Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
06/03/2017
Fátima: Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Não ponhas o coração em nada caduco
Não ponhas o coração em nada caduco: imita
Cristo, que se fez pobre por nós e não tinha onde reclinar a cabeça. Pede-lhe
que te conceda, no meio do mundo, um desprendimento efectivo, sem atenuantes. (Forja, 523)
Somos homens da rua, cristãos correntes,
metidos na corrente circulatória da sociedade e o Senhor quer-nos santos,
apostólicos, precisamente no nosso trabalho profissional, isto é,
santificando-nos nesse trabalho, santificando esse trabalho e ajudando os outros
a santificarem-se com esse trabalho. Convencei-vos de que Deus vos espera nesse
ambiente, com solicitude de Pai, de Amigo. Pensai que com a vossa actividade
profissional realizada com responsabilidade, além de vos sustentardes
economicamente, prestais um serviço directíssimo ao desenvolvimento da
sociedade, aliviais as cargas dos outros e ajudais a manter muitas obras
assistenciais – a nível local e universal – em prol dos indivíduos e dos povos
mais desfavorecidos.
Ao comportarmo-nos com normalidade – como os
nossos semelhantes – e com sentido sobrenatural, não fazemos mais que seguir o
exemplo de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Reparai que toda a sua
vida está cheia de naturalidade. Passa trinta anos oculto, sem chamar a
atenção, como qualquer outro trabalhador e conhecem-no na sua aldeia como o
filho do carpinteiro. Ao longo da sua vida pública, também não se nota nada que
destoe, que pareça estranho ou excêntrico. Rodeava-se de amigos, como qualquer
dos seus concidadãos, e no seu porte não se diferenciava deles. De tal maneira
que Judas, para o denunciar, precisa de combinar um sinal: aquele a quem eu
beijar, é esse. Não havia em Jesus nenhum indício extravagante. A mim,
emociona-me esta norma de conduta do nosso Mestre, que passa como mais um entre
os homens. (Amigos de Deus, nn. 120–121)
Evangelho e comentário
Evangelho:
Mt 25, 31-46
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua
glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as
nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor
separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os
cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita:
‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado
desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e
destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me
vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes
ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e
Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos
peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos
doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos
digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o
fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos. Porque tive
fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era
peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive
doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão-de
perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou
sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’ E Ele lhes
responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos
meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão
para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
Comentário:
Este trecho do Evangelho de S. Mateus
põe na boca de Jesus um discurso que é o prenúncio do Mandamento Novo.
Efectivamente o que nele se contém
poderia ser resumido dizendo:
Amai os outros!
Quem anda por este mundo
desinteressado do que se passa à sua volta, do que acontece aos outros, as suas
carências e dificuldades, os problemas e dificuldades que enfrentam – numa
palavra – quem não usa de misericórdia não tem, obviamente, que esperar
misericórdia no dia em que mais precisará dela:
No dia do encontro final com Cristo.
Tive sede e fome, estive doente e na
prisão, sofri carências e necessidades e, tu, que fizeste?
Olhaste de lado?
Seguiste o teu caminho se te deter um
momento por breve que fosse para te inteirares de como poderias valer-me?
E esperas, então, com que direito, que
o Senhor se detenha ao pé de ti considerando as dificuldades que tiveste, as necessidades
que ainda tens?
Não!
Seguramente, Ele, que é o Supremo
Juiz, porá num prato da balança o que recebeste e, noutro, o que deste e ao ver
o enorme desequilíbrio que pensas que fará?
(ama, comentário sobre Mt 25, 31-46,
2012.02.02)
Leitura espiritual
Vol. 2
LIVRO IX
CAPÍTULO IV
Opinião dos
peripatéticos e dos estoicos acerca das perturbações da alma.
São duas as opiniões dos filósofos acerca dos movimentos
da alma a que alguns dos nossos, com o Cícero, chamam «perturbações» (perturbationes);
outros chamam-lhes «disposições» (affectiones) ou «afectos» (affectus), e
ainda outros, como o citado Apuleio, «paixões»
(passiones) — termo que melhor traduz
a palavra grega. Dizem certos filósofos que estas perturbações, disposições ou
paixões atingem mesmo o sábio. Mas, no sábio, elas são moderadas e submetidas à
razão, cuja autoridade lhes impõe leis que, de certo modo, as contêm nos seus
limites necessários. É este o sentimnto quer dos platónicos quer dos
aristotélicos, pois Aristóteles, fundador da escola peripatética, foi discípulo
de Platão.
Segundo outros, como os estoicos, tais paixões nunca
atingem o sábio. Cícero, porém, nos seus livros De finibus bonorum et malorum [i] convence os estoicos de que estão em desacordo, mais em
palavras do que na realidade, com os platónicos ou os peripatéticos. E que os estoicos
se recusam a chamar «bens» às comodidades corporais e exteriores, porque, a seu
ver, não há para o homem «bem» fora da virtude: esta é que é a arte de viver bem
e só reside na alma. Mas estes (os platónicos), usando de linguagem simples e
corrente, chamam-lhes «bens», embora, em comparação com a virtude, que assegura
a rectidão da vida, os considerem pequenos e medíocres. Donde se conclui que,
chame-lhes cada um como quiser — «bens» ou «comodidades» —, ambos os têm em
igual estima, e nesta questão os estoicos mais não procuram que a novidade das
palavras. Também a mim me parece que, quando se pergunta se as paixões do
espírito podem afectar o sábio ou se este está delas totalmente livre, a
discussão versa mais sobre palavras do que sobre realidades. Parece-me, pois,
que o sentimento dos estoicos é idêntico ao dos platónicos e dos aristotélicos,
se não quanto à expressão pelo menos quanto ao âmago da questão.
Para não me tornar demasiado extenso, ponho de parte
outros argumentos e apenas exporei um que é bem revelador. Conta Aulo Gélio,
varão de elegantíssimo estilo e de vasta e profunda erudição, no seu livro que
tem por título Noctes Atticae (Noites
Áticas), que, certo dia, viajava no mar com um reputado filósofo estoico. Esse
filósofo, como mais larga e copiosamente refere Aulo Gélio e eu resumo aqui, ao
ver o barco sacudido por um céu medonho e um mar perigosíssimo, devido ao medo
começou a empalidecer. Isto foi notado pelos presentes, que, apesar da morte
vizinha, curiosamente perguntavam se a alma de um filósofo se perturbaria.
Depois, passada que foi a tempestade e quando a segurança deu aso à troca de
impressões e mesmo de gracejos, um dos passageiros, faustoso rico asiático,
increpou o filósofo por ter tido medo e empalidecido, ao passo que ele se
manteve intrépido perante a morte iminente. Mas o outro contou-lhe a resposta
do socrático Aristipo: este, ao ouvir, em iguais circunstâncias, as mesmas
palavras de um indivíduo da mesma laia, respondeu-lhe que tinha feito muito bem
em não se apoquentar com a vida de um velhaco, mas que devia recear pela vida
de um Aristipo.
O rico ficou confundido com esta resposta, mas Aulo
Gélio, não com vontade de atacar, mas de aprender, logo perguntou ao filósofo
qual a razão do seu pavor. Este, para satisfazer um homem inflamado do desejo
de aprender, tirou da sacola um livro do estoico Epicteto, em que este
consignava as suas ideias concordantes com os princípios de Zenão e Crisipo,
fundadores, com o se sabe, da escola estoica. Diz Aulo Gélio ter lido nesse
livro que os estoicos admitem certas percepções da alma a que chamam
«fantasias», de que não está em nosso poder saber em que condições e em que momento
se produzem na alma. Quando provêm de acontecimentos terríveis, espantosos,
comovem fatalmente a alma do próprio sábio — e de tal sorte que, por momentos, também
este experimenta o calafrio do medo e a angústia da tristeza, antecipando-se,
por assim dizer, estas paixões ao exercício da inteligência e da razão, sem
que, contudo, o espírito se contagie com o mal, as aprove ou nelas consinta.
Isto é o que está em nosso poder, dizem os estoicos — e é nisto que reside a
diferença entre a alma do sábio e a do néscio: no néscio, ela cede às paixões e
aceita o assentimento da mente, ao passo que no sábio, embora se veja por
necessidade a elas submetido, mantém com mente imperturbável o verdadeiro e
estável juízo acerca do que deve apetecer e do que deve razoavelmente evitar.
Estas ideias que Aulo Gélio recorda ter lido no livro de Epicteto e declara
tê-las achado conformes com os princípios dos estoicos, expu-las, julgo eu, não
com mais elegância do que aquele, mas, certamente, com maior concisão e
clareza.
Se isto é assim, não há, ou quase não há diferença entre
a opinião dos estoicos e a dos outros filósofos acerca das paixões e
perturbações da alma. Tanto uns como outros defendem a mente e a razão do
sábio, do domínio daquelas. Se os estoicos dizem que elas não atingem o sábio,
é talvez porque jamais elas obscurecerão com algum erro ou mancharão com algum
a nódoa essa sabedoria que o torna sábio: sem alterarem a serenidade da alma do
sábio, podem afectar-lha com o que chamamos comodidade ou incomodidade, já que
não querem chamar-lhes «bens» ou «males».
Seguramente que, se na verdade o tal filósofo não desse
qualquer apreço aos bens que sentia fugirem-lhe no naufrágio — tais como a vida
e a saúde do corpo —, ele não teria tremido de pavor perante o perigo ao ponto
de mostrar a sua palidez. Mas essa mesma emoção podia muito bem suportá-la mantendo-se
firmemente convencido de que a vida e a saúde do corpo, ameaçadas de serem
levadas pela furiosa tempestade, não são os bens que, como a justiça, tornam
bons os que as possuem. Que se deva chamar-lhes, com o eles dizem, não bens,
mas comodidades — é uma guerra de palavras e não uma questão sobre a realidade.
Que interessa que se lhes chame, com maior exactidão, bens ou comodidades, se a
ameaça de os perder faz igualmente empalidecer e tremer tanto o estoico como o
peripatético, os quais, sem lhes darem o mesmo nome, os apreciam da mesma
forma? O certo é que tanto uns como outros declaram que, se fossem
constrangidos a cometer um acto injusto ou criminoso que pusesse em perigo
esses bens ou comodidades sem de outro modo poderem salvá-los, prefeririam
perder tudo o que garante a saúde e a vida a violar a justiça, cometendo esse
acto. Assim a mente, em que esta convicção está alicerçada, não permite que em
si possa prevalecer perturbação alguma contra a razão, mesmo que essa
perturbação se verifique nas regiões inferiores da alma; mais ainda: a razão
exerce sobre elas o seu domínio, e — nelas não consentindo, mas, pelo
contrário, resistindo-lhes, — faz com que reine a virtude. É assim que Vergílio
descreve Eneias quando diz:
O seu espírito mantém-se inquebrantável e é em vão que as
lágrimas correm [ii].
(cont)
(Revisão da versão portuguesa por ama)
Diálogos apostólicos
Pergunto:
Porque
se transmite esse pecado aos outros homens?
Respondo:
Se Adão e Eva não tivessem pecado, ter-nos-iam transmitido
uma natureza em perfeito estado e adornada com os dons mencionados.
Com o
pecado original a sua natureza foi ferida, e ferida a transmitiram.
Bento XVI – Pensamentos espirituais 135
A luz que Jesus irradia é o
esplendor da verdade.
Qualquer outra verdade é
apenas um fragmento da Verdade que Ele é e que volta para Ele.
Jesus é a Estrela Polar da
liberdade humana: sem Ele, ela perde a orientação, porque sem o conhecimento da
verdade a liberdade perverte-se, isola-se e reduz-se a estéril arbítrio.
Com Ele, a liberdade
reencontra-se, reconhece a sua vocação para o bem e exprime-se em acções e
comportamentos caridosos.
Discurso
à assembleia plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, (10.Fev.06)
(in
“Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)
Doutrina - 231
Compêndio
PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO
DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO»
– «NÓS CREMOS»
CAPÍTULO SEGUNDO: DEUS VEM
AO ENCONTRO DO HOMEM
A TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO
DIVINA
11. Porquê e como deve ser
transmitida a Revelação?
Deus
«quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» [1],
isto é, de Jesus Cristo. Por isso, é necessário que Cristo seja anunciado a
todos os homens, segundo o seu mandamento: «Ide e ensinai todos os povos» [2]. É
o que se realiza com a Tradição Apostólica.
Epístolas de São Paulo – 6
I. O EVANGELHO QUE NOS DÁ A SALVAÇÃO
(1,18-11,36)
Capítulo 5
O amor de Deus, força da nossa esperança
1Portanto,
uma vez que fomos justificados pela fé, estamos em paz com Deus por Nosso Senhor
Jesus Cristo. 2Por Ele tivemos acesso, na fé, a esta graça na qual nos
encontramos firmemente e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus. 3Mais
ainda, gloriamo-nos também das tribulações, sabendo que a tribulação produz a
paciência, 4a paciência a firmeza, e a firmeza a esperança. 5Ora a esperança
não engana, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo
Espírito Santo que nos foi dado.
6De
facto, quando ainda éramos fracos é que Cristo morreu pelos ímpios.
7Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa boa talvez alguém se
atreva a morrer. 8Mas é assim que Deus demonstra o seu amor para connosco:
quando ainda éramos pecadores é que Cristo morreu por nós. 9E agora que fomos
justificados pelo seu sangue, com muito mais razão havemos de ser salvos da
ira, por meio dele.
10Se,
de facto, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com Ele pela
morte de seu Filho, com muito mais razão, uma vez reconciliados, havemos de ser
salvos pela sua vida. 11Mais ainda, também nos gloriamos em Deus, por Nosso
Senhor Jesus Cristo, por quem agora recebemos a reconciliação.
Pecado de Adão e graça de Cristo (Gn
3)
12Por
isso, tal como por um só homem entrou o pecado no mundo e, pelo pecado, a
morte, assim a morte atingiu todos os homens, uma vez que todos pecaram... 13De
facto, antes da Lei já existia o pecado no mundo; mas o pecado não é tido em
conta quando não há lei.
14Apesar
disso, desde Adão até Moisés reinou a morte, mesmo sobre aqueles que não tinham
pecado por uma transgressão idêntica à de Adão, que é figura daquele que havia
de vir.
15Com
efeito, o que se passa com o dom gratuito não é o mesmo que se passa com a
falta. Se pela falta de um só todos morreram, com muito mais razão a graça de
Deus, aquela graça oferecida por meio de um só homem, Jesus Cristo, foi a todos
concedida em abundância. 16E também com o dom não acontece o mesmo que acontece
com as consequências do pecado de um só. Com efeito, o julgamento, que partiu
de um só, teve como resultado a condenação; enquanto que o dom gratuito, que
partiu de muitas faltas, teve como resultado a justificação.
17De
facto, se pela falta de um só e por meio de um só reinou a morte, com muito
mais razão, por meio de um só, Jesus Cristo, hão-de reinar na vida aqueles que
recebem em abundância a graça e o dom da justiça.
18Portanto,
como pela falta de um só veio a condenação para todos os homens, assim também
pela obra de justiça de um só veio para todos os homens a justificação que dá a
vida. 19De facto, tal como pela desobediência de um só homem todos se tornaram
pecadores, assim também pela obediência de um só todos se hão-de tornar justos.
20A lei interveio para
aumentar a falta, mas, onde aumentou o pecado, superabundou a graça. 21E deste
modo, tal como o pecado reinou pela morte, assim também a graça reina pela
justiça até à vida eterna, por Jesus Cristo, Senhor nosso.
Recular para coger impulso
Reculando valientemente, los católicos blandujos
fueron evitando todas las batallas que surgían en su retirada, fueron cediendo
terreno para coger mayor impulso.
Un amable lector me reprochaba el otro día que, como
cito mucho a Chesterton, no se acaba de saber lo que yo pienso. Para que se me
note más lo que pienso, voy a dejar de citar a Chesterton y empezar a citar a
Léon Bloy, un escritor místico y panfletario que murió hace exactamente un
siglo, aunque por supuesto nadie lo recordará en su centenario. En vida, Bloy
no hizo sino concitar con sus ladridos el odio de ateos furibundos y católicos
moderaditos; y, un siglo después, la lectura de Bloy sigue siendo una revulsiva
(o repulsiva, según para quién) piedra de toque.
En un pasaje especialmente clarividente de su
Exégesis de los lugares comunes, Bloy se burlaba de la actitud de los católicos
moderaditos, que para combatir el ambiente de su época (o tal vez para
preservar su posición burguesa) habían adoptado una actitud consistente en
recular para coger impulso. «Se recula valientemente –escribía Bloy, con su
característico y corrosivo sarcasmo–, abandonando al enemigo todo aquello que
quiera tomar; incluso, si es preciso, cuando vemos flaquear su línea de
combate, se le envían generosamente armas, municiones y desertores». Así,
reculando valientemente, los católicos blandujos fueron evitando todas las
batallas que surgían en su retirada, fueron cediendo terreno para coger mayor
impulso. A fin de cuentas, como señala también Bloy, «siempre queda el recurso
de capitular honrosamente y saltar desde lo alto de las murallas al límpido y
tranquilo río de la conciencia, tras una abundante cosecha de patadas en el trasero».
Así, poniendo el culo para que se lo patearan, los
católicos abandonaron la política, confiando en que existía una sociedad
cristiana (¡oh, el nunca bien ponderado “catolicismo sociológico”!) que se
encargaría de llevar la contraria a sus gobernantes. Pero resulta que las leyes
promulgadas por esos gobernantes, que en principio parecían aberrantes,
lograron moldear la sociedad. Entonces los católicos blandujos decidieron
recular un poquito más, para refugiarse en el ámbito de la familia, desde donde
podrían tomar un impulso todavía mayor; pero descubrieron que la imagen idílica
de la familia (¡oh, nostalgia de aquella carpintería de Nazaret!) en nada se
parecía al campo de Agramante en que los hijos se revolvían contra los padres y
la mujer contra el marido, donde ya no había autoridad que obedecer ni
fidelidad que guardar ni piedad que protegiese a ancianos y gestantes, donde
todos vivían desparramados y sin sacramentos. ¡Pero no había que preocuparse,
pues aún se podía recular un poquito más y así tomar un impulso imparable,
refugiándonos en el “límpido y tranquilo río de la conciencia”!
Pero, ¡oh sorpresa!, resulta que para entonces la
conciencia ya no estaba dispuesta a afearnos lo que habíamos admitido
políticamente, lo que habíamos acatado socialmente, lo que habíamos acogido
familiarmente. Resulta que, para entonces, la conciencia ya no era más ese río
límpido y tranquilo que habíamos soñado, sino un río enturbiado desde su mismo
manantial, un río de aguas fangosas y arremolinadas del que nuestros hijos
bebían sin inmutarse y en el que chapoteaban gozosamente, porque consideraban
–¡con razón!– que ese río era el único disponible; y la invocación de un
idílico río de aguas límpidas era una apelación trasnochada e irrisoria a un
mundo inexistente. Claro que, perdida también la batalla de la conciencia, el
católico reculante puede consolarse pensando que al menos ha preservado su posición burguesa.
Pero se equivoca, porque al que no tiene se le
quitará hasta lo que tiene. Al final, hemos acabado citando el Evangelio, por
si la cita de Bloy no era del todo clara.
Juan Manuel de
Prada,Artículo publicado en ABC el 4 de febrero de 2017.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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