Dentro do Evangelho
(Re Mt
7, 7-12)
Ao
meditar nesta passagem do Evangelho surgem-me como que três pontos destacados.
Primeiro:
Insistência
perseverante na petição. E, se desistir porque não alcanço o que com a
brevidade o que espero, é muito possível que aquele a quem faço o pedido
conclua que, afinal, não me faz falta o que peço.
Segundo:
Convém
que peça quanto julgue que preciso confiando que aquele a quem faço o pedido
decidirá se é conveniente dar-mo.
Terceiro:
Não
devo pedir nada igual ao que eu próprio recusei a outro.
Não
seria, no mínimo nem justo nem razoável.
Reflexão na Quaresma
Para
que sirvo eu, Senhor?
Tantas vezes Te faço
esta pergunta que me aperta o coração!
Para que Te sirvo eu?
Que préstimo tenho?
O que esperas de mim?
E, Tu, num silêncio
ensurdecedor vais-me dizendo: ‘VIVE!’
Como?,
pergunto com a desfaçatez de quem não compreende a resposta.
E
respondes: ‘Como sabes e podes, vencendo-te cada segundo do teu dia-a-dia,
entregando-te nas Minhas mãos que te amparam e guiam: E repetes: ´Vive!`
E,
eu, pobre de mim, faço o possível por… viver como queres…
Mas… sem Ti… como
poderei?
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