15/12/2010

Bom Dia! 77


Não fazer nada além de não ter justificação nenhuma é uma lamentável perda de tempo. Um tempo que é sempre precioso e insubstituível já que é impossível recuperar o tempo que passou.
Arrastar-se - na exactidão do termo - para o local de trabalho como um condenado a quem não resta alternativa, é uma figura comum e, infelizmente, frequente.

Nada, absolutamente se fez ou fará sem trabalho e mais... sem trabalho dedicado e persistente, seja ele qual for, intelectual ou braçal, de enorme grandiosidade ou discreto e apagado.
O ser humano está chamado a contribuir com a parte que especificamente lhe couber, para o desenvolvimento do mundo, do ambiente, da sociedade em que vive. E, esta contribuição, é a sua quota parte no trabalho, no esforço comum.

E, a verdade, como de resto já vimos, se escamotear esta contribuição fica um vazio que ninguém mais pode preencher porque, mesmo que quisesse nunca o faria como aquele que o não fez.

Uma das grandes lições e exemplos neste campo vêm-nos exactamente de Jesus Cristo que passou a Sua  vida a trabalhar, primeiro como jovem com as ocupações normais dos jovens: estudar, - trabalho intelectual - aprender uma profissão, ajudando o Seu Pai Adoptivo na profissão com que provia o sustento da família - trabalho braçal - até aos últimos três anos da Sua vida na terra na ocupação da pregação do Reino, tão extenuante que se refere muitas vezes nos Evangelhos chegando a adormecer em pleno fragor de uma tempestade no mar, - trabalho espiritual -, tornando, deste modo todo o trabalho humano em trabalho divino.

De facto, trabalhar é colaborar com Deus de uma forma directa. Por isso mesmo, longe de um castigo, pena ou sujeição, o trabalho, qualquer que seja, é algo grandioso e de enorme valor.

77


Para ver desde o início, clicar aqui: https://sites.google.com/site/sobreavidahumana/vida-humana

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.