Sábado
(Coisas muito simples,
curtas, objectivas)
PLANO DE VIDA
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o
Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na
humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as
gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor
se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do
Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos
famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel
Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua
descendência para sempre.
Lembrar-me: Santíssima
Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje
queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo,
significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim,
nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de
Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto
protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da
salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
REDEMPTORIS
CUSTOS
III.
O HOMEM JUSTO - O ESPOSO
19.
Nas palavras da “anunciação” noturna, José escuta não apenas a verdade divina
acerca da inefável vocação da sua esposa, mas ouve novamente também a verdade
acerca da própria vocação. Este homem “justo”, que, segundo o espírito das mais
nobres tradições do povo eleito, amava a Virgem de Nazaré e a ela se encontrava
ligado por amor esponsal, é novamente chamado por Deus para este amor.
«José
fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu consigo a sua esposa»; o
que se gerou nela «é obra do Espírito Santo». Ora, de tais expressões,
não se imporá porventura deduzir que também o seu amor de homem tinha sido
regenerado pelo Espírito Santo? Não se imporá porventura pensar que o amor de
Deus, que foi derramado no coração humano pelo Espírito Santo (cf. Rm 5,5),
forma do modo mais perfeito todo o amor humano? Ele forma também - e de maneira
absolutamente singular - o amor esponsal dos cônjuges, nele dando profundidade
a tudo aquilo que seja humanamente digno e belo e tenha as marcas da exclusiva
entrega, da aliança das pessoas e da comunhão autêntica, a exemplo do Mistério
trinitário.
«José
... recebeu consigo a sua esposa, a qual, sem que ele a conhecesse, deu à luz
um filho» (Mt 1,24-25). Estas palavras indicam ainda outra proximidade
esponsal. A profundidade desta proximidade, a intensidade espiritual da união e
do contacto entre pessoas - do homem e da mulher - provêm em última análise do
Espírito que dá a vida (cf. Jo 6,63). José, obediente ao Espírito, encontra
precisamente nele a fonte do amor, do seu amor esponsal de homem; e este amor
foi maior do que aquele «homem justo» poderia esperar, segundo a medida
do próprio coração humano.
VIRTUDES
VIRTUDES – Prudência
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Os actos
próprios da prudência: o conselho, o juízo e a recta decisão.
A
prudência envolve três actos: o conselho (consilium),
o juízo prático (iudicium practicum)
e o preceito (praeceptum), império (imperium) ou mandato. Os dois primeiros
são cognitivos e o terceiro é imperativo. "O primeiro passo da prudência é
o reconhecimento da própria limitação: a virtude da humildade. Admitir, em
determinadas matérias, que não compreendemos tudo, que não podemos abarcar, em
tantos casos, circunstâncias que é preciso não perder de vista na hora de
ajuizar. Por isso recorremos a um conselheiro, não a um qualquer, mas a um
competente (...). Depois, é necessário julgar, porque a prudência normalmente
exige uma determinação rápida e oportuna. Se às vezes é prudente adiar a
decisão até ter todos os elementos para o juízo, outras vezes será imprudente
não começar a pôr em prática, quanto antes, o que percebemos que se deve fazer,
especialmente quando está em jogo o bem dos outros.
SÃO JOSEMARIA – textos
Uma
grande catequese 4
Para
o cristão, o apostolado resulta conatural; não é algo que se acrescente, que se
justaponha, alheio à sua actividade diária, à sua ocupação profissional.
Tenho-o dito sem cessar, desde que o Senhor dispôs que surgisse o Opus Dei!
Trata-se de santificar o trabalho vulgar, de santificar-se nessas ocupações e
de santificar os outros com o exercício da profissão, cada um no seu próprio
estado. O apostolado é como a respiração do cristão: um filho de Deus não pode
viver sem esse pulsar espiritual. A festa de hoje recorda-nos que o zelo pelas
almas é um mandato amoroso do Senhor, que, ao subir para a sua glória, nos
envia como testemunhas suas pelo mundo inteiro. Grande é a nossa
responsabilidade, porque ser testemunha de Cristo significa, antes de mais
nada, procurarmos comportar-nos segundo a Sua doutrina, lutar para que a nossa
conduta faça recordar Jesus e evoque a sua figura amabilíssima. Precisamos de
conduzir-nos de tal maneira, que os outros ao ver-nos possam dizer: este é
cristão, porque não odeia, porque sabe compreender, porque não é fanático,
porque está acima dos instintos, porque é sacrificado, porque manifesta
sentimentos de paz, porque ama. (Cristo que passa, 122)