Tempo comum IX Semana |
Imaculado Coração de Maria
Evangelho: Lc 2, 41-51
41 Seus pais iam todos os anos a
Jerusalém pela festa da Páscoa. 42 Quando chegou aos doze anos, indo
eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, 43 acabados os
dias que ela durava, quando voltaram, o Menino ficou em Jerusalém, sem que os
Seus pais o advertissem. 44 Julgando que Ele fosse na comitiva,
caminharam uma jornada, e depois procuraram-no entre os parentes e conhecidos. 45
Não O encontrando, voltaram a Jerusalém à procura d'Ele. 46
Aconteceu que, três dias depois, encontraram-no no templo sentado no meio dos
doutores, ouvindo-os e interrogando-os. 47 E todos os que O ouviam
estavam maravilhados da Sua sabedoria e das Suas respostas. 48
Quando O viram, admiraram-se. E Sua mãe disse-lhe: «Filho, porque procedeste
assim connosco? Eis que Teu pai e eu Te procurávamos cheios de aflição».
49 Ele disse-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me
nas coisas de Meu Pai?». 50 Eles, porém, não entenderam o que lhes
disse. 51 Depois desceu com eles e foi para Nazaré; e era-lhes
submisso. A Sua mãe conservava todas estas coisas no seu coração.
Comentário:
Estamos perante a segunda dor de Maria.
Não esquecera as palavras de Simeão no Templo e, depois do regresso do Egipto,
resguardado na simplicidade e anonimato do lar de Nazaré, nada mais acontecera.
Agora o Filho está perdido!
Agora o Filho está perdido!
Imaginamos a apreensão de Maria e de José? Não!
Humanamente podemos considerar a pena e até angústia pela perda de um filho mas, neste caso, a Mãe e o Pai Putativo, são guardiães do Filho de Deus. Enormíssima responsabilidade pesa nos seus corações e não se pode imaginar o sofrimento que ela causa.
Abençoada perda que nos ensina tantas coisas que devemos meditar neste trecho do Evangelho, sendo, a primeira: que Deus está, sempre, em primeiríssimo lugar.
(ama, comentário sobre Lc 2, 41-52, 2013.03.19)