13/12/2019

Nota de AMA

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NUNC COEPI (Agora começo), é um blog católico cujo único fim é o Apostolado.


Tem sempre publicações diárias fixas como:

Textos de São Josemaria Escrivá-Evangelho diário com comentário-Leitura Espiritual-Pequena Agenda do Cristão e ainda outras cujos temas variam.


Nesta data tem uns milhares de visitas diárias oriundas de vários Países: Portugal, Espanha, Polónia, EUA, México, Sri Lanka, Indonésia, Japão, Ucrânia. Rússia, Vietnam, Bélgica, Holanda, UK, Índia, Brasil, Colômbia, Irlanda e muitos outros.


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É um blog de minha exclusiva responsabilidade. 


Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

A nossa fortaleza é emprestada


Não sejas frouxo, mole. – Já é tempo de repelires essa estranha compaixão que sentes por ti mesmo. (Caminho, 193)

Falávamos antes de luta. Mas a luta exige treino, uma alimentação adequada, uma terapêutica urgente em caso de doença, de contusões, de feridas. Os Sacramentos, medicina principal da Igreja, não são supérfluos: quando se abandonam voluntariamente, não é possível dar um passo no caminho por onde se segue Cristo. Necessitamos deles como da respiração, como da circulação do sangue, como da luz, para poder apreciar em qualquer instante o que o Senhor quer de nós.

A ascética do cristão exige fortaleza; e essa fortaleza encontra-a no Criador. Nós somos a obscuridade e Ele é resplendor claríssimo; somos a doença e Ele a saudável robustez; somos a escassez e Ele a infinita riqueza; somos a debilidade e Ele sustenta-nos, quia tu es, Deus, fortitudo mea, porque és sempre, ó meu Deus, a nossa fortaleza. Nada há nesta terra capaz de se opor ao brotar impaciente do Sangue redentor de Cristo. Mas a pequenez humana pode velar os olhos de modo a que não descortinem a grandeza divina. Daí a responsabilidade de todos os fiéis e especialmente dos que têm o ofício de dirigir – de servir – espiritualmente o Povo de Deus, de não fecharem as fontes da graça, de não se envergonharem da Cruz de Cristo. (Cristo que passa, 80)


THALITA KUM 37


THALITA KUM 37

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Tu! Vem e segue-me!

Olho em volta para ter a certeza de que é mesmo a minha pessoa que Ele interpela. Não me restam dúvidas, é mesmo comigo!
Pergunto-me porquê, que tenho eu de “especial” para querer que O siga?
Tenho as minhas pequenas virtudes e enormes defeitos, a minha inteligência e a minha ignorância, a minha vontade e a minha preguiça, o meu ânimo e a minha letargia. Sou, assim, como que duas, ou mesmo várias, pessoas numa só, e, não obstante, Ele repete aquele chamamento doce e imperioso ao mesmo tempo, simultaneamente expectante e autoritário.
Fico-me mais um pouco examinando o que se passa, o que tenho de fazer agora, as coisas que tenho “entre as mãos”, aquilo a que meti ombros, os entusiasmos que me excitam a imaginação, as prioridades que estabeleci – se é que o fiz, de facto – e pergunto-me:

Vou? Não vou? Agora? Mais logo?

Percebo que não posso deter-me muito mais porque Ele, depois de me chamar, seguiu o Seu caminho e afasta-se de mim. Não Se volta para trás a ver se O sigo, se atendi ou não o apelo que me fez; de certo modo parece confiante que entendi e atendi o que me disse.
Sem grandes pressas, confesso, começo a andar na Sua peugada, deitando contas à vida, arrumando mentalmente as coisas de enormíssima importância que vão ficar por fazer, o conforto que vou desdenhar, talvez as críticas que irei ouvir.
Mas, aos poucos, começo a dar-me conta de uma realidade: o peso insignificante de todo esse amontoado de coisas e, até, o pouco interesse que têm. Apercebo-me, com alguma surpresa, confesso, que a minha decisão de O seguir não causou transtornos a ninguém, que a vida não parou, que tudo continua paulatinamente a “funcionar” como se eu não fosse imprescindível, absolutamente necessário. (Parece-me que, de facto, estava convencido do contrário)

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

Evangelho e comentário

         
Tempo do Advento


Evangelho: Mt 11, 16-19

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem poderei comparar esta geração? É como os meninos sentados nas praças, que se interpelam uns aos outros, dizendo: ‘Tocámos flauta e não dançastes; entoámos lamentações e não chorastes’. Veio João Baptista, que não comia nem bebia, e dizem que tinha o demónio com ele. Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a sabedoria foi justificada pelas suas obras».

Comentário:

Quando, mais tarde, Jesus afirmar que «Elias já veio» não fará mais que confirmar as palavras do Arcanjo na sua mensagem a Zacarias.

Confirma, portanto, que o Baptista é um profeta que, como Elias, tem como principal missão anunciar a vinda do Messias.

(AMA, comentário sobre Mt 11, 16-19, 19.12.2017)

Leitura espiritual


Carta aos Efésios

Ef 2

A obra de Cristo –

1 Também a vós, que estáveis mortos pelas vossas faltas e pecados, 2 aqueles em que vivestes outrora, de acordo com o curso deste mundo, de acordo com o príncipe que domina os ares, o espírito que agora actua nos rebeldes... 3 Como eles, todos nós nos comportámos outrora: entregues aos nossos desejos mundanos, fazíamos a vontade dele, seguíamos os seus impulsos, de tal modo que estávamos sujeitos por natureza à ira divina, precisamente como os demais. 4 Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo amor imenso com que nos amou, 5 precisamente a nós que estávamos mortos pelas nossas faltas, deu-nos a vida com Cristo - é pela graça que vós estais salvos – 6 com Ele nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo. 7 Pela bondade que tem para connosco, em Cristo Jesus, quis assim mostrar, nos tempos futuros, a extraordinária riqueza da sua graça. 8 Porque é pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie. 10 Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos.

Judeus e pagãos unidos em Cristo –

11 Lembrai-vos, portanto, de que vós outrora - os gentios na carne, os chamados incircuncisos por aqueles que se chamavam circuncisos, com uma circuncisão praticada na carne – 12 lembrai-vos de que nesse tempo estáveis sem Cristo, excluídos da cidadania de Israel e estranhos às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. 13 Mas em Cristo Jesus, vós, que outrora estáveis longe, agora, estais perto, pelo sangue de Cristo. 14 Com efeito, Ele é a nossa paz, Ele que, dos dois povos, fez um só e destruiu o muro de separação, a inimizade: na sua carne, 15 anulou a lei, que contém os mandamentos em forma de prescrições, para, a partir do judeu e do pagão, criar em si próprio um só homem novo, fazendo a paz, 16 e para os reconciliar com Deus, num só Corpo, por meio da cruz, matando assim a inimizade. 17 E, na sua vinda, anunciou a paz a vós que estáveis longe e paz àqueles que estavam perto. 18 Porque, é por Ele que uns e outros, num só Espírito, temos acesso ao Pai. 19 Portanto, já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus, 20 edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. 21 É nele que toda a construção, bem ajustada, cresce para formar um templo santo, no Senhor. 22 É nele que também vós sois integrados na construção, para formardes uma habitação de Deus, pelo Espírito.

Leitura espiritual


Carta aos Efésios

Ef 3

Paulo anunciou o mistério de Cristo –

1 É graças a isso, que eu, Paulo, prisioneiro de Cristo por vós, os gentios... 2 Com certeza, ouvistes falar da graça de Deus que me foi dada para vosso benefício, a fim de realizar o seu plano: 3 que, por revelação, me foi dado conhecer o mistério, tal como antes o descrevi resumidamente. 4 Lendo-o, podeis fazer uma ideia da compreensão que tenho do mistério de Cristo, 5 que, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, em gerações passadas, como agora foi revelado aos seus santos Apóstolos e Profetas, no Espírito: 6 os gentios são admitidos à mesma herança, membros do mesmo Corpo e participantes da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho. 7 Dele me tornei servidor, pelo dom da graça de Deus que me foi dada, pela eficácia do seu poder. 8 A mim, o menor de todos os santos, foi dada a graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo 9 e a todos iluminar sobre a realização do mistério escondido desde séculos em Deus, o criador de todas as coisas 10 para que agora, por meio da Igreja, seja dada a conhecer, aos Principados e às Autoridades no alto do Céu, a multiforme sabedoria de Deus, 11 de acordo com o desígnio eterno que Ele realizou em Cristo Jesus Senhor nosso. 12 Em Cristo, mediante a fé nele, temos a liberdade e coragem de nos aproximarmos de Deus com confiança. 13 Por isso, peço-vos que não desanimeis com as tribulações que sofro por vós; elas são a vossa glória.

O amor de Cristo –

14 É por isso que eu dobro os joelhos diante do Pai, 15 do qual recebe o nome toda a família, nos céus e na terra: 16 que Ele vos conceda, de acordo com a riqueza da sua glória, que sejais cheios de força, pelo seu Espírito, para que se robusteça em vós o homem interior; 17 que Cristo, pela fé, habite nos vossos corações; que estejais enraizados e alicerçados no amor, 18 para terdes a capacidade de apreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura e a profundidade... 19 a capacidade de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento, para que sejais repletos, até receberdes toda a plenitude de Deus. 20 Àquele que pode fazer imensamente mais do que pedimos ou imaginamos, de acordo com o poder que eficazmente exerce em nós, 21 a Ele a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, em todas as gerações, pelos séculos dos séculos! Ámen.




Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?