14/01/2020

Nota de AMA

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nunc coepi


Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós


Devoção de Natal. – Não sorrio quando te vejo fazer as montanhas de musgo do Presépio e dispor as ingénuas figuras de barro em volta da gruta. – Nunca me pareceste mais homem do que agora, que pareces uma criança. (Caminho, 557)

Quando chega o Natal, gosto de contemplar as imagens do Menino Jesus. Essas figuras que nos mostram o Senhor tão apoucado, recordam-me que Deus nos chama, que o Omnipotente Se quis apresentar desvalido, quis necessitar dos homens. Do berço de Belém, Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós; reclama de nós uma vida cristã sem hesitações, uma vida de entrega, de trabalho, de alegria.

Não conseguiremos jamais o verdadeiro bom humor se não imitarmos deveras Jesus, se não formos humildes como Ele. Insistirei de novo: vedes onde se oculta a grandeza de Deus? Num presépio, nuns paninhos, numa gruta. A eficácia redentora das nossas vidas só se pode dar com humildade, deixando de pensar em nós mesmos e sentindo a responsabilidade de ajudar os outros.

É corrente, às vezes até entre almas boas, criar conflitos íntimos, que chegam a produzir sérias preocupações, mas que carecem de qualquer base objectiva. A sua origem está na falta de conhecimento próprio, que conduz à soberba: o desejo de se tornarem o centro da atenção e da estima de todos, a preocupação de não ficarem mal, de não se resignarem a fazer o bem e desaparecerem, a ânsia da segurança pessoal... E assim, muitas almas que poderiam gozar de uma paz extraordinária, que poderiam saborear um imenso júbilo, por orgulho e presunção tornam-se desgraçadas e infecundas!

Cristo foi humilde de coração. Ao longo da sua vida, não quis para Si nenhuma coisa especial, nenhum privilégio. (Cristo que passa, 18)

THALITA KUM 70


THALITA KUM 70

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Destes dois homens de Emaús, só sabemos que eram discípulos de Cristo.
Quem sabe, talvez fossem dos setenta e dois enviados pelo Mestre em pregação pela Palestina; é possível que tivessem feito milagres, coisas extraordinárias, as suas palavras e os seus actos teriam convertido muitos e, no entanto, tudo isso agora era posto em causa.

A gente pasma com a "qualidade" dos homens que o Mestre escolheu para Seus discípulos, qualidade no sentido da fidelidade, da constância.

Ainda guardamos na memória a veemência das negações de Pedro na noite de Quinta-feira.
Este, que foi a primeira coluna da Igreja, os outros todos que se constituíram em pedras angulares de todo o edifício da cristandade, uns e outros que negaram, duvidaram e fugiram, converteram-se em faróis brilhantes que iluminaram o mundo pagão e hostil daquele tempo, com uma luz divina que brilha ainda hoje.

Mas, para além de iluminar, como dizia, modificaram realmente as pessoas, as sociedades, os costumes o sentido da vida e da morte do ser humano.
Não obstante tantos defeitos, ignorância, cobardia, medo e dúvidas, decidiram pôr de lado tudo isso e, cheios de confiança, aceitar plenamente o mandato explícito do Mestre:

«Ide, pois, doutrinai todas as gentes[1]

Isto leva-nos a pensar um pouco nas desculpas, ou justificações que, ao longo da vida, vamos encontrando para a nossa resistência ao trabalho apostólico, a nossa pouca vontade em envolver-nos "nessas coisas" (como dizemos por vezes):
Porque não sabemos o que dizer; porque primeiro temos de nos "converter" a nós mesmos e só depois convertermos os outros; porque somos fracos; porque não sabemos; porque...; porque...;

Outras vezes não aceitamos um convite para uma actividade em que se nos falará das coisas de Deus aduzindo razões:

É mais uma; porque já vamos a tantas;
porque não temos tempo;
porque não simpatizo com a pessoa;
porque também lá vai fulano de quem eu não gosto;
porque..., enfim... tantas razões que, sabemos bem no fundo, não são razão nenhuma.

O que nos custa admitir é que não desejamos incómodos, desassossegos, estamos bem assim, fazemos o que podemos, cumprimos os nossos deveres, o resto... o resto é para os padres e pronto!
A verdade é que não somos nem melhores nem piores que aqueles homens que Jesus escolheu, e que, como a eles, também a nós o Mestre nos manda: «Ide... a todas as gentes» [2]


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Mt 28, 19
[2] Cfr. Mt 28, 19

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Mc 1, 21-28

21 Entraram em Cafarnaum. Chegado o sábado, veio à sinagoga e começou a ensinar. 22 E maravilhavam-se com o seu ensinamento, pois os ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei. 23 Na sinagoga deles encontrava-se um homem com um espírito maligno, que começou a gritar: 24 «Que tens a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus.» 25 Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem.» 26 Então, o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele dando um grande grito. 27 Tão assombrados ficaram que perguntavam uns aos outros: «Que é isto? Eis um novo ensinamento, e feito com tal autoridade que até manda aos espíritos malignos e eles obedecem-lhe!» 28 E a sua fama logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.

Comentário:

Porque é que Jesus não deixava que os demónios falassem?

«Porque, sabiam quem Ele era».

O Senhor não consentiria que acreditassem que Ele era o Filho de Deus por revelação do demónio, mas sim pelas suas palavras e actos.

A Fé só pode vir de Deus, nunca dos homens e muito menos de Satanás.

(ama comentário sobre Mc 1, 21-28, 2016.11.01)


Leitura espiritual

Cartas Católicas

Carta de Tiago

Tg 1

Saudação –

1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, saúda as doze tribos da Dispersão.

Benefício das provações –

2 Meus irmãos, considerai como uma enorme alegria o estardes rodeados de provações de toda a ordem, 3 tendo em conta que a prova a que é submetida a vossa fé produz a constância. 4 Mas a constância tem de se exercitar até ao fim, de modo a serdes perfeitos e irrepreensíveis, sem falhar em nada. 5 Se algum de vós tem falta de sabedoria, que a peça a Deus, que a todos dá generosamente e sem recriminações, e ser-lhe-á dada. 6 Mas peça-a com fé e sem hesitar, porque aquele que hesita assemelha-se às ondas do mar sacudidas e agitadas pelo vento. 7 Não pense, pois, tal homem que receberá qualquer coisa do Senhor, 8 sendo de espírito indeciso e inconstante em tudo. 9 Que o irmão de condição humilde se glorie na sua exaltação, 10 e o rico na sua humilhação, pois ele passará como a flor da erva. 11 Com efeito, ao despontar o Sol com ardor, a erva seca e a sua flor cai, perdendo toda a beleza; assim murchará também o rico nos seus empreendimentos. 12 Feliz o homem que resiste à tentação, porque, depois de ter sido provado, receberá a coroa da vida que o Senhor prometeu aos que o amam. 13 Ninguém diga, quando for tentado para o mal: «É Deus que me tenta.» Porque Deus não é tentado pelo mal, nem tenta ninguém. 14 Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e seduz. 15 E a concupiscência, depois de ter concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. 16 Não vos enganeis, meus amados irmãos. 17 Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, no qual não há mudanças nem períodos de sombra. 18 Por sua livre decisão, nos gerou com a palavra da verdade, para sermos como que as primícias das suas criaturas.

Pôr em prática a Palavra –

19 Bem o sabeis, meus amados irmãos: cada um seja pronto para ouvir, lento para falar e lento para se irar, 20 pois uma pessoa irada não faz o que é justo aos olhos de Deus. 21 Rejeitai, pois, toda a imundície e todo o vestígio de malícia e recebei com mansidão a Palavra em vós semeada, a qual pode salvar as vossas almas. 22 Mas tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos. 23 Porque, quem se contenta com ouvir a palavra, sem a pôr em prática, assemelha-se a alguém que contempla a sua fisionomia num espelho; 24 mal acaba de se contemplar, sai dali e esquece-se de como era. 25 Aquele, porém, que medita com atenção a lei perfeita, a lei da liberdade, e nela persevera - não como quem a ouve e logo se esquece, mas como quem a cumpre - esse encontrará a felicidade ao pô-la em prática. 26 Se alguém se considera uma pessoa piedosa, mas não refreia a sua língua, enganando assim o seu coração, a sua religião é vazia. 27 A religião pura e sem mácula diante daquele que é Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo.


Perguntas e respostas


A EUTANÁSIA

1.           Porque está mal o homicídio?
(Falamos agora do homicídio normal, não da eutanásia).

Há vários motivos para não matar um ser humano, como também não queremos que nos matem a nós:

A dignidade humana reclama um respeito especial aos homens.
No nosso interior sabemos que não devemos fazê-lo: a natureza humana pede-o e a nossa consciência capta esta exigência (lei natural).
O Criador do homem proibiu-o expressamente: "não matarás" (mandamentos).

ID, (Tradução por AMA)

Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?