28/03/2011

Sobre a família 5

continuação

No entanto, é também verdade que os pais se enriquecem com os filhos; a paternidade é sempre uma experiência inovadora, como o é a própria pessoa. Os pais recebem algo muito importante dos filhos: em primeiro lugar, carinho, algo que nenhuma outra pessoa lhes poderá dar por eles, pois cada pessoa é única; e, além disso, a oportunidade de sair de si próprios, de se “despojar” na entrega ao outro – o marido à mulher, a mulher ao marido, e ambos aos filhos – e assim crescer como pessoas.
A pessoa só pode encontrar a sua plenitude no amor. Como ensina o Concílio Vaticano II, «o homem, única criatura terrestre a quem Deus amou por si mesmo, não pode encontrar a sua própria plenitude se não for na entrega sincera de si mesmo aos outros». Dar e receber amor é a única coisa que consegue encher a vida humana de conteúdo e “peso”: «amor meus, pondus meum», diz Santo Agostinho. Mas o amor é mais vivo em quem é capaz de sofrer pela pessoa que ama, do que quem só é capaz de se passar bons momentos com ela. [i]
Cont/


[i] J.M. Barrio e J.M. Martín
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

'O básico para educar' e 'Papel de pai’ 3

Observando

continuação

Durante a segunda metade do século XX destruíram-se muitos dos valores que tinham guiado a humanidade durante séculos. Com tal não digo que qualquer tempo passado foi melhor, simplesmente afirmo que se destruíram uns fundamentos e não se ofereceu nada em troca.
A vida dos homens se constrói-se dia a dia mas é necessário que seja sobre uma base sólida, se não for assim, encontramo-nos à mercê das ideias cambiantes e interesseiras. Como resistir senão fazendo frente ao consumismo, ao hedonismo ou ao próprio interesse como máxima?
Cont/
aníbal cuevas, in FLUVIUM, trad ama

Diálogos apostólicos

Diálogos


Houve santos que recomendaram a leitura de livros?

É verdade a grande Santa de Ávila deixou escrito que dificilmente se atrevia a começar a oração sem um livro.

Ajuda muito a centrar a oração em coisas concretas além de, em momentos de “secura” que sempre acontecem, servirem de guia como um “cahier de route”.

AMA, 2011.03.28

LITURGIA DAS HORAS

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V. CÂNTICOS DO ANTIGO E DO NOVO TESTAMENTO

136. Em Laudes, entre o primeiro e o segundo salmo, insere-se um cântico tirado, segundo o costume, do Antigo Testamento. As duas séries de cânticos — a da antiga tradição romana e a introduzida no Breviário por S. Pio X — foram aumentadas, no novo Saltério, com outros cânticos tirados de vários livros do Antigo Testamento. Deste modo, cada uma das férias das quatro semanas tem seu cântico próprio. Aos domingos, dizem-se alternadamente as duas partes do cântico dos três jovens.

137. Em Vésperas, a seguir aos dois salmos, insere-se um cântico do Novo Testamento, tirado ou das Epístolas ou do Apocalipse. São sete estes cânticos, um para cada dia da semana. Nos domingos da Quaresma, em vez do cântico aleluiático do Apocalipse, diz-se o da primeira Epístola de S. Pedro. Além disso, na solenidade da Epifania e na festa da Transfiguração do Senhor, diz-se o cântico indicado no lugar próprio, tirado da primeira Epístola a Timóteo.

138. Os cânticos evangélicos — Benedictus, Magnificat, Nunc dimíttis — são acompanhados da mesma solenidade com que é costume ouvir a proclamação do Evangelho.

139. No ordenamento quer da salmodia quer das leituras, segue-se esta regra tradicional: primeiro o Antigo Testamento, a seguir o Apóstolo, finalmente o Evangelho.



Retirado do site do Secretariado Nacional de Liturgia
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TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

"Frequenta o convívio do Espírito Santo"

Frequenta o convívio do Espírito Santo – o Grande Desconhecido – que é Quem te há-de santificar. Não esqueças de que és templo de Deus. – O Paráclito está no centro da tua alma: ouve-O e segue docilmente as Suas inspirações. (Caminho, 57).

A força e o poder de Deus iluminam a face da Terra. O Espírito Santo continua a assistir à Igreja de Cristo, para que ela seja – sempre e em tudo – sinal erguido diante das nações, anunciando à Humanidade a benevolência e o amor de Deus. Por maiores que sejam as nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados. A presença e a acção do Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna, dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara. (...).

Mas esta nossa fé no Espírito Santo deve ser plena e completa. Não é uma crença vaga na sua presença no mundo; é uma aceitação agradecida dos sinais e realidades a que quis vincular a sua força de um modo especial.  Quando vier o Espírito de Verdade –  anunciou Jesus – Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. O Espírito Santo é o Espírito enviado por Cristo, para operar em nós a santificação que Ele nos mereceu para nós na Terra.

É por isso que não pode haver fé no Espírito Santo, se não houver fé em Cristo, na doutrina de Cristo, nos sacramentos de Cristo, na Igreja de Cristo. Não é coerente com a fé cristã, não crê verdadeiramente no Espírito Santo, quem não ama a Igreja, quem não tem confiança nela, quem se compraz apenas em mostrar as deficiências e limitações dos que a representam, quem a julga por fora e é incapaz de se sentir seu filho.
(Cristo que passa, 128 – 130). 

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13970
© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Temas para a Quaresma 20


Tempo de Quaresma

Continuação

Este “confronto” inevitável não deve assustar ou de qualquer forma arrastar para considerações intermináveis que não conduzem a nada concreto. É também uma tentação muito frequente do demónio, esta insinuação de singular repugnância por aquilo que descobre que é mal e a tendência a retirar-lhe gravidade ou importância.

O exame de consciência não é um campo de batalha onde se trocam golpes entre o “lado bom” e o “lado mau” daquele que se examina.
Não!
É, antes, uma atitude de serena reflexão, procurando – acima de tudo – a verdade sem demasiadas preocupações com exigências de critério doutrinal que, talvez, não se esteja habilitado a considerar.

Cont./

ama, 2011.03.28

Pátio dos Gentios


VATICANO: PRIMEIRO ENCONTRO INTERNACIONAL DO «PÁTIO DOS GENTIOS» JUNTA «ALTO NÍVEL INTELECTUAL» À DIMENSÃO «POPULAR»

«Grande interesse» pela iniciativa superou «perplexidades», diz responsável pela instituição da Santa Sé para o diálogo entre crentes e não crentes

O primeiro encontro internacional do ‘Pátio dos Gentios’, estrutura do Vaticano para o “diálogo entre crentes e não crentes”, vai aliar o “alto nível intelectual e cultural” à dimensão “popular”, assinala o director executivo do evento.

Em texto publicado no site da iniciativa, que decorre hoje e amanhã em Paris, o padre francês Laurent Mazas salienta que “um encontro, quando é verdadeiro, é também alegre”, pelo que além das conferências e colóquios, que contam com a participação de cerca de 30 oradores, está prevista uma festa concebida para a juventude.

O encontro com os jovens decorre na catedral de Notre Dame, na capital francesa, espaço que o responsável considera ser “ideal” por permitir o acesso ao interior de uma “obra-prima”, onde os participantes serão convidados a escutar “textos sagrados” e “uma oração que saberá tocar mesmo os não crentes”.

“Creio que surpreenderá”, diz o religioso formado em filosofia, antevendo um ambiente festivo que incluirá música e teatro, além de “um grandioso som e luz que colocará em diálogo as gárgulas e os santos” sem necessidade de recorrer a um “rock cristão medíocre”.

Laurent Mazas anuncia também a exibição de um “magnífico filme sobre o universo, para situar o homem”, bem como algumas “surpresas”, como “uma intervenção do Papa fora do comum, dado que se dirigirá directamente aos jovens presentes no local, tanto crentes como ateus”.

“A única recomendação” do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura, departamento responsável pelo ‘Pátio dos Gentios’, foi tentar elaborar um projecto simultaneamente “utópico” e “realista”, refere o religioso, acrescentando que “rapidamente” se sentiu “um grande interesse” pelo evento.

“Embaixadores, ministros, intelectuais” procuraram acolher nos seus países o ‘Pátio dos Gentios’, assinala Laurent Mazas, dando como exemplo as propostas apresentadas por responsáveis governamentais da República Checa, Alemanha e Brasil.

Diante de alternativas como Berlim e Rio de Janeiro, o responsável optou por Paris, “cidade altamente simbólica”, e dentro da capital francesa escolheu maioritariamente “pátios laicos”, isto é, fora de edifícios ou lugares com referências católicas.

“Não foi difícil obter o acordo de grandes personalidades crentes e não crentes em França, de tal maneira o projecto suscita interesse”, conta o religioso que desde o ano 2000 trabalha no Conselho Pontifício da Cultura.
Mazas salienta que “foi preciso vencer algumas perplexidades”: “O Vaticano pode ser honesto? Não se trata de uma operação de evangelização disfarçada?” – foram algumas das dúvidas levantadas.

O religioso pertencente à congregação dos Irmãos de São João realça que quem lê os textos de Bento XVI e “não se contenta” com as notícias fornecidas pelos media, “demasiado injustos com ele”, sabe “que o debate de ideias é uma das suas paixões”.

“O cardeal Ravasi inscreve-se nesta linha, muitas vezes postado nas fronteiras da Igreja, como ele gosta de se definir, homem de diálogo fortemente enraizado na Bíblia, da qual é um dos grandes especialistas em Itália”, lembra Laurent Mazas.

RM
INFORMAÇÕES MUITO BREVES   [De vez em quando] 2011.03.24

Música e repouso

Maria João Pires - "Adagio" - Mozart Concerto nº23



João Paulo II e a oração

Duc in altum

Conta-se que João Paulo II, numa reunião com um grupo de Bispos no Vaticano, pediu que o dispensassem de participar no almoço que se seguiria; estava bastante constipado, com trinta e oito graus de febre e desejava aproveitar esse tempo, normalmente bastante longo, para descansar.
Quando os senhores Bispos se dirigiam para a sala onde decorreria o almoço, passaram por uma pequena capela e, através da porta meio aberta, puderam ver o Papa ajoelhado em oração profunda.

Para descansar, João Paulo II, procurara a companhia do Santíssimo Sacramento no Sacrário.

(P. Manuel Martinez, Recolecção, Porto 2005.05.02)

Doutrina - Quais são as religiões cristãs?

Conta, peso e medida




Há bastantes igrejas cristãs diferentes. Podemos reuni-las em três grupos:
  • a Igreja católica
  • os ortodoxos
  • as Igrejas evangélicas o protestantes.






(ideasrapidas, trad ama)

2011.03.10

São José – Exemplo

Duc in altum



Os olhos do Menino estão postos em São José. Como qualquer criança faz o que vê o seu Pai fazer.

Tudo quanto José faz tem esse primeiríssimo cuidado: dar exemplo de correcção, trabalho, gentileza, respeito por todos.













ama, 2011.03.28

Um bom aviso

Reflectindo






E isto há-de fazer um o que vê resplandecer de virtude no outro.


Este é um bom aviso; não o esqueçais.

(Stª teresa d’ávila, Caminho de Perfeição, 7, 8)

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - III Semana

Evangelho: Lc 4, 24-30

24 Depois acrescentou: «Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua terra. 25 Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando foi fechado o céu durante três anos e seis meses e houve uma grande fome por toda a terra; 26 e a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma mulher viúva de Sarepta, do território de Sidónia. 27 Muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, senão o sírio Naaman». 28 Todos os que estavam na sinagoga, ouvindo isto, encheram-se de ira. 29 Levantaram-se, lançaram-n'O fora da cidade, e conduziram-n'O até ao cume do monte sobre o qual estava edificada a cidade, para O precipitarem.30 Mas, passando no meio deles, retirou-Se.

Comentário:

Esta situação é um espelho do que sucederia mais tarde, na quase generalidade do povo de Israel, nomeadamente, das classes dominantes: Os fariseus, os príncipes dos sacerdotes e os escribas. 
Também eles não encontram nenhuma razão para acreditarem em Cristo, não Lhe reconhecem competência, categoria, ciência, origem que justifique a ideia, que foram construindo, do que deveria ser o Messias anunciado pelos profetas.

De resto, é muito provável que mesmo que Jesus fosse outra pessoa, também recusassem acreditar nele porque, simplesmente, não estariam dispostos a reconhecer e aceitar o Messias enviado por Deus mas unicamente aquele que, eles próprios, teriam de escolher e sancionar.

(ama, Comentário a Lc 4, 24-30, 2008.03.05)