29 Logo que saíram
da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João.30 A
sogra de Simão estava de cama com febre. Falaram-Lhe logo dela. 31
Jesus, aproximando-Se e tomando-a pela mão, levantou-a. Imediatamente a deixou
a febre, e ela pôs-se a servi-los. 32 Ao anoitecer, depois do
sol-posto, traziam-Lhe todos os enfermos e possessos, 33 e toda a
cidade se tinha juntado diante da porta. 34 Curou muitos que se
achavam atacados com várias doenças, expulsou muitos demónios, e não permitia
que os demónios dissessem quem Ele era. 35 Levantando-Se muito antes
de amanhecer, saiu e foi a um lugar solitário e lá fazia oração. 36
Simão e os seus companheiros foram procurá-l'O. 37 Tendo-O
encontrado, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». 38 Ele respondeu:
«Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de que Eu também lá
pregue, pois para isso é que Eu vim». 39 E andava pregando nas
sinagogas, por toda a Galileia, e expulsava os demónios.
Comentário:
Não
é por acaso que no início do Evangelho que escreveu, São Marcos fale
repetidamente no demónio e nos possessos; (nada no Evangelho é por acaso), com o início da vida pública de Jesus inicia-se também
a luta com o poder do demónio que, até então, dominava o mundo.
Afastado dos homens, por vontade destes – consequência do pecado
original – Deus não ‘assistia’ imóvel e alheado do que se passava com a
humanidade.
Repetidamente foi enviando profetas que alertaram o povo escolhido
para as consequências do incumprimento da Lei dada a Moisés.
Que se atribuam ao poder do demónio doenças e debilidades físicas
não parece descabido, já que, ele não pode senão causar o mal e é através do
mal que os homens consentem cometer, que consegue impor o seu domínio.
(ama,
comentário sobre Mc 1, 29-39, 2011.12.13)