02/10/2020

Reflexão - Contenção


Ser contido vem, normalmente, acompanhado de ser moderado mas, requer mais acções pessoais.

Reflectir antes de agir;

Moderar os impulsos.


Não se pode seguir ou acreditar em alguém que cede a impulsos.


(AMA, reflexões, 2020)

Outubro - Mês do Rosário




Santo Rosário - Mistérios Gozosos

Segundo Mistério

Visita de Nossa Senhora a Santa Isabel

Porque o Anjo te disse que tua prima Isabel – aquela que consideravam estéril - estava já há seis meses esperando um filho, não pensaste em mais nada e puseste-te a caminho para a visitar.
Porque era necessário acompanhá-la nos últimos tempos da gravidez. Isabel já não era jovem e seria bem-vinda a presença de uma jovem dedicada para auxiliar nas complicações de uma gravidez fora de tempo.
Porque era necessário estares presente em tão extraordinário acontecimento noticiado por um Anjo do Senhor. O mesmo Anjo que te tinha anunciado que serias Mãe do Salvador.
Porque talvez conviesse o sacrifício e incómodos de uma viagem longa, para pensar mais profundamente em todas as maravilhas que te tinham acontecido. Sentias já o teu Filho no teu seio e isto era indubitavelmente obra misteriosa e magnifica de Deus.
Talvez quisesses falar com o teu primo Zacarias que, sendo sacerdote, poderia aclarar um pouco todo o misterioso futuro que se descrevia nas Escrituras. Talvez por restes motivos todos mas, estou certo, que não pensaste em mais nada senão em ser útil e prestável a uma família que precisava dos teus préstimos.
E tudo se desvaneceu perante a recepção de Isabel. As palavras que te dirigiu. O estremecimento de João no seio de sua mãe.
Tudo se torna claríssimo como água. A Vontade de Deus é agora mais nítida mais transparente.
E rompes num canto maravilhoso de acção de graças e louvor, de humildade e entrega.
Não pedes nada, não desejas nada. Sabes perfeitamente que não precisarás de coisa alguma, nunca, porque Deus proverá tudo quanto precisares.
E o Senhor ouve da tua boca o Magnificat (Lc 1, 39-55) esplendoroso que, para sempre, ficará gravado na história do povo de Deus e será repetidamente cantado pela legião enorme dos teus filhos.
Só tu, Virgem Maria, poderias ter reunido com tanta simplicidade e candura um hino de louvor e submissão ao Criador. Um hino onde se espelham as certezas todas, todos os caminhos que Deus manda trilhar para que a Sua Vontade seja cumprida.
Que coração poderia albergar tais sentimentos?
Que alma saberia elevar-se de tal forma?
Que ser humano poderia alguma vez, louvar e enaltecer o seu Criador de forma tão perfeita?
Sabendo, Senhora, que já eras a Mãe do próprio Deus, sabendo tu, Senhora, que o Salvador, Rei dos Reis, habitava já no teu seio, não te exaltas nem envaideces, antes te envaideces e exaltas por o Senhor fazer o que quer, como, quando e com quem quer.
Quando dizes que serás aclamada por todas as gerações não o dizes por ti, mas porque sabes que, ao fazê-lo, essas gerações aclamarão a Mãe de Deus.
Dás a Deus o que seria legítimo, humanamente falando, julgar teu.
Sabes que Jesus é realmente o Filho de Deus e que foste apenas o instrumento de que Ele Se serviu para dar corpo substancial à Sua Vontade.
Não te ocorre um momento que tens o mais pequeno mérito em tal maravilha, ou que não o mereces. Tens a consciência plena que é a Vontade do Senhor e não te compete saber ou indagar: porquê tu, Maria.
Ah!, minha Senhora, como tua prima deve ter gozado com a tua visita, como devem ter sido extraordinariamente leves e felizes os tempos que ali passaste.
Ajuda-me também a mim a compreender que não tenho que pensar ou discutir ou indagar a Vontade do Senhor. Que sou um instrumento muito rudimentar de que Deus se serve, apenas para ser servido e, ao fazê-lo, saiba eu também louvar e enaltecer o Deus que me criou e me governa, porque a Sua Vontade é a única vontade que reconheço e a minha felicidade será dar-lhe cumprimento total.

(AMA, 1999)

Leitura espiritual Outubro 02


Cartas de São Paulo

Filipenses 1

INTRODUÇÃO

Apresentação e saudação –
1 Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com seus bispos e diáconos: 2 a vós a graça e a paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!

Acção de graças pelos Filipenses –
3 Todas as vezes que me lembro de vós, dou graças ao meu Deus, 4 sempre, em toda a minha oração por todos vós. É uma oração que faço com alegria, 5 por causa da vossa participação no anúncio do Evangelho, desde o primeiro dia até agora. 6 E é exactamente nisto que ponho a minha confiança: aquele que em vós deu início a uma boa obra há-de levá-la ao fim, até ao dia de Cristo Jesus. 7 É justo que eu tenha tais sentimentos por todos vós, pois tenho-vos no coração, a todos vós que, nas minhas prisões e na defesa e consolidação do Evangelho, participais na graça que me foi dada. 8 Pois Deus é minha testemunha de quanto anseio por todos vós, com a afeição de Cristo Jesus. 9 E é por isto que eu rezo: para que o vosso amor aumente ainda mais e mais em sabedoria e toda a espécie de discernimento, 10 para vos poderdes decidir pelo que mais convém, e assim sejais puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo, 11 repletos do fruto da justiça, daquele que vem por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

I. PRISÃO DE PAULO
Alegria pelo progresso do Evangelho –
12 Quero comunicar-vos, irmãos, que o que se passa comigo acabou até por contribuir para o progresso do Evangelho. 13 Assim, foi em Cristo que as minhas prisões se tornaram conhecidas em todo o pretório e de todos os restantes. 14 E a maior parte dos irmãos no Senhor, é pela confiança ganha devido às minhas prisões, que têm ainda mais coragem para, sem medo anunciar a Palavra. 15 É certo que alguns é por inveja e rivalidade, mas outros é mesmo com boa intenção que pregam a Cristo: 16 os que o fazem por amor sabem que estou designado para a defesa do Evangelho; 17 mas os que anunciam a Cristo por ambição, sem sinceridade, pensam que estão a agravar a tribulação que sofro nas minhas prisões. 18 Mas que importa? Desde que, de qualquer modo, com segundas intenções ou com verdade, Cristo seja anunciado. É com isso que me alegro.

Alegria por estar em Cristo –
Mais ainda: continuarei a alegrar-me; 19 pois sei que isto irá resultar para mim em salvação, graças às vossas orações e ao apoio do Espírito de Jesus Cristo, 20 de acordo com a ansiedade e a esperança que tenho de que em nada serei envergonhado. Pelo contrário: com todo o desassombro, agora como sempre, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida quer pela morte. 21 É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro. 22 Se, entretanto, eu viver corporalmente, isso permitirá que dê fruto a obra que realizo. Que escolher então? Não sei. 23 Estou pressionado dos dois lados: tenho o desejo de partir e estar com Cristo, já que isso seria muitíssimo melhor; 24 mas continuar a viver é mais necessário por causa de vós. 25 E é confiado nisto que eu sei que ficarei e continuarei junto de todos vós, para o progresso e a alegria da vossa fé, 26 a fim de que a glória, que tendes em Cristo Jesus por meio de mim, aumente com a minha presença de novo junto de vós.

II. DEVERES DA COMUNIDADE

Viver de acordo com o Evangelho –
27 Só isto é necessário: comportai-vos em comunidade de um modo digno do Evangelho de Cristo, para que - quer eu vá ter convosco, quer esteja ausente - ouça dizer isto de vós: que permaneceis firmes num só espírito, lutando juntos, numa só alma, pela fé no Evangelho 28 e não vos deixando intimidar em nada pelos adversários - o que para eles é sinal de perdição, porém, é sinal da vossa salvação; e isto Cristo vem de Deus. 29 Porque, a vós foi dada a graça de assim actuardes por: não só a de nele acreditar, mas também a de sofrer por Ele, 30 assumindo o mesmo combate que vistes em mim e de que agora ouvis falar a respeito de mim.

Amigos de Deus

285

O Santo Evangelho facilita-nos rapidamente o caminho para entender o exemplo da Nossa Mãe: Maria conservava todas estas coisas dentro de si, ponderando-as no seu coração.
Procuremos nós imitá-la, tratando com o Senhor, num diálogo cheio de amor, de tudo o que nos acontece, mesmo dos acontecimentos mais insignificantes.
Não nos esqueçamos de que devemos pesá-los, avaliá-los, vê-los com olhos de fé, para descobrir a Vontade de Deus.

Se a nossa fé é débil, recorramos a Maria.
Conta São João que, devido ao milagre das bodas de Caná que Cristo realizou a pedido de sua Mãe, acreditaram n'Ele os seus discípulos.
A Nossa Mãe intercede sempre diante de seu Filho para que nos atenda e se nos mostre de tal modo que possamos confessar: - Tu és o Filho de Deus.

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Mestra de esperança!
Maria proclama que a chamarão bem-aventurada todas as gerações. Humanamente falando, em que motivos se apoiava essa esperança? Quem era Ela para os homens e mulheres de então?
As grandes heroínas do Velho Testamento - Judite, Ester, Débora - conseguiram já na terra uma glória humana, foram aclamadas pelo povo, louvadas.
O trono de Maria, como o de seu Filho é a Cruz.
E durante o resto da sua existência, até que subiu ao Céu em corpo e alma, a sua silenciosa presença é o que nos impressiona mais. S. Lu­cas, que a conhecia bem, anota que Ela está junto dos primeiros discípulos, em oração.
Assim termina os seus dias terrenos Aquela que havia de ser louvada pelas criaturas até à eternidade.

Como contrasta a esperança de Nossa Senhora com a nossa impaciência!
Com frequência exigimos que Deus nos pague imediatamente o pouco bem que fizemos.
Mal aflora a primeira dificuldade, queixamo-nos.
Muitas vezes somos incapazes de aguentar o esforço, de manter a esperança, porque nos falta fé: bem-aventurada és tu, porque acreditaste que se cumpririam as coisas que te foram ditas da parte do Senhor.

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Mestra de caridade!
Recordai aquele episódio da apresentação de Jesus no templo.
O velho Simeão assegurou a Maria, sua Mãe: "este Menino está destinado para ruína e para ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; o que será para ti mesma uma espada que trespassará a tua alma, a fim de que sejam descobertos os pensamen­tos ocultos nos corações de muitos".
A imensa caridade de Maria pela Humanidade faz com que se cumpra também nela a afirmação de Cristo: «ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos».

Com razão os Romanos Pontífices chamaram a Maria Corredentora: juntamente com o seu Filho paciente e agonizante, de tal modo padeceu e quase morreu e de tal modo abdicou, pela salvação dos homens, dos seus direitos maternos sobre o seu Filho e o imolou, na medida em que dela dependia, para aplacar a justiça de Deus, que com razão se pode dizer que ela redimiu o género humano juntamente com Cristo.
Assim entendemos melhor aquele momento da Paixão de Nosso Senhor, que nunca nos cansaremos de meditar: «stabat autem iuxta crucem Jesu mater eius», junto da Cruz de Jesus estava a sua Mãe.

Tereis observado como algumas mães, movidas por um legítimo orgulho, se apressam a pôr-se ao lado dos seus filhos quando estes triunfam, quando recebem um reconhecimento público.
Outras, pelo contrário, mesmo nesses momentos permanecem em segundo plano, amando em silêncio.
Maria era assim e Jesus sabia-o.

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Agora, pelo contrário, no escândalo do sacrifício da Cruz, Santa Maria estava presente, ouvindo com tristeza os que passavam por ali e blasfemavam abanando a cabeça e gritando: Tu, que arrasas o templo de Deus e, em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo!
Se és o Filho de Deus, desce da cruz.
Nossa Senhora escutava as palavras de seu Filho, unindo-se à sua dor; Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?
Que podia Ela fazer? Fundir-se com o amor Redentor de seu Filho, oferecer ao Pai a dor imensa - como uma espada afiada - que trespassava o seu Coração puro.

De novo Jesus se sente confortado com essa presença discreta e amorosa de sua Mãe. Maria não grita, não corre de um lado para outro...
Stabat: está de pé, junto ao Filho.
É então que Jesus olha para Ela, dirigindo depois o olhar para João. E exclama: - Mulher, aí tens o teu filho. Depois diz ao discípulo: Aí tens a tua Mãe.
Em João, Cristo confia à sua Mãe todos os homens e especialmente os seus discípulos, os que haviam de acreditar n'Ele.

Felix culpa, canta a Igreja, feliz culpa, porque nos fez ter tal e tão grande Redentor!
Feliz culpa, podemos acrescentar também, que nos mereceu receber por Mãe, Santa Maria!
Já estamos seguros, já nada nos deve preocupar, porque Nossa Se­nhora, coroada Rainha dos Céus e da Terra, é a omnipotência suplicante diante de Deus. Jesus não pode negar nada a Maria, nem tão pouco a nós, filhos da sua própria Mãe.

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Nossa Mãe

Os filhos, especialmente quando são ainda pequenos, costumam pen­sar no que hão-de fazer por eles os seus pais, esquecendo-se das suas obrigações de piedade filial.
Nós, os filhos, somos geralmente muito interesseiros, embora esta nossa conduta - já o fizemos notar - não pareça incomodar muito as mães, porque têm suficiente amor nos seus corações e querem com o melhor carinho: aquele que se dá sem esperar correspondência.

Assim acontece também com Santa Maria.
Mas hoje, na festa da sua Maternidade divina, temos de nos esforçar por fazer uma reflexão mais profunda.
Hão-de doer-nos, se as encontrarmos, as nossas faltas de delicadeza com esta boa Mãe.
Pergunto-vos e pergunto-me a mim mesmo: como a honramos?

Voltemos mais uma vez à experiência de cada dia, ao modo de tratar com as nossas mães na terra.
Acima de tudo, que desejam dos seus filhos, que são carne da sua carne e sangue do seu sangue?
O seu maior desejo é tê-los perto.
Quando os filhos crescem e não é possível continuarem a seu lado, aguardam com impaciência as suas notícias, emocionam-se com tudo o que lhes acontece, desde uma ligeira doença até aos acontecimentos mais importantes.

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Olhai: para a nossa Mãe, Santa Maria, jamais deixamos de ser pequenos, porque Ela nos abre o caminho até ao Reino dos Céus, que será dado aos que se tornam meninos.
De Nossa Senhora nunca nos devemos afastar.
Como a honraremos?
Tendo intimidade com Ela, falando com Ela, manifestando-lhe o nosso carinho, ponderando no nosso coração os episódios da sua vida na terra, contando-lhes as nossas lutas, os nossos êxitos e os nossos fracassos.

Descobriremos assim, como se as recitássemos pela primeira vez, o sentido das orações marianas, que sempre se rezaram na Igreja.
O que são a Ave-Maria e o Angelus, senão louvores calorosos à Mater­nidade divina?
E no Santo Rosário - essa maravilhosa devoção, que nunca me cansarei de aconselhar a todos os cristãos - passam pela nossa cabeça e pelo nosso coração os mistérios da conduta admirável de Maria, que são os próprios mistérios fundamentais da fé.





Tens de conviver, tens de compreender


Tens de conviver, tens de compreender, tens de ser irmão dos homens teus irmãos, tens de pôr amor - como diz o místico castelhano – “onde não há amor, para colher amor”. (Forja, 457)

Jesus Cristo, que veio salvar todos os povos e deseja associar os cristãos à Sua obra redentora, quis ensinar aos Seus discípulos - a ti e a mim - uma caridade grande, sincera, mais nobre e valiosa: Devemos amar-nos mutuamente como Cristo nos ama a cada um de nós. Só desta maneira, isto é, imitando o exemplo divino - dentro da nossa rudeza pessoal - conseguiremos abrir o nosso coração a todos os homens, amar de um modo mais elevado, inteiramente novo.
Que bem puseram os primeiros cristãos em prática esta caridade ardente, caridade que sobressaía e transbordava dos limites da simples solidariedade humana ou da benignidade de carácter. Amavam-se uns aos outros de modo afectuoso e forte, através do Coração de Cristo. Um escritor do século II, Tertuliano, transmitiu-nos o comentário dos pagãos, comovidos ao presenciarem o comportamento dos fiéis de então, tão cheio de atractivo sobrenatural e humano: “Vede como se amam, repetiam”.
Se notas que não mereces esse louvor agora ou em tantas ocasiões do dia-a-dia; que o teu coração não reage como devia às exigências divinas, pensa também que chegou o momento de rectificares.
O principal apostolado que nós, os cristãos, temos de realizar no mundo, o melhor testemunho de fé é contribuir para que dentro da Igreja se respire o clima de autêntica caridade. Quando não nos amamos verdadeiramente, quando há ataques, calúnias e inimizades, quem se sentirá atraído pelos que afirmam que pregam a Boa Nova do Evangelho? (Amigos de Deus, 225-226).


Pequena agenda do cristão


Sexta-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?