo que tine. E ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e possuísse toda a ciência, e tivesse toda a fé, de modo a mover montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, nada me aproveita.

Perante estas palavras do Apóstolo dos gentios, não faltam os que se assemelham àqueles discípulos de Cristo, que, ao anunciar-lhes Nosso Senhor o Sacramento da sua Carne e do seu Sangue, comentaram: – É dura esta doutrina; quem a pode escutar? É dura, sim. Porque a caridade que o Apóstolo descreve não se limita à filantropia, ao humanitarismo ou à natural comiseração pelo sofrimento alheio; exige a prática da virtude teologal do amor a Deus e do amor, por Deus, aos outros. (Amigos de Deus, 235)

Evangelho e comentário


Tempo comum


Evangelho: Lc 17, 1-6

1 Disse, depois, aos discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os causa! 2 Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem ao mar, do que escandalizar um só destes pequeninos. 3 Tende cuidado convosco! Se o teu irmão te ofender, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. 4 Se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: ‘Arrependo-me’, perdoa-lhe.» 5 Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé.» 6 O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: ‘Arranca-te daí e planta-te no mar’, e ela havia de obedecer-vos.»

Comentário:

Entendemos, por este trecho de S. Lucas, que a fé tem graus, dimensões.

Pouca fé; muita fé; fé suficiente?

Admite-se considerar as duas primeiras já a terceira não tem cabimento, nem vale a pena apreciá-la.

Sabemos que a fé é um dom de Deus e, como tal, é Ele quem no-la concede conforme – estou convencido – a nossa vontade e desejo.

Porque desejamos uma fé forte e sólida?

Porque, evidentemente, sentimos que nos coloca ao abrigo de dúvidas e tentações e nos faz ver e entender os desígnios de Deus nas nossas vidas.
Tem um preço? Um custo? Uma condição?
Evidentemente: fazer, em tudo a vontade de Deus.

Não será possível – nunca – ter esta fé se não estivermos dispostos a cumprir a vontade de Deus, porque, ao fazê-lo, declaramos sem margem para dúvidas que acreditamos que é o melhor e mais conveniente.

(AMA, comentário sobre, Lc 17, 1-6, 13.11.2017)




Temas para reflectir e meditar


Formação humana e cristã – 106



O Santo Rosário que nos esforçamos por recitar diariamente, é essa "coroa de rosas" com que ornamos a sua fronte.
Que belíssima oferta!

Por exemplo, podemos pedir-lhe que nos mostre, torne claro para nós o que é que Ele quer que façamos em cada momento, e, evidentemente, que nos ajude nessa tarefa.

AMA, reflexões.