3ª Quarta-Feira do Advento 15 de Dezembro
Evangelho: Lc 7, 19-23
19 João chamou dois e enviou-os a Jesus a dizer-Lhe: «És Tu o que há-de vir ou devemos esperar outro?» 20 Tendo ido ter com Ele, disseram-Lhe: «João Baptista enviou-nos a Ti, para Te perguntar: “És Tu o que há-de vir ou devemos esperar outro?”». 21 Naquela mesma ocasião Jesus curou muitos de doenças, de males, de espíritos malignos, e deu vista a muitos cegos. 22 Depois respondeu-lhes: «Ide referir a João o que vistes e ouvistes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciada a boa nova; 23 e bem-aventurado aquele que não tiver em Mim ocasião de queda»
Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.
Tema para consideração: A confissão frequente
2 Como devemos praticar a confissão frequente? – (4)
B) O propósito (cont)
Estas almas devem procurar especialmente formar um propósito positivo, quer dizer, encaminhado para a prática de uma determinada virtude. A forma de vencer as nossas faltas e debilidades não é ocuparmo-nos delas continuamente e combatê-las, mas manter sempre o nosso olhar dirigido para o bem positivo, para o santo, e procurá-lo conscientemente. As almas que verdadeiramente aspiram à perfeição lutam antes de mais pelo amor puro a Deus e a Cristo; o amor a Deus é amor ao próximo, amor que suporta, perdoa, ajuda, serve, enche de dita, dá força para amar o próximo. Põem o seu olhar na pureza de intenção e nos motivos dos seus actos. Pospõem-se viver da fé e considerar como disposição ou consentimento de Deus tudo quanto respeita à vida quotidiana. O amor a Deus e ao Redentor torna-as fortes para os sacrifícios diários, grandes e pequenos, fortes para a paciência, para a verdade, para a vida em comunidade, para submissão humilde à cruz imposta pelas circunstâncias, as doenças, a debilidade e insuficiências próprias, os muitos fracassos, as dificuldades da vida interior o estado de secura, o vazio ou frieza interiores, o cansaço e indisposição física, a repugnância pela oração, etc. O amor dá forças para tal. « A caridade é paciente, é bondosa; a caridade não é invejosa, não é arrogante, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.» (1 Cor 13, 4 ss)
Doutrina: CCIC – 590: Que pede a Igreja rezando: «Venha a nós o vosso
Reino»?
CIC – 2816-2821; 2859
A Igreja pede a vinda final do Reino de Deus mediante o regresso de Cristo na glória. Mas a Igreja reza, também, para que o Reino de Deus cresça, já hoje, graças à santificação dos homens no Espírito e graças ao seu empenho ao serviço da justiça e da paz, segundo as Bem-aventuranças. Este pedido é o grito do Espírito e da Esposa: «Vem Senhor Jesus» (Ap 22,20).