1. Que as riquezas, a abundância, exigem um esforço de desprendimento, por vezes, muito grande, parece-me uma realidade.
Mas, a pobreza, a escassez de meios, não pedem, igualmente, um empenhamento sério para o conseguir?
No primeiro caso é o desprendimento do que se tem; no segundo, trata-se de não estar prendido ao que se gostaria de ter.
Neste caso, o oferecimento do sacrifício das privações, facilita à alma o desprender-se; já no primeiro este esforço pode ser ajudado pelas acções de bem-fazer que a situação permite. Em ambos os casos, porém, a maior ''ajuda'' virá das acções que o primeiro leve a cabo com a abundância que lhe permite fazer o bem e, o segundo, pela escassez que o ajuda a alcançar merecimentos.
Mas, a pobreza, a escassez de meios, não pedem, igualmente, um empenhamento sério para o conseguir?
No primeiro caso é o desprendimento do que se tem; no segundo, trata-se de não estar prendido ao que se gostaria de ter.
Neste caso, o oferecimento do sacrifício das privações, facilita à alma o desprender-se; já no primeiro este esforço pode ser ajudado pelas acções de bem-fazer que a situação permite. Em ambos os casos, porém, a maior ''ajuda'' virá das acções que o primeiro leve a cabo com a abundância que lhe permite fazer o bem e, o segundo, pela escassez que o ajuda a alcançar merecimentos.
(ama, meditação sobre Mc 10,17-27, 2010.05.24)