19/06/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Não te dês ao “trabalho” de procurar em quê podes sacrificar-te.

No dia-a-dia essas oportunidades surgem a cada passo.

Claro…tens de estar com os sentidos bem despertos para não perderes oportunidades.

ama , 2011.06.19

A Santíssima Trindade

 
Vejo a Santíssima Trindade como uma melodia:

Explico-me:

Uma melodia, só o é, se tiver um compositor que saiba conjugar e arquitectar os sons, escolhendo os instrumentos através dos quais a sua composição musical irá tomar corpo;

Também precisa de um maestro que saiba interpretar com apurada fidelidade a música composta;

E, finalmente, não dispensa a execução hábil, sabedora, tecnicamente perfeita dos vários executantes.

Deus Pai é o criador da música, com os tons, meios-tons, allegros, vibratos, toda a panóplia e riqueza harmónica possível.

Jesus Cristo é o maestro e fiel intérprete da música composta por Deus Pai, conduz a orquestra divina de forma magistral numa execução perfeita da Vontade do Pai.

O Espírito Santo é o inspirador dos executantes, dá-lhes a mestria, a capacidade interpretativa para uma performance perfeita.

Podemos, assim, ter um compositor de uma música;
Um maestro que a vai interpretar;
Uns executantes que lhe vão dar vida.

Os três podem existir separadamente mas não constituem, só por isso, uma melodia.

O compositor pode produzir uma qualquer música;
O maestro pode ter uma interpretação pessoal da música,
O executante pode limitar-se à execução técnica da música;

Neste caso não temos uma melodia mas tão só uma eventualmente bem interpretada música.

Esta só existirá quando o compositor, o maestro e o executante coordenarem de tal forma a sua actividade que o resultado seja uma perfeita harmonia melódica.

ama, 2011.06.17

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

"A tentação do cansaço"

Quero prevenir-te de uma dificuldade que talvez possa aparecer: a tentação do cansaço, do desalento. – Não está ainda fresca a recordação de uma vida – a tua – sem rumo, sem meta, sem graça, que a luz de Deus e a tua entrega encaminharam e encheram de alegria? Não troques disparatadamente isto por aquilo. (Forja, 286)

Se notas que não podes, seja por que motivo for, diz-lhe, abandonando-te nele: – Senhor, confio em ti, abandono-me em Ti, mas ajuda a minha debilidade!
E cheio de confiança, repete-lhe: – Olha para mim, Jesus, sou um trapo sujo; a experiência da minha vida é tão triste, não mereço ser teu filho. Di-lo...; e di-lo muitas vezes.
Não tardarás em ouvir a sua voz: "Ne timeas!". – Não temas! Ou também: "Surge et ambula!". – Levanta-te e caminha! (Forja, 287)

Comentavas-me, ainda indeciso: – Como se notam essas alturas em que Nosso Senhor me pede mais!
Só me veio à cabeça lembrar-te: – Asseguravas-me que só querias identificar-te com Ele, porque resistes então? (Forja, 288)

Oxalá saibas cumprir esse propósito que tiraste: "Cada dia morrer um pouco para mim mesmo". (Forja, 289)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Spiritual

Nobody knows the trouble I've seen - Barbara Hendricks 


Pensamentos inspirados

À procura de Deus

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 79

A morte não me assusta, Senhor.


Assusta-me morrer sem Ti.


jma, 2011.06.19

João Paulo II e o Opus Dei

Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.

- E o Senhor, depois da sua nomeação como Prelado em 1994, teve ocasiões similares de relação com João Paulo II?


- O Papa continuou a ser igualmente paternal e afectuoso. Por exemplo, telefonou-me pessoalmente para me anunciar a nomeação como prelado. Eu, em diversas ocasiões, fui-o informando sobre o desenvolvimento dos apostolados da Obra e pude comprovar a sua alegria. Poucos meses depois da nomeação, quis conferir-me a ordenação episcopal. A partir do ano 2000 o Papa estava já mais doente, mas continuou a ter a delicadeza de me receber em audiência com certa frequência, para ter notícias das actividades apostólicas da Obra em todo o mundo.



Três dias depois da morte do Papa fui com D. Joaquín Alonso rezar diante dos seus restos mortais na Basílica de São Pedro e cumprimentar D. Stanislaw, que nos convidou para rezar na capela privada e em seguida nos encorajou a subir ao terraço do palácio apostólico. Queria mostrar-nos o rio de gente que vinha prestar a última homenagem ao Papa e a quantidade de televisões de todo o mundo que se tinham instalado nos arredores da Praça de São Pedro. Pouco depois, entregou-me uma batina de João Paulo II, para que a conservássemos como relíquia.


michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16

2011.06.19

Doutrina, Filosofia, Teologia: A esperança é uma virtude?



Parece que a esperança não é uma virtude:


1. Com efeito, diz Agostinho: “Ninguém usa mal da virtude”. Ora, usa-se mal da esperança, porque ela comporta, como as outras paixões, meio e extremos. Logo, a esperança não é uma virtude.
2. Além disso, nenhuma virtude procede de méritos, porque “a virtude, Deus a opera em nós sem nós”, como diz Agostinho. Ora, “a esperança tem por origem a graça e os méritos”, como diz o Mestre das Sentenças. Logo, a esperança não é virtude.
3. Ademais, “A virtude é a disposição do que é perfeito”, diz o livro VII da Física. Ora, a esperança é disposição do que é imperfeito, isto é, daquele que não tem aquilo que espera. Logo, a esperança não é virtude.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, Gregório diz que as três filhas de Jó significam as três 
virtudes: fé, esperança e caridade. Logo, a esperança é uma virtude.


Segundo o Filósofo: “a virtude de cada coisa é o que torna bom o que a possui e
torna boa a sua acção”. Logo, é necessário que onde se encontra um ato bom do homem, este ato corresponde a uma virtude humana. Ora, em todas as coisas submissas a regras e a medidas, o bem se reconhece pelo fato de que uma coisa atinge a sua regra própria; assim, dizemos que a roupa é boa, se não vai além nem aquém da medida devida. Ora, para os actos humanos, como foi dito acima (I-II, q.71, a.6), há duas medidas: uma imediata e homogénea, que é a razão; outra, suprema e transcendente, que é Deus. Por isso, todo ato humano que esteja de acordo com a razão ou com o próprio Deus é bom. Mas, o ato da esperança, do qual agora falamos, se refere a Deus. Com efeito, como já foi dito, quando se tratou da paixão da esperança, o objecto da esperança é um bem futuro, difícil, mas que se pode obter. Ora, uma coisa nos é possível, de dois modos: por nós mesmos ou por outrem, como está claro no livro III da Ética. Enquanto, pois, esperamos alguma coisa como possível pelo auxílio divino, nossa esperança se refere ao próprio Deus em cujo auxílio confia. E, por isso, é manifesto que a esperança é uma virtude, pois ela torna bom o acto do homem, que atinge a devida regra.


Suma Teológica II-II, q.17, a.1



Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:


1. Nas paixões, o meio-termo da virtude consiste na obediência à recta razão; e nisso consiste a natureza da virtude. Por onde, também na esperança, considera-se o bem da virtude quando o homem, pela esperança, atinge a regra devida, que é Deus. Portanto, ninguém pode usar mal da esperança que busca a Deus, como nem da virtude moral que atinge a razão, porque o fato mesmo de atingir é o bom uso da virtude. Ainda que a esperança da qual agora falamos não seja paixão, mas hábito da alma, como a seguir se demonstrará (q. 18, a. 1).
2. A esperança provém do mérito, quando se fala da realidade mesma que se espera; enquanto alguém espera alcançar a bem-aventurança por graça e méritos, ou enquanto ao ato da esperança formada. Mas o hábito mesmo da esperança, pelo qual esperamos a bem-aventurança, não é causado pelo mérito, mas exclusivamente pela graça. [i]
3. Quem espera é, na verdade, imperfeito, se se considera o bem que ele espera obter, mas ainda não tem; mas é perfeito no sentido de ter atingido sua própria regra, isto é, Deus, com cujo auxílio ele conta.




[i] O acto de esperança provém da virtude infundida de esperança: pode, portanto, ser meritório. Já a virtude infundida provém directamente de Deus, e não de um mérito prévio.

Criação, Fé e Ciência

Caminho e Luz
Amar na saúde, amar na doença.

Em medicina, temos uma disciplina académica na qual se estuda o “psicossomático”, o qual em definição do DRAE é. 
Aquilo que afecta a psique ou que implica ou dá lugar a uma acção da psique sobre o corpo ou o inverso. 
A psicossomática, pois, ensina-nos que a doença, se manifesta na carne, mas nasce do espírito. 
São numerosos os estudos realizados sobre o tema, assinalando-se em vários deles que cerca de 85% das doenças das quais o homem se queixa, são de natureza psicossomática. 
Quer isto dizer que a relação alma corpo é total e sem o saber a nossa alma domina o nosso corpo em numerosas ocasiões. 

O domínio da alma deveria ser sempre 100% comum o foi para Adão e Eva não Paraíso, mas a força da carne é muito grande e absoluta para todos e em especial muitas pessoas, que andam por este mundo, desperdiçando o tempo e de costas voltadas para o Senhor.

juan do carmelo, [i] ReligionenLibertad, 2011.04.30, trad ama    

2011.06.19


[i] Juan do Carmelo não é quem dice ser. O melhor dicho, é quem é, mas prefiere presentarse em seu alter ego Juan do Carmelo que não é mais que um seglar que, a finales de os anhos 80, experimentó a llamada de Deus e se vinculó ao Carmelo Teresiano. Ha publicado libros de espiritualidad como «Mosaico espiritual», «Santidad em o Pontificado», o «Em as manos de Deus» Como o cortés não quita o valiente é, além do mais, um empresario de éxito. E nos acompanha, con sencillez e hondura, desde «O blog de Juan do Carmelo»

Ética Natural: As adições

 É T I C A
A escravidão da adição sexual
Terceiro nível: adição ao sexo mercantilizado. 


Pagar pelo sexo implica a ruptura de novas barreiras, influindo amiúde a aceitação de graves riscos de contrair e difundir doenças de transmissão sexual.

Adição à prostituição.

Adição ao uso de linhas telefónicas "quentes" (adição sexual auditiva).


luis ignacio batista, ConoZe, trad ama

Responsabilidade

Conta, peso e medida
É BOM SER RESPONSÁVEL?

Como diminui a responsabilidade?



Diminui a responsabilidade o que diminui a liberdade, quer dizer, o que entorpece a vontade e o entendimento, que são as faculdades necessárias para realizar acções livres. Por exemplo, a violência, a ignorância e o medo.



Ideasrapidas, trad ama

2011.06.19

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 19

Jesus de NazaréÉ compatível a mensagem das bem-aventuranças com a morte na Cruz?


“Não há contradição entre a jubilosa mensagem de Jesus e a aceitação da cruz como morte por muitos; pelo contrário: só na aceitação e a transformação da morte alcança a mensagem da graça toda sua profundidade”




55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Sobre a família 87

Educar em liberdade

SABER CORRIGIR
O amor é o menos tolerante, permissivo ou condescendente que encontramos nas relações humanas, porque, ainda que seja possível amar uma pessoa com os seus defeitos, já não é possível amá-la pelos seus defeitos. O amor deseja o bem da pessoa, que esta dê o melhor de si, que alcance a felicidade; e por isso quem ama pretende que o outro lute contra as suas deficiências e sonha com ajudá-lo a corrigi-las.
São sempre mais os elementos positivos de uma pessoa – pelo menos potencialmente – do que os seus defeitos e essas boas qualidades são as que a tornam amável; mas não são as qualidades positivas que se amam, mas as pessoas que as possuem e que as possuem conjuntamente com outras que talvez não o sejam tanto. Uma conduta correcta costuma ser o resultado de muitas correcções e estas serão mais eficazes se se fazem com sentido positivo, pondo sobretudo a tónica naquilo que se pode melhorar no futuro.
À luz do que se referiu, chama-se a atenção de que toda a forma de educar apela à liberdade das pessoas. Nisso se distingue, precisamente, educar de domesticar ou instruir. “Educar em liberdade” é um pleonasmo, não se diz nem mais nem menos do que “educar”. 
j.m. barrio
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Evangelho do dia e comentário

Santíssima Trindade






T. Comum– XII Semana




Evangelho: Jo 3, 16-18

16 «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. 18 Quem n'Ele acredita, não é condenado, mas quem não acredita, já está condenado, porque não acredita no nome do Filho Unigénito de Deus.

Comentário:

Fica bem claro neste trecho do Evangelho que a condenação é obra do próprio homem e não de Deus.

Ao afastar-se de Deus, ao rejeitar a Sua Vontade o homem condena-se a si mesmo e, como o Criador respeita a vontade do ser criado, mesmo que esta lhe acarrete a perdição, não intervém na escolha feita.

Nesta Festa da Santíssima Trindade a Igreja escolhe este trecho do Evangelho com uma intenção clara: que todos vejam que a criação do mundo foi, de facto, uma obra de amor e, entendendo isto, melhor entendam que o próprio Deus que é Amor, tivesse querido salvar a Sua obra por meio de um acto de supremo Amor: dar a vida pelo que ama.

(ama, comentário sobre Jo 3, 16-18, 2011.06.02)