jma, 2011.08.18
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
18/08/2011
TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
– Como devo fazer para que o meu amor a Nosso Senhor continue, para que aumente? – perguntavas-me vibrante. – Filho, ir deixando o homem velho, também com a entrega alegre daquelas coisas, boas em si mesmas, mas que impedem o desprendimento do teu eu...; dizer a Nosso Senhor, com obras e continuamente: "aqui me tens, para o que quiseres". (Forja, 117)
Volto a levantar o meu coração em acção de graças ao meu Deus, ao meu Senhor, porque nada o impedia de nos criar impecáveis, com um impulso irresistível para o bem; mas julgou que seriam melhores os seus servidores se o servissem livremente . Que grande é o amor, a misericórdia do nosso Pai! Perante esta realidade das suas loucuras divinas pelos filhos, gostaria de ter mil bocas, mil corações mais, que me permitissem viver num contínuo louvor a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo. Reparem que o Todo-Poderoso, Aquele que governa o Universo com a sua Providência, não deseja servos forçados, prefere filhos livres. (…)
Responder negativamente a Deus, rejeitar esse princípio de felicidade nova e definitiva, ficou nas mãos da criatura. Mas, se agir assim, deixa de ser filho e torna-se escravo. (...)
Permitam-me que insista sobre este ponto; é muito claro e podemos comprová-lo com frequência à nossa volta ou no nosso próprio eu: nenhum homem escapa a algum tipo de servidão. Uns prostram-se diante do dinheiro; outros adoram o poder; outros a tranquilidade relativa do cepticismo; outros descobrem na sensualidade o seu bezerro de ouro. E acontece o mesmo com as coisas nobres. Empenhamo-nos num trabalho, numa actividade de maiores ou menores proporções, na realização de um trabalho científico, artístico, literário, espiritual. Se há empenho, se existe verdadeira paixão, quem a isso se entrega vive como escravo, dedica-se com prazer ao serviço da finalidade da sua tarefa. (Amigos de Deus, 33–34)
© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
Tema para breve reflexão
Que coisa estranha Vos peço, meu Deus verdadeiro: que queirais a quem não Vos quer, que abrais a quem não Vos chama, que deis saúde a quem gosta de estar doente e anda procurando a doença! Vós dizeis, me Senhor, que vindes procurar os pecadores. Estes, Senhor, são os verdadeiros pecadores. Não olheis a nossa cegueira, meu Deus, mas o muito sangue que o Vosso Filho derramou por nós; resplandeça a vossa misericórdia em tão grande maldade; olhai, Senhor, que somos obra vossa.
(stª. teresa d’ávila, Exclamaciones, 8, trad ama)
Evangelho do dia e comentário
1 Jesus, tomando a palavra, voltou a falar-lhes em parábolas, 2 dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um rei, que preparou o banquete de bodas para seu filho. 3 Mandou os seus servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram ir. 4 Enviou de novo outros servos, dizendo: “Dizei aos convidados: Eis que preparei o meu banquete, os meus touros e animais cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às núpcias”. 5 Mas eles desprezaram o convite e foram-se, um para a sua casa de campo e outro para o seu negócio. 6 Outros lançaram mão dos servos que ele enviara, ultrajaram-nos e mataram-nos. 7 «O rei, tendo ouvido isto, irou-se e, enviando os seus exércitos, exterminou aqueles homicidas, e incendiou-lhes a cidade. 8 Então disse aos servos: “As bodas, com efeito, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. 9 Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e a quantos encontrardes convidai-os para as núpcias”. 10 Tendo saído os seus servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala das bodas ficou cheia de convidados. 11 «Entrando depois o rei para ver os que estavam à mesa, viu lá um homem que não estava vestido com o traje nupcial. 12 E disse-lhe: “Amigo, como entraste aqui, não tendo o traje nupcial?”. Ele, porém, emudeceu. 13 Então o rei disse aos seus servos: “Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas lá de fora, aí haverá choro e ranger de dentes. 14 Porque são muitos os chamados mas poucos os escolhidos”».
Meditação:
Bem sabemos que não somos dignos mas não podemos deixar de corresponder ao Teu convite.
A honra de sermos convidados mais se avoluma quando contemplamos a grandiosidade do Teu banquete com a nossa miséria!
Como poderíamos, então, recusar?
(AMA, Meditação, Mt 22, 1-14, 2010.08.19)
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