22/08/2015

NUNC COEPI o que pode ver em 25 Ago

O que pode ver em NUNC COEPI em Ago 25

São Josemaria – Textos

Fidelidade (Javier Abad Gómez), Humildade, Javier Abad Gómez, Virtudes

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 23 23-26, São Josemaria - Leitura espiritual (Cristo que passa)

Suma Teológica - Tratado da Vida de Cristo - Quest 337- Art 1,São Tomás de Aquino


Agenda Terça-Feira

NUNC COEPI o que pode ver em 22 Ago

O que pode ver em NUNC COEPI em Ago 22

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 1 26-38, São Josemaria - Leitura espiritual (Cristo que passa)

Suma Teológica - Tratado da Vida de Cristo - Quest 32- Art 4,São Tomás de Aquino


Agenda Sábado

Evangelho, comentário, L. Espiritual

Tempo comum XX Semana

Virgem Santa Maria  - Rainha

Evangelho: Lc 1, 26-38

26 Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria. 28 Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo». 29 Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta. 30 O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; 31 eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus. 32 Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David; 33 reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim». 34 Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?». 35 O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. 36 Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril; 37 porque a Deus nada é impossível». 38 Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela.

Comentário:

Nunca nos cansaremos de meditar nesta cena entranhável em que um enviado de Deus vem anunciar a um modesta jovem a maior honra que alguma vez se poderia supor: ser a Mãe de Deus!
Segue-se um diálogo tão natural, tão cheio de simplicidade que parece estar em desacordo com a “grandeza do momento” mas, de facto, não é assim porque Deus Nosso Senhor é Simples e Concreto; temos, os homens, a tendência para considerar as coisas de Deus – que são sempre transcendentes – como complicadas ou complexas porque a nossa natureza está sempre muito longe da evidência.

E a verdade é que quanto mais transcendente mais simples!

(ama, comentário sobre Lc 1 26-38, 2015.03.25)



Leitura espiritual



CRISTO QUE PASSA

28 
          
Os pais educam fundamentalmente com a conduta.
O que os filhos e as filhas procuram no seu pai ou na sua mãe, não são apenas conhecimentos mais amplos do que os seus ou conselhos mais ou menos acertados, mas algo de maior importância: um testemunho do valor e do sentido da vida, encarnados numa existência concreta e confirmados nas diversas circunstâncias e situações que se sucedem ao longo dos anos.

Se eu tivesse de dar um conselho aos pais, dar-lhes-ia sobretudo este: que os vossos filhos vejam (não tenhais ilusões: desde crianças, vêem tudo e julgam-no) que procurais viver de acordo com a vossa fé, que Deus não está só nos vossos lábios, que está nas vossas obras; que vos esforçais por serdes sinceros e leias, que vos amais e os amais a eles realmente.

Assim é que contribuireis melhor para fazer deles homens e mulheres íntegros, capazes de enfrentar com espírito aberto as situações que a vida lhes depare, de servir os seus concidadãos e de contribuir para a solução dos grandes problemas da humanidade, levando o testemunho de Cristo aonde mais tarde venham a encontrar-se na sociedade.

29 
          
Escutai os vossos filhos, dedicai-lhes também o vosso tempo, mostrai que tendes confiança neles; acreditai em tudo o que vos disserem, mesmo que alguma vez vos enganem; não vos assusteis com as suas rebeldias, pois também vós, na idade deles, fostes mais ou menos rebeldes; ide ao seu encontro, até meio do caminho, e rezai por eles. E vereis que recorrerão aos seus pais com simplicidade - podeis ter a certeza disso, se actuais cristãmente - em vez de irem ter, para satisfazer as suas legítimas curiosidades, com um amigalhote desavergonhado ou brutal.
A vossa confiança, a vossa relação amigável com os filhos, receberá como resposta a sinceridade deles para convosco; e isto, mesmo que não faltem disputas e incompreensões de pouca monta, é a paz familiar, a vida cristã.

Como descreverei - como um escritor dos primeiros séculos - a felicidade desse matrimónio que a Igreja une, que a entrega confirma, que a bênção sela, que os Anjos proclamam e que Deus Pai tem por celebrado?...
Ambos os esposos são como irmãos, servos um do outro, sem que entre eles se dê a separação alguma, nem na carne nem no espírito. Porque verdadeiramente são dois numa só carne e onde há uma só carne deve haver um só espírito...
Ao contemplar esses lares, Cristo alegra-Se e envia-lhes a Sua paz; onde estão dois, aí está também Ele, e onde está Ele não pode haver nada de mau.

30
           
Procurámos resumir e comentar alguns dos traços desses lares em que se reflecte a luz de Cristo e que são, por isso, luminosos e alegres, repito; nos quais a harmonia que reina entre os pais se transmite aos filhos, à família inteira e a todos os ambientes que a envolvem.
Assim, em cada família autenticamente cristã reproduz-se de algum modo o mistério da Igreja, escolhida por Deus e enviada como guia do mundo.

A todos os cristãos, qualquer que seja a sua condição - sacerdotes ou leigos, casados ou solteiros - se aplicam plenamente as palavras do Apóstolo que se lêem precisamente na epístola da festa da Sagrada Família: escolhidos de Deus, santos e amados.
É isso mesmo o que somos todos, cada um no seu lugar e na sua tarefa no mundo: homens e mulheres escolhidos por Deus para dar testemunho de Cristo e levar aos que nos rodeiam a alegria de se saberem filhos de Deus, apesar dos nossos erros e procurando lutar contra eles.

É muito importante que o sentido vocacional do matrimónio nunca falte, tanto na catequese e na pregação como na consciência daqueles a quem Deus quer levar por esse caminho, porque estão real e verdadeiramente chamados a integrar-se nos desígnios divinos da salvação de todos os homens.

Por isso, talvez não possa apresentar-se aos esposos cristãos melhor modelo que o das famílias dos tempos apostólicos: o centurião Cornélio, que foi dócil à vontade de Deus e em cuja casa se consumou a abertura da Igreja aos gentios; Áquila e Priscila, que difundiram o cristianismo em Corinto e em Éfeso, e que colaboraram no apostolado de S. Paulo; Tabita, que com a sua caridade assistiu aos necessitados de Jope...
E tantos outros lares de judeus e de gentios, de gregos e de romanos, nos quais lançou raízes a pregação dos primeiros discípulos do Senhor.

Famílias que viveram de Cristo e que deram a conhecer Cristo. Pequenas comunidades cristãs que foram centros de irradiação da mensagem evangélica.
Lares iguais aos outros lares daqueles tempos, mas animados de um espírito novo que contagiava aqueles que os conheciam e com eles conviviam.
Assim foram os primeiros cristãos e assim havemos de ser os cristãos de hoje: semeadores de paz e de alegria, da paz e da alegria que Cristo nos trouxe.

31 
          
Ainda não há muito tempo, tive oportunidade de admirar um baixo-relevo em mármore, que representa a cena da adoração de Deus Menino pelos Reis Magos.
Emoldurando esse baixo-relevo, havia outros: quatro anjos, cada um com seu símbolo - um diadema, o mundo coroado pela cruz, uma espada e um ceptro.
Deste modo, utilizando símbolos bem conhecidos, ilustrava-se plasticamente o acontecimento que hoje comemoramos: uns homens sábios - reis, segundo a tradição - prostram-se diante do Menino, depois de perguntar em Jerusalém: Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?

Também eu, instado por esta pergunta, contemplo agora Jesus, deitado numa manjedoura, num lugar que só é próprio para os animais.
Onde está, Senhor, a tua realeza: o diadema, a espada, o ceptro? Pertencem-lhe e não os quer; reina envolto em panos.
É um rei inerme, que se nos apresenta indefeso; é uma criança. Como não havemos de recordar aquelas palavras do Apóstolo: aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo.

Nosso Senhor encarnou para nos manifestar a vontade do Pai.
E começa a instruir-nos estando ainda no berço. Jesus Cristo procura-nos - com uma vocação, que é vocação para a santidade -, a fim de consumarmos com Ele a Redenção.
Considerai o seu primeiro ensinamento: temos de co-redimir à custa de triunfar, não sobre o próximo, mas sobre nós mesmos.
Tal como Cristo, precisamos de nos aniquilar, de sentir-nos servidores dos outros para os conduzir a Deus.

Onde está o nosso Rei?
Não será que Jesus quer reinar, antes de mais, no coração, no teu coração?
Por isso se fez menino: quem é capaz de ter o coração fechado para uma criança?
Onde está o nosso Rei?
Onde está o Cristo que o Espírito Santo procura formar na nossa alma?
Cristo não pode estar na soberba, que nos separa de Deus, nem na falta de caridade, que nos isola dos homens.
Aí não podemos encontrar Cristo, mas apenas a solidão.

No dia da Epifania, prostrados aos pés de Jesus Menino, diante de um Rei que não ostenta sinais externos de realeza, podeis dizer-lhe: Senhor, expulsa a soberba da minha vida, subjuga o meu amor-próprio, esta minha vontade de afirmação pessoal e de imposição da minha vontade aos outros.
Faz com que o fundamento da minha personalidade seja a identificação contigo.

32 
          
O caminho da fé

Não é fácil esta meta da identificação com Cristo.
Mas também não é difícil, se vivemos de acordo com os ensinamentos do Senhor, isto é, se recorrermos diariamente à sua Palavra, se impregnarmos a nossa vida da realidade sacramental - a Eucaristia - que Ele nos deixou como alimento, porque o caminho do cristão é andadeiro, como diz uma antiga canção da minha terra.
Tal como os Reis Magos, descobrimos uma estrela que é luz, rumo certo no céu da nossa alma.

Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.
Também nós vivemos esta experiência.
Também nós sentimos que, pouco a pouco, se acendia na nossa alma uma luz nova: o desejo de ser cristãos em plenitude, o desejo, por assim dizer, de tomar Deus a sério.
Se cada um de nós começasse agora a contar em voz alta o processo interior da sua vocação sobrenatural, não poderíamos deixar de pensar que tudo isso foi divino.
Agradeçamos, pois, a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo e a Santa Maria - por cuja intercessão chegam até nós todas as bênçãos do Céu - este dom, que, a par da fé, é o maior que o Senhor pode conceder a uma criatura: a firme determinação de alcançar a plenitude da caridade, com a convicção de que também é necessária, e não apenas possível, a santidade no meio dos afazeres profissionais, sociais...

Considerai a delicadeza com que o Senhor nos dirige este convite. Exprime-se com palavras humanas, como um apaixonado: Eu chamei-te pelo teu nome... tu és meu.
Deus - que é a Beleza, a Sabedoria, a Grandeza - anuncia-nos que somos seus, que fomos escolhidos como objecto do seu amor infinito. É precisa uma vida forte de fé para não desvirtuar esta maravilha que a Providência depõe nas nossas mãos, uma fé como a dos Reis Magos, que nos leva a ter a certeza de que nem o deserto, nem a tormenta, nem a tranquilidade do oásis nos impedirão de chegar à meta do presépio eterno: a vida definitiva com Deus.

33
           
Caminho de fé é caminho de sacrifício.
A vocação cristã não nos tira do nosso lugar, mas exige que abandonemos tudo o que estorva a vontade de Deus.
A luz que se acende na nossa alma é apenas o começo; temos de segui-la, se queremos que se torne estrela e depois sol. Enquanto os Magos estavam na Pérsia - escreve S. João Crisóstomo - não viam senão uma estrela, mas quando abandonaram a pátria viram o próprio sol da justiça.
Pode dizer-se que não teriam continuado a ver a estrela se tivessem permanecido no seu país.
Apressemo-nos, pois, nós também; e embora todos no-lo impeçam, corramos para casa desse Menino.

(cont)



Tratado da vida de Cristo 28

Questão 32: Do princípio activo na concepção de Cristo
Art. 4 — Se a Santa Virgem foi de algum modo, princípio activo na concepção do corpo de Cristo.

O quarto discute-se assim. — Parece que a Santa Virgem foi de algum modo princípio activo na concepção do corpo de Cristo.

1. — Pois, como diz Damasceno, o Espírito Santo desceu sobre a Virgem para purificá-la e dar-lhe a virtude de receber o Verbo de Deus e simultaneamente a de gerar. Ora, a virtude geratriz passiva já ela a tinha da natureza, como qualquer outra mulher. Logo, deu-lhe a virtude geratriz activa. E assim foi, de algum modo, princípio activo na concepção de Cristo.

2. Demais. — Todas as potências da alma vegetativa são virtudes activas, como diz o Comentador. Ora, a potência geradora tanto na mãe como no pai, pertence à alma vegetativa. Logo, tanto o pai como a mãe cooperam activamente na concepção da prole.

3. Demais. — A mãe ministra a matéria da concepção, da qual naturalmente se forma o corpo do filho. Ora, a natureza é um princípio intrínseco de movimento. Logo, parece que na própria matéria, que a Santa Virgem ministrou para a concepção de Cristo, houve um princípio activo.

Mas, em contrário, o princípio activo na geração é o chamado gérmen seminal. Ora, como diz Agostinho, o corpo de Cristo só assumiu da Virgem a matéria corpórea, por virtude de uma concepção e formação divina; logo, não por algum gérmen seminal humano. Logo, a Santa Virgem não exerceu nenhum papel activo na concepção do corpo de Cristo.

Alguns dizem que a Santa Virgem foi, de certo modo princípio activo na concepção de Cristo, por virtude natural e sobrenatural. — Por virtude natural, por dizerem que em toda matéria há um princípio activo; pois do contrário, como pensam, não haveria nenhuma transmutação natural. E nisso se enganam. Porquanto o que produz as transmutações naturais é um princípio intrínseco, não só activo, mas também passivo. Assim, como expressamente o diz o Filósofo, nos corpos graves e leves há um princípio passivo do movimento natural, e não activo. Nem é possível a matéria contribuir para a sua formação, porque não é actual. Também não é possível um corpo mover-se a si mesmo, sem se dividir em duas partes - uma a motora e outra a movida, o que só se dá com os seres animados, como Aristóteles o demonstra. — Por virtude sobrenatural, por ensinarem que a mãe não somente deve ministrar a matéria, que é o sangue menstrual, mas também o sémen, que misturado com o sémen masculino tem uma virtude activa na geração. E como na Santa Virgem não houve nenhuma resolução do sémen, por causa da sua integérrima virgindade, dizem que o Espírito Santo lhe atribuiu uma virtude sobrenatural activa na concepção do corpo de Cristo, virtude que as outras mães tem pelo sémen emitido. — Mas isto é inadmissível. Porque, existindo todo o ser em vista da sua operação como diz Aristóteles, a natureza não distinguiria, na obra da geração, o sexo masculino do feminino, se não houvesse distinção entre a obra do pai e a da mãe. Ora, na geração distingue-se a obra do agente da do paciente. Donde se conclui, que a virtude activa pertence toda ao pai; e a passiva, à mãe. Por isso, nas plantas, em que essas duas virtudes coexistem juntas, não há distinção entre macho e fêmea. Como, pois, não foi concedido à Santa Virgem ser o pai, mas a mãe de Cristo, resulta consequentemente que não recebeu nenhuma função activa, na concepção de Cristo. Em nenhuma hipótese; pois, se tivesse agido activamente, teria sido o pai de Cristo; e se, como alguns afirmam, não tivesse exercido o poder divino, que lhe foi conferido, tê-lo-ia recebido em vão. — Donde devemos concluir, que na concepção de Cristo, a Santa Virgem nada obrou activamente, mas só ministrou a matéria. Mas, exerceu de algum modo, antes da concepção, uma função activa, preparando a matéria para que fosse apta à concepção.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — A referida concepção teve três privilégios: ter sido isenta do pecado original, não ter sido obra só do homem, mas de Deus e do homem e, enfim, ter sido a concepção de uma virgem. E, esses três privilégios, a Virgem teve-os do Espírito Santo. Por isso, diz Damasceno, quanto ao primeiro, que o Espírito Santo desceu sobre a Virgem, para purificá-la, isto é, preservá-la de conceber com pecado original. Quanto ao segundo, diz: e dar-lhe a virtude de receber o Verbo de Deus, isto é, de conceber o Verbo de Deus. Quanto ao terceiro: e simultaneamente a de gerar, de modo que, pudesse gerar sem deixar de ser virgem — não, por certo, activamente, mas, passivamente, como as outras mães o conseguem pelo sémen masculino.

RESPOSTA À SEGUNDA. — A potência geratriz da mulher é imperfeita em relação à do homem. Por isso, assim como nas artes, a arte inferior dispõe a matéria na qual a superior infunde a forma, como diz Aristóteles, assim também a virtude geratriz feminina prepara a matéria, enquanto a masculina informa a matéria preparada.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Para uma transmutação ser natural, não é preciso que exista na matéria um principio activo, mas apenas passivo, como se disse.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Meter Cristo entre os pobres

Pelo "caminho do justo descontentamento" têm ido e estão a ir-se embora as massas. Dói... Quantos ressentidos temos fabricado entre os que estão espiritual ou materialmente necessitados! É preciso voltar a meter Cristo entre os pobres e entre os humildes: precisamente entre esses é que Ele se sente melhor. (Sulco, 228)

"Os pobres – dizia aquele amigo nosso – são o meu melhor livro espiritual e o motivo principal das minhas orações. Dói-me a sua dor, e dói-me o sofrimento de Cristo neles. E, porque me dói, compreendo que O amo e que os amo". (Sulco, 827)

Jesus Nosso Senhor amou tanto os homens, que encarnou, tomou a nossa natureza e viveu em contacto diário com pobres e ricos, com justos e pecadores, com novos e velhos, com gentios e judeus.

Dialogou constantemente com todos: com os que gostavam dele e com os que só procuravam a maneira de retorcer as suas palavras, para o condenar.

– Procura comportar-te como Nosso Senhor. (Forja, 558)


– Não ficas contente por sentir tão de perto a pobreza de Jesus?... Que bonito carecer até do necessário! Mas como Ele: oculta e silenciosamente. (Forja, 732)

Pequena agenda do cristão



SÁBADO


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?