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O sacerdote usa a fórmula da absolvição que é a
seguinte:
«Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e
ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito
Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão
e a paz. E Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do
Espírito Santo»
Ao utilizar este Eu maiúsculo na fórmula da
absolvição, “Eu te absolvo”, o sacerdote não está ele próprio, não está a sua
pessoa, a absolver os pecados, mas sim a “Pessoa de Cristo”, que se serve,
digamos assim, da voz do sacerdote.
Por isso quando nos confessamos, não nos
confessamos ao sacerdote, mas sim a Cristo, verdadeiramente a Cristo, visto que
o sacerdote ali está “in persona Christi”, ou seja, é Cristo quem age, o homem
é apenas um instrumento. Quem absolve é Cristo, quem consagra é Cristo, por
meio do sacerdote. O sujeito da acção é Cristo, a divina pessoa na qual céu e
terra estão unidos. Este é o significado da expressão "in persona
Christi".
(cont)
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