12/06/2015

O que pode ver em NUNC COEPI em 12 de Junho

O que pode ver em NUNC COEPI em Jun 12

São Josemaria – Textos

Fortaleza - (Rafael Llano Cifuentes), Imagem de Deus, Rafael Llano Cifuentes

A beleza de ser cristão (Ernesto Juliá), AMA - Comentários ao Evangelho Jo 19 31-37, Ernesto Juliá Diaz

José António Fortea, Superstições


Agenda Sexta-Feira

O perigo das superstições 2

Resultado de imagem para superstiçõesSegundo o exorcista espanhol josé antónio fortea, entre as causas de possessão pelo demónio encontra-se o “assistir a sessões espíritas, cultos satânicos ou ritos esotéricos”, bem como fazer um “pacto com o demónio”. E a presença de demónios numa casa “pode ocorrer quando nessa casa se praticou de forma contínua o espiritismo, ritos satânicos, bruxaria ou qualquer outra forma de esoterismo”.
Porque o satanismo existe. São pessoas, grupos ou movimentos que, de maneira isolada ou estruturada, com certa organização, praticam algum tipo de culto ao demónio, diabo ou satanás (adoração, veneração, invocação).

Para os satanistas, este personagem real é um ser ou força metafísica; ou um misterioso elemento inato no ser humano; ou energia sobrenatural desconhecida, invocada sob diversos nomes próprios (por exemplo, “Lúcifer”) por meio de ritos muito particulares.

Um desses ritos é a “missa” negra satânica, como a que foi anunciada em Harvard. É uma cerimónia que, simulando a missa católica, profana a Eucaristia, ofende os elementos que a missa contém, presta culto a satanás ou aos demónios, ridiculariza o sacrifício de Jesus Cristo na cruz.

A “missa” negra é dirigida por um sacerdote ou diácono satanista. O seu principal objectivo é prestar culto ao diabo; por isso, os participantes vestem-se de preto e usam amuletos como pentáculo (estrela de cinco pontas invertida, relacionada habitualmente com satanás) ou a sigla de Baphomet (demónio a quem supostamente os cavaleiros templários prestavam culto).
É comum, nas “missas” negras, que a Hóstia acabe pisada, misturada com drogas ou fazendo parte de actos sexuais; em alguns casos, são feitos sacrifícios rituais de animais ou crianças. Uma mulher nua é usada como altar nos rituais pagãos, representando a mãe terra. A cor preta é a escolhida para as vestimentas no local do ritual, porque é o símbolo os poderes das trevas e do demónio.

(cont)

Fonte: El Pueblo Católico


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Evangelho, comentário, L. Espiritual (A beleza de ser cristão)



Tempo comum X Semana

Sagrado Coração de Jesus

Evangelho: Jo 19, 31-37

31 Os judeus, visto que era o dia da Preparação, para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele dia de sábado era de grande solenidade, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e fossem retirados. 32 Foram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro com quem Ele havia sido crucificado. 33 Mas, quando chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, 34 mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água. 35 Quem foi testemunha deste facto o atesta, e o seu testemunho é digno de fé e ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis. 36 Porque estas coisas sucederam para que se cumprisse a Escritura: “Não Lhe quebrarão osso algum”. 37 E também diz outro passo da Escritura: “Hão-de olhar para Aquele a quem trespassaram”.

Comentário:

Nesta figura do soldado que trespassa o Coração de Jesus podemos, não poucas vezes, ver-nos a nós próprios.

Aquele utilizou uma lança, nós fazemo-lo com os nossos pecados, tal como Nossa Senhora disse em Fátima.

Talvez a consideração deste facto nos ajude a tudo fazer para não nos colocar-mos nesta situação.

(ama, comentário sobre Jo 19, 31-37, 2015.06.10)



Leitura espiritual
  


a beleza de ser cristão

SEGUNDA PARTE

COMO SER CRISTÃOS




x sacerdócio comum dos fiéis


missão profética

…/2

       
        O cristão secular, o leigo, leva a cabo esta missão profética de mil formas diferentes: conversas com os amigos aconselhando em situações que requerem uma orientação clara e cristã, dando catequese em paróquias, em associações, em irmandades de todo o tipo, escrevendo não só tratados directamente espirituais ou religioso, mas também escritos de qualquer índole – novelas, poesias, obras de teatro, contos, relatos vários, artigos, ensaios, nos quais a luz da criação, da redenção se manifestem sem por isso perder o que seja da sua composição artística.

        Em suma, todas as suas acções podem converter-se em testemunho da Ressurreição de Cristo, de que Cristo vive verdadeiramente nele, na sua vida, na sua família.

        É preciso sublinhar também a força apostólica, profética da piedade pessoal bem vivida: participação na Santa Missa, a celebração dos sacramentos que põem em relevo a Fé, a Esperança e a Caridade do crente.
E também da piedade colectiva, de toda a manifestação de vida cristã dirigida ao louvor e adoração de Deus: procissões, peregrinações, actos eucarísticos, etc.

        E tampouco podemos esquecer o sentido apostólico e profético do trabalho:
«O cristão há-de ter fome de saber.
Desde cultivar os saberes mais abstractos até às realidades artesãs, tudo pode e deve conduzir a Deus.
Porque não há tarefa humana que não seja santificável, motivo para a santificação própria e ocasião para colaborar com Deus na santificação dos que nos rodeiam» [1].

        Também temos de ressaltar a força testemunhal do bom exemplo de vida cristã que todos os crentes podem dar nas suas relações sociais: detalhes de caridade, de preocupação pelos outros, de devolver a confiança nas pessoas, nas instituições, de lealdade no trabalho e nos compromissos adquiridos, de não ajuizar nem murmurar.
Nós cristãos temos de ser testemunhas da paz que Cristo deu aos seus Apóstolos ao encontra-los depois da Ressurreição: semeadores de paz e alegria.

        São Josemaria Escrivá resume assim esta missão do cristão:
«Apóstolo é o cristão que se sente enxertado em Cristo, identificado com Cristo pelo Baptismo, habilitado a lutar por Cristo pela Confirmação, chamado a servir Deus com a sua acção no mundo, pelo sacerdócio comum dos fiéis que confere alguma participação no sacerdócio e Cristo que – sendo essencialmente diferente aquela que constitui o sacerdócio ministerial – capacita para tomar parte no culto da Igreja e para ajudar os homens no seu caminho para Deus, com o testemunho da palavra e do exemplo, com a oração e com a expiação»[2] .


missão real


        A colaboração do homem convertido em «filho de Deus em Cristo» e partícipe da vida, dos afãs, das missões de Cristo, com os planos de Deus, não se apoia nele próprio, mas antes alcança toda a sociedade humana, o conjunto dos filhos de Deus, o conjunto da humanidade.

        Como?
A realeza, o domínio de Cristo sobre o mundo está expresso nas palavras do Prefácio da Missa de Cristo Rei que a Lumen gentium recolhe no nr. 36:
«Também por meio dos fiéis leigos, o Senhor deseja dilatar o seu reino: reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz.
Um reino no qual a própria criação será libertada da servidão da corrupção para participar na glória dos filhos de Deus [3].

        «Devem, portanto, os fiéis conhecer a natureza íntima de todas as criaturas, o seu valor e a sua ordenação à glória de Deus.
Inclusive nas ocupações seculares devem ajudar-se mutuamente a uma vida mais santa, de tal forma que o mundo se impregne do espírito de Cristo e alcance o seu fim com maior eficácia na justiça, na caridade e na paz» (…).
        «Igualmente coordenem os leigos as suas forças para sanear as estruturas e os ambientes do mundo quando incitem ao pecado, de forma que todas estas coisas sejam conformes às normas da justiça e antes favoreçam que obstaculizem a prática das virtudes.
Obrando deste modo, impregnarão de valor moral a cultura e as relações humanas. Simultaneamente com este proceder prepara-se melhor o campo do mundo para a sementeira da palavra divina e à Igreja mais se lhe abrem de par em par as portas pelas quais introduzir no mundo a mensagem de paz».

        A missão real que o cristão há-de desenvolver recorda-lhe que em todo o seu viver na terra há-de unir na terra as duas verdades que Cristo manifestou a propósito do Reino dos Céus:
«O Meu Reino não é deste mundo» [4], e «O Reino de Deus já está entre vós» [5].

        O homem, o cristão, o santo estão chamados a colaborar com Deus Pai, Filho e Espírito Santo para que a vida na terra seja na verdade um começo da vida no céu: um começo e um caminho porque em todas as suas actuações a graça esteja vigente, que já está actuando na terra e permanecerá sempre no céu: a Caridade na Liberdade realizada na Verdade.

        O cristão consegue levar a cabo esta missão na medida em que impregne todo o seu actuar de Caridade e transmita em todos os lugares e ambientes do seu viver o «bom aroma de Cristo».
Como pode ser isto?

        A vida de Fé, de Esperança, de Caridade e o desenvolvimento das Virtudes facilitam que as tendências e os anseios do homem respondam à acção do Espírito Santo.
Assim, provocam no ser humano a conversão de que falámos.
Essa conversão, como também indicámos, torna possível que no espírito do homem se vão assentando firmemente as disposições que Cristo expressou de si próprio e que guiam todo o desenvolvimento do seu labor, e que já anteriormente lembrámos ao referir-nos à conversão contínua, que é a vida cristã.

Estas disposições são fundamentalmente três:

- «Aprendei de Mim que Sou manso e humilde de coração» [6].

- «Não vim para ser servido mas para servir e dar a vida em redenção de muitos» [7].

- «Dou-vos um mandamento novo que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros» [8].

        Disposições que podemos considerar originadas no «Espírito Santo que foi derramado nos nossos corações» e que portanto têm a sua origem na Caridade, no Amor de Deus.
Tendem a fazer crescer na alma a Caridade, o amor de Deus e tronam possível que o actuar do cristão manifeste a Caridade, o Amor de Deus.

        Cristo reina servindo: «Não vim para ser servido mas para servir» e oferecendo a todos a Redenção alcançada na Cruz: «a dar a vida em redenção de muitos» [9].

        E assim, os cristãos com a sua vida, o seu trabalho, com a sua amizade, com o seu amor e com o seu sacrifício colaboram com Cristo na redenção do mundo.

        São Josemaria Escrivá deixou-o escrito com palavras claras e expressivas:
«Não me cansarei de repetir, portanto, que o mundo é santificável, que a nós, cristãos, essa tarefa nos toca especialmente, purificando-o das ocasiões de pecado com que os homens o desfiguramos e oferecendo-o ao Senhor como hóstia espiritual apresentada e dignificada coma graça de Deus e com o nosso esforço.
Em rigor, não se pode dizer que haja realidades nobres exclusivamente profanas uma vez que o Verbo se dignou assumir uma natureza humana íntegra e consagrar a terra com a sua presença e com o trabalho das suas mãos.
A grande missão que recebemos no Baptismo é a coredenção.
Urge-nos a Caridade de Cristo para tomar sobre os nossos ombros uma parte dessa tarefa divina de resgatar as almas» [10].

        E não só na vida pessoal do cristão.
O crente vive em comunhão com os outros homens e, de uma forma mito especial, em comunhão com todos os baptizados em Cristo na Igreja, a comunhão de santidade e de vida alcança todos os humanos.

        Com efeito, não existem realidades afastadas do amor de Deus, da providência de Deus.
O cristão tem a missão de fazer com que essa marca de Deus no mundo seja respeitada e ao mesmo tempo querida, amada, seguida em plena liberdade.

        A dignidade da pessoa humana, a defesa da vida e da família, a afirmação da liberdade com as condições que os cristãos hão-de tratar que todos os homens possam viver em qualquer situação.
E esta tarefa levada a cabo com a palavra, com o exemplo, com o testemunho da vida de Cristo em cada cristão, dará frutos de paz e de caridade na sociedade.

        É uma verdade que talvez nós cristão tenhamos de repetir mais amiúde: que os verdadeiros transformadores da sociedade – mais que «revolucionários – são os santos que dirigem todas as suas potências humanas ao serviço do amor entre os homens como o Poder divino está ao serviço do Amor Misericordioso de Deus aos homens.

        Desta fora o reinado de Cristo será real e completo:
«Pois é vontade de meu Pai que todo o que veja o Filho e acredite nele tenha a vida eterna e eu o ressuscite no último dia» [11].
«E, quando tudo lhe estiver sujeito então o próprio Filho estará submetido Àquele que submeteu a Ele todas as coisas, para que Deus seja tudo em todas as coisas» [12].


(cont)

ernesto juliá, La belleza de ser cristiano, trad. ama)







[1] são josemaria escrivá, Es cristo que passa, n. 10
[2] são josemaria escrivá, Es cristo que passa, n. 120
[3] Cfr. Rom 8, 21
[4] Jo 18, 36
[5] Lc 17, 21
[6] Mt 11, 29
[7] Cfr Mt 20, 28
[8] Jo 13, 34
[9] Cfr Mt 20, 28
[10] são josemaria escrivá, Es cristo que passa, n. 120
[11] Jo 6, 40
[12] 1 Cor 15, 28

Temas para meditar - 451

Imagem de Deus 



Porque o amor é essencial.

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, e Deus é amor (1 Jo 4, 16). O homem nasceu para amar. Nada mais e nada menos.



(rafael llano cifuentes, Fortaleza, Quadrante, 1991, pg. 25)

A vossa vocação humana é uma parte da vossa vocação divina

Jesus, nosso Senhor e nosso Modelo, crescendo e vivendo como um de nós, revela-nos que na existência humana – a tua –, as ocupações correntes e vulgares têm um sentido divino, de eternidade. (Forja, 688)

A fé e a vocação de cristãos afectam toda a nossa existência e não só uma parte dela. As relações com Deus são necessariamente relações de entrega e assumem um sentido de totalidade. A atitude de um homem de fé é olhar para a vida, em todas as suas dimensões, com uma perspectiva nova: a que nos é dada por Deus.

Vós, que hoje celebrais comigo esta festa de S. José, sois todos homens dedicados ao trabalho em diversas profissões humanas, formais diversos lares, pertenceis a diferentes nações, raças e línguas. Adquiristes formação em centros de ensino, em oficinas ou escritórios, tendes exercido durante anos a vossa profissão, estabelecestes relações profissionais e pessoais com os vossos companheiros, participastes na solução dos problemas colectivos das vossas empresas e da sociedade.

Pois bem: recordo-vos, mais uma vez, que nada disso é alheio aos planos divinos. A vossa vocação humana é uma parte, e parte importante, da vossa vocação divina.


Esta é a razão pela qual vos haveis de santificar, contribuindo ao mesmo tempo para a santificação dos outros, vossos iguais, precisamente santificando o vosso trabalho e o vosso ambiente: a profissão ou ofício que enche os vossos dias, que dá fisionomia peculiar à vossa personalidade humana, que é a vossa maneira de estar no mundo: o vosso lar, a vossa família; e a nação em que nascestes e que amais. (Cristo que passa, 46)

Pequena agenda do cristão


Sexta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?