03/11/2012

Leitura espiritual para 03 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 42 03 Nov










Questão 113: Da guarda dos bons anjos.

Em seguida deve-se tratar da guarda dos bons anjos e da impugnação dos maus.

E sobre a primeira questão oito artigos se discutem:
Art. 1 — Se os homens são guardados pelos anjos.
Art. 2 — Se cada homem é guardado por um anjo.
Art. 3 — Se guardar os homens pertence só à ínfima ordem dos anjos.
Art. 4 — Se a todos os homens são delegados anjos da guarda.
Art. 5 — Se o anjo é delegado para guardar o homem, desde o nascimento deste.
Art. 6 — Se o anjo da guarda às vezes abandona o homem para cuja guarda foi deputado.
Art. 7 — Se os anjos se contristam com os males dos que guardam.
Art. 8 — Se entre os anjos pode haver luta ou discórdia.

Música

agrad ALS

Sentir-me filho de Deus enche-me de esperança

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Talvez não exista nada mais trágico na vida dos homens do que os enganos padecidos pela corrupção ou pela falsificação da esperança, apresentada com uma perspectiva que não tem como objecto o amor que sacia sem saciar. (Amigos de Deus, 208)
Se transformarmos os projectos temporais em metas absolutas, suprimindo do horizonte a morada eterna e o fim para que fomos criados – amar e louvar o Senhor e possuí-lo depois no Céu – os intentos mais brilhantes transformam-se em traições e inclusive em instrumento para envilecer as criaturas. Recordai a sincera e famosa exclamação de Santo Agostinho, que tinha experimentado tantas amarguras enquanto não conhecia Deus e procurava fora d'Ele a felicidade: fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não descansa em Ti!. (…)

A mim, e desejo que a vós suceda o mesmo, a segurança de me sentir – de me saber – filho de Deus enche-me de verdadeira esperança que, por ser virtude sobrenatural, ao ser infundida nas criaturas, se acomoda à nossa natureza e é também virtude muito humana. Sou feliz com a certeza do Céu que alcançaremos, se permanecermos fiéis até ao fim; com a felicidade que nos chegará, quoniam bonus, porque o meu Deus é bom e é infinita a sua misericórdia. Esta convicção incita-me a compreender que só o que está marcado com o selo de Deus revela o sinal indelével da eternidade e tem um valor imperecível. Por isso, a esperança não me separa das coisas desta terra, antes me aproxima dessas realidades de um modo novo, cristão, que procura descobrir em tudo a relação da natureza, caída, com Deus Criador e com Deus Redentor. (Amigos de Deus, 208)

Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé 10


CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

…/10

Indicações
IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos

7. Neste tempo, os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica são solicitados a empenharem-se na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina.

8. As Comunidades contemplativas durante o Ano da Fé dedicarão uma intenção de oração especial para a renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações.

9. As Associações e os Movimentos eclesiais são convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela contribuição do carisma próprio e em colaboração com os Pastores locais, sejam inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja.

10. Todos os fiéis, chamados a reavivar o dom da fé, tentarão comunicar a própria experiência de fé e de caridade [1] dialogando com os seus irmãos e irmãs, também com os das outras confissões cristãs, com os seguidores de outras religiões e com aqueles que não crêem ou são indiferentes. Deste modo deseja-se que todo o povo cristão comece uma espécie de missão endereçada àqueles com os quais vive e trabalha, com consciência de ter recebido "a mensagem da salvação para a comunicar a todos" [2].

Conclusão

A fé "é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo" [3]. A fé é um acto pessoal e ao mesmo tempo comunitário: é um dom de Deus que deve ser vivenciado na grande comunhão da Igreja e deve ser comunicado ao mundo. Cada iniciativa para o Ano da Fé quer favorecer a alegre redescoberta e o testemunho renovado da fé. As indicações aqui oferecidas têm o fim de convidar todos os membros da Igreja ao empenho a fim de que este Ano seja a ocasião privilegiada para partilhar aquilo que o cristão tem de mais caro: Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, "autor e consumador da fé" (Heb 12, 2).

Roma, da Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, ao 6 de Janeiro de 2012, Solenidade da Epifania do Senhor.

william card. levada, Prefeito

luis f. ladaria, S.I., Arcebispo titular de Thibica, Secretário

Nota: Revisão da tradução portuguesa por ama.



[1] Cf. Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 14.
[2] Conc. Ecum. Vat. II, Cost. Past. Gaudium et spes, n. 1.
[3] Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 15.

Evangelho do dia e comentário







   T. Comum – XXX Semana





Evangelho: Lc 14, 1. 7-11

1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa: 8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa, 9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados; 11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado».

Comentário:

Os que sabem quem são, que verdadeiramente se conhecem a si próprios, sabem muito bem como resguardar-se destas cedências à vaidade pessoal, aos desejos de proeminência e protagonismo. Sabem que o segredo reside no exame privado, concreto, profundo, detalhado. Só com este exame diário se descobrem, põem a nu os pontos fracos do carácter e se pode assim, tomar as medidas de correcção necessárias.

Exame, pois, sem titubeios ou falsas desculpas, com regularidade diária.

Daí nascerão os propósitos de corrigir, de melhoria e, então, deixaremos, entre outras coisas, de andar em ‘bicos dos pés’ na ânsia de sermos notados e adquirindo modéstia e contenção naturais seremos mais atraentes para os outros e despertaremos a sua simpatia.

(ama, comentário sobre Lc 14, 1, 7-11, 2011.11.29)

Purgatório



Ludovico Carraci (1555 -1619)
Anjo liberta as almas do Purgatório

Mártires de Espanha 67







por Jorge López Teulón

Seremos como anjos? 3


Nós nascemos com o legado da concupiscência, que e Adão e Eva, nos legaram como consequência do pecado original, pois perderam a sua pureza e como ninguém dá o que não tem, não puderam legar-nos um estado de pureza e legaram-nos a concupiscência que nos obriga a lutar para poder amar a Deus. Nós somos um espírito ou alma directamente criada por Deus mas encerrada num corpo material concupiscente, que nos impede ver directamente a Deus. Nós estamos submetidos segundo o teólogo dominicano Royo Marín, às três fontes donde procedem as tentações malignas que são: “A nossa própria natureza ferida pelo pecado original e viciada com taras pessoais; os maus exemplos e a influência do mundo que nos rodeia; e sobretudo, a malícia do maligno, nosso mortal inimigo”.

Nós temos uma alma directamente criada e amada por Deus, pois Ele ama tudo aquilo que criou e aceita o seu amor não o ofendendo. Esta alma a temo-la unida a um corpo material, criado por Deus só indirectamente e directamente pelos nossos pais, o qual permite ao homem a sua auto reprodução, faculdade esta de que os anjos não dispõem, pois eles não se auto reproduzem. Mas precisamente o facto de ter corpo material e Adão e Eva terem perdido a pureza prístina, impede-nos ver o Senhor por meio dos olhos do nosso corpo, e isto solo nos é possível por meio da fé que utiliza os olhos da nossa alma, através dos sentidos sensoriais desta pode chegar-se a ver Deus, em função do desenvolvimento espiritual da nossa alma.

A fé, é um extraordinário dom que o Senhor nos fez, ainda que muitos pensem que prefeririam ver directamente a Deus. No dia de amanhã se formos dignos de alcançar o céu, dar-nos-emos conta do tremendo mérito que a fé tem. Os anjos, por exemplo nunca tiveram fé porque sempre tiveram e têm é evidência, tanto os glorificados como os caídos no poço de ódio e trevas, que é o inferno.

(juan do carmelo, [i] trad. ama)


[i] Juan do Carmelo não é quien dice ser. O mejor dicho, é quien é, mas prefiere presentarse en su alter ego Juan do Carmelo que não é más que um seglar que, a finales de los años 80, experimentó a llamada de Deus e se vinculó al Carmelo Teresiano. Ha publicado libros de espiritualidad como «Mosaico espiritual», «Santidad no Pontificado», o «En as manos de Deus» Como o cortés não quita o valiente é, además, um empresario de éxito. E nos acompaña, com sencillez e hondura, desde «O blog de Juan do Carmelo».