21/01/2016

NUNC COEPI – Índice de publicações em Jan 21

nunc coepi – Índice de publicações em Jan 21

São Josemaria – Textos

Fidelidade (Javier Abad Gómez), Javier Abad Gómez

AMA - Comentários ao Evangelho Mc 3 7-12, J Cavanves, Leit Espiritual (Vida cristã)

Doutrina (Sacramentais)

Filipe Aquino (Os silêncios de Deus), Notícias e outros temas

AT - Salmos – 80

JMA (Sobre o Perdão)


Agenda Quinta-Feira

Antigo testamento / Salmos

Salmo 140
  






1 Livra-me, Senhor, dos maus; protege-me dos violentos, que no coração tramam planos perversos e estão sempre provocando guerra.
2 Afiam a língua como a da serpente; veneno de víbora está em seus lábios.
3 Protege-me, Senhor, das mãos dos ímpios; protege-me dos violentos, que pretendem fazer-me tropeçar.
4 Homens arrogantes prepararam armadilhas contra mim, perversos estenderam as suas redes; no meu caminho armaram ciladas contra mim.
5 Eu declaro ao Senhor: Tu és o meu Deus. Ouve, Senhor, a minha súplica!
6 Ó Soberano Senhor, meu salvador poderoso, tu me proteges a cabeça no dia da batalha; não atendas aos desejos dos ímpios, Senhor! Não permitas que os planos deles tenham sucesso, para que não se orgulhem.
7 Recaia sobre a cabeça dos que me cercam a maldade que os seus lábios proferiram.
8 Caiam brasas sobre eles, e sejam lançados ao fogo, em covas das quais jamais possam sair.
9 Que os difamadores não se estabeleçam na terra, que a desgraça persiga os violentos até a morte.
10 Sei que o Senhor defenderá a causa do necessitado e fará justiça aos pobres.

11 Com certeza os justos darão graças ao teu nome, e os homens íntegros viverão na tua presença.

Evangelho, comentário, L. espiritual


Tempo Comum
Semana II

Evangelho: Mc 3, 7-12

7 Jesus retirou-Se com Seus discípulos para o mar, e segiu-O uma grande multidão do povo da Galileia; também da Judeia, 8 de Jerusalém, da Idumeia, da Transjordânia e das vizinhanças de Tiro e de Sidónia, tendo ouvido as coisas que fazia, foram em grande multidão ter com Ele. 9 Mandou aos Seus discípulos que Lhe aprontassem uma barca para que a multidão não O apertasse. 10 Porque, como curava muitos, todos os que padeciam algum mal lançavam-se sobre Ele para O tocarem. 11 E os espíritos imundos, quando O viam, prostravam-se diante d'Ele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus». 12 Mas Ele ordenava-lhes com severidade que não O manifestassem.

Comentário:

Jesus aparece-nos sempre rodeado de multidões.

As únicas vezes que O vemos sozinho são quando Se retira para orar.

Qual é o fascínio que a Sua figura exerce sobre as pessoas que as levam a segui-lo, a perguntarem-lhe, a querem tocar ao menos a orla dos Seus vestidos?

Intimamente sabem que, Ele, é o Caminho que vale a pena andar, a Verdade que interessa conhecer e a Vida que convém viver.

(ama, comentário sobre Mc 3, 7-12, 2010.12008)


Leitura espiritual



Vida Cristã

O verdadeiro amor de si mesmo

Vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro (…) que tendes sido resgatados (…) mas pelo precioso sangue de Cristo [i]. S. Pedro recorda aos primeiros cristãos que a sua existência tem um valor imenso, porque foram objeto do grande amor do Senhor, que os redimiu. Cristo, com o dom da filiação divina, enche de segurança os nossos passos pelo mundo.
Assim o manifestava espontaneamente um rapaz a S. Josemaria: 'Padre' - dizia-me aquele rapaz (que será feito dele?), bom estudante da Universidade − , pensava no que me disse... que sou filho de Deus! E surpreendi-me, pela rua, de corpo 'emproado' e soberbo por dentro...filho de Deus! Aconselhei-o, com segura consciência, a fomentar a "soberba" [ii].


Conhecer a grandeza da nossa condição


Como entender esse fomentar a "soberba"?
Certamente, não se trata de imaginar virtudes que se não têm, nem de viver com um sentido de autossuficiência que cedo ou tarde atraiçoa. Consiste antes em conhecer a grandeza da nossa condição: «o ser humano é a única criatura sobre a terra a ser querida por Deus por si mesma» [iii]; criado à Sua imagem e semelhança, é chamado a levar à plenitude esta imagem ao identificar-se cada vez mais com Cristo pela ação da graça.

Esta vocação sublime fundamenta o verdadeiro amor de si mesmo que está presente na fé cristã.
À luz desta fé, podemos julgar os nossos êxitos e fracassos.
A aceitação serena da própria identidade condiciona a nossa maneira de estar no mundo e de agir sobre ele.
Contribui, além disso, para a confiança pessoal que reduz os medos, precipitações e inibições, facilita a abertura aos outros e às novas situações, e fomenta o optimismo e a alegria.

A ideia positiva ou negativa que temos de nós mesmos depende do auto-conhecimento e do cumprimento das metas que cada um se propõe. Estas partem, em boa medida, dos modelos de homem ou mulher que desejamos alcançar e que se nos apresentam de modos muito diversos, por exemplo, através da educação recebida no lar, dos comentários de amigos ou conhecidos e das ideias predominantes numa determinada sociedade.
Por isso, é importante definir quais são os nossos pontos de referência, já que se são, altos e nobres, contribuirão para uma adequada auto-estima.
E convém identificar quais são os modelos que circulam na nossa cultura porque, mais ou menos conscientemente, influem na forma como nos valorizamos.


Interrogar-se sobre os modelos


Sucede, por vezes, que fazemos uma apreciação distorcida sobre nós ao ter admitido uns critérios de sucesso que, na verdade, podem ser pouco realistas e até nocivos: a eficácia profissional a todo o custo, relações afetivas egocêntricos, estilos de vida marcados pelo hedonismo.
Podemos super-valorizar-nos depois de alguns êxitos, que nos parecem reconhecidos pelos demais; também nos pode ocorrer o contrário: desvalorizar-nos, por não haver atingido determinados objectivos ou por não nos sentirmos considerados em certos ambientes.
Estas avaliações erradas são, em grande parte, o resultado de olhar demasiado para quem qualifica a trajectória pessoal exclusivamente em função do que se consegue, tem ou possui.

Para evitar os riscos anteriores, vale a pena perguntar-se sobre quais são os nossos pontos de referência na vida profissional, familiar, social e se estes são compatíveis com uma perspetiva cristã da existência.
Sabemos, além disso, que, em última análise o modelo mais perfeito, completo e inteiramente coerente é Jesus Cristo.

Ver a nossa vida à luz da Sua é o melhor modo de nos valorizarmos, pois sabemos que Jesus é um exemplo próximo, com Quem temos uma relação pessoal − de um eu com um Tu − através do amor.



Autoconhecimento: com a luz de Deus


Para avaliar-se verdadeiramente, é fundamental conhecer-se.
Esta tarefa é complexa e requer uma aprendizagem que, em certo sentido, nunca termina.
Começa por superar uma perspectiva exclusivamente subjectiva − "a meu ver", "na minha opinião", "parece-me" ... − para ter em conta outros pontos de vista.
Se nem sequer sabemos com exactidão como é a nossa voz e aparência física, e temos que recorrer a ferramentas, como um gravador ou um espelho, quanto mais será indispensável admitir que não somos os melhores juízes para avaliar a nossa própria personalidade!

Além da reflexão pessoal, conhecer-se a si mesmo é fruto do que nos ensinam os outros sobre nós.
Isto consegue-se quando sabemos abrir-nos a quem nos pode ajudar − temos um grande recurso na direção espiritual pessoal − aceitando as suas opiniões e considerando-as em relação a um bom ideal de vida.
Neste âmbito também influem a interação com quem nos rodeia, as modas e os costumes da sociedade.
Um ambiente que promove a reflexão, favorece o desenvolvimento dos recursos de introspeção; enquanto um ambiente com um estilo de vida superficial, limita esse desenvolvimento.

Convém, pois, fomentar hábitos de reflexão e perguntar-nos como Deus nos vê.
A oração é o momento oportuno, porque ao mesmo tempo que conhecemos o Senhor, nos conhecemos com a Sua luz.
Entre outras coisas, procuraremos compreender os comentários e conselhos que podemos receber dos outros.
Nalgum caso, saberemos distanciar-nos dos juízos de outras pessoas, quando notamos que os fazem com fundamentos pouco objectivos, ou talvez de um modo pouco reflexivo, especialmente se julgam segundo critérios que não são compatíveis com a vontade de Deus.

É preciso saber escolher a quem prestar mais atenção, porque, como diz a Escritura: É melhor ouvir a reprimenda de um sábio que o louvor de um louco [iv].

Por outro lado, como todos somos em parte responsáveis pela autoestima daqueles que nos rodeiam, havemos de esmerar-nos para que nas nossas palavras se reflicta a consideração por cada um, que é filho de Deus.
Especialmente se temos uma posição de autoridade ou de orientação (na relação pai-filho, professor-aluno, etc.) os conselhos e indicações contribuirão a reafirmar nos outros a convicção do próprio valor, mesmo quando se vê que é necessário corrigir.
Este é o ponto de partida, o oxigénio para que a pessoa cresça respirando por si mesma, com esperança.


Aceitação pessoal: assim nos quer o Senhor


Ao considerar o próprio modo de ser à luz de Deus, estamos em condições de nos aceitarmos tal como somos: com talentos e virtudes, mas também com defeitos que admitimos humildemente.
A verdadeira auto-estima implica reconhecer que nem todos somos iguais e aceitar que outras pessoas podem ser mais inteligente, tocar melhor um instrumento musical, ser mais desportistas...
Todos temos boas qualidades que podemos desenvolver e, mais importante, todos somos filhos de Deus.
Nisto reside a verdadeira auto-aceitação, o sentido positivo do amor-próprio cristão que quer servir a Deus e aos demais, rejeitando as comparações excessivas que poderiam levar à tristeza.

Em última análise, aceitar-nos-emos como somos, se não perdemos de vista que Deus nos ama com as nossas limitações, que fazem parte do nosso caminho de santificação e são matéria da nossa luta.
O Senhor escolhe-nos, como aos primeiros Doze: homens correntes, com defeitos, com debilidades, com palavras maiores do que as suas obras.
E, contudo, Jesus chama-os para fazer deles pescadores de homens [v], corredentores, administradores da graça de Deus. [vi]



Perante o êxito e os fracassos


A partir desta abordagem sobrenatural, contemplam-se mais profundamente a nossa forma de ser e a trajectória biográfica, compreendendo o seu sentido pleno.
Relativizam-se, com uma visão de eternidade, os sucessos e as realizações temporais. Então, se nos alegramos com o sucesso na nossa actividade, sabemos também que o mais importante é que esta tenha servido para crescer em santidade.
É o realismo cristão, a maturidade humana e sobrenatural, que do mesmo modo que não se deixa levar pela exaltação que pode provocar o triunfo ou o louvor, também não se deixa arrastar pelo pessimismo perante a derrota.
Ajuda muito dizer, como São Pedro, que o bem, fizemo-lo em nome de Jesus Cristo Nazareno! [vii]

Ao mesmo tempo, admitir que as dificuldades externas e as próprias imperfeições limitam as nossas realizações é um dos aspectos que dá forma à autoestima, fundamenta a maturidade pessoal e abre as portas da aprendizagem.
Só podemos aprender a partir do reconhecimento das nossas faltas e com a atitude de retirar experiências positivas do que aconteceu: Fracassaste! - Nós não fracassamos nunca. - Puseste por completo a tua confiança em Deus. Não omitiste, depois, nenhum meio humano. Convence-te desta verdade: o êxito - agora e nisto - era fracassar. - Dá graças ao Senhor e... torna a começar![viii]

Está-se em condições de empreender o caminho da Cruz, que mostra o paradoxo da fortaleza, da debilidade, a grandeza da miséria e o crescimento na humilhação, e ensina a sua extraordinária eficácia.


Trabalhar com segurança e saber rectificar


A segurança pessoal é mais forte quando se apoia no saber-se filhos amados de Deus, e não na certeza de obter o sucesso, que muitas vezes nos foge.
Esta convicção permite tolerar o risco que acompanha qualquer decisão, superar a paralisia da insegurança e manter uma atitude razoável de abertura à novidade.
Não é prudente quem nunca se engana, mas quem sabe rectificar os seus erros.
É prudente, porque prefere não acertar vinte vezes a deixar-se ficar num cómodo abstencionismo.
Não age com precipitação desenfreada ou com absurda temeridade, mas assume o risco das suas decisões e não renuncia a conseguir o bem com medo de não acertar [ix].

Partindo das limitações pessoais e da capacidade de aprender do ser humano, rectificar pressupõe uma melhoria, um enriquecimento pessoal que, por sua vez, reverte no que o rodeia e em quem o rodeia, contribuindo simultaneamente para incrementar a confiança em si mesmo e no meio ambiente.
Quem se põe nas mãos do Pai celeste está seguro, porque todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus [x], até as quedas, quando pedimos perdão ao Senhor e, com a sua graça, nos levantamos havendo crescido em humildade.

Deste modo, saber rectificar faz parte do processo de conversão:
Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda a iniquidade. [xi]


Uma virtude indispensável


A autoestima cresce, em síntese, com a ajuda da humildade, porque esta é a virtude que nos ajuda a conhecer simultaneamente a nossa miséria e a nossa grandeza [xii].
Se falta esta atitude da alma, não é raro que cheguem problemas de estima pessoal.
Mas quando se cultiva, a pessoa enche-se de realismo, e avalia-se correctamente: não somos homens nem mulheres impecáveis, mas também não somos seres corrompidos!
Somos filhos de Deus, e sobre as nossas limitações alicerça-se uma dignidade surpreendente.

A humildade gera o ambiente interno que permite conhecer-nos como somos e nos impulsiona a procurar sinceramente o apoio dos outros, ao mesmo tempo que lhe damos o nosso.
Em última análise, todos e cada um necessitamos de Deus, porque é nele que temos a vida, o movimento e o ser [xiii], que é Pai misericordioso e vela continuamente por nós.

Quanta segurança e confiança houve na vida de Santa Maria!

Poder dizer-se que realizou em mim maravilhas Aquele que é Poderoso e cujo nome é Santo [xiv] é porque se vive muito consciente da humildade da sua serva [xv].

Nela, humildade e consciência da grandeza da própria vocação, combinam-se maravilhosamente.

j. cavanyes

(Revisão da versão portuguesa por ama)




[i] 1 Pe 1, 18-19.
[ii] S. Josemaria, Caminho, n. 274.
[iii] Concílio Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, n. 24.
[iv] Ecl 7, 5.
[v] cfr. Mt 4, 19
[vi] S. Josemaria, Cristo que passa, n. 2.
[vii] Act 3, 6.
[viii] S. Josemaria, Caminho, n. 404.
[ix] S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 88.
[x] Rm 8, 28.
[xi] 1 Jo 1, 8-9.
[xii] S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 94.
[xiii] Act 17, 28.
[xiv] Lc 1, 49.
[xv] Lc 1, 48.

SOBRE O PERDÃO – 9

2 – O perdão e Deus

…/3


O sacerdote usa a fórmula da absolvição que é a seguinte:
«Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo»
Ao utilizar este Eu maiúsculo na fórmula da absolvição, “Eu te absolvo”, o sacerdote não está ele próprio, não está a sua pessoa, a absolver os pecados, mas sim a “Pessoa de Cristo”, que se serve, digamos assim, da voz do sacerdote.
Por isso quando nos confessamos, não nos confessamos ao sacerdote, mas sim a Cristo, verdadeiramente a Cristo, visto que o sacerdote ali está “in persona Christi”, ou seja, é Cristo quem age, o homem é apenas um instrumento. Quem absolve é Cristo, quem consagra é Cristo, por meio do sacerdote. O sujeito da acção é Cristo, a divina pessoa na qual céu e terra estão unidos. Este é o significado da expressão "in persona Christi".

(cont)

(joaquim mexia alves, Conferência sobre o perdão na Vigararia da Marinha Grande)

Antigo testamento / Salmos


Salmo 80







1 Escuta-nos, Pastor de Israel, tu, que conduzes José como um rebanho; tu, que tens o teu trono sobre os querubins, manifesta o teu esplendor diante de Efraim, Benjamim e Manassés. Desperta o teu poder e vem salvar-nos!
2 Restaura-nos, ó Deus! Faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.
3 Ó Senhor, Deus dos Exércitos, até quando arderá a tua ira contra as orações do teu povo?
4 Tu o alimentaste com pão de lágrimas e o fizeste beber copos de lágrimas.
5 Fizeste de nós um motivo de disputas entre as nações vizinhas, e os nossos inimigos caçoam de nós.
6 Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.
7 Do Egito trouxeste uma videira; expulsaste as nações e a plantaste.
8 Limpaste o terreno, ela lançou raízes e encheu a terra.
9 Os montes foram cobertos pela sua sombra e os mais altos cedros pelos seus ramos.
10 Seus ramos se estenderam até o Mar e os seus brotos até o Rio.
11 Por que derrubaste as suas cercas, permitindo que todos os que passam apanhem as suas uvas?
12 Javalis da floresta a devastam e as criaturas do campo dela se alimentam.
13 Volta-te para nós, ó Deus dos Exércitos! Dos altos céus olha e vê! Toma conta desta videira, da raiz que a tua mão direita plantou, do filho que para ti fizeste crescer!
14 Tua videira foi derrubada; como lixo foi consumida pelo fogo. Pela tua repreensão perece o teu povo!
15 Repouse a tua mão sobre aquele que puseste à tua mão direita, o filho do homem que para ti fizeste crescer.
16 Então não nos desviaremos de ti; vivifica-nos, e invocaremos o teu nome.

17 Restaura-nos, ó Senhor, Deus dos Exércitos; faz resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.

Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?