07/03/2017

Publicações em 07.03.2017



Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Não cries necessidades

Não esqueças: tem mais aquele que precisa de menos. – Não cries necessidades. (Caminho, 630)


Há muitos anos – mais de vinte e cinco – eu costumava passar por um refeitório de caridade, para mendigos que não comiam em cada dia outro alimento senão o que ali lhes davam. Tratava-se de um local grande, entregue aos cuidados de um grupo de senhoras bondosas. Depois da primeira distribuição, acudiam outros mendigos, para recolher as sobras. Entre os deste segundo grupo houve um que me chamou a atenção: era proprietário de uma colher de lata! Tirava-a cuidadosamente do bolso, com avareza, olhava-a com satisfação e, quando acabava de saborear a sua ração, voltava a olhar para a colher com uns olhos que gritavam: é minha! Dava-lhe duas lambedelas para a limpar e guardava-a de novo, satisfeito, nas pregas dos seus andrajos. Efectiva mente era sua! Um pobre miserável que, entre aquela gente, companheira de desventura, se considerava rico.


Por essa altura, conhecia também uma senhora com título nobiliárquico, Grande de Espanha. Isto não conta nada diante de Deus: somos todos iguais, todos filhos de Adão e Eva, criaturas débeis, com virtudes e com defeitos, capazes dos piores crimes, se o senhor nos abandona. Desde que Cristo nos redimiu, não há diferença de raça, nem de língua, nem de cor, nem de estirpe, nem de riquezas... Somos todos filhos de Deus. Essa pessoa de que vos falo agora residia numa casa solarenga, mas não gastava consigo mesma nem duas pesetas por dia. Por outro lado, pagava muito bem aos seus empregados e o resto destinava-o a ajudar os necessitados, passando ela própria privações de todo o género. A esta mulher não lhe faltavam muitos desses bens que tantos ambicionam, mas ela era pessoalmente pobre, muito mortificada, completamente desprendida de tudo. Compreendestes bem? Aliás, basta escutar as palavras do Senhor: bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.



Se desejas alcançar esse espírito, aconselho-te a que sejas sóbrio contigo e muito generoso com os outros. Evita os gastos supérfluos por luxo, por capricho, por vaidade, por comodidade...; não cries necessidades. Numa palavra, aprende com S. Paulo a viver na pobreza e a viver na abundância, a ter fartura e a passar fome, a ter de sobra e a padecer necessidade. Tudo posso naquele que me conforta. E, como o Apóstolo, também sairemos vencedores da luta espiritual, se mantivermos o coração desapegado, livre de ataduras. (Amigos de Deus, nn. 123–124)

Reflectindo - 232

Duas moedas

Aquelas duas moedas que a pobre viúva deitou no gazofilácio...!

Quantas vezes tenho hesitado em dar as minhas duas moedas a quem precisa mais delas que eu; fico "agarrado" a elas como se delas dependesse a minha vida!

E as duas modedas que não tenho e que...tanto gostaria de ter!

Não estou já, também, "agarrado" a elas?

Desprendimento, desprendimento! Tão longe, cada vez mais longe!

Preso ás coisas, ás pessoas, ás ideias, ao passado, ao futuro, ao que fui, ao que gostria de ter sido, ao que, eventualmente ainda posso vir a a ser!

Preso a mim mesmo, ás "minhas coisas", aos meus projectos, ás quiméricas façanhas que hei-de, um dia, praticar..sim...no fim de tudo...eu...eu...eu!

Senhor, ajuda-me a pensar nos outros em vez de estar aqui, mergulhado nos meus problemas, girando à volta de mim mesmo, concentrado apenas no que me diz respeito. Os outros! Todos os outros. Os que conheço, de quem sou amigo ou familiar e aqueles que me são desconhecidos. Todos são Teus filhos como eu, logo, todos são meus irmãos. Se somos irmãos somos também herdeiros, convém portanto que me preocupe com aqueles que vão partilhar a herança comigo.

AMA, reflexões, 17.03.2014

Evangelho e comentário

Tempo da Quaresma


Evangelho: Mt 6, 7-15

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando orardes, não digais muitas palavras, como os pagãos, porque pensam que serão atendidos por falarem muito. Não sejais como eles, porque o vosso Pai bem sabe do que precisais, antes de vós Lho pedirdes. Orai assim: ‘Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal’. Porque se perdoardes aos homens as suas faltas, também o vosso Pai celeste vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não vos perdoará as vossas faltas».

Comentário:

Humanamente não é possível comentar este trecho do Evangelho porque é uma oração divina!

Analisada em detalhe durante séculos por gentes de todas as idades e graus de cultura todos chegam à mesma conclusão:

O Pai-nosso é uma oração completa e total.

Contém tudo, absolutamente, o que precisamos dizer ao nosso Pai do Céu.

Descreve tudo, absolutamente, o que Ele deseja que façamos.


(ama, comentário sobre Mt 6, 7-15, 2016.11.25)






Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS

Vol. 2

LIVRO IX

CAPÍTULO V

As paixões que afectam a alma dos cristãos não arrastam ao vício mas exercitam a virtude.

Por agora, não é preciso expor em pormenor e com precisão o que, a propósito destas paixões nos ensina a Escritura Sagrada, onde está contida a ciência cristã. Esta submete a inteligência a Deus, para que Ele a dirija e a ajude; e à inteligência submete as paixões, para que ela as modere, as refreie e as ponha ao serviço da justiça. Em
suma, na nossa doutrina não se pergunta à alma piedosa se se enco­leriza, mas porquê; nem se está triste, mas donde lhe vem a tristeza; nem se tem medo, mas porque é que teme.

De resto, irritar-se contra um pecador para o corrigir, entristecer-se com um aflito para o consolar, horrorizar-se à vista de um homem em perigo para o impedir de perecer — pensando bem, não vejo que isso seja repreensí­vel. É verdade que os estoicos costumam censurar a misericórdia. To­davia, quanto não seria mais louvável o nosso estoico comover-se com pena de um homem a salvar de um perigo, do que perturbar-se com o medo de um naufrágio. Muito mais belo, muito mais humano, muito mais conforme com os sentimentos de um a alma piedosa, foi o elogio que Cícero dirigiu a César:

Das tuas virtudes, nenhuma é mais admirável nem
mais agradável do que a misericórdia
[i].


Mas que é a misericórdia senão a com paixão do nosso coração para com a miséria alheia, que nos impele a socorrê-la, se pudermos? E este movimento serve a razão quando a misericórdia se manifesta sem com prometer a justiça, quer se exerça para com um necessitado, quer se
perdoe a um arrependido. Cícero, egrégio orador, não teve dúvidas em lhe chamar virtude, ao passo que os estoicos não se envergonham de a colocar entre os vícios, em bora admitindo, como o ensinou o livro de Epicteto, — ilustre estoico fiel aos princípios de Zenão e de Crisipo,
chefes dessa escola, que a alma do sábio está sujeita a tais paixões, embora isenta de todo o vício. Segue-se daí que não consideram estas paixões como vícios, desde que, quando surgem no sábio, não causem nenhum prejuízo à razão e ao vigor do espírito. Há, pois, identidade de opiniões entre os peripatéticos, os platónicos e os próprios estoicos. Mas, com o diz Túlio, há muito tempo que a controvérsia de palavras atormenta estes pequenos gregos (graeculi) mais ávidos de disputas do que de verdade.


Mas, a propósito, põe-se agora uma questão: terão de se considerar como fraquezas da vida presente os «afectos» (affectus) deste género que nós experimentamos na prática das boas acções? Os santos anjos punem sem cólera os que lhes são entregues pela eterna lei de Deus para serem punidos; socorrem os desgraçados, sem sentirem com  paixão para com a sua desgraça; prestam aos amigos em perigo a sua ajuda, sem experimentarem o menor receio; e, todavia, na linguagem humana empregam-se, mesmo a seu respeito, as palavras que designam estas paixões, devido a uma certa analogia nos actos e não devido à fraqueza das «afeições» (affectionum). Da mesma forma,
segundo a Escritura, o próprio Deus se irrita, e, todavia, não se erturba com qualquer paixão. A palavra «cólera» designa o efeito da vingança e não um alvoroçado afecto.


CAPÍTULO VI

Paixões que perturbam os demónios, segundo Apuleio, que afirma ser útil aos homens a sua ajuda junto dos deuses.

Por agora, ponhamos de parte a questão dos santos anjos e vejamos com o, segundo os platónicos, os demó­nios, colocados entre os deuses e os homens, são agitados pelas ferventes ondas d as' paixões. Se, efectivam ente, sofressem tais movimentos, mantendo a liberdade de espí­rito e dominando-as, Apuleio não teria dito dos demónios que, en­tregues, como nós, aos movimentos desordenados do coração e às agitações do espírito, flutuam à mercê do fervilhar das ondas do pensamento. E, pois, o seu espírito, isto é, a parte superior da alma, a parte que os to m a racionais, onde a virtude e a sabedoria (se é que algum a têm ) com andariam as paixões turbulentas das partes inferiores da alma, para as reger e moderar — é, pois, o seu
espírito, digo eu, com o confessa este platónico, que é sacudido pelas agitadas ondas das paixões. O seu espírito é, portanto, escravo das paixões torpes, dos medos, das cóleras e de outras que tais. Qual é, então, neles a parte que está livre e na posse da sabedoria pela qual poderão agradar aos deuses e, com o exemplo dos seus bons costumes, estimular os homens, — se o seu espírito, submetido e oprimido por pai­xões viciosas, aplica tudo o que a natureza lhes concedeu de razão para enganar e seduzir — com tanta maior sanha quanto mais possuído está pela avidez de prejudicar?


CAPÍTULO VII

Afirmam os platónicos que os deuses foram desacreditados pelas fantasias dos poetas, que os representam com o sujeitos a afeições contrárias,próprias dos demónios e não dos deuses.

Se alguém disser que não se refere a todos mas apenas ao grupo dos maus demónios aos quais os poetas, sem muito se afastarem da verdade, representam como deuses inimigos ou amigos do homem, e que é destes que Apuleio diz que «flutuam à mercê do fervilhar das ondas do seu pensamento» — com o poderemos compreender uma coisa dessas, quando, ao falar assim, ele (Apuleio) descreve o lugar que ocupam entre os deuses e os homens, não apenas os maus mas todos os demónios, devido ao seu corpo aéreo?

Realmente, diz ele, a ficção dos poetas consiste nisto: em colocarem alguns destes demónios entre os deuses, em darem-lhes nomes de deuses, em lhes distribuírem homens à sua vontade, como amigos ou inimigos, — e tudo graças à liberdade impune da ficção poética. Todavia, apresentam-nos os deuses muito distanciados, devido à sua morada celeste e à opulência da sua felicidade, destes costumes dos demónios. É, pois, uma ficção dos poetas chamar deuses a seres que o não são e, com o nome de deuses, pô-los abrigar entre si por causa dos homens que amam ou odeiam por paixão partidária. Mas esta fic­ção, diz ele, não está longe da verdade, porque os demónios, chamados deuses sem o serem, são, todavia, descritos tais quais são. Diz ser o caso dessa Minerva de Homero

que intervém em plena assembleia dos Gregos para acalmar a
cólera de Aquiles
[ii].
Essa Minerva é para ele um a ficção poética, porque Minerva, considera-a ele como uma deusa e coloca-a, longe de todo o contacto com os mortais, nas altas regiões do éter, entre os deuses, que ele a todos tem por bons e felizes. Mas que certo demónio tenha favorecido os Gregos contra os Troianos e outro tenha protegido os Troianos contra os Gregos (Vénus e Marte, como lhes chama o citado poeta (Homero) — mas que para ele (Apuleio) são deuses por ele colocados nas moradas celestes onde não praticam estas façanhas,
e que os demónios tenham lutado entre si a favor dos seus amigos contra os seus inimigos,
— é nisso que, confessa, os poetas pouco se afastam
da verdade. Realmente, contam estes factos de seres semelhantes aos homens nos movimentos do seu coração e que, como afirma (Apuleio), flutuam à mercê do fervilhar das ondas do seu pensamento, capazes de manifestarem a sua predilecção por uns e o seu ódio por outros, não por amor da justiça, mas por paixões partidárias, tal como o pú­blico que, no circo, tom a partido pelos caçadores ou aurigas da sua preferência. Parece, pois, que o filósofo platónico procurou fazer com que, quando os poetas cantam estes feitos, todos acreditem que eles foram cometidos, não pelos demónios intermediários, mas pelos próprios deuses cujos nomes os poetas introduzem nas suas ficções.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Cícero, Pro Ligario, X II, 37.
[ii] Apuleio, De Deo Socratis, XI; ed. Thomas, p. 19.

História verdadeira - O doente da cama 28 – O valor das palavras

Nota de AMA: Confesso que hesitei em publicar esta história porque alguma palavra ou expressão podem ser consideradas “fortes” e de difícil aceitação.
Mas, uma história – como esta – para ser verdadeira tem de corresponder aos factos, e, as palavras, têm valor que pelo que significam.
Como não tenho medo das palavras, mas nem de juízos de valor, decidi publicar.
Aqui fica.

……

A cama 28 da enfermaria do hospital onde passei a última semana estava ocupada por um homem de idade indefinida, mas, talvez, rondando os setenta anos. Um sujeito com aspecto rude, fechado num mutismo feroz, que comia com sofreguidão as refeições que lhe serviam até à última migalha.
No terceiro dia depois da minha cirurgia, ao fim tarde, um enfermeiro abeirou-se da sua cama e comunicou-lhe:

‘Amanhã, você, vai-se embora. Teve alta. Percebeu?’

O homem teve uma reacção extraordinária: disse apenas:

'Estou fodido!'

Fiquei a pensar naquilo até porque, pela noite fora o homem ia repetindo sem cessar:

Estou fodido?

Esta expressão era proferida com tal convicção que percebi que realmente vinha do fundo do seu íntimo mais recôndito como se o facto de ter “alta” no dia seguinte fosse uma catástrofe, algo terrível e sem remédio.
Na manhã seguinte, depois deter saído sem dar palavra a nenhum dos companheiros de enfermaria, chamei um enfermeiro e perguntei o que se passava.
Contou-me que o sujeito estava ali já há vinte dias tendo chegado num estado lastimoso e grave, tendo sido sujeito a uma cirurgia urgente à próstata e que se encontrava bem. Há muito que deveria ter tido “alta” mas tinham conseguido mantê-lo ali por mais umas semanas porque se tratava de um pobre homem, sem recursos, morando sozinho num casebre sem um mínimo de condições e que tinha sido trazido para o hospital por um amigo – miserável como ele – num triciclo destes com uma caixa aberta.
A Segurança Social tinha sido alertada e, só agora, parece, iriam acompanhar a situação.

Fiquei envergonhado, senti-me rasteiro e tão “pouca coisa”!
Transportado na caixa de um triciclo!
Lembrei-me:
Daquele outro que os companheiros desceram por um buraco aberto no telhado e colocaram aos pés de Jesus;
Da minha casa confortável onde nada me falta;
Das minhas Filhas, os meus Netos, os meus amigos que me telefonam, fazem companhia, se interessam por mim;
Do meu automóvel que me leva onde eu quero com conforto e segurança;

E senti-me ainda mais rasteiro e “tão pouca coisa”, porque aquele homem era – é – um filho de Deus como eu só que mais genuíno, sincero, sem sonhos nem ambições e estava dramaticamente fodido, porque iam acabar a cama confortável do hospital, a assistência da enfermagem, as refeições quentes.

Para ele, aquele “grito da alma”: ‘estou fodido’, significava o fim de um sonho, de um intervalo de um mês na sua vida miserável, um grito que significava: acabou-se!

Esta história – verdadeira, repito – termina com a chegada, umas horas mais tarde, do tal amigo que o vinha buscar ao hospital no triciclo e que quando lhe disseram que o outro já se tinha ido embora saiu a correr para tentar encontra-lo. O triciclo estava à porta do hospital para os levar de volta para a vida real, concreta, que ambos conheciam bem.

O amigo não falhara, não faltara ao seu amigo!

Aquela palavra – que talvez nos choque porque somos bem-educados, correctos, impecáveis – tem um peso de toneladas de miséria e uma dimensão de hectares de cicatrizes, marcas e sinais de uma vida difícil, sempre no limite da sobrevivência.

Não… nós não a utilizamos porque preferimos lamentar-nos porque nos falta qualquer coisa, ou não recebemos aquele telefonema, ou pura e simplesmente estamos fartos, cansados, impacientes com a “maçada” da cirurgia, do hospital, da recuperação que deveria ser instantânea, imediata, sem dores nem incómodos.

Passado algum tempo, senti-me melhor porque me atrevi a pensar que, pelo menos uma vez na sua vida, aquele homem da cama 28, tivera alguém que rezou por ele e deu graças por lhe ter dado a oportunidade de reconhecer o OUTRO, o IRMÂO, o PRÓXIMO.

AMA, reflexões, 06.03.2017




Bento XVI – Pensamentos espirituais 136

Em contacto


Não nos devemos limitar a fazer uma reflexão teórica sobre as dificuldades, os problemas e as tentações que nos surgem - de onde vêm? Devemos antes reagir positivamente, invocando o Senhor e mantendo um contacto vivo com Ele.

Devemos gritar o nome de Jesus: «Jesus, ajuda-me!».

E podemos estar certos de que Ele nos ajudará, porque o Senhor está próximo de quantos O procuram (SI 145 (144), 18).

Catequese da audiência geral, (8.Fev.06)

(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)

Doutrina - 232

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»

CAPÍTULO SEGUNDO: DEUS VEM AO ENCONTRO DO HOMEM

A TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO DIVINA

12. O que é a Tradição Apostólica?


A Tradição Apostólica é a transmissão da mensagem de Cristo, realizada desde as origens do cristianismo, mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto, os escritos inspirados. Os Apóstolos transmitiram aos seus sucessores, os Bispos, e, através deles, a todas as gerações até ao fim dos tempos, tudo o que receberam de Cristo e aprenderam do Espírito Santo.

Epístolas de São Paulo – 7

Epístola de São Paulo aos Romanos

I. O EVANGELHO QUE NOS DÁ A SALVAÇÃO (1,18-11,36)

Capítulo 6

O baptismo, vida em Cristo

1Que havemos de concluir? Que vamos permanecer no pecado, para que aumente a graça? 2De maneira nenhuma! Como iríamos nós, que morremos para o pecado, viver ainda nele? 3Ou ignorais que todos nós, que fomos baptizados em Cristo Jesus, fomos baptizados na sua morte?
4Pelo Baptismo fomos, pois, sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova. 5De facto, se estamos integrados nele por uma morte idêntica à sua, também o estaremos pela sua ressurreição.
6É isto o que devemos saber: o homem velho que havia em nós foi crucificado com Ele, para que fosse destruído o corpo pertencente ao pecado; e assim não somos mais escravos do pecado. 7É que quem está morto está justificado do pecado.
8Mas, se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos. 9Sabemos que Cristo, ressuscitado de entre os mortos, já não morrerá; a morte não tem mais domínio sobre Ele. 10Pois, na morte que teve, morreu para o pecado de uma vez para sempre; e, na vida que tem, vive para Deus. 11Assim vós também: considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
12Portanto, que o pecado não reine mais no vosso corpo mortal, de tal modo que obedeçais às suas paixões. 13Não entregueis os vossos membros, como armas da injustiça, ao serviço do pecado. Pelo contrário, entregai-vos a Deus, como vivos de entre os mortos, e entregai os vossos membros, como armas da justiça, ao serviço de Deus. 14Pois o pecado não terá mais domínio sobre vós, uma vez que não estais sob a Lei, mas sob a graça.

Libertos do pecado

15Então? Vamos pecar, porque não estamos sob a Lei, mas sob a graça? De modo nenhum! 16Não sabeis que, se vos entregais a alguém, obedecendo-lhe como escravos, sois escravos daquele a quem obedeceis, quer seja do pecado que leva à morte, quer da obediência que leva à justiça?
17Demos graças a Deus: éreis escravos do pecado, mas obedecestes de coração ao ensino que vos foi transmitido como norma de vida. 18E libertos do pecado, tornastes-vos escravos da justiça.
19Estou a falar em termos humanos, devido à fraqueza da vossa carne. Do mesmo modo que entregastes os vossos membros, como escravos, à impureza e à desordem, para viverdes na desordem, entregai agora também os vossos membros como escravos à justiça, para viverdes em santidade.
20Quando éreis escravos do pecado, éreis livres no que toca à justiça. 21Afinal, que frutos produzíeis então? Coisas de que agora vos envergonhais, porque o resultado disso era a morte.

22Mas agora, que estais libertos do pecado e vos tornastes servos de Deus, produzis frutos que levam à santificação, e o resultado é a vida eterna. 23É que o salário do pecado é a morte; ao passo que o dom gratuito que vem de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, Senhor nosso.

San Juan Pablo II pidió retomar la oración a San Miguel Arcángel por los ataques a la vida humana

La Oración al Arcángel Miguel fue compuesta por el Papa León XIII, después de que tuviera una visión de la batalla entre la “mujer vestida de sol” y el gran dragón que intentó devorar a su hijo al nacer, tal como se narra en el libro de Apocalipsis, capítulo 12. Y en 1886, el Papa decretó que esta oración fuese recitada al final de la Santa Misa por toda la Iglesia universal. Esta práctica de invocación a San Miguel Arcángel continuó, explica la web Píldoras de fe, hasta que el Concilio Vaticano II, cuyo mandato de recitar esta oración al finalizar la misa fue revocado, aunque los fieles podían continuar con esta devoción pero de manera privada.

San Juan Pablo II y la oración a San Miguel Arcángel
En 1994, durante el Año Internacional de la Familia, el Papa san Juan Pablo II pidió a todos los católicos que rezaran esta oración diariamente. Él advirtió que el destino de la humanidad estaba en grave peligro.

A pesar de que San Juan Pablo II no ordenó que la oración fuese pronunciada después de la Santa Misa, exhortó a todos los católicos a rezarla juntos para superar las fuerzas de la oscuridad y el mal en el mundo.

La Mujer vestida de Sol
En su mensaje durante la oración del Ángelus, dado en la Plaza de San Pedro, el domingo 24 de abril de 1994, poco antes de la Conferencia de las Naciones Unidas en El Cairo, san Juan Pablo II habló de “la mujer vestida de sol”, de la que se hacía mención en la visión apocalíptica de San Juan, con el dragón a punto de devorar a su hijo recién nacido (Ap 12, 1-4)

El Santo Padre dijo en aquel entonces que en nuestro tiempo “todas las amenazas acumuladas a la vida” son colocadas ante la Mujer, y nosotros debemos dirigirnos a la “Mujer vestida de sol” para superar todas estas trampas”.

Este mensaje animó al pueblo católico para que nuevamente invocaran a San Miguel Arcángel a través de la oración que el Papa León XIII había compuesto. “Que la oración nos fortalezca para la batalla espiritual de la que se nos dice en la Carta a los Efesios: Fortalézcanse en el Señor con la fuerza de su poder. Revístanse con la armadura de Dios, para que puedan resistir las insidias del demonio” (Efesios 6,10-11). “Esta es la misma batalla a la que el libro Apocalipsis hace mención, recordando ante nuestros ojos la imagen de San Miguel Arcángel (cf. Apocalipsis 12,7)”.

“El Papa León XIII sin duda tenía una visión muy vívida de esta escena cuando, al final del siglo pasado, introdujo una oración especial a San Miguel Árcangel en toda la Iglesia. Incluso si esta oración ya no se recita al final de cada misa, nosotros podemos recordar esta llamada a la lucha espiritual y recitarla para obtener ayuda en la batalla contra las fuerzas de la oscuridad y en contra del enemigo malo”, decía el Papa Juan Pablo II.

Oración a San Miguel Arcángel
San Miguel Arcángel, defiéndenos en la batalla, sé nuestro amparo contra la perversidad y las asechanzas del demonio.
Reprímale Dios pedimos suplicantes; y tú, Príncipe de la milicia celestial, arroja al infierno con tu divino poder a Satanás y a los otros espíritus malignos que andan dispersos por el mundo para la perdición de las almas.

Amén

Pequena agenda do cristão

TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?