- Actos dos Apóstolos
- Leitura espiritual
- Evangelho e comentário
- Tornar agradável a vida aos outros
- Fátima: Centenário
- Hoy el reto del amor es dejar en Cristo esa situac...
- Pequena agenda do cristão
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
16/02/2017
NUNC COEPI: Publicações em 16.02.2017
Actos dos Apóstolos
Capítulo 21
IV. PAULO PRISIONEIRO
DE CRISTO [i]
Prisão de Paulo no
templo
27Quando os sete dias estavam já a terminar, os judeus da
Ásia viram-no no templo e, amotinando o povo, 28gritaram: «Homens de Israel,
acudi! Este é o homem que a todos prega, e em toda a parte, contra o nosso
povo, contra a Lei e contra este lugar! Além disso, até gregos introduziu no
templo e profanou este lugar santo.»
29De facto, tinham visto antes, na cidade, o efésio
Trófimo com ele, e pensaram que Paulo o introduziu no templo. 30A cidade
inteira ficou alvoroçada e o povo corria de todos os lados. Apoderaram-se de
Paulo e arrastaram-no para fora do templo, cujas portas imediatamente fecharam.
31Preparavam-se para o matar, quando chegou ao tribuno da coorte a denúncia de
que Jerusalém se encontrava toda em alvoroço. 32Reunindo, sem perda de tempo,
soldados e centuriões, precipitou-se com eles sobre os manifestantes que, ao
verem o tribuno e os soldados, cessaram de bater em Paulo. 33Então, o tribuno
aproximando-se, mandou-o prender e ordenou que o algemassem com duas cadeias. Depois
perguntou-lhe quem era e o que tinha feito. 34Mas cada qual, no meio da
multidão, gritava o que lhe apetecia. Não podendo, devido ao tumulto, obter
nenhuma informação precisa, mandou conduzir Paulo para a fortaleza.
35Quando chegou aos degraus, os soldados tiveram de o
levar, por causa da violência da multidão, 36pois o povo seguia em massa, a
gritar: «À morte!»
37Já quase dentro da fortaleza, Paulo disse ao tribuno:
«Ser-me-á permitido dizer-te uma palavra?» Disse ele: «Tu sabes grego? 38Não
és, então, o egípcio que, há tempos, provocou uma rebelião e arrastou para o
deserto os quatro mil sicários?» 39Paulo respondeu: «Eu sou judeu, de Tarso,
cidadão de uma notável cidade de Cilícia. Peço-te que me autorizes a falar ao
povo.»
40Concedida a autorização, Paulo, de pé nos degraus,
acenou com a mão ao povo. Fez-se profundo silêncio, e ele dirigiu-lhes a
palavra em língua hebraica, dizendo:
Leitura espiritual
Vol. 1
LIVRO
VII
CAPÍTULO V
Doutrina mais secreta dos
pagãos e interpretações físicas.
Mas,
antes de mais, ouçamos as suas interpretações físicas, por meio das quais
tentam disfarçar as torpezas do seu miserável erro, colorindo-o de profundidade
doutrinária. Primeiro, vejamos como Varrão apresenta tais interpretações:
segundo ele, os antigos imaginaram as estátuas, as insígnias e o vestuário dos
deuses, para que, ao fixarem o seu olhar nesses ídolos, os iniciados nos
mistérios da doutrina pudessem captar pelo espírito a alma do mundo e as suas
partes, isto é, os deuses verdadeiros. Os que talharam as estátuas com
aparência humana, ao que parece acreditaram que a alma dos mortais, presente no
corpo humano, se assemelha profundamente à alma imortal; como se se tomassem
vasos para designar os deuses, e no templo de Libero se pusesse uma garrafa a
representar o vinho — significando o continente o conteúdo. O mesmo se diga
duma estátua com forma humana: essa estátua significa a alma humana, porque,
habitualmente, ela contém, como um vaso, a natureza humana, natureza que eles
pretendem que seja Deus ou os deuses.
São
estes os mistérios de doutrina que este Varrão de tão elevada ciência sondou e
que lhe permitiram formular estas explicações. Mas, ó dos homens o mais arguto,
não terás tu, nestes mistérios de doutrina, perdido aquela sageza que te levou
a dizer tão justamente que os primeiros que elevaram ídolos para os povos,
baniram o temor, mas aumentaram o erro entre os seus concidadãos, ao passo que
os antigos romanos prestavam, sem imagens, um culto mais puro aos seus deuses?
Foi a autoridade destes antepassados que te inspirou a audácia de falar deste
modo contra os seus descendentes. Porque, se os antepassados tivessem, também
eles, prestado culto aos ídolos, talvez tu tivesses abafado no silêncio e no
receio, a tua opinião, embora verdadeira, acerca da instituição das estátuas;
e, nestas vãs e perniciosas ficções, terias glorificado esses mistérios de
doutrina numa linguagem mais rica e mais elevada. Todavia, a tua alma tão sábia
e tão lúcida (quanto te lamentamos!) não foi capaz de atingir, através desses
mistérios de doutrina, o seu Deus, isto é, Aquele por quem essa tua alma foi
feita — não aquele com o qual ela foi feita — este Deus do qual ela não é uma
parte, mas criatura; este Deus que é, não a alma de todas as coisas, mas o
criador de todas as almas, que basta com a sua luz para tomar a alma feliz se
ela não for rebelde à Sua graça.
O
que se segue nos esclarecerá acerca da natureza e do valor desses mistérios de
doutrina. Entretanto, este tão douto Varrão reconhece que os verdadeiros deuses
são a alma do mundo e das suas partes; daqui se vê que toda a sua teologia,
isto é, a própria teologia natural, à qual ele tanto concede, deveria
estender-se precisamente até à natureza da alma racional. De facto, acerca da
teologia natural, ele antecipa-se com algumas reflexões preliminares no livro
que escreveu em último lugar acerca dos deuses escolhidos. Aí veremos se ele
conseguiu, por interpretações fisiológicas, conduzir a teologia civil à
teologia natural. Se o tiver conseguido, toda a teologia será natural. Nesse
caso, para quê tanto cuidado em separá-la da teologia civil? Mas, se não houver
justo motivo para tal distinção, se nem mesmo essa teologia natural, que a
Varrão tanto agrada, é verdadeira (e realmente ela conduz à alma, mas não
conduz a Deus, que fez a própria alma) — quão mais abjecta e falsa será então
essa teologia civil, que se ocupa sobretudo da natureza dos corpos! Assim o
demonstram as próprias interpretações, algumas das quais tenho necessariamente
de comentar e que Varrão com tanto cuidado indicou e expôs.
CAPÍTULO VI
Na opinião de Varrão, Deus é
a alma do Mundo, embora nas suas partes possua numerosas almas de natureza
divina.
Nas
suas reflexões preliminares acerca da teologia natural, o citado Varrão emite a
sua opinião de que Deus é a alma do) e de que este mesmo mundo é Deus. Mas,
assim como um homem sábio, composto de corpo e alma, só se chama sábio devido à
alma, assim também o Mundo se chama deus devido à sua alma, uma vez que ele é
formado de corpo e alma. Aqui parece que Varrão de certo modo reconhece um só
Deus; mas, para ele introduzir ainda vários outros, acrescenta que o Mundo se
divide em duas partes — o Céu e a Terra —, e que o Céu se desdobra em éter e ar
e a Terra em água e terra firme. Destes elementos, o éter é o mais elevado; em
segundo lugar vem o ar; em terceiro lugar, a água; e, abaixo de todos, a terra.
Todas estas quatro partes estão cheias de almas: o éter e o ar, de almas de
imortais; a água e a terra, de almas de mortais. No alto, desde o círculo mais
elevado do Céu até ao da Lua, residem as almas etéreas, astros, estrelas, em
que a nossa inteligência e mesmo os nossos olhos nos fazem reconhecer deuses
celestes. Entre a esfera da Lua e os mais altos cimos da zona das nuvens e dos
ventos, moram as almas aéreas, visíveis à inteligência, mas não aos olhos, e
chamados heróis, lares, génios. Tal é, pois, resumidamente exposta neste
preâmbulo, a teologia natural que tanto agradou, não apenas a Varrão, mas
também a numerosos filósofos. Esta teologia natural discuti-la-ei mais
detidamente, assim me ajude o verdadeiro Deus, quando terminar o que me falta
dizer acerca da teologia civil no que respeita aos deuses escolhidos.
CAPÍTULO VII
Será racional fazer de Jano
e de Término duas divindades distintas?
Pergunto,
portanto, quem será Jano, pelo qual Varrão começou. Responder-me-ão: é o Mundo.
Não há dúvida de que é uma resposta breve e clara. Mas, nesse caso, porque é
que se diz que o começo das coisas diz respeito a Jano e os seus confins a um
outro deus chamado Término? É que, por causa dos começos e dos confins, dois
meses foram consagrados a estes dois deuses em seguida aos dez outros de Março
a Dezembro, ou seja, Janeiro a Jano e Fevereiro a Término. É por isso que,
diz-se, as Terminais se celebram nesse mês de Fevereiro, tempo da purificação
sagrada, a que se chama Februm, donde
o mês tirou o nome. Então, os começos das coisas diriam respeito a Jano, que é
o Mundo, e os seus confins, termos ou acabamentos (fines) escapar-lhe-iam para serem confiados a um outro deus? Não
reconhecem que tudo o que começa no Mundo, também no Mundo encontrará seu
termo? Que frivolidade! Reduz-se a metade o poder de Jano nas suas funções, e à
sua estátua dão uma cara dupla! Não seria muito mais razoável a explicação das
duas faces se se dissesse que Jano se identifica com Término ao dar-se-lhe uma
face para os começos e outra para os acabamentos? Efectivamente, o que age deve
tomar um e outro em consideração: no decurso da acção, quem não lhe vê o começo
não lhe prevê o termo. É preciso também que a atenção previdente se ligue à
memória do passado: quem esquece o que começou não saberá como irá acabar. Se
os pagãos pensassem que a vida feliz começa neste mundo e acaba fora dele e se,
por este motivo, reduzissem aos começos o poder de Jano, seria certíssimo que
lhe preferissem Término, que não afastariam dos deuses escolhidos. Aliás, mesmo
cá, onde estes deuses partilham entre si os começos e os acabamentos das coisas
temporais, dever-se-ia conceder mais honras a Término. É de facto maior a
alegria quando se dá o trabalho por acabado, ao passo que todo o trabalho
começado continua cheio de inquietações até chegar ao termo. Desde que se
começa, o que acima de tudo apetece, se pretende, se espera e se deseja é o
fim. E não nos alegramos na obra encetada, senão quando ela termina.
CAPÍTULO VIII
Porque é que os adoradores
de Jano, que o representam com duas caras, pretendem também apresentá-lo com
quatro faces.
Mas
passemos à interpretação da imagem bifronte. Dizem que Jano tem duas faces —
uma voltada para a frente, outra para trás — porque a cavidade da nossa boca,
quando a abrimos, parece semelhante ao mundo. É por isso que os gregos chamam (céu) ao palato e alguns poetas latinos
lhe chamam céu palatino; esta cavidade, quando abrimos a boca, tem uma abertura
exterior para os dentes, e uma interior para a garganta. Eis onde foi parar o
mundo por causa de um nome grego ou poético do nosso palato! Que tem isto a ver
com a alma e a vida eterna? Será preciso adorar este deus apenas por causa da
saliva, à qual, sob o céu da boca, se abrem as duas portas para permitirem,
umas vezes engoli-la, outras vezes cuspi-la? Que é que há de mais absurdo do
que não encontrar neste mundo duas portas opostas (por onde ele admitiria
alguma coisa dentro de si ou alguma coisa expeliria para fora de si) e
pretender fazer da nossa boca e da nossa garganta — com as quais o mundo
nenhuma semelhança tem — uma representação deste mundo sob o nome de Jano,
apenas por causa de palato com que Jano se não parece?
Quando
lhe atribuem quatro faces e lhe chamam Jano duplo, interpretam isto como
significando as quatro partes do mundo: como se o mundo pudesse olhar para algo
que está fora de si, como Jano olha por intermédio das suas caras. Acresce que,
se Jano é o mundo e o mundo compreende quatro partes, a imagem de Jano com duas
caras não é verdadeira; ou, se é verdadeira, porque também é costume
designar-se o mundo inteiro sob o nome de «o Oriente e o Ocidente», será que,
ao falar-se das outras partes — do Norte e do Sul —, se pode qualificar o mundo
de geminado tal como se diz geminado Jano de quatro faces? Nada há que permita
ver, em quatro portas abertas, uma, para a entrada e as outras, para a saída,
qualquer semelhança com o mundo, como dizem que encontram semelhança entre a
boca do homem e o bifronte Jano — a não ser, talvez, que Neptuno venha em sua
ajuda, apresentando-lhes um peixe que, além das aberturas da boca e da
garganta, tem ainda as das guelras à direita e à esquerda. Todavia, apesar de
tantas portas, nenhuma alma pode escapar a esta vacuidade, a não ser a que ouve
a Verdade que diz:
CAPÍTULO IX
Poder de Júpiter. Comparação
deste com Jano.
Digam-nos
então que é que pensam de Jove, também chamado Júpiter. «É o deus, dizem eles,
que tem sob o seu poder as causas de tudo o que acontece no mundo». Quão grande
é este poder no-lo atesta Vergílio no célebre verso:
Porque
é que então se lhe antepõe Jano? Deixemos que o citado Varrão, tão douto e tão
arguto, nos responda: «É que, diz ele, em poder de Jano estão os inícios, e no
de Júpiter os acabamentos. É precisamente por isso que se tem Júpiter como rei
de todos. Os inícios são superados pelos acabamentos, porque, embora os inícios
venham antes no tempo, são superados em dignidade pela sua realização».
Palavras sem dúvida justíssimas se se tratasse de distinguir nos factos o seu
início e o seu termo: começar um acto é partir; acabá-lo é chegar ao termo.
Entregar-se alguém ao estudo é um começo; compreender uma doutrina é um
acabamento. E da mesma forma em tudo: primeiro estão os princípios, mas a
cúpula são os finais. Mas isto é questão já resolvida entre Jano e Término.
Mas
o que se atribui a Júpiter são as causas eficientes e não as já realizadas: é
de todo impossível que, mesmo na ordem do tempo, elas sejam precedidas pelo que
está feito ou se começou a fazer. Realmente, quem faz é sempre anterior àquilo
que é feito. Por isso, se os começos dos factos pertencem a Jano, eles não
podem ser antepostos às causas eficientes atribuídas a Júpiter. É que nada se
faz nem começa a fazer-se sem ser precedido pela causa que o faz.
Se
este é o deus em cujo poder estão as causas de todas as naturezas produzidas e
de todas as coisas naturais, se é a este deus que os povos dão o nome de
Júpiter mas honram com tamanhas ofensas e tão depravadas acusações, não há
dúvida que esses povos se tomam réus de um sacrilégio mais horrível do que se
não reconhecessem absolutamente nenhum deus.
Melhor
seria que eles dessem o nome de Júpiter a outro, esse digno de odiosas e
vergonhosas honras, substituindo este por um vão simulacro de que poderiam
blasfemar (como a pedra oferecida a Saturno, diz-se, para que a devorasse como
se fosse um filho), do que representarem Júpiter simultaneamente tonante e
adúltero, que governa o mundo inteiro e chafurda em tanta impudicícia, que tem
nas suas mãos as causas supremas de todas as naturezas e de todos os seres da
natureza e não tem em boa ordem os seus próprios assuntos.
Agora
é a minha vez de perguntar que lugar concedem a Júpiter entre os deuses, se
Jano é o mundo. Varrão definiu os verdadeiros deuses como almas do mundo e
partes deste. E assim, o que não existe não é, dizem, verdadeiro deus. Dirão
eles que Júpiter é a alma do mundo, de tal maneira que Jano será o seu corpo
ou, noutros termos, o mundo visível? Se é isto que dizem, não podem afirmar que
Jano é um deus, porque não é o corpo do mundo que é deus, segundo eles próprios
afirmam, mas a alma do mundo e suas partes. Daí declarar Varrão, com toda a
clareza, que lhe parece que a alma do mundo é um deus e que o próprio mundo é
deus; mas, assim como o homem sábio, composto de corpo e alma, se diz sábio por
causa da sua alma, assim também o mundo se chama deus por causa da sua alma,
embora formado de corpo e alma. De modo que o corpo do mundo só, não é deus —
mas apenas a alma ou o corpo e a alma juntos. Se, portanto, Jano é o mundo e
Jano é deus — para Júpiter poder ser deus, atrever-se-ão a afirmar que ele é
uma parte de Jano? Não será antes a Júpiter que costumam atribuir o ser do
universo, e daí o dito:
Tudo
está cheio de Júpiter.
Portanto,
se querem que Júpiter seja deus e sobretudo rei dos deuses, têm que o conceber
como mundo, e assim poderá, como eles pretendem, reinar sobre os outros deuses
como partes suas. É ainda neste sentido que Varrão, num outro livro que
escreveu acerca do culto dos deuses, cita estes versos de Valério Sorano.
Júpiter
omnipotente, progenitor e progenitora dos reis, das coisas e dos deuses,
progenitor e progenitora dos deuses, deus único e, ele só, todos eles.
Explicam-se
assim no livro estes versos: chamam-lhe varão porque insemina e mulher porque é
inseminada; diz que Júpiter é o mundo que de si emite e em si recebe todas as
sementes. É por isso, acrescenta Varrão, que Sorano escreve: Júpiter progenitor
e progenitora. É também por isso que ele é, ao mesmo tempo, um e tudo, porque o
mundo é uno e em si tudo contém.
(cont)
(Revisão da versão portuguesa por ama)
Evangelho e comentário
Evangelho:
Mc 8, 27-33
27 Saiu Jesus com os Seus discípulos pelas aldeias de Cesareia de
Filipe. Pelo caminho, interrogou os discípulos: «Quem dizem os homens que Eu
sou?». 28 Eles responderam-Lhe: «Uns dizem que João Baptista, outros
que Elias, e outros que algum dos profetas». 29 Então
perguntou-lhes: «E vós quem dizeis que Eu sou?». Pedro respondeu: «Tu és o
Cristo».30 Então Jesus ordenou-lhes severamente que não dissessem isto
d'Ele a ninguém. 31 E começou a ensinar-lhes que era necessário que
o Filho do Homem padecesse muito, que fosse rejeitado pelos anciãos, pelos
príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que fosse morto, e que ressuscitasse
depois de três dias. 32 E falava destas coisas claramente. Pedro,
tomando-O à parte, começou a repreendê-l'O. 33 Mas Jesus,
voltando-Se e olhando para os Seus discípulos, repreendeu Pedro, dizendo:
«Retira-te daqui, Satanás, que não aprecias as coisas de Deus, mas sim as dos
homens».
Comentário:
Será então necessário morrer
para ganhar a Vida Eterna?
Temos de considerar as
palavras de Cristo pelo seu significado e não pelo que traduzem e assim
compreenderemos que de facto é necessário morrer não para a vida do mundo, mas
para a vida mundana para conseguir alcançar o Reino de Deus.
Há de facto uma escolha a
fazer: seguir Cristo ou não!
Mas, se a escolha for – como
deve ser – segui-lo teremos de o fazer com plena consciência e entrega com os
pés na terra, sem dúvida, mas com o coração no Céu!
(ama, Comentário sobre Mc 8, 27-33, Cascais, 2015.09.13)
Tornar agradável a vida aos outros
Enquanto continuares persuadido de que
os outros devem viver sempre pendentes de ti; enquanto não te decidires a
servir, a ocultar-te e desaparecer; a relação com os teus irmãos, com os teus
colegas, com os teus amigos, será fonte contínua de desgostos, de mau humor...
– de soberba. (Sulco, 712).
Quando te custar fazer um favor, prestar
um serviço a uma pessoa, pensa que é filha de Deus; lembra-te de que o Senhor
nos mandou amar-nos uns aos outros. Mais ainda: aprofunda quotidianamente neste
preceito evangélico; não fiques na superfície. Tira as consequências – é muito
fácil – e adapta a tua conduta de cada instante a essas exigências. (Sulco,
727)
Oxalá saibas, diariamente e com
generosidade, contrariar-te, alegre e discretamente, para servir e para tornar
agradável a vida aos outros. Este modo de proceder é verdadeira caridade de
Jesus Cristo. (Forja, 150)
Se deixarmos que Cristo reine na nossa
alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens.
Serviço. Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele, todos os que
foram redimidos com o seu sangue. Se os cristãos soubessem servir! Vamos
confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar esta tarefa de
serviço, porque só servindo é que poderemos conhecer e amar Cristo e dá-Lo a
conhecer e conseguir que os outros O amem mais.
Como o mostraremos às almas? Com o
exemplo: que sejamos testemunho seu, com a nossa voluntária servidão a Jesus
Cristo em todas as nossas actividades, porque é o Senhor de todas as realidades
da nossa vida, porque é a única e a última razão da nossa existência. Depois,
quando já tivermos prestado esse testemunho do exemplo, seremos capazes de
instruir com a palavra, com a doutrina. Assim procedeu Cristo: coepit facere et docere, primeiro
ensinou com obras, e só depois com a sua pregação divina. (Cristo
que passa, 182)
Fátima: Centenário
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Hoy el reto del amor es dejar en Cristo esa situación que no entiendes
Ayer, paseando por la huerta, me encontré unos paquetitos
en el suelo. Me agaché y los recogí. Eran cuatro.
Hace ya tiempo, alguna persona empezó a lanzar monedas
por encima de la tapia del convento, justo por la zona del jardín del
Noviciado. Más tarde comenzó a lanzarlas pegadas en un papel de la primitiva de
esa semana que, por supuesto, no le había tocado. Ahora envuelve las monedas
con el papel y lo cierra con pegamento como si fuese un pequeño paquete. Y eso
fue lo que encontré. Cuatro pequeños paquetes.
Al principio esto me hacia gracia, pero, según pasaba el
tiempo, comenzó a gustarme menos: me recordaba a esas fuentes en que echas una
moneda para tener buena suerte, o algo así. Mi cabeza empezó a interpretar,
tratando de averiguar por qué lanzaban esos céntimos a la huerta, y me metí en
juicios pensando de todo...
Quería saber la razón, pero me di cuenta de que no
encontraba respuestas... y que el interpretar sólo me hacía daño. Sentí en mi
corazón que el Señor con eso me estaba diciendo que nunca me faltaría su
Providencia, que Él cuidaba de mí. Por otro lado, siempre que encuentro las
monedillas, rezo por esa persona. Y pregunté al Señor: "Jesús, ¿tú qué
harías?"
Y, descubrí en el Evangelio que Él se dejaba cuidar por
Zaqueo, o por las mujeres... y también cambiaba las situaciones: siempre veía
lo bueno de todo. Le pedían que les curase, y Jesús les preguntaba por su fe.
Poco después, al comentarlo, una hermana me dijo:
-Guarda todo lo que te encuentres en un bote y, cuando
tengas suficiente, ofrece una Misa por la persona que lo lanza.
A mí se me quedó una cara de asombro... ¡No se me había
ocurrido! Yo estaba enredada en mis razones... y ahora salgo a la huerta y,
cuando me encuentro algún paquete, vuelvo feliz al bote de Jesús para poder
llenarlo y poder regalar a esa persona lo más grande que tenemos en la Tierra,
que es una Eucaristía.
Hoy el reto del amor es dejar en Cristo esa situación que
no entiendes, que te está metiendo en interpretaciones que acaban en juicios:
al final el que sufre es tu corazón. Entrégaselo a Cristo para que Él muera por
ello y resucite, y a ti te lo devuelva resucitado. Pídele ojos nuevos para que
te dé su mirada para encontrar sentido a la situación y poder ser feliz en
ello. Hoy cambia tu actitud ante esa situación que tienes en tu corazón: deja
de razonar, primero Ora y después Ama. El amor es creativo... Ora, y verás cómo
SÍ que lo transforma. Pero, cuando lo transforme, no pienses que es casualidad,
es el Señor, que está vivo y se hace presente en tu vida.
VIVE DE CRSTO
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Subscrever:
Mensagens (Atom)