14/02/2019

El Reto del Amor








por El Reto del amor



Reflexão - Porque vou à Igreja


Porque vou à Igreja

Estou aqui na Tua presença tendo acabado de ler o trecho do Evangelho em que se descreve a Tua reacção perante os vendedores do Templo e pergunto-me a mim mesmo se eu próprio não me poderia incluir nestes, não porque venha à Igreja fazer comércio mas porque talvez não venha com a pureza de alma e disposição do coração para fazer o que realmente deveria: dar-Te graças e louvar-te.

Isso, unicamente deveriam ser os meus propósitos e não outros quaisquer.

(AMA, reflexão,23.11.2018)


OS SETE DOMINGOS DE SÃO JOSÉ

Resultado de imagem para são joséDEVOÇÃO A S. JOSÉ

OS SETE DOMINGOS

ou 7 Dores e Alegrias de S. José






III - A terceira dor e alegria de S. José

A sua dor quando viu o sangue de Jesus derramado na circuncisão; a sua alegria quando Lhe deu o nome de Jesus.

"Quando se completaram oito dias para O circuncidarem, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo antes de Ele ter sido concebido no seio materno."[i]

"A vida interior não é outra coisa senão o trato assíduo e íntimo com Cristo, para nos identificarmos com Ele. E José saberá dizer-nos muitas coisas sobre Jesus. Por isso, não deixeis nunca de conviver com ele..."[ii]



[i] Lc 2,21
Ibid., "Na oficina de José", ibid. n. 56

Penitência é atender os que sofrem


Esta é a receita para o teu caminho de cristão: oração, penitência, trabalho sem descanso, com um cumprimento amoroso do dever. (Forja, 65)

E se agora não te ocorre como responder concretamente aos apelos divinos que se fazem ouvir no teu coração, ouve-me bem.Penitência é o cumprimento exacto do horário que te fixaste, mesmo que o corpo resista ou a mente pretenda evadir-se com sonhos quiméricos. Penitência é levantares-te pontualmente. E também, não deixar para mais tarde, sem motivo justificado, essa tarefa que te é mais difícil ou custosa. A penitência está em saber compaginar as tuas obrigações relativas a Deus, aos outros e a ti próprio, exigindo-te, de modo que consigas encontrar o tempo necessário para cada coisa. És penitente quando te submetes amorosamente ao teu plano de oração, apesar de estares cansado, sem vontade ou frio. (Amigos de Deus, 138)

Leitura espiritual


Cartas de São Paulo

Rm 13

Colaborar com as autoridades

1Que todos se submetam às autoridades públicas, pois não existe autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram estabelecidas por Deus. 2Por isso, quem resiste à autoridade opõe-se à ordem querida por Deus, e os que se opõem receberão a condenação. 3É que os detentores do poder não são temidos por quem pratica o bem, mas por quem pratica o mal. Não queres ter medo da autoridade? Faz o bem e receberás os seus elogios. 4De facto, ela está ao serviço de Deus, para te incitar ao bem.

Mas, se fazes o mal, então deves ter medo, pois para alguma coisa ela traz a espada. De facto, ela está ao serviço de Deus para castigar aquele que pratica o mal. 5É por isso que é necessário submeter-se, não só por medo do castigo, mas também por razões de consciência.

6É também por essa razão que pagais impostos; aqueles que têm de se ocupar disso são funcionários de Deus. 7Dai a cada um o que lhe é devido: o imposto, a quem se deve o imposto; a taxa, a quem se deve a taxa; o respeito, a quem se deve o respeito; a honra, a quem se deve a honra.


O amor é o cumprimento da Lei

8Não fiqueis a dever nada a ninguém, a não ser isto: amar-vos uns aos outros. Pois quem ama o próximo cumpre plenamente a lei.

9De facto: Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, bem como qualquer outro mandamento, estão resumidos numa só frase: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 10O amor não faz mal ao próximo. Assim, é no amor que está o pleno cumprimento da lei.


Viver na luz

11Sabeis em que tempo vivemos: já é hora de acordardes do sono, pois a salvação está agora mais perto de nós do que quando começámos a acreditar. 12A noite adiantou-se e o dia está próximo. Despojemo-nos, por isso, das obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.

13Como quem vive em pleno dia, comportemo-nos honestamente: nada de comezainas e bebedeiras, nada de devassidão e libertinagens, nada de discórdias e invejas. 14Pelo contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não vos entregueis às coisas da carne, satisfazendo os seus desejos.

Rm 14

Os «fortes» e os «fracos»

1Àquele que é fraco na fé, acolhei-o, sem cair em discussões sobre as suas maneiras de pensar. 2Enquanto a fé de um lhe permite comer de tudo, o que é fraco só come legumes. 3Quem come não despreze aquele que não come; e quem não come não julgue aquele que come, porque Deus o acolheu.

4Quem és tu para julgares o criado de um outro? Se está de pé ou se cai, isso é lá com o seu patrão. Há-de, aliás, ficar de pé, porque o Senhor tem poder para o segurar. 5Além disso, enquanto um julga que há dias e dias, há quem julgue que os dias são todos iguais. Tenha um e outro plena convicção daquilo que pensa. 6Quem guarda alguns dias, é em honra do Senhor que os guarda; quem come de tudo, é em honra do Senhor que come, pois dá graças a Deus; e quem não come, é em honra do Senhor que não come, e também ele dá graças a Deus. 7De facto, nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum morre para si mesmo. 8Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; e se morremos, é para o Senhor que morremos. Ou seja, quer vivamos quer morramos, é ao Senhor que pertencemos. 9Pois foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.

10Mas tu, porque julgas o teu irmão? E tu, porque desprezas o teu irmão? De facto, todos havemos de comparecer diante do tribunal de Deus, 11pois está escrito:

Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor,
todo o joelho se dobrará diante de mim
e toda a língua dará a Deus glória e louvor.

12Portanto, cada um de nós terá de dar contas de si mesmo a Deus.


Unidos no amor

13Deixemos, pois, de nos julgar uns aos outros. Tomai de preferência esta decisão: não ser para o irmão causa de tropeço ou de escândalo. 14Sei e estou convencido, no Senhor Jesus, de que nada é impuro em si mesmo. Uma coisa é impura só para aquele que a considera como impura. 15Se, por tomares um alimento, entristeces o teu irmão, então não estás a proceder de acordo com o amor. Não faças, com o teu alimento, com que se perca aquele por quem Cristo morreu.

16Que não seja, pois, motivo de blasfémia o bem que há em vós. 17É que o Reino de Deus não é uma questão de comer e beber, mas de justiça, paz e alegria no Espírito Santo. 18E quem deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e estimado pelos homens.

19Procuremos, portanto, aquilo que leva à paz e à edificação mútua. 20Não destruas a obra de Deus, por uma questão de alimento. Todas as coisas são puras, certamente, mas tornam-se más para aquele que, ao comê-las, encontra nisso causa de tropeço. 21O que é bom é não comer carne nem beber vinho, nada em que o teu irmão possa tropeçar.

22Guarda para ti, diante de Deus, a convicção de fé que tens. Feliz de quem não se condena a si mesmo, devido às decisões que toma. 23Mas quem sente escrúpulos por aquilo que come fica culpado, por não agir de acordo com a sua convicção de fé. Tudo o que não é feito a partir da convicção de fé é pecado.

Rm 15

O exemplo de Cristo

1Nós, os fortes, temos o dever de carregar com as fraquezas dos que são débeis e não procurar aquilo que nos agrada. 2Procure cada um de nós agradar ao próximo no bem, em ordem à construção da comunidade. 3Pois também Cristo não procurou o que lhe agradava; ao contrário, como está escrito, os insultos daqueles que te insultavam caíram sobre mim. 4E a verdade é que tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nossa instrução, a fim de que, pela paciência e pela consolação que nos dão as Escrituras, tenhamos esperança.

5Que o Deus da paciência e da consolação vos conceda toda a união nos mesmos sentimentos, uns com os outros, segundo a vontade de Cristo Jesus, 6para que, numa só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Unidos no mesmo louvor

7Por conseguinte, acolhei-vos uns aos outros, na medida em que também Cristo vos acolheu, para glória de Deus. 8Efectivamente, digo que foi por causa da fidelidade de Deus que Cristo se tornou servidor dos circuncisos, confirmando, assim, as promessas feitas aos patriarcas; 9por sua vez, os gentios, dão glória a Deus por causa da sua misericórdia, conforme está escrito:

Por isso te louvarei entre as nações
e cantarei em honra do teu nome.

10E diz-se ainda:

Alegrai-vos, nações,
juntamente com o seu povo.

11E ainda:

Nações, louvai todas o Senhor;
que todos os povos o exaltem.

12E Isaías diz também:

Virá o rebento de Jessé,
que se levantará para governar as nações:
é nele que as nações hão-de pôr a sua esperança.

13Que o Deus da esperança vos encha de toda a alegria e paz na fé, para que transbordeis de esperança, pela força do Espírito Santo.


CONCLUSÃO (15,14-16,27)

Objectivo da Carta

14No que vos toca, meus irmãos, estou pessoalmente convencido de que vós próprios estais cheios de boa vontade, repletos de toda a espécie de conhecimento e com capacidade para vos aconselhardes uns aos outros.

15Apesar disso, escrevi-vos, em parte, com um certo atrevimento, como alguém que vos reaviva a memória. Faço-o em virtude da graça que me foi dada: 16ser para os gentios um ministro de Cristo Jesus, que administra o Evangelho de Deus como um sacerdote, a fim de que a oferenda dos gentios, santificada pelo Espírito Santo, lhe seja agradável.

17É, pois, em Cristo Jesus que me posso gloriar de coisas que a Deus dizem respeito. 18Eu não me atreveria a falar de coisas que Cristo não tivesse realizado por meu intermédio, em palavras e acções, a fim de levar os gentios à obediência, 19pela força de sinais e prodígios, pela força do Espírito de Deus.

Foi assim que, desde Jerusalém e, irradiando até à Ilíria, dei plenamente a conhecer o Evangelho de Cristo. 20Mas, ao fazê-lo, tive a maior preocupação em não anunciar o Evangelho onde já era invocado o nome de Cristo, para não edificar sobre fundamento alheio. 21Pelo contrário, fiz conforme está escrito:

Aqueles a quem ele não fora anunciado é que hão-de ver
e aqueles que dele não ouviram falar é que hão-de compreender.

Participação nos planos do Apóstolo - 22Era exactamente isso que me impedia muitas vezes de ir ter convosco. 23Mas agora, como não tenho mais nenhum campo de acção nestas regiões, e há muitos anos que ando com tão grande desejo de ir ter convosco, 24quando for de viagem para a Espanha... Ao passar por aí, espero ver-vos e receber a vossa ajuda para ir até lá, depois de primeiro ter gozado, ainda que por um pouco, da vossa companhia.

25Mas agora vou de viagem para Jerusalém, em serviço a favor dos santos. 26É que a Macedónia e a Acaia decidiram realizar um gesto de comunhão para com os pobres que há entre os santos de Jerusalém. 27Decidiram e bem; por isso eles lhes são devedores. Porque, se os gentios participaram dos seus bens espirituais, têm também obrigação de os servir com os seus bens materiais.

28Portanto, quando este assunto estiver resolvido, e lhes tiver entregue o produto desta colecta devidamente selado, partirei para Espanha, passando por junto de vós. 29E sei que, ao ir ter convosco, irei com a plena bênção de Cristo.

30Exorto-vos, irmãos, por Nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, a que luteis comigo, pelas orações que fazeis a Deus por mim, 31para que escape dos incrédulos da Judeia e para que este meu serviço a Jerusalém seja bem acolhido pelos santos. 32E assim, será com alegria que, se Deus quiser, irei ter convosco e repousar na vossa companhia. 33Que o Deus da paz esteja com todos vós! Ámen.

Rm 16

Recomendações e saudações

1Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que também é diaconisa na igreja de Cêncreas: 2recebei-a no Senhor, de um modo digno dos santos, e assisti-a nas actividades em que precisar de vós. Pois também ela tem sido uma protectora para muitos e para mim pessoalmente.

3Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, 4pessoas que, pela minha vida, expuseram a sua cabeça. Não sou apenas eu a estar-lhes agradecido, mas todas as igrejas dos gentios. 5Saudai também a igreja que se reúne em casa deles.

Saudai o meu querido Epéneto, o primeiro fruto da Ásia para Cristo. 6Saudai Maria, que tanto se afadigou por vós. 7Saudai Andrónico e Júnia, meus concidadãos e meus companheiros de prisão, que tão notáveis são entre os apóstolos e que, inclusivamente, se tornaram cristãos antes de mim.

8Saudai Ampliato, que me é tão querido no Senhor. 9Saudai Urbano, nosso colaborador em Cristo, e o meu querido Estáquio. 10Saudai Apeles, que deu provas do que ele é em Cristo. Saudai os da casa de Aristóbulo. 11Saudai Herodião, meu concidadão. Saudai os da casa de Narciso, que pertencem ao Senhor.

12Saudai Trifena e Trifosa, que se afadigam pelo Senhor. Saudai a minha querida Pérside, que tanto se afadigou pelo Senhor. 13Saudai Rufo, o eleito no Senhor, e a mãe dele que o é também para mim.

14Saudai Assíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas e todos os irmãos que estão com eles. 15Saudai Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã, Olímpio e todos os santos que estão com eles.

16Saudai-vos uns aos outros com um beijo santo. Saúdam-vos todas as igrejas de Cristo.


Cautela com os hereges

17Entretanto, irmãos, exorto-vos a que tenhais cautela com os que provocam divisões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. 18É que essa gente não é a Cristo Senhor nosso que serve, mas ao seu próprio ventre; e com palavras lindas e lisonjeiras enganam os corações dos ingénuos. 19De facto, a vossa obediência chegou aos ouvidos de todos; e por isso me alegro convosco. Mas quero que sejais sábios quanto ao bem e sem mancha quanto ao mal.

20O Deus da paz há-de esmagar Satanás debaixo dos vossos pés, muito em breve. A graça de Jesus, Senhor nosso, esteja convosco!


Saudação dos colaboradores de Paulo

21Saúda-vos o meu colaborador Timóteo, assim como os meus concidadãos Lúcio, Jasão e Sosípatro.

22Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor. 23Saúda-vos Gaio, que me recebe como hóspede, assim como a toda a igreja. Saúda-vos Erasto, o tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto.

24A graça do Senhor nosso Jesus Cristo esteja com todos vós! Ámen.


Glória a Deus!

25Àquele que tem o poder para vos tornar firmes, de acordo com o Evangelho que anuncio pregando Jesus Cristo, segundo a revelação de um mistério que foi mantido em silêncio por tempos eternos, 26mas agora foi manifestado e, por meio dos escritos proféticos, de acordo com a determinação do Deus eterno, levado ao conhecimento de todos os gentios, para os levar à obediência da fé, 27ao único Deus sábio, por Jesus Cristo, a Ele a glória pelos séculos! Ámen.






Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



São Cirilo e São Metódio – Padroeiros da Europa

Evangelho: Lc 10, 1-9

1 Depois disto, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. 2 Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. 3 Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. 5 Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6 E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós. 7 Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. 8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos for servido, 9 curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: ‘O Reino de Deus já está próximo de vós’

Comentário:

Este episódio do envio dos setenta e dois discípulos é descrito pelos vários evangelistas que pouco diferem no que dizem.

Compreende-se, foi a primeira “grande missão” de apostolado que se praticou dando início ao anúncio do Reino de Deus.

O Senhor quer pôr à prova os Seus discípulos e, ao mesmo tempo, envia-os dois a dois para que se assistam mutuamente nesse trabalho absolutamente novo para eles.

Explica-lhes com detalhe como hão-de proceder, como se apresentarão às multidões que os esperam ávidas de doutrina e ensinamentos novos.

Não são como os Escribas nem como os Doutores da Lei mas simples homens que só se distinguem do resto das pessoas pela sua fé e confiança absolutas em Cristo em nome de Quem se dedicam a essa tarefa.

(AMA, comentário sobre Lc 10, 19, 23.11.2018)


Temas para reflectir e meditar

Família cristã


Nós cristãos não nos sentimos melhores do que os outros, nem mais virtuosos. Mas – hoje, como sempre – estamos chamados pela graça de Deus a ser sal e luz do mundo, fermento da sociedade e, portanto, para revitalizar com o amor e a verdade de Cristo os ambientes culturais e sociais. O Senhor urge-nos dia a dia a sermos exemplo para muitos que vacilam, para lhes mostrar a beleza e o atractivo da nossa fé, no sentido divino do amor humano e, como consequência, do matrimónio fiel e indissolúvel, a grandeza da vocação matrimonial como caminho de santidade, a felicidade da maternidade e da paternidade como participação da paternidade e maternidade de Deus, mediante as quais Ele enriquece e faz crescer a família humana. E quando Deus não envia filhos a um casal que os deseja vivamente, este é outro modo de abençoar, para que estejam especialmente abertos a uma maternidade e a uma paternidade espiritual muito ampla.
Os pais, se interferirem em matérias que não são plena e exclusivamente da sua incumbência – como, por exemplo, a vida espiritual dos filhos – podem causar efeitos desastrosos. Assim, obrigar os filhos a frequentar os sacramentos, pode dar lugar a que se cometam sacrilégios; proibi-los de os receber, pode conduzir a que os filhos pequem opor falta de alimento interior e de energias; pode ser extremamente prejudicial impor um confessor ou proibir a confissão com determinado sacerdote. Não se pode ir mais longe que o que a Igreja determina. Os pais têm o dever de vigiar, fomentar e ajudar os filhos desenvolver a sua vida de piedade, sobretudo durante a infância, mas não devem ultrapassar o limiar da consciência; os filhos podem confiar-se livremente aos pais, mas estes não devem e esquecer que, nos assuntos da alma, quem tem graça de estado, é o sacerdote e, nesta zona, os filhos devem manter a sua independência, pois não dependem dos pais mas de Deus, que foi Quem criou as suas almas sem ajuda de ninguém.

(Federico SuarezA Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 1967, pg. 154 – 155)


Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?