09/12/2020

Advento

 


Advento 12

 

Esta palavra - Advento - vem do Latim Adventus e significa: Chegada; Vinda; Exaltação; Princípio.

Décima reflexão: Princípio

3

Advento é Princípio porque os cristãos católicos sentem a necessidade urgente de voltar ao seu Baptismo, ao momento em que se tornaram, efectivamente, Filhos de Deus.

(AMA, 2020)

Pequena agenda do cristão

 


Quarta-Feira

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



LEITURA ESPIRITUAL Dez 09

 

Evangelho

 

Mt VII, 12 – 29

 

Regra da caridade

 

12 «Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Profetas.»

 

Os dois caminhos

 

13 «Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que seguem por ele. 14 Como é estreita a porta e quão apertado é o caminho que conduz à vida, e como são poucos os que o encontram!»

 

Os falsos profetas

 

15 «Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes. 16 Pelos seus frutos, os conhecereis. Porventura podem colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? 17 Toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos. 18 A árvore boa não pode dar maus frutos nem a árvore má, dar bons frutos. 19 Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo. 20 Pelos frutos, pois, os conhecereis.»

 

Fazer a Vontade de Deus

 

 

21  «Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu. 22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizámos, em teu nome que expulsámos os demónios e em teu nome que fizemos muitos milagres?’ 23 E, então, dir-lhes-ei: ‘Nunca vos conheci; afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.’»

 

O verdadeiro sábio

 

24  «Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. 25 Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. 26 Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia. 27 Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.»

 

Epílogo

 

28 Quando Jesus acabou de falar, a multidão ficou vivamente impressionada com os seus ensinamentos, 29 porque Ele ensinava-os como quem possui autoridade e não como os doutores da Lei.

 



 

JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

 

Iniciação à Cristologia

 

Capítulo V

 

CRISTO ENQUANTO HOMEM CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE

 

3. O conhecimento humano de Jesus Cristo

 

    Como Cristo tem duas naturezas perfeitas tem dois modos de conhecer, um infinito e divino – comum a toda a Trindade -, e outro humano. Agora vamos estudar só este último.

 

a) A existência de um conhecimento humano em Cristo

 

    A afirmação de um conhecimento humano em Cristo é patente em todo o Novo Testamento. E a Igreja, seguindo a revelação divina, defendeu sempre a integridade da natureza humana de Cristo, que tem uma alma racional e uma inteligência humana. Esta inteligência humana não pode estar privada da actividade que lhe é própria: o conhecer por si mesma; sendo o contrário seria vã e imperfeita. Por exemplo, o Concílio Vaticano II diz que o Filho de Deus «trabalhou com mãos de homem, pensou com inteligência de homem, obrou com vontade de homem, amou com coração de homem»[1].

    Além disso, os teólogos colocaram-se a pergunta se Jesus, durante o seu caminhar terreno, teve os diversos modos de conhecer a que a inteligência humana está aberta e são possíveis para ela (a ciência adquirida, a visão beatífica e a ciência infusa). Como é lógico os Evangelhos não distinguem teologicamente os diversos modos de conhecimento, ainda que sugiram algumas coisas. E o Magistério da Igreja, ainda que tenha defendido a existência de um conhecimento humano em Cristo, não determinou a natureza e o alcance de todos os diversos modos de conhecer. Vejamos, pois, o que ensina a teologia mais segura.

 

Vicente Ferrer Barriendos

 

(Tradução do castelhano por ama)

 

 

 

 



[1] GS, 22.

Reflexão

 



Família

 

A lei cristã não é uma lei feita para condenar ou para restringir a vida. É uma lei destinada a tornar a vida mais abundante, o homem mais feliz, mais verdadeira e longamente feliz.

O que é temível, na técnica moderna, é esta separaçãoque ela introduz entre o amor e a fecundidade.

 

(Diálogos com São Paulo VI, Jean Guiton)

Natal

 


*Quando chega o Natal, gosto de contemplar as imagens do Menino Jesus. Essas figuras que nos mostram o Senhor tão apoucado, recordam-me que Deus nos chama, que o Omnipotente Se quis apresentar desvalido, quis necessitar dos homens. Do berço de Belém, Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós; reclama de nós uma vida cristã sem hesitações, uma vida de entrega, de trabalho, de alegria.

Não conseguiremos jamais o verdadeiro bom humor se não imitarmos deveras Jesus, se não formos humildes como Ele. Insistirei de novo: vedes onde se oculta a grandeza de Deus? Num presépio, nuns paninhos, numa gruta. A eficácia redentora das nossas vidas só se pode dar com humildade, deixando de pensar em nós mesmos e sentindo a responsabilidade de ajudar os outros.

É corrente, às vezes até entre almas boas, criar conflitos íntimos, que chegam a produzir sérias preocupações, mas que carecem de qualquer base objectiva. A sua origem está na falta de conhecimento próprio, que conduz à soberba: o desejo de se tornarem o centro da atenção e da estima de todos, a preocupação de não ficarem mal, de não se resignarem a fazer o bem e desaparecerem, a ânsia da segurança pessoal... E assim, muitas almas que poderiam gozar de uma paz extraordinária, que poderiam saborear um imenso júbilo, por orgulho e presunção tornam-se desgraçadas e infecundas!

Cristo foi humilde de coração. Ao longo da sua vida, não quis para Si nenhuma coisa especial, nenhum privilégio. (Cristo que passa, 18)