Deus não é indiferente diante dos
acontecimentos deste mundo. Sempre pesou sobre a mente dos homens a aparente
indiferença de Deus diante do desenrolar dos acontecimentos neste mundo.
O povo sente-se, por vezes, desanimado
e propenso a “fazer como todo o mundo faz”, visto que ser recto e digno parece
custar muito caro e não trazer proveito.
Até o salmista tem a tentação de agir
como os maus (…), mas depois entende a sua triste sorte:
“Por pouco meus pés tropeçavam; um
nada, e meus passos deslizavam. Porque invejei os arrogantes, vendo a
prosperidade dos ímpios. Para eles não existem tormentos, sua aparência é sadia
e robusta; a fadiga dos mortais não os atinge, não são molestados como os
outros (…).
Reflecti para compreender, e que
fadiga era isto aos meus olhos! Até que entrei nos santuários divinos: entendi
o destino deles! De facto, tu os pões em ladeiras, tu os fazes cair em ruínas.
Ei-los num instante reduzidos ao terror, deixam de existir, perecem por causa
do pavor! (…), Sim, os que se afastam de Ti se perdem (…). Quanto a mim estar
junto de Deus é o meu bem!” [i]
(cont)
filipe aquino
(Revisão
da versão portuguesa por ama)
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