Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
19/07/2014
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Temas para meditar - 179
Ah!, e que faremos, perguntais algumas vezes, na presença de Deus sacramentado? Amá-lo, louvá-lo, agradecer-lhe e pedir-lhe. Que faz um pobre na presença de um rico? Que faz um doente diante dum médico? Que faz um sedento à vista de uma fonte cristalina?
(Stº Afonso Maria de Ligório, Visitas alo Santíssimo Sacramento, 1, trad por ama)
Tratado da lei 58
Art.
2 — Se os preceitos cerimoniais são figurativos.
(Infra,
q. 103, a. 1, 3; q. 104, a. 2).
O segundo discute-se assim. — Parece
que os preceitos morais não são figurativos.
1. — Pois, é da obrigação de quem quer
que ensine exprimir-se de modo a ser facilmente entendido, como diz Agostinho.
E isto é sobretudo necessário na legislação, porque os preceitos da lei são
propostos ao povo. Por isso ela deve ser clara, como diz Isidoro. Se portanto,
os preceitos foram dados como figurativos de alguma coisa, parece que foram
transmitidos inconvenientemente a Moisés, sem manifestarem o que figuravam.
2. Demais. — Todos os actos do culto
divino devem revestir-se da máxima dignidade. Ora, fazer uma coisa para
representar outra parece ser próprio do teatro ou da poesia. Pois, antigamente,
nos teatros, faziam-se umas coisas para representarem feitos de outrem. Logo,
conclui-se que tal não se deve fazer no culto de Deus, como já se disse. Logo,
os preceitos cerimoniais não devem ser figurados.
3. Demais. — Agostinho diz, que Deus é
cultuado sobretudo pela fé, pela esperança e pela caridade: Ora, os preceitos
relativos à fé, à esperança e a caridade não são figurativos. Logo, os
preceitos cerimoniais não devem ser figurativos.
4. — Demais. — O Senhor diz (Jo 4,
24): Deus é espírito, e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o
adoram. Ora, a figura não é a própria verdade; antes, uma divide-se da outra
por oposição. Logo, os preceitos cerimoniais, pertencentes ao culto de Deus,
não devem ser figurativos.
Mas, em contrário, diz o Apóstolo (Cl
2, 16-17): Ninguém vos julgue pelo comer nem pelo beber, nem por causa dos dias
de festa, ou das luas novas, ou dos Sábados, que são sombras das coisas
vindouras.
Como já dissemos (a. 1; q.
99, a. 3), os ordenados ao culto chamam-se preceitos cerimoniais. Ora, o culto
de Deus é duplo — o interno e o externo. Pois, sendo o homem composto de corpo
e alma, esta e aquele devem aplicar-se ao culto de Deus, de modo que a alma o
cultue com culto interno, e o corpo, com o externo. Por isso, diz a Escritura
(Sl 83, 3): O meu coração e a minha alma se regozijaram no Deus vivo. E assim
como o corpo se ordena a Deus, pela alma, assim, o culto externo, ao interno.
Ora, o culto interno consiste em a alma unir-se com Deus pelo intelecto e pelo
afecto. Donde, segundo os modos diversos porque o intelecto e o afecto, de quem
cultua a Deus, se une rectamente com ele, assim os modos diversos por que os actos
externos do homem se aplicam ao culto de Deus.
Ora, no estado da felicidade futura, o
intelecto humano contemplará a verdade divina em si mesma. Donde, o culto
externo não consistirá em nenhuma figura, mas só em louvor a Deus, o que
procede do conhecimento interior e do afecto, conforme a Escritura (Is 51, 3):
Nela se achará o gosto e a alegria, acção de graças e voz de louvor.
Ao contrário, no estado da vida
presente, não podemos contemplar a divina verdade em si mesma, mas é necessário
que o seu raio nos ilumine, sob certas figuras sensíveis, como diz Dionísio;
mas, diversamente, conforme os estados diversos do conhecimento humano. — Ora,
na lei antiga, nem a verdade divina era em si mesma clara, nem estava ainda
preparada a via para chegar a ela, como diz o Apóstolo (Heb 9, 8). Por isso era
necessário que o culto externo da lei antiga fosse figurativo, não só da
verdade futura, que deverá manifestar-se na pátria celeste, mas também de
Cristo, via conducente a essa verdade celeste. — No estado da lei nova, ao
contrário, essa via já foi revelada. Por isso não precisa de ser prefigurada
como futura, mas deve ser comemorada a modo de passada ou presente; devendo-se
prefigurar só a verdade futura da glória ainda não revelada. E isto diz o
Apóstolo (Heb 11, 1): a lei tem a sombra dos bens futuros, não a mesma imagem
das coisas. Pois, a sombra é menos que a imagem: ao passo que esta pertence à
lei nova, aquela pertence à antiga.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO.
— As verdades divinas não devem ser reveladas aos homens, senão de acordo com a
sua capacidade; do contrário dar-se-lhes-ia ocasião de caírem, por desprezarem
o que não podiam entender. Por isso foi mais útil os mistérios divinos terem
sido transmitidos ao povo rude sob o véu de figuras; de modo que os conhecessem
implicitamente ao menos, servindo a essas figuras, em honra de Deus.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Assim como as
criações poéticas não são compreendidas pela razão humana, por causa da
deficiência de verdade que encerram, assim também a razão humana não pode compreender
perfeitamente as coisas divinas, por encerrarem verdades que a excedem. Por
isso, em um e outro caso, é necessária a representação por meio de figuras
sensíveis.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Agostinho
refere-se, no lugar aduzido, ao culto interno, ao qual contudo é preciso
ordenar o externo, como dissemos.
E semelhantemente deve-se RESPONDER À
QUARTA OBJECÇÃO. — Porque, por Cristo, os homens foram introduzidos, mais
plenamente, no culto espiritual de Deus.
Nota:
Revisão da versão portuguesa por ama.
Evang.; Leit. Esp, A mensag. de Fátima - Textos orig. das cartas
Evangelho: Mt 12, 14-21
14 Os fariseus, saindo dali, tiveram conselho contra Ele sobre o modo de
O levarem à morte. 15 Jesus, sabendo isto, retirou-Se daquele lugar.
Muitos seguiram-n'O, e curou-os a todos. 16 Ordenou-lhes que não O
descobrissem, 17 para que se cumprisse o que tinha sido anunciado
pelo profeta Isaías: 18 “Eis o Meu servo, que Eu escolhi, o Meu
amado, em Quem a Minha alma pôs as suas complacências. Farei repousar sobre Ele
o Meu Espírito, e Ele anunciará a justiça às nações. 19 Não
discutirá, nem clamará, nem ouvirá alguém a Sua voz nas praças; 20
não quebrará a cana rachada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça
triunfar a justiça; 21 e as nações esperarão no Seu nome”.
Comentário:
Os desígnios de Deus estão
bem claros no que respeita à missão de Jesus Cristo: «até que
faça triunfar a justiça».
A Justiça de Deus é a própria definição da
Justiça, suma, completa, total!
É esta Justiça a que a humanidade inteira aspira
e anseia por vir a receber e, para tal, há que seguir Cristo com absoluta
confiança e entrega total.
(ama, comentário sobre Mt 12, 14-21, 2014.05.06)
Leitura espiritual
Documentos do Magistério
CONGREGAÇÃO
PARA A DOUTRINA DA FÉ
A MENSAGEM DE FÁTIMA
…/2
O
«SEGREDO» DE FÁTIMA
PRIMEIRA E SEGUNDA PARTE
DO «SEGREDO» SEGUNDO A REDACÇÃO FEITA PELA IRMÃ LÚCIA NA «TERCEIRA MEMÓRIA», DE
31 DE AGOSTO DE 1941, DESTINADA AO BISPO DE LEIRIA-FÁTIMA
(texto original- cópias das cartas da Irmã Lúcia)
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/img/Fotod-tr.gif
(transcrição) (6)
Terei para isso que falar
algo do segredo e responder ao primeiro ponto de interrogação.
O que é o segredo?
Parece-me que o posso
dizer, pois que do Céu tenho já a licença. Os representantes de Deus na terra,
têm-me autorizado a isso várias vezes, e em várias cartas, uma das quais, julgo
que conserva V. Ex.cia Rev.ma do Senhor Padre José Bernardo Gonçalves, na em
que me manda escrever ao Santo Padre. Um dos pontos que me indica é a revelação
do segredo. Algo disse, mas para não alongar mais esse escrito que devia ser
breve, limitei-me ao indispensável, deixando a Deus a oportunidade d'um momento
mais favorável.
Expus já no segundo
escrito a dúvida que de 13 de Junho a 13 de Julho me atormentou e que n'essa
aparição tudo se desvaneceu.
Bem o segredo consta de
três coisas distintas, duas das quais vou revelar.
A primeira foi pois a
vista do inferno!
Nossa Senhora mostrou-nos
um grande mar de fôgo que parcia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse
fôgo os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou
bronziadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que
d'elas mesmas saiam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados,
semelhante ao cair das faulhas em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio,
entre gritos e gemidos de dôr e desespero que horrorizava e fazia estremecer de
pavor. Os demónios destinguiam-se por formas horríveis e ascrosas de animais
espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um
momento, e graças à nossa bôa Mãe do Céu; que antes nos tinha prevenido com a
promeça de nos levar para o Céu (na primeira aparição) se assim não fosse,
creio que teríamos morrido de susto e pavor.
Em seguida, levantámos os
olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza:
— Vistes o inferno, para
onde vão as almas dos pobres pecadores, para as salvar, Deus quer establecer no
mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser
salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem
de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra peor. Quando virdes uma
noite, alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus
vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e
de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir virei pedir a
consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos
primeiros sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão
paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições
à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sufrer,
várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O
Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será consedido ao
mundo algum tempo de paz. (7)
TERCEIRA PARTE DO
«SEGREDO»
(texto original- cópias das cartas da Irmã Lúcia)
(transcrição) (8)
«J.M.J.
A terceira parte do
segredo revelado a 13 de Julho de 1917 na Cova da Iria-Fátima.
Escrevo em acto de
obediência a Vós Deus meu, que mo mandais por meio de sua Ex.cia Rev.ma o
Senhor Bispo de Leiria e da Vossa e minha Santíssima Mãe.
Depois das duas partes que
já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo
com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao centilar, despedia chamas que
parecia iam encendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da
mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão
direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência!
E vimos n'uma luz emensa que é Deus: “algo semelhante a como se vêem as pessoas
n'um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de Branco “tivemos
o pressentimento de que era o Santo Padre”. Varios outros Bispos, Sacerdotes,
religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava
uma grande Cruz de troncos toscos como se fôra de sobreiro com a casca; o Santo
Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio
trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dôr e pena, ia orando pelas almas
dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado
de juelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe
dispararam varios tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros
os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares,
cavalheiros e senhoras de varias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz
estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, n'êles recolhiam
o sangue dos Martires e com êle regavam as almas que se aproximavam de Deus.
Tuy-3-1-1944».
INTERPRETAÇÃO
DO «SEGREDO»
CARTA
DE JOÃO PAULO II À IRMÃ LÚCIA
(texto original- cópias da carta de S. João Paulo II à Irmã Lúcia)
(cont.)
_____________________
Notas:
(5)
Texto original da carta:
(6)
Na « quarta memória », de 8 de Dezembro de 1941, a Irmã Lúcia escreve: «Começo
pois a minha nova tarefa, e cumprirei as ordens de V. Ex.cia Rev.ma e os
desejos do Senhor Dr. Galamba. Excetuando a parte do segredo que por agora não
me é permitido revelar, direi tudo; advertidamente não deixarei nada. Suponho
que poderão esquecer-me apenas alguns pequenos detalhes de mínima importância».
Texto
original:
(7)
Na citada «quarta memória», a Irmã Lúcia acrescenta: «Em Portugal se conservará
sempre o dogma da fé etc.».
Subscrever:
Mensagens (Atom)