Sacramentais
O que é um “sacramental”?
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Os Sacramentais não conferem a Graça como
os Sacramentos, mas são como que vias para ela, e como tal ajudam a santificar
as diferentes circunstâncias da vida humana.
Os Sacramentais despertam no cristão
sentimentos de amor santo e de fé. Diz o Catecismo da Igreja Católica [i]:
«Os
Sacramentais (…) oferecem aos fiéis bem dispostos a possibilidade de
santificarem quase todos os acontecimentos da vida por meio da Graça divina que
deriva do Mistério Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. (…) A Santa
Mãe Igreja instituiu também os sacramentais. Estes são sinais sagrados por meio
dos quais, imitando de algum modo os sacramentos, se significam e se obtêm,
pela oração da Igreja, efeitos principalmente de ordem espiritual. Por meio
deles, dispõem-se os homens para a recepção do principal efeito dos sacramentos
e são santificadas as várias circunstâncias da vida.» [ii], [iii]
(cont)
[i] §1670-1667
[ii]
O Confietor (‘Confesso’) é uma oração
penitencial que tem origem nos primórdios do Cristianismo e em que nós,
reconhecidos dos nossos pecados, buscamos a misericórdia e o perdão de Deus. O
texto abaixo é a forma completa da oração, introduzida no rito da Missa no
século XI. Na Missa atual é rezada uma versão abreviada, mantendo-se o costume
tradicional de se bater no peito ao se recitar “minha culpa, minha tão grande
culpa” (na versão abreviada) em sinal de humildade.
Confiteor Deo omnipotenti, beatae
Mariae semper Virgini, beato Michaeli Archangelo, beato Ioanni Baptistae,
sanctis Apostolis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quia peccavi nimis
cogitatione, verbo et opere: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo
precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michaelem Archangelum, beatum
Ioannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, et omnes Sanctos, orare
pro me ad Dominum Deum nostrum. Amen.
Tradução: Confesso a Deus Todo-poderoso,
à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao
bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os
santos, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e ações, por minha
culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Por isso, peço à bem-aventurada sempre
Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista,
aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que oreis por mim a
Deus, Nosso Senhor. Amém.
Versão Abreviada (Missal de Paulo VI):
Confesso a Deus Todo-poderoso e a vós,
irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e
Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
[iii] II
Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum Concilium, 60: AAS 56 (1964) 116: cf.
CIC can. 1166; CCEO can. 867
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