T. Comum – IX Semana
Evangelho: Mc 12, 13-17
13
Enviaram-Lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que O apanhassem em
alguma palavra. 14 Chegando eles, disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que
és verdadeiro, que não atendes a respeitos humanos; porque não consideras o
exterior dos homens, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade: É lícito
pagar o tributo a César, ou não? Devemos pagar ou não?». 15 Jesus,
reconhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: «Porque Me tentais? Trazei-Me um
denário para Eu ver». 16 Eles o trouxeram. Então disse-lhes: «De
quem é esta imagem e esta inscrição?». Responderam-Lhe: «De César». 17
Então Jesus disse-lhes: «Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é
de Deus». E admiravam-n'O.
Comentário:
A Tua imagem gravada na alma humana é o ‘denário’ que, justamente
esperas, devolvamos.
E tens todo o direito a assim querer já que tudo quanto pensamos ter e julgamos possuir de
Ti nos
veio e, constantemente, vem.
Assim, não faremos nada de mais nem extraordinário, já que,
devolver o que se recebe é do direito natural.
De facto, que não temos nada que
não nos tenha sido dado por um certo tempo que é o tempo da nossa vida terrena.
A questão reside em fazer render o
que somos detentores temporários e nada do que deveríamos e estava ao nosso
alcance fazer e não fizemos
terá consequências a que não podemos eximir-nos.
Ao dar as coisas, os bens, os
talentos e predicados, o Senhor dá-nos também os meios, as potências e capacidades para tirar deles o justo
proveito.
E, não nos iludamos: teremos de
dar contas e estas, têm de ‘bater’ certo.
(AMA, MR Convento, comentário
sobre Mc 12, 13-17, 2011.03.08