01/11/2012

Leitura espiritual para 01 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Arco iris

agrad. ALS

Os perfeitos só se encontram no Céu

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Que ele está cheio de defeitos!... Bom... Mas, além de que os perfeitos só se encontram no Céu, tu também tens os teus, e todavia suportam-te; e, mais ainda, estimam-te: porque te amam com o amor que Jesus Cristo tinha pelos seus, que bem carregados de misérias andavam! – Aprende! (Sulco, 758)
Queixas-te de que ele não é compreensivo... E eu tenho a certeza de que faz o possível por entender-te. Mas tu, quando te esforçarás um bocadinho por compreendê-lo a ele? (Sulco, 759)

De acordo; admito: essa pessoa portou-se mal; a sua conduta é censurável e indigna; não demonstra categoria nenhuma.

– "Merece humanamente todo o desprezo!", acrescentaste.

Insisto: compreendo-te, mas não compartilho a tua última afirmação. Essa vida mesquinha é sagrada; Cristo morreu para redimi-la! Se Ele não a desprezou, como podes tu atrever-te a desprezá-la? (Sulco, 760)

Realmente, a vida, já por si estreita e insegura, às vezes torna-se difícil... Mas isso contribuirá para te tornar mais sobrenatural, para que vejas em tudo a mão de Deus; e assim serás mais humano e compreensivo com os que te rodeiam. (Sulco, 762

Cuidar da vida

 Agrc. Celestino Manso

Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé 8


CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

…/8

Indicações
III. A nível diocesano

6. A formação permanente do clero poderá ser concentrada, especialmente neste Ano da Fé, nos Documentos do Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica, tratando, por exemplo, de temas como "o anúncio do Cristo ressuscitado", "a Igreja, sacramento de salvação", "a missão evangelizadora no mundo de hoje", "fé e incredulidade", "fé, ecumenismo e diálogo interreligioso", "fé e vida eterna", "a hermenêutica da reforma na continuidade", "o Catecismo na preocupação pastoral ordinária".

7. Os Bispos são convidados a organizar, especialmente no período da quaresma, celebrações penitenciais nas quais se peça perdão a Deus, também e particularmente, pelos pecados contra a fé. Este Ano será também um tempo favorável para se aproximar com maior fé e maior frequência do sacramento da Penitência.

8. Deseja-se um envolvimento do mundo académico e da cultura por uma renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão por meio de simpósios, congressos e jornadas de estudo, especialmente nas Universidades católicas, mostrando "que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade" [i].

9. Será importante promover encontros com pessoas que, "embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo" [ii], inspirando-se também nos diálogos do Pátio dos Gentios, organizados sob a guia do Conselho Pontifício para a Cultura.

10. O Ano da Fé poderá ser uma ocasião para prestar uma maior atenção às Escolas católicas, lugares próprios para oferecer aos alunos um testemunho vivo do Senhor e para cultivar a sua fé com uma referência oportuna à utilização de bons instrumentos catequéticos, como por exemplo, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica ou como o Youcat.

Nota: Revisão da tradução portuguesa por ama.



[i] Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 12.
[ii] Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 10.

Evangelho do dia e comentário








   T. Comum – XXX Semana





Todos os Santos
Evangelho: Mt 5, 1-12

1 Vendo Jesus aquelas multidões, subiu a um monte e, tendo-Se sentado, aproximaram-se d'Ele os discípulos. 2 E pôs-Se a falar e ensinava-os, dizendo: 3 «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4 «Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 5 «Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. 6 «Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7 «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 «Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9 «Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10 «Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 11 «Bem-aventurados sereis, quando vos insultarem, vos perseguirem, e disserem falsamente toda a espécie de mal contra vós por causa de Mim. 12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois também assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós.

Comentário:

Bem-aventurado porque o Senhor o diz e Ele só diz a verdade.

Onde me ‘integro’ eu nestes bem-aventurados que senhor nomeia?
Não sei, mas sei onde gostaria de estar: entre os ‘puros de coração’ porque verei a Deus que é o que mais quero e desejo.
Vultum tuum Domine requiram, sim... Quando quiseres eu estarei pronto.

Sim, puro de coração porque, assim, todo eu serei puro: as obras, os pensamentos, os desejos, o comportamento e, assim, apresentar-me-ei sempre digo e preparado para Te ver, meu Senhor e meu Deus.

(ama, comentário sobre Mt 5, 1-12, 2011.11.01)




Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 40


Questão 112: Da missão dos anjos.
Art. 3 — Se os anjos enviados também assistem.


(II. Sent., dist. X, a. 1, Hebr., cap. I, lect. VI, In Iob, cap. I lect. II).

O terceiro discute-se assim. — Parece que os anjos enviados também assistem.

1. — Pois, diz Gregório: Logo, os anjos são enviados e assistem, porque embora o espírito angélico seja circunscrito, contudo o sumo espírito, Deus, não o é.

Mártires de Espanha 66

Rainha dos Mártires










por Jorge López Teulón

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 270

À procura de Deus

Ser “bom Samaritano”,
é ser dos outros,
é ser de Deus.

HALLOWEEN: MARCA DE ANTICRISTIANISMO


Com respeito a Halloween, a Conferencia Episcopal Espanhola recomendou no ano passado que as crianças descubram na festa de Todos os Santos "o valor da vida e não fomentar o terror e a morte" e sugeriram aos pais "encaminhar a celebração para o bom". 
E é que Halloween, costume de origem pagã importado dos Estados Unidos, não é inocente, pois tem um fundo de ocultismo e de outros tipos de correntes que deixam a sua marca de anti-cristianismo.
No próprio Halloween insta-se as crianças a que se divirtam como noutras festas: disfarça-se de bruxas, vampiros, fantasmas, com máscaras de cadáveres, esqueletos, etecetera. 
É uma incoerência de alguns pais o favorecer este tipo de festas que jogam com elementos de morte, quando eles próprios ao morrer um familiar afastam os seus filhos para que não o vejam. Sem dúvida que neste caso a pedagogia se ressente por falta de lógica.
No Evangelho para esta festividade (1 de Novembro) lê-se texto do sermão das Bem-aventuranças (o Sermão do Monte) que corresponde com o programa de vida apresentado por Jesus a todos os que o querem seguir e comprometem a sua vida pelo Evangelho. 

Este é o verdadeiro sentido da vida e da morte, não enganemos as crianças e permitamos que estas descubram na festa de Todos os Santos o valor da vida.

Fonte: forum libertas, 2009.10.28, Cartas dos leitores

Seremos como anjos? 1


Desde logo sim…, como anjos serão aqueles que no fim da prova de amor a que estamos submetidos, aceitando o amor que o Senhor nos oferece constantemente. Ele próprio assim no-lo disse, quando um grupo de saduceus quis estender-lhe uma de suas acostumadas armadilhas. Os saduceus não acreditavam na ressurreição e perguntaram-lhe, que de quem seria a mulher de sete irmãos que tinham estado casados com ela, o Senhor respondeu-lhes: “Quando os mortos ressuscitarem de quem será esposa, já que os sete a tiveram por mulher? Não será que andais equivocados por não compreender as Escrituras nem o poder de Deus? Quando mortos ressuscitarem, nem os homens nem as mulheres se casarão, mas serão como anjos no céu”.

Esta passajem evangélica, levou-me a reflectir sobre uma série de temas, acerca das nossas semelhanças e diferenças com os anjos. Os anjos como sabemos tal como nós, são criaturas criadas por Deus e tão amadas por Deus como nós o somos, mas com uma diferença enquanto ao amor de Deus que é que eles como já passaram a sua prova de amor, não há nenhum que viva ou exista à margem do amor de Deus, porque os que se levantaram ao grito de ‘non serviam’, não serviremos, foram esmagados pelo arcanjo São Miguel e enviados pela eternidade no inferno, ainda que alguns deles tenha uma espécie de suspensão de pena, pois o Senhor serve-se deles para que nós podamos demonstrar nosso amor a Ele. Em troca nós, vivemos em pleno período de prova, como uma lógica da qualidade de reciprocidade que o amor tem, o Senhor, ama más ao que mais O ama, ama com a esperança, de que voltem para Ele os que não vivem na sua graça.

Dito isto noutros termos, e com respeito aos anjos, exactamente não sabemos que é se passou e como se passou pois enquanto ao factor tempo, este não se aplica a eles, só a nós enquanto estivermos neste mundo. Deus criou a os anjos por razão de amor, tal como também todos nós fomos criados por razão de amor. Mas quando esse amor divino é repudiado, coisa que os anjos caídos fizeram ou demónios, Deus retira seu amor, porque a essência de Deus é o amor e esse vazio que se produz, imediatamente é repleto pela antítese do amor que é o ódio e também como Deus é Luz de amor, também se produz outro vazio por falta de luz, que é repleto imediatamente pelas trevas. Daqui que o inferno seja o reino do ódio e das trevas.

Isto é exactamente o que também se passará, com as criaturas humanas, que no decisivo momento final, não aceitem o amor que o Senhor esteve constantemente oferecendo-nos ao longo das nossas vidas.

(juan do carmelo, [i] trad. ama)


[i] Juan do Carmelo não é quien dice ser. O mejor dicho, é quien é, mas prefiere presentarse en su alter ego Juan do Carmelo que não é más que um seglar que, a finales de los años 80, experimentó a llamada de Deus e se vinculó al Carmelo Teresiano. Ha publicado libros de espiritualidad como «Mosaico espiritual», «Santidad no Pontificado», o «En as manos de Deus» Como o cortés não quita o valiente é, además, um empresario de éxito. E nos acompaña, com sencillez e hondura, desde «O blog de Juan do Carmelo».