08/02/2020

NUNC COEPI

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NUNC COEPI


Encherás o mundo de caridade


Não podes destruir, com a tua negligência ou com o teu mau exemplo, as almas dos teus irmãos os homens. – Tens – apesar das tuas paixões! – a responsabilidade da vida cristã dos que te são próximos, da eficácia espiritual de todos, da sua santidade! (Forja, 955)

Longe fisicamente e, contudo, muito perto de todos: muito perto de todos!... – repetias feliz. Estavas contente, graças a essa comunhão de caridade, de que te falei, que tens de avivar sem cansaço. (Forja, 956)

Perguntas-me o que é que poderias fazer por aquele teu amigo, para que não se encontre sozinho. Dir-te-ei o que sempre digo, porque temos à nossa disposição uma arma maravilhosa, que resolve tudo: rezar. Primeiro, rezar. E, depois, fazer por ele o que gostarias que fizessem por ti, em circunstâncias semelhantes. Sem o humilhar, é preciso ajudá-lo de tal maneira que se lhe torne fácil o que lhe é difícil. (Forja, 957)

Põe-te sempre nas circunstâncias do próximo: assim verás os problemas ou as questões serenamente, não terás desgostos, compreenderás, desculparás, corrigirás quando e como for necessário, e encherás o mundo de caridade. (Forja, 958)

THALITA KUM 95


THALITA KUM 95 

(Cfr. Lc 8, 49-56)

  
A vontade de intervir, demonstrada por Jesus, nasceu do facto de aquela multidão andar com Ele há três dias, e, como sublinha o Evangelista, em jejum.

Isto é, para ouvir e seguir o Mestre, aquela gente prescindiu das mais elementares necessidades: a alimentação e o descanso.
Jesus quer intervir definitivamente, de tal forma que, por assim dizer, compense (ou recompense) a dedicação e empenho em segui-Lo demonstrada por aquelas quatro mil pessoas.

O primeiro ponto, portanto, parece claro: O empenho e persistência movem o Coração do Senhor.

De resto, Ele mesmo o dirá muito concretamente e por várias vezes.
Há-de referir-se à insistência que junto do juiz iníquo fazia a viúva, até que aquele, cansado da insistência, faz a justiça que ela lhe pede.
Ou aquele outro que altas-horas da noite bate à porta do amigo para que lhe empreste pão, o que este acaba por fazer para poder ver-se livre do importuno.

Ou seja, pedir, com insistência perseverante, é a única forma garantida de conseguir a atenção de Jesus para os nossos pedidos.

Pode ser que a sua satisfação não seja imediata ou, até, nem venha nunca a verificar-se, ou porque não pedimos bem, ou porque o que pedimos não é o melhor para nós, ou ainda porque Deus deseja provar-nos com a dificuldade para nos dar uma oportunidade de melhor merecermos, mas, terá sempre o seu efeito e o Senhor não deixará de dela tirar o proveito que, em ultima análise, redundará em nosso favor.

Em segundo lugar, constatamos que os discípulos contribuíram com sete pães e alguns peixes, que Jesus multiplica em milhares e manda distribuir.

Quem ressuscita mortos, dá vista aos cegos e opera tantos outros milagres portentosos, decerto poderia, num instante, transformar em alimento as pedras do chão.
Os sete pães e os poucos peixes tornam-se, assim, num pormenor importantíssimo a ter conta nas nossas relações com Deus:
A nossa contribuição para que o Senhor actue.

Decerto que, nem repartindo em pedaços ínfimos os sete pães, os discípulos conseguiriam dar, sequer, uma migalha a cada um dos presentes, mas, a «Deus, tudo é possível», [1] como o Mestre disse de forma tão clara e explícita.

E a gente interroga-se:

‘Mas, que tenho eu que valha a pena?’
As minhas misérias, as minhas fragilidades, as minhas preocupações em ter isto ou aquilo, a minha intransigência, o meu orgulho... enfim... é com isto que Deus vai operar qualquer milagre, por pequeno que seja?

Não... não é com isto evidentemente.

Será antes com os nossos desejos sinceros de melhorar, de nos tornarmos mais fortes, de nos desprendermos das prisões excessivas e do apetite por possuir cada vez mais, do esforço por compreender os outros e aceitá-los como são, do combate permanente pela humildade e simplicidade de vida.

São estes os "pães" e "peixes" da nossa contribuição para que o Mestre possa actuar.

É com esta atitude de generosidade concreta de tudo fazer para viver como Cristãos, que Jesus saciará fomes, acalmará espíritos, renovará forças de muitos.
Tal como vemos no Evangelho, a generosidade do Senhor não é mesquinha, pelo contrário, dos restos, recolheram sete cabazes; da outra vez, tinham sido doze os cestos cheios de pedaços de pão e restos de peixe.
   
Que largueza! Que abundância!

Se a tentação, que por vezes nos assalta, de considerarmos poucos ou inúteis os esforços que fazemos, - porque, às vezes, por um passo dado em frente, recuamos dois, - tenhamos bem presente esta magnifica evidência da grandeza de Deus, para nos capacitarmos que o nosso parco e deficiente contributo, se transformará nas Suas mãos numa abundante distribuição de bens e de graças.


(AMA, reflexões).



[1] Mt 19, 26.

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Mt 5, 13-16

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra. Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa. Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».

Comentário:

Jesus Cristo declara sem qualquer margem para dúvidas a importância do cristão na sociedade.

Uma importância que lhe vem directamente da sua Categoria de Filho de Deus em Cristo.

Como do sal ou da luz muitos dependerão dele como necessidade concreta para melhor "temperarem" as suas vidas e verem com nitidez o caminho a seguir.


(AMA, comentário sobre Mt 5, 13-16, 2015.06.09)


Leitura espiritual


Novo Testamento

Cartas de São Paulo

2ª Carta a Timóteo

Natural de Listra, filho de pai grego e de mãe judia, Eunice (Act 16,1), Timóteo tornou-se companheiro de Paulo, desde que este por ali passou, no decorrer da segunda viagem missionária (Act 15,35-18,22). Aparece associado a ele no endereço de várias Cartas (2 Cor, Cl, 1 e 2 Ts, Flm), está ao seu lado em Atenas (Act 17,14-15), em Corinto (Act 18,5), em Éfeso (Act 19,22) e é um dos portadores da colecta para Jerusalém (Act 20,4). Foi encarregado por Paulo de várias missões difíceis, para resolver situações delicadas (Rm 16,21; 1 Cor 4,17; 16,10-11; Fl 2,19-24; 1 Ts 3,2-6).

DIVISÃO E CONTEÚDO

No conteúdo teológico desta Carta destacam-se especialmente dois conjuntos:

Saudação inicial e acção de graças: 1,1-20.

I. A organização eclesial (2,1-4,16).
II. Conselhos a várias classes de pessoas (5,1-6,19).
Mas a sequência dos temas é a seguinte:
Combater as falsas doutrinas: 1,3-20;
Organização do culto: 2,1-15;
Qualidades para o episcopado: 3,1-7;
Qualidades do diácono: 3,8-13;
Hino ao mistério da piedade: 3,14-16;
Contra os falsos mestres: 4,1-5;
Timóteo como modelo: 4,6-16;
Instruções para vários grupos cristãos: 5,1-6,19.
Saudação final: 6,20-21.



TESTIMONIOS

La historia de Isabelle es una permanente e infructuosa búsqueda de Dios... pero Dios siempre acude a la llamada.
                La historia de Isabelle es una permanente e infructuosa búsqueda de Dios... pero Dios siempre acude a la llamada.





"Desde muy pequeña, Dios despertaba mi curiosidad", recuerda Isabelle: "para mi, Él estaba ahí, eso era evidente. Miraba con envidia a mis compañeros de clase cristianos y judíos: sus familias eran tan tranquilas, tan serenas…”
En nuestra casa!”, fue la respuesta tajante de su padre, argelino de la Cabilia que había abandonado la fe musulmana para entregarse con pasión a la fe comunista. Dios estaba vetado en su familia.
Su abuela, sin embargo, una persona muy devota, la llevó a misa por primera vez un fin de semana que se quedó a dormir en su casa. Fue prácticamente toda la experiencia religiosa de Isabelle en su infancia. “Viví durante mucho tiempo en la desorientación espiritual”, explica a Alexandre Meyer en L’1visible: “Tenía fe, pero sin el más mínimo marco donde desplegarla”.
Sus amigos judíos la llevaban a sus fiestas y pensó hacerse judía. Conoció a protestantes y consideró unirse a ellos. “Intentaron también convertirme al islam, pero fue un fracaso. Estaba un poco perdida”, evoca ahora: “En aquellos encuentros con discusiones apasionantes crecía mi deseo de Dios. Tenía ansias de paz y de serenidad, sed de Dios. Lo que yo veía en todos aquellos creyentes… ¡era tan distinto a lo habitual! Para mí, era Dios quien les transformaba, eso era evidente”.
Cuando Isabelle conoció a quien hoy es su marido, le propuso que ambos buscasen una religión común y se convirtiesen juntos a ella. Pero tampoco en eso tuvo éxito: “Yo necesitaba lo espiritual en mi vida, pero él no experimentaba esa necesidad, así que me la guardé en mi corazón”.
La transformación
Continuó conociendo a personas religiosas, y hace una comparación muy expresiva para describir cómo esos encuentros la fueron guiando “como un embudo” hacia la fe católica.
Faltaba un detonante y lo encontró en el cine, como Pauline, otra conversa cuya historia contó recientemente ReL. Pero si en el caso de Pauline, generacionalmente más joven que Isabelle, el detonante fueron películas “antiguas” (Ben Hur de 1959, Jesús de Nazaret de 1977), para Isabelle, algo mayor, lo fue una película “moderna”.
“Si a mí, que apenas veo la televisión, me hubiesen dicho que Jesús me convertiría con una película , no lo habría creído. Pero La Pasión de Cristo de Mel Gibson lo cambió todo”, dice sobre el film con el que el actor, director y productor australo-norteamericano deslumbró al mundo en 2004.
Y fue la idea central de La Pasión, al plasmar ante el espectador de forma brutal el carácter expiatorio del sacrificio de la Cruz (una idea de la que muchos en la Iglesia se avergonzaban hace quince años, y por lo que la película fue rechazada explícitamente, por ejemplo, por el episcopado francés), la que transformó el corazón de Isabelle : “Lloré de principio a fin. Comprendí que Cristo había muerto por mí, por mis pecados. Ardía de amor por Jesús. Ahora lo tenía claro: Él murió por mí, Él me ama”.
Aún tenía camino que recorrer y pasaron meses antes de que entrase en una iglesia, con un objetivo muy concreto: “Quería bautizar a mi hijo mayor. La extraordinaria acogida del sacerdote y de la pequeña comunidad parroquial me hizo comprender que se nos amaba tal cual éramos”.
Asistió entonces a misa por segunda vez en su vida, tras aquella, ya tan lejana, con su abuela: “Y entonces adquirí conciencia del milagro, la presencia de Jesús sobre el altar, Jesús siendo distribuido a todos por el sacerdote. Tuve la sensación como de que el templo se hubiese quedado a oscuras y un proyector apuntase hacia el altar. Me entraron ganas de ir uno por uno sacudiendo a todos para decirles: ‘¡Jesús está ahí!’”
Momento de la consagración en la misa conventual de la abadía de la Santa Cruz del Valle de los Caídos.
Tras ese momento sublime de la mano de Mel Gibson, vino otro de la mano de Nuestra Señora: “Un 15 de agosto recibí una gracia enorme de la Santísima Virgen. Entré con mi marido a visitar Notre Dame de París. Y, como Paul Claudel, él entró en la catedral como no creyente y salió de ella llorando y encendido de amor por Jesús”.
El poeta Paul Claudel, en efecto, vivió una conversión tumbativa en el templo junto al Sena en la misa de Navidad de 1886, a cuyas vísperas asistía por mera curiosidad.
Él mismo relató el momento: “Los niños del coro vestidos de blanco y los alumnos del pequeño seminario de Saint-Nicolas-du-Chardonnet que les acompañaban estaban cantando lo que después supe que era el Magnificat. Yo estaba de pie entre la muchedumbre, cerca del segundo pilar a la entrada del coro, a la derecha del lado de la sacristía. Entonces fue cuando se produjo el acontecimiento que ha dominado toda mi vida. En un instante mi corazón fue tocado y creí. Creí, con tal fuerza de adhesión, con tal agitación de todo mi ser, con una convicción tan fuerte, con tal certidumbre que no dejaba lugar a ninguna clase de duda, que después todos los libros, todos los razonamientos, todos los avatares de mi agitada vida, no han podido sacudir mi fe, ni, a decir verdad, tocarla. De repente tuve el sentimiento desgarrador de la inocencia, de la eterna infancia de Dios, de una verdadera revelación inefable. Al intentar, como he hecho muchas veces, reconstruir los minutos que siguieron a este instante extraordinario, encuentro los siguientes elementos que, sin embargo, formaban un único destello, una única arma, de la que la divina Providencia se servía para alcanzar y abrir finalmente el corazón de un pobre niño desesperado: '¡Qué feliz es la gente que cree! ¿Si fuera verdad? ¡Es verdad! ¡Dios existe, está ahí! ¡Es alguien, es un ser tan personal como yo! ¡Me ama! ¡Me llama!'. Las lágrimas y los sollozos acudieron a mí y el canto tan tierno del Adeste aumentaba mi emoción”.
Paul Claudel (1868-1955), escribió en 1937 un poema A los mártires españoles al conocer el genocidio anticatólico que estaba teniendo lugar en la zona frentepopulista durante la guerra civil.
Como Claudel, el marido de Isabelle había sentido la presencia de Dios de forma intuitiva e inmediata, de la misma manera que a ella le había sucedido contemplando vívidamente los sufrimientos de Cristo en la Pasión gracias al talento de un cineasta.
“¡Nos habíamos convertido el mismo año!”, exclama: “Se me hacía imperativo bautizarme. Ya no podía dar marcha atrás. Habían caído las últimas barreras”. La vida de toda su familia quedó transformada: “Mi bautizo fue el día más hermoso de mi vida, después del nacimiento de mis hijos y el encuentro con mi marido. Morir y renacer con Cristo, ¡qué alegría! Tras mi bautismo, nos casamos por la Iglesia y nos hemos comprometido como pareja al servicio del Señor que nos ha colmado de tantos bienes”.

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?