19/06/2021

NUNC COEPI: Publicações em Junho 19

 


                                                         Sábado 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

PLANO DE VIDA

 

Propósito: Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

 

Lembrar-me: Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.

Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

 

 

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


ANO DE SÃO JOSÉ

REDEMPTORIS CUSTOS

 

III. O HOMEM JUSTO - O ESPOSO

 

19. Nas palavras da “anunciação” noturna, José escuta não apenas a verdade divina acerca da inefável vocação da sua esposa, mas ouve novamente também a verdade acerca da própria vocação. Este homem “justo”, que, segundo o espírito das mais nobres tradições do povo eleito, amava a Virgem de Nazaré e a ela se encontrava ligado por amor esponsal, é novamente chamado por Deus para este amor.

«José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu consigo a sua esposa»; o que se gerou nela «é obra do Espírito Santo». Ora, de tais expressões, não se imporá porventura deduzir que também o seu amor de homem tinha sido regenerado pelo Espírito Santo? Não se imporá porventura pensar que o amor de Deus, que foi derramado no coração humano pelo Espírito Santo (cf. Rm 5,5), forma do modo mais perfeito todo o amor humano? Ele forma também - e de maneira absolutamente singular - o amor esponsal dos cônjuges, nele dando profundidade a tudo aquilo que seja humanamente digno e belo e tenha as marcas da exclusiva entrega, da aliança das pessoas e da comunhão autêntica, a exemplo do Mistério trinitário.

«José ... recebeu consigo a sua esposa, a qual, sem que ele a conhecesse, deu à luz um filho» (Mt 1,24-25). Estas palavras indicam ainda outra proximidade esponsal. A profundidade desta proximidade, a intensidade espiritual da união e do contacto entre pessoas - do homem e da mulher - provêm em última análise do Espírito que dá a vida (cf. Jo 6,63). José, obediente ao Espírito, encontra precisamente nele a fonte do amor, do seu amor esponsal de homem; e este amor foi maior do que aquele «homem justo» poderia esperar, segundo a medida do próprio coração humano.

 




VIRTUDES

VIRTUDES – Prudência 6

Os actos próprios da prudência: o conselho, o juízo e a recta decisão.

 

A prudência envolve três actos: o conselho (consilium), o juízo prático (iudicium practicum) e o preceito (praeceptum), império (imperium) ou mandato. Os dois primeiros são cognitivos e o terceiro é imperativo. "O primeiro passo da prudência é o reconhecimento da própria limitação: a virtude da humildade. Admitir, em determinadas matérias, que não compreendemos tudo, que não podemos abarcar, em tantos casos, circunstâncias que é preciso não perder de vista na hora de ajuizar. Por isso recorremos a um conselheiro, não a um qualquer, mas a um competente (...). Depois, é necessário julgar, porque a prudência normalmente exige uma determinação rápida e oportuna. Se às vezes é prudente adiar a decisão até ter todos os elementos para o juízo, outras vezes será imprudente não começar a pôr em prática, quanto antes, o que percebemos que se deve fazer, especialmente quando está em jogo o bem dos outros.

 


SÃO JOSEMARIA – textos

 

Uma grande catequese 4

 

Para o cristão, o apostolado resulta conatural; não é algo que se acrescente, que se justaponha, alheio à sua actividade diária, à sua ocupação profissional. Tenho-o dito sem cessar, desde que o Senhor dispôs que surgisse o Opus Dei! Trata-se de santificar o trabalho vulgar, de santificar-se nessas ocupações e de santificar os outros com o exercício da profissão, cada um no seu próprio estado. O apostolado é como a respiração do cristão: um filho de Deus não pode viver sem esse pulsar espiritual. A festa de hoje recorda-nos que o zelo pelas almas é um mandato amoroso do Senhor, que, ao subir para a sua glória, nos envia como testemunhas suas pelo mundo inteiro. Grande é a nossa responsabilidade, porque ser testemunha de Cristo significa, antes de mais nada, procurarmos comportar-nos segundo a Sua doutrina, lutar para que a nossa conduta faça recordar Jesus e evoque a sua figura amabilíssima. Precisamos de conduzir-nos de tal maneira, que os outros ao ver-nos possam dizer: este é cristão, porque não odeia, porque sabe compreender, porque não é fanático, porque está acima dos instintos, porque é sacrificado, porque manifesta sentimentos de paz, porque ama. (Cristo que passa, 122)

 

 

 

 

 

 

 

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