I. O EVANGELHO QUE NOS DÁ A SALVAÇÃO
(1,18-11,36)
Capítulo 5
O amor de Deus, força da nossa esperança
1Portanto,
uma vez que fomos justificados pela fé, estamos em paz com Deus por Nosso Senhor
Jesus Cristo. 2Por Ele tivemos acesso, na fé, a esta graça na qual nos
encontramos firmemente e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus. 3Mais
ainda, gloriamo-nos também das tribulações, sabendo que a tribulação produz a
paciência, 4a paciência a firmeza, e a firmeza a esperança. 5Ora a esperança
não engana, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo
Espírito Santo que nos foi dado.
6De
facto, quando ainda éramos fracos é que Cristo morreu pelos ímpios.
7Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa boa talvez alguém se
atreva a morrer. 8Mas é assim que Deus demonstra o seu amor para connosco:
quando ainda éramos pecadores é que Cristo morreu por nós. 9E agora que fomos
justificados pelo seu sangue, com muito mais razão havemos de ser salvos da
ira, por meio dele.
10Se,
de facto, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com Ele pela
morte de seu Filho, com muito mais razão, uma vez reconciliados, havemos de ser
salvos pela sua vida. 11Mais ainda, também nos gloriamos em Deus, por Nosso
Senhor Jesus Cristo, por quem agora recebemos a reconciliação.
Pecado de Adão e graça de Cristo (Gn
3)
12Por
isso, tal como por um só homem entrou o pecado no mundo e, pelo pecado, a
morte, assim a morte atingiu todos os homens, uma vez que todos pecaram... 13De
facto, antes da Lei já existia o pecado no mundo; mas o pecado não é tido em
conta quando não há lei.
14Apesar
disso, desde Adão até Moisés reinou a morte, mesmo sobre aqueles que não tinham
pecado por uma transgressão idêntica à de Adão, que é figura daquele que havia
de vir.
15Com
efeito, o que se passa com o dom gratuito não é o mesmo que se passa com a
falta. Se pela falta de um só todos morreram, com muito mais razão a graça de
Deus, aquela graça oferecida por meio de um só homem, Jesus Cristo, foi a todos
concedida em abundância. 16E também com o dom não acontece o mesmo que acontece
com as consequências do pecado de um só. Com efeito, o julgamento, que partiu
de um só, teve como resultado a condenação; enquanto que o dom gratuito, que
partiu de muitas faltas, teve como resultado a justificação.
17De
facto, se pela falta de um só e por meio de um só reinou a morte, com muito
mais razão, por meio de um só, Jesus Cristo, hão-de reinar na vida aqueles que
recebem em abundância a graça e o dom da justiça.
18Portanto,
como pela falta de um só veio a condenação para todos os homens, assim também
pela obra de justiça de um só veio para todos os homens a justificação que dá a
vida. 19De facto, tal como pela desobediência de um só homem todos se tornaram
pecadores, assim também pela obediência de um só todos se hão-de tornar justos.
20A lei interveio para
aumentar a falta, mas, onde aumentou o pecado, superabundou a graça. 21E deste
modo, tal como o pecado reinou pela morte, assim também a graça reina pela
justiça até à vida eterna, por Jesus Cristo, Senhor nosso.
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