23/04/2013

SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


TEMA 15. A Igreja e o Estado 2

2. Relação entre a Igreja e o Estado

A religião e a política são âmbitos diferentes, embora não separados, pois o homem religioso e o cidadão fundem-se na mesma pessoa que está chamada a cumprir, tanto os seus deveres religiosos, como os seus deveres sociais, económicos e políticos. No entanto, é necessário, que «os fiéis aprendam a distinguir com cuidado os direitos e deveres que lhes competem por pertenceram à Igreja e os que lhes competem enquanto membros da sociedade humana. Esforcem-se por conciliá-los entre si, tendo presente que, em qualquer assunto temporal, devem guiar-se pela consciência cristã, dado que nenhuma actividade humana, nem sequer na ordem temporal, pode subtrair-se ao império de Deus. Concretamente, no nosso tempo é da maior importância que essa distinção e esta harmonia brilhem com suma clareza no comportamento dos fiéis» 5. Pode dizer-se que nestas palavras se resume o modo como os católicos devem viver os ensinamentos do Senhor: «Dai, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» (Mt 22,21).
A relação entre a Igreja e o Estado implica, portanto, uma distinção sem separação, uma união sem confusão (cf. Mt 22,15-21). Essa relação será correcta e frutuosa se seguir três princípios fundamentais: aceitar a existência de um âmbito ético que precede e informa a esfera política, distinguir a missão da religião e da política, favorecer a colaboração entre estes dois âmbitos.
enrique colom
Bibliografia básica:
Catecismo da Igreja Católica, 2104-2109; 2244-2246; 2419-2425.
Concílio Vaticano II, Const. Gaudium et spes, 74-76; e Decl. Dignitatis Humanae, 1-8; 13-14.
João Paulo II, Ex. ap. Christifideles Laici, 30-XII-88, 36-44.

Leituras recomendadas:
São Josemaria, Homilia «Amar o mundo apaixonadamente», em Temas actuais do Cristianismo, 113-123.
Congregação para a Doutrina da Fé, Nota doutrinal sobre algumas questões relativas ao compromisso e à conduta dos católicos na vida política, 24-XI-2002.
Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 49-55; 60-71; 189-191; 238-243; 377-427.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
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Notas:
5 Concílio Vaticano II, Const. Lumen Gentium, 36. Cf. Catecismo, 912.

Evangelho diário e comentário

Tempo de Páscoa IV Semana


Evangelho: Jo 10, 22-30

22 Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Era Inverno. 23 Jesus andava a passear no templo, no pórtico de Salomão. 24 Rodearam-n'O os judeus e disseram-Lhe: «Até quando nos manterás em suspenso? Se és o Messias, di-no-lo claramente». 25 Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, e vós não Me credes. As obras que faço em nome de Meu Pai, essas dão testemunho de Mim; 26 porém vós não credes, porque não sois das Minhas ovelhas. 27 As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas seguem-Me. 28 Eu dou-lhes a vida eterna; elas jamais hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. 29 Meu Pai, que Mas deu, é maior que todas as coisas; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai. 30 Eu e o Pai somos um».  

Comentário:

E eu...? Pertenço ao Teu rebanho?
Deixo-me conduzir com docilidade, com espírito de obediência e entrega ou, pelo contrário, quero fazer o que me apetece, como muito bem quero?
Se só Ele conhece o caminho que leva às suculentas pastagens porque duvido ou hesito?
Seguir-te-ei, Senhor!
Este, o grito que ressoa pela terra inteira com que nós, os cristãos, respondemos ao Seu chamamento.

(ama, comentário sobre Jo 10, 22-30, 2011.05.17)

Pequena agenda do cristão



Terça-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me: Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?


O Senhor procura o meu pobre coração


Quantos anos a comungar diariamente! – Outro seria santo – disseste-me – e eu, sempre na mesma! – Filho – respondi-te – continua com a Comunhão diária, e pensa: que seria de mim, se não tivesse comungado? (Caminho, 534)

Recordai – saboreando, na intimidade da alma, a infinita bondade divina – que, pelas palavras da Consagração, Cristo vai tornar-se realmente presente na Hóstia, com o seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Adorai-O com reverência e devoção; renovai na sua presença o oferecimento sincero do vosso amor; dizei-lhe sem medo que Lhe quereis; agradecei-lhe esta prova diária de misericórdia tão cheia de ternura, e fomentai o desejo de vos aproximardes da comunhão com confiança. Eu surpreendo-me perante este mistério de Amor: o Senhor procura como trono o meu pobre coração, para não me abandonar, se eu não me afastar d'Ele.

Reconfortados pela presença de Cristo, alimentados pelo seu Corpo, seremos fiéis durante esta vida terrena, e mais tarde no Céu, junto de Jesus e de Sua Mãe, chamar-nos-emos vencedores. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Demos graças a Deus que nos trouxe a vitória, pela virtude de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Cristo que passa, 161)

Tratado das paixões da alma 5


Art. 2 ― Se a contrariedade entre as paixões do irascível é correlativa à existente entre o bem e o mal.







(III Sent., dist. XXVI, q. 1, a . 3, De Verit., q. 26, a . 4).

O segundo discute-se assim. ― Parece que a contrariedade entre as paixões do irascível é correlativa à existente entre o bem e o mal.