17/11/2020

LEITURA ESPIRITUAL Dez 15

 

Evangelho

 

Mt X, 16 – 42

 

Oposição prevista

 

16 «Envio-vos como ovelhas para o meio dos lobos; sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. 17 Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas suas sinagogas; 18 sereis levados perante governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e dos pagãos. 19 Mas, quando vos entregarem, não vos preocupeis nem como haveis de falar nem com o que haveis de dizer; nessa altura, vos será inspirado o que tiverdes de dizer. 20 Não sereis vós a falar, mas o Espírito do vosso Pai é que falará por vós. 21 O irmão entregará o seu irmão à morte, e o pai, o seu filho; os filhos hão-de erguer-se contra os pais e hão-de causar-lhes a morte. 22 E vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo. 23 Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: Não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do Homem.» 24 «O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do senhor. 25 Basta ao discípulo ser como o mestre e ao servo ser como o senhor. Se ao dono da casa chamaram Belzebu, o que não chamarão eles aos familiares!

 

Falar sem medo

 

26 Não os temais, portanto, pois não há nada encoberto que não venha a ser conhecido. 27 O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre os terraços. 28 Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer na Geena o corpo e a alma. 29 Não se vendem dois pássaros por uma pequena moeda? E nem um deles cairá por terra sem o consentimento do vosso Pai! 30 Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados! 31 Não temais, pois valeis mais do que muitos pássaros.» 32 «Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu. 33 Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei-de negar diante do meu Pai que está no Céu. 34 Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. 35 Porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua sogra; 36 de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares. 37 Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38 Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim. 39 Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de mim, há-de salvá-la.» 40 «Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41 Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo. 42 E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.»




 

JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

 

Iniciação à Cristologia

 

Capítulo V

 

CRISTO ENQUANTO HOMEM CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE

 

 

4. A auto-consciência de Cristo

 

a) A auto-consciência de Cristo segundo algumas teorias subjectivistas recentes.

 

    A partir do século XX a cristologia mostrou um especial interesse pela consciência que Jesus tinha de si mesmo: se se sabia Filho de Deus e Messias. Sem dúvida, esta tendência está relacionada com a evolução do pensamento filosófico moderno para com a subjectividade, que reduz a realidade pessoal de Cristo á sua auto-consciência.

    Esta concepção leva não só a pôr em Cristo um centro de consciência humano diferente do Verbo, como a imaginar que essa consciência se reduz aos fenómenos psíquicos humanos. Então, como poderia Jesus chegar a conhecer a sua identidade de Filho de Deus?

    Alguns autores respondem negando que Jesus tivesse consciência da sua divindade. E outros sustentam que Jesus, des uma ignorância inicial pela qual se considerava como um simples galileu, iria pouco a pouco tomando consciência de ser o Filho de Deus e o Salvador do mundo (processo que não explicam satisfatoriamente). De qualquer forma, esta consciência de Jesus nunca chegaria a ser clara, nem sequer no final da sua vida na cruz, onde o vêm cheio de dúvidas e de perplexa obscuridade sobre o sentido da sua vida e da sua morte.

    Apesar de que nada proíba que se façam indagações mais profundas acerca da humanidade de Cristo com métodos psicológicos, estas teorias afastam-se da verdade pois levam a cabo uma transposição unívoca da nossa psicologia para Cristo, o que não é legítimo pois Ele não é um simples homem, mas Deus e homem, que, além do mais, na sua humanidade possuía a visão de Deus. Deste modo, contradizem o que nos diz a fé sobre a plenitude do conhecimento de Cristo, no qual não cabe a ignorância, e chocam com o ensinamento da Escritura sobre a consciência de Jesus acerca da sua divindade.

 

(Tradução do castelhano por ama)

 

 

 

Novíssimos

 



JUÍZO FINAL

 

Contemplar o mistério

 

Quando pensares na morte, não tenhas medo, apesar dos teus pecados. Porque Ele já sabe que O amas... e de que massa és feito. Se tu O procurares, Ele acolher-te-á como o pai ao filho pródigo. Mas tens de O procurar! 

Amar com todo o coração a pobreza

 


Se estamos perto de Cristo e seguimos as suas pegadas, temos de amar com todo o coração a pobreza, o desprendimento dos bens terrenos, as privações. (Forja, 997)

 

Como imaginas tu o porte de Nosso Senhor? Já pensaste com que dignidade vestiria aquela túnica inconsútil, que provavelmente terá sido tecida pelas mãos de Santa Maria? Não te lembras de como em casa de Simão se lamenta por não lhe haverem oferecido água para se lavar, antes de se sentar à mesa?

Com certeza que o Senhor trouxe à baila essa falta de urbanidade, para realçar com tal facto o ensinamento de que é nos pormenores que se mostra o amor. Mas procura também deixar claro que se atém aos usos sociais do ambiente. Portanto, tu e eu esforçar-nos-emos por estar desapegados dos bens e das comodidades da terra, mas sem destoar e sem fazer coisas estranhas.

Para mim, uma manifestação de que nos sentimos senhores do mundo, administradores fiéis de Deus, é cuidar das coisas que usamos, com interesse em conservá-las, em fazê-las durar, em mantê-las impecáveis e em fazê-las servir o mais tempo possível para o seu fim, de maneira a não haver desperdício. (Amigos de Deus, 122)

 

Leitura espiritual 17 Novembro

 

Evangelho

 

Jo XVII, 27-50

 

Pedido de alguns pagãos

 

27 Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de Eu dizer? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente para esta hora é que Eu vim! 28 Pai, manifesta a tua glória!» Veio, então, uma voz do Céu: «Já a manifestei e voltarei a manifestá-la!» 29 Entre as pessoas presentes, que escutaram, uns diziam que tinha sido um trovão; outros diziam: «Foi um Anjo que lhe falou!» 30 Jesus respondeu: «Esta voz não veio por causa de mim, mas por amor de vós. 31 Agora é o julgamento deste mundo; agora é que o dominador deste mundo vai ser lançado fora. 32 E Eu, quando for erguido da terra, atrairei todos a mim.» 33 Dizia isto dando a entender de que espécie de morte havia de morrer. 34 Aquela gente replicou-lhe: «Nós aprendemos na nossa Lei que o Messias permanece vivo para sempre. Como afirmas Tu que o Filho do Homem tem de ser erguido? Mas quem é, afinal, esse tal Filho do Homem?» 35 Jesus respondeu-lhes: «Por um pouco de tempo ainda, a Luz está no meio de vós. Caminhai enquanto tendes a Luz, de modo que as trevas não vos apanhem, pois quem caminha nas trevas não sabe para onde vai. 36 Enquanto tendes a Luz, crede na Luz, para vos tornardes filhos da Luz.» Jesus disse estas coisas, foi-se embora e ocultou-se deles.

 

Incredulidade dos judeus

 

37 Embora Jesus tivesse realizado diante deles tantos sinais portentosos, não criam nele, 38 de modo a cumprirem-se as palavras do profeta Isaías, que dissera: Senhor, quem acreditou no que ouviu de nós? E a quem foi revelado o poder do Senhor? 39 Realmente não eram capazes de crer; por isso Isaías também dissera: 40 Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para não verem com os olhos e não entenderem com o coração e não se converterem e Eu ter de os curar. 41 Isto disse Isaías falando dele, porque tinha visto a sua glória. 42 Apesar disso, até entre os chefes, muitos creram nele, mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da Sinagoga, 43 pois amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus. 44 Jesus levantou a voz e disse: «Quem crê em mim não é em mim que crê, mas sim naquele que me enviou; 45 e quem me vê a mim vê aquele que me enviou. 46 Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em mim não fique nas trevas. 47 Se alguém ouve as minhas palavras e não as cumpre, não sou Eu que o julgo, pois não vim para condenar o mundo, mas sim para o salvar. 48 Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras tem quem o julgue: a palavra que Eu anunciei, essa é que o há-de julgar no último dia; 49 porque Eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, é que me encarregou do que devo dizer e anunciar. 50 E Eu bem sei que este seu mandato traz consigo a vida eterna; por isso, as coisas que Eu anuncio, anuncio-as tal como o Pai as disse a mim.»

 


Amar a Igreja

 

17

        

Para começar, gostaria de vos recordar umas palavras de São Cipriano:

A Igreja universal apresenta-se-nos como um povo cuja unidade é obtida a partir da unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

 

Não estranhem, portanto, que nesta festa da Santíssima Trindade a homilia trate da Igreja, tanto mais que a Igreja tem as suas raízes no mistério fundamental da nossa fé católica: o de Deus uno em essência e trino em pessoas.

 

A Igreja centrada na Trindade: eis como sempre a consideraram os Padres.

 

Reparem como são claras as palavras de Santo Agostinho: “Deus habita no seu templo; não apenas o Espírito Santo, mas igualmente o Pai e o Filho... Por isso, a Santa Igreja é o templo de Deus, ou seja, de toda a Trindade”.

 

Ao reunirmo-nos de novo no próximo Domingo, consideraremos outro dos aspectos maravilhosos da Santa Igreja: essas notas que recitaremos dentro de pouco, no Credo, depois de cantar a nossa fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

 

Et in Spiritum Sanctum, dizemos.

 

 

E, logo a seguir, et unam, sanctam catholicam et apostolicam Ecclesiam, confessamos que há uma só Igreja, Santa, Católica e Apostólica.

 

Todos aqueles que amaram verdadeiramente a Igreja souberam relacionar estas quatro notas com o mais inefável mistério da nossa santa religião: a Santíssima Trindade.

 

Nós cremos na Igreja de Deus, Una, Santa, Católica e Apostólica, na qual recebemos a doutrina; conhecemos o Pai, o Filho e o Espírito Santo e somos baptizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

 

 

18

        

Momentos difíceis

 

É necessário meditarmos frequentemente, para não corrermos o risco de nos esquecermos, que a Igreja é um mistério grande, profundo. Nunca poderá ser abarcado nesta terra.

 

Se a razão tentasse explicá-lo por si só, veria apenas a reunião de pessoas que cumprem certos preceitos, que pensam de forma parecida. Mas isso não seria a Santa Igreja.

 

Na Santa Igreja os católicos encontramos a nossa fé, as nossas normas de conduta, a nossa oração, o sentido de fraternidade, a comunhão com todos os irmãos que já desapareceram e que estão a purificar-se no Purgatório - Igreja padecente-, ou com os que já gozam da visão beatífica - Igreja triunfante-, amando eternamente Deus, três vezes Santo.

 

É a Igreja que permanece aqui e, ao mesmo tempo, transcende a história.

 

A Igreja que nasceu sob o manto de Santa Maria e continua a louvá-la como Mãe na terra e no céu.

 

Confirmemos em nós mesmos o carácter sobrenatural da Igreja; confessemo-lo aos gritos, se for preciso, porque nestes momentos são muitos aqueles que - embora fisicamente dentro da Igreja, e até em altas posições - se esqueceram destas verdades capitais e pretendem apresentar uma imagem da Igreja que não é Santa, que não é Una, que não pode ser Apostólica porque não se apoia na rocha de Pedro, que não é Católica porque está sulcada por particularismos ilegítimos, por caprichos de homens.

 

Não é novidade.

 

Desde que Jesus Cristo fundou a Santa Igreja, esta Mãe, que é nossa Mãe, sofreu uma perseguição constante.

Talvez noutras épocas as agressões se organizassem abertamente; agora, em muitos casos, trata-se de uma perseguição camuflada.

Seja como for, hoje, como ontem, há quem continue a combater a Igreja.

 

Repetirei mais uma vez que não sou pessimista, nem por temperamento nem por hábito.

 

Como é possível ser pessimista se Nosso Senhor prometeu que estará connosco até ao fim dos séculos?

 

A efusão do Espírito Santo plasmou, na reunião dos discípulos no Cenáculo, a primeira manifestação pública da Igreja.

 

O nosso Pai Deus - conforme nos diz a Escritura com uma expressão tão gráfica, para podermos perceber: “Pai amoroso que cuida de nós como da menina dos olhos, - não cessa de santificar, pelo Espírito Santo, a Igreja fundada pelo Seu Filho muito amado”.

 

Mas a Igreja vive actualmente dias difíceis: são anos de grande desconcerto para as almas.

 

O clamor da confusão levanta-se por toda a parte e renascem com estrondo todos os erros que houve ao longo dos séculos.

 

 

19

        

Fé.

Precisamos de fé.

Se olharmos com olhos de fé, descobrimos que a Igreja contém em si mesma e difunde à sua volta a sua própria apologia.

Quem a contempla, quem a estuda com olhos de amor à verdade, deve reconhecer que ela, independentemente dos homens que a compõem, e das modalidades práticas com que se apresenta, leva em si mesma uma mensagem de luz universal e única, libertadora e necessária, divina.

 

Quando ouvimos vozes de heresia - porque são exactamente isso, nunca me agradaram os eufemismos-, quando observamos que se ataca impunemente a santidade do matrimónio e do sacerdócio; a concepção imaculada da Nossa Mãe Santa Maria e a sua virgindade perpétua, com todos os restantes privilégios e excelências com que Deus a adornou; o milagre perene da presença real de Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, o primado de Pedro, a própria Ressurreição de Nosso Senhor, como não sentir a alma cheia de tristeza?

Mas tenham confiança: a Santa Igreja é incorruptível.

A Igreja vacilará se o seu fundamento vacilar, mas poderá Cristo vacilar?

Enquanto Cristo não vacilar, a Igreja jamais fraquejará até ao fim dos tempos.

 

20

        

O humano e o divino na Igreja

 

Assim como em Cristo há duas naturezas - a humana e a divina - também, por analogia, podemos referir-nos à existência na Igreja de um elemento humano e de um elemento divino.

A ninguém passa despercebida a evidência dessa parte humana.

A Igreja, neste mundo, está composta por homens e para homens, e dizer homem é falar da liberdade, da possibilidade de actos grandes e de actos mesquinhos, de heroísmos e de claudicações.

 

Se só admitíssemos essa parte humana da Igreja nunca conseguiríamos compreendê-la, pois não teríamos chegado à porta do mistério. A Sagrada Escritura utiliza muitos termos - tirados da experiência terrena - para os aplicar ao Reino de Deus e à sua presença entre nós, na Igreja.

Compara-a ao redil, ao rebanho, à casa, à semente, à vinha, ao campo onde Deus planta ou edifica.

Mas destaca uma expressão que compendia tudo: “a Igreja é o Corpo de Cristo”.

 

E Ele a uns constituiu Apóstolos, a outros profetas, a outros evangelistas, a outros pastores e doutores, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do Corpo de Cristo. São Paulo escreve também que “somos um só corpo em Cristo, e cada um de nós membros uns dos outros”.

Como é luminosa a nossa fé! Todos somos em Cristo, porque Ele é a Cabeça do corpo da Igreja.

 

 

Temas doutrinais

 


A ALMA

 

7. A espiritualidade e imortalidade da alma são assunto da fé:

 

A fé ajuda a descobrir, primeiramente, algumas realidades, mas a espiritualidade e imortalidade da alma não se conhecem só pela fé, mas também pela razão: se o homem realiza acções de cariz espiritual é porque possui um princípio espiritual a que chamamos alma; e o espiritual não pode morrer, como já comentámos. Por seu lado, o céu, o inferno e o purgatório conhecem-se pela doutrina cristã.

Reflexão

 


Oração


Cada detalhe da vida de Jesus encerra uma lição para nós. Na noite em que ia ser entregue, retira-Se para orar no horto. 

Com Cristo, até a escuridão se torna luz e caminho de claridade. 

Ainda quando tudo se torne trevas e os padecimentos sejam imensos, Ele mostra que, com a oração, não há cegueira, mas caminho iluminado, compatível com a dor, para nos meter-mos na intimidade divina.

 

(Javier Echevarria, Getsemani, Planeta, 3ª Ed. Cap. I, 7)

Pequena agenda do cristão

 




TeRÇa-Feira

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?


Orações sugeridas:

Salmo II

Regnum eius regnum sempiternum est et omnes reges servient et obedient. 
Quare fremerunt gentes et populi meditati sunt inania?
Astiterum reges terrae et principes convenerunt in unum adversus Dominum et adversus christum eius.
Dirumpamus vincula eorum et proiciamos a nobis iugum ipsorum.
Qui habitabit in caelis, irridebit eos, Dominus subsanabit eos.
Ego autem constitui regem meum super sion montem sanctum meum.
Praedicabo decretum eius Dominus dixit ad me: filius meus es tu; ego hodie genui te.
Postula a me, et dabo tibi gentes hereditatem tuam et possessionem tuam terminos terrae.
Reges eos in virga ferrea et tamquam vas figuli confringes eos.
Et nunc, reges, intelegite, erudimini, qui indicatis terram.
Servite Domino in timore et exultate ei cum tremore.
Apprehendite disciplinam ne quando irascatur et pereatis via, cum exarcerit in brevi ira eius.
Beati omnes qui confident in eo.
Gloria Patri...
Regnum eius regnum sempiternum est et omnes reges servient et obedient.
Oremus:
Omnipotens et sempiterne Deus qui in dilecto Filio Tuo universorum rege omnia instaurare voluisti concede propitius ut cunctae familiae gentium pecati vulnere disgregatae eius suavissimo subdantur imperio: Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus, per omnia saecula saeculorum.

Exame Pessoal

Sabes Senhor, qual é, talvez a minha maior fraqueza? É pensar em demasiado mim, nos meus problemas, nas minhas tristezas, naquilo que me acontece e no que gostaria me acontecesse. Nas voltas e reviravoltas que dou sobre mim mesmo, sobre a minha vida.
E os outros? Sim, os outros que rezam por mim, que se interessam por mim, que têm paciência para comigo, que me desculpam as minhas faltas e as minhas fraquezas, que estão sempre prontos a ouvir-me a atender-me, que não se importam de esperar que eu os compense pelo bem que me fazem, que não me pressionam para que pague o que me emprestam, que não me criticam nem julgam com a severidade que mereço.
Ajuda-me Senhor, a ser, pelo menos reconhecido e a devolver o bem que recebo e, além disso a não julgar, a não emitir opinião, critica ou conceito, vendo nos outros, a maior parte das vezes, os defeitos e fraquezas que eu próprio possuo.

Senhor, ajuda-me a pensar nos outros em vez de estar aqui, mergulhado nos meus problemas, girando à volta de mim mesmo, concentrado apenas no que me diz respeito. Os outros! Todos os outros. Os que conheço, de quem sou amigo ou familiar e aqueles que me são desconhecidos. São Teus filhos como eu, logo, todos são meus irmãos. Se somos irmãos somos também herdeiros, convém, portanto que me preocupe com aqueles que vão partilhar a herança comigo.

Noverim me

Oh Deus que me conheces perfeitamente tal como sou, ajuda-me a conhecer-me a mim mesmo, para que possa combater com eficácia os enormes defeitos do meu carácter, em particular...
Chamaste-me, Senhor, pelo meu nome e eu aqui estou: com as minhas misérias, as minhas debilidades, com palavras maiores que os actos, intenções mais vastas que as obras e desejos que ultrapassam a vontade.
Porque não sou nada, não valho nada, não sei nada e não posso nada, entrego-me totalmente nas Tuas mãos para que, por intercessão de minha Mãe, Maria Santíssima, de São José, meu Pai e Senhor, do Anjo da Minha Guarda e de São Josemaria, possa adquirir um espírito de luta perseverante.
   
Meu Senhor e meu Deus, tira-me tudo o que me afaste de Ti.
Meu Senhor e meu Deus, dá-me tudo o que me aproxime de Ti
Meu Senhor e meu Deus, desapega-me de mim mesmo, para que eu me dê todo a ti.
Eu sei que podeis tudo e que, para Vós, nenhum projecto é impossível.
Faz-me santo, meu Deus, ainda que seja à força.

Nada te perturbe / nada te atemorize Tudo passa / Deus não muda A paciência tudo alcança / Quem a Deus tem Nada falta / só Deus basta. (Santa Teresa de Jesus)