13/01/2016

NUNC COEPI – Índice de publicações em Jan 22

nunc coepi – Índice de publicações em Jan 22

São Josemaria – Textos

AMA (Reflectindo - Perdido e encontrado)

AMA - Comentários ao Evangelho Mc 3 13-19, Leit Espiritual (Vida cristã), P Pellitero

Doutrina (Sacramentais)

AT - Salmos – 81

JMA (Sobre o Perdão)


Agenda Sexta-Feira

NUNC COEPI – Índice de publicações em Jan 17

nunc coepi – Índice de publicações em Jan 17

São Josemaria – Textos

Aud. (São João Paulo II), Pureza, São João Paulo II - Glória do corpo 

AMA - Comentários ao Evangelho Jo 1-11, Encíclica Laudato Si (Papa Francisco)

Doutrina (Pecado - Comunhão)

AT - Salmos – 76

JMA (Sobre o Perdão)


Agenda Domingo

NUNC COEPI – Índice de publicações em Jan 13

nunc coepi – Índice de publicações em Jan 13

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Mc 1 29-39, Encíclica Laudato Si (Papa Francisco)

Comunhão eucarística

AT - Salmos – 72

JMA (Sobre o Perdão)


Agenda Quarta-Feira

Evangelho, comentário, L. espiritual



Tempo Comum
Semana I

Santo Hilário Doutor da Igreja

Evangelho: Mc 1, 29-39

29 Logo que saíram da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João.30 A sogra de Simão estava de cama com febre. Falaram-Lhe logo dela. 31 Jesus, aproximando-Se e tomando-a pela mão, levantou-a. Imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los. 32 Ao anoitecer, depois do sol-posto, traziam-Lhe todos os enfermos e possessos, 33 e toda a cidade se tinha juntado diante da porta. 34 Curou muitos que se achavam atacados com várias doenças, expulsou muitos demónios, e não permitia que os demónios dissessem quem Ele era. 35 Levantando-Se muito antes de amanhecer, saiu e foi a um lugar solitário e lá fazia oração. 36 Simão e os seus companheiros foram procurá-l'O. 37 Tendo-O encontrado, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». 38 Ele respondeu: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de que Eu também lá pregue, pois para isso é que Eu vim». 39 E andava pregando nas sinagogas, por toda a Galileia, e expulsava os demónios.

Comentário:

Nenhuma doença ou debilidade humana é desprezível para o Senhor.

Não Se ocupa apenas dos grandes milagres e aparatosas demonstrações do Seu poder.

Se umas são convenientes para confirmar na fé os Seus discípulos, outras demonstram a Sua atenção e cuidado pelas necessidades mais comezinhas dos homens.

(ama, comentário sobre MC 1 29-39, Milão, 2015.01.14)  


Leitura espiritual



CARTA ENCÍCLICA
LAUDATO SI’
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM


CAPÍTULO V

ALGUMAS LINHAS DE ORIENTAÇÃO E ACÇÃO

3. Diálogo e transparência nos processos decisórios

182. A previsão do impacto ambiental dos empreendimentos e projectos requer processos políticos transparentes e sujeitos a diálogo, enquanto a corrupção, que esconde o verdadeiro impacto ambiental dum projecto em troca de favores, frequentemente leva a acordos ambíguos que fogem ao dever de informar e a um debate profundo.

183. Um estudo de impacto ambiental não deveria ser posterior à elaboração dum projecto produtivo ou de qualquer política, plano ou programa.
Há-de inserir-se desde o princípio e elaborar-se de forma interdisciplinar, transparente e independente de qualquer pressão económica ou política.
Deve aparecer unido à análise das condições de trabalho e dos possíveis efeitos na saúde física e mental das pessoas, na economia local, na segurança.
Assim os resultados económicos poder-se-ão prever de forma mais realista, tendo em conta os cenários possíveis e, eventualmente, antecipando a necessidade dum investimento maior para resolver efeitos indesejáveis que possam ser corrigidos.
É sempre necessário alcançar consenso entre os vários actores sociais, que podem trazer diferentes perspectivas, soluções e alternativas.
Mas, no debate, devem ter um lugar privilegiado os moradores locais, aqueles mesmos que se interrogam sobre o que desejam para si e para os seus filhos e podem ter em consideração as finalidades que transcendem o interesse económico imediato.
É preciso abandonar a ideia de «intervenções» sobre o meio ambiente, para dar lugar a políticas pensadas e debatidas por todas as partes interessadas.
A participação requer que todos sejam adequadamente informados sobre os vários aspectos e os diferentes riscos e possibilidades, e não se reduza à decisão inicial sobre um projecto, mas implique também acções de controlo ou monitoramento constante. É necessário haver sinceridade e verdade nas discussões científicas e políticas, sem se limitar a considerar o que é permitido ou não pela legislação.

184. Quando surgem eventuais riscos para o meio ambiente que afectam o bem comum presente e futuro, esta situação exige «que as decisões sejam baseadas num confronto entre riscos e benefícios previsíveis para cada opção alternativa possível».[i]
Isto vale sobretudo quando um projecto pode causar um incremento na exploração dos recursos naturais, nas emissões ou descargas, na produção de resíduos, ou então uma mudança significativa na paisagem, no habitat de espécies protegidas ou num espaço público. Alguns projectos, não apoiados por uma análise bem cuidada, podem afectar profundamente a qualidade de vida dum lugar, devido a questões muito diferentes entre si, como, por exemplo, uma poluição acústica não prevista, a redução do horizonte visual, a perda de valores culturais, os efeitos do uso da energia nuclear.
A cultura consumista, que dá prioridade ao curto prazo e aos interesses privados, pode favorecer análises demasiado rápidas ou consentir a ocultação de informação.

185. Em qualquer discussão sobre um empreendimento, dever-se-ia pôr uma série de perguntas, para poder discernir se o mesmo levará a um desenvolvimento verdadeiramente integral:
Para que fim?
Por qual motivo?
Onde?
Quando?
De que maneira?
A quem ajuda?
Quais são os riscos?
A que preço?
Quem paga as despesas e como o fará?
Neste exame, há questões que devem ter prioridade.
Por exemplo, sabemos que a água é um recurso escasso e indispensável, sendo um direito fundamental que condiciona o exercício doutros direitos humanos. Isto está, sem dúvida, acima de toda a análise de impacto ambiental duma região.

186. Na Declaração do Rio, de 1992, afirma-se que, «quando existem ameaças de danos graves ou irreversíveis, a falta de certezas científicas absolutas não poderá constituir um motivo para adiar a adopção de medidas eficazes»[ii] que impeçam a degradação do meio ambiente.
Este princípio de precaução permite a protecção dos mais fracos, que dispõem de poucos meios para se defender e fornecer provas irrefutáveis.
Se a informação objectiva leva a prever um dano grave e irreversível, mesmo que não haja uma comprovação indiscutível, seja o projecto que for deverá suspender-se ou modificar-se.
Assim, inverte-se o ónus da prova, já que, nestes casos, é preciso fornecer uma demonstração objectiva e contundente de que a actividade proposta não vai gerar danos graves ao meio ambiente ou às pessoas que nele habitam.

187. Isto não implica opor-se a toda e qualquer inovação tecnológica que permita melhorar a qualidade de vida duma população.
Mas, em todo o caso, deve permanecer de pé que a rentabilidade não pode ser o único critério a ter em conta e, na hora em que aparecessem novos elementos de juízo a partir de ulteriores dados informativos, deveria haver uma nova avaliação com a participação de todas as partes interessadas.
O resultado do debate pode ser a decisão de não avançar num projecto, mas poderia ser também a sua modificação ou a elaboração de propostas alternativas.

188. Há discussões sobre problemas relativos ao meio ambiente, onde é difícil chegar a um consenso.
Repito uma vez mais que a Igreja não pretende definir as questões científicas nem substituir-se à política, mas convido a um debate honesto e transparente, para que as necessidades particulares ou as ideologias não lesem o bem comum.

4. Política e economia em diálogo para a plenitude humana

189. A política não deve submeter-se à economia, e esta não deve submeter-se aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia. Pensando no bem comum, hoje precisamos imperiosamente que a política e a economia, em diálogo, se coloquem decididamente ao serviço da vida, especialmente da vida humana.
A salvação dos bancos a todo o custo, fazendo pagar o preço à população, sem a firme decisão de rever e reformar o sistema inteiro, reafirma um domínio absoluto da finança que não tem futuro e só poderá gerar novas crises depois duma longa, custosa e aparente cura.
A crise financeira dos anos 2007 e 2008 era a ocasião para o desenvolvimento duma nova economia mais atenta aos princípios éticos e para uma nova regulamentação da actividade financeira especulativa e da riqueza virtual.
Mas não houve uma reacção que fizesse repensar os critérios obsoletos que continuam a governar o mundo.
A produção não é sempre racional, e muitas vezes está ligada a variáveis económicas que atribuem aos produtos um valor que não corresponde ao seu valor real.
Isto leva frequentemente a uma superprodução dalgumas mercadorias, com um impacto ambiental desnecessário, que simultaneamente danifica muitas economias regionais.[iii]
Habitualmente, a bolha financeira é também uma bolha produtiva. Em suma, o que não se enfrenta com energia é o problema da economia real, aquela que torna possível, por exemplo, que se diversifique e melhore a produção, que as empresas funcionem adequadamente, que as pequenas e médias empresas se desenvolvam e criem postos de trabalho.

190. Neste contexto, sempre se deve recordar que «a protecção ambiental não pode ser assegurada somente com base no cálculo financeiro de custos e benefícios.
O ambiente é um dos bens que os mecanismos de mercado não estão aptos a defender ou a promover adequadamente».[iv]
Mais uma vez repito que convém evitar uma concepção mágica do mercado, que tende a pensar que os problemas se resolvem apenas com o crescimento dos lucros das empresas ou dos indivíduos.
Será realista esperar que quem está obcecado com a maximização dos lucros se detenha a considerar os efeitos ambientais que deixará às próximas gerações?
Dentro do esquema do ganho não há lugar para pensar nos ritmos da natureza, nos seus tempos de degradação e regeneração, e na complexidade dos ecossistemas que podem ser gravemente alterados pela intervenção humana.
Além disso, quando se fala de biodiversidade, no máximo pensa-se nela como um reservatório de recursos económicos que poderia ser explorado, mas não se considera seriamente o valor real das coisas, o seu significado para as pessoas e as culturas, os interesses e as necessidades dos pobres.

191. Quando se colocam estas questões, alguns reagem acusando os outros de pretender parar, irracionalmente, o progresso e o desenvolvimento humano.
Mas temos de nos convencer que, reduzir um determinado ritmo de produção e consumo, pode dar lugar a outra modalidade de progresso e desenvolvimento.
Os esforços para um uso sustentável dos recursos naturais não são gasto inútil, mas um investimento que poderá proporcionar outros benefícios económicos a médio prazo.
Se não temos vista curta, podemos descobrir que pode ser muito rentável a diversificação duma produção mais inovadora e com menor impacto ambiental.
Trata-se de abrir caminho a oportunidades diferentes, que não implicam frenar a criatividade humana nem o seu sonho de progresso, mas orientar esta energia por novos canais.

192. Por exemplo, um percurso de desenvolvimento produtivo mais criativo e melhor orientado poderia corrigir a disparidade entre o excessivo investimento tecnológico no consumo e o escasso investimento para resolver os problemas urgentes da humanidade; poderia gerar formas inteligentes e rentáveis de reutilização, recuperação funcional e reciclagem; poderia melhorar a eficiência energética das cidades...
A diversificação produtiva oferece à inteligência humana possibilidades muito amplas de criar e inovar, ao mesmo tempo que protege o meio ambiente e cria mais oportunidades de trabalho.
Esta seria uma criatividade capaz de fazer reflorescer a nobreza do ser humano, porque é mais dignificante usar a inteligência, com audácia e responsabilidade, para encontrar formas de desenvolvimento sustentável e equitativo, no quadro duma concepção mais ampla da qualidade de vida.
Ao contrário, é menos dignificante e criativo e mais superficial insistir na criação de formas de espoliação da natureza só para oferecer novas possibilidades de consumo e de ganho imediato.


(cont)





[i] Pontifício Conselho «Justiça e Paz», Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 469.
[ii] Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (14 de Junho de 1992), princípio 15.
[iii] Cf. Conferência Episcopal do México – Comissão de Pastoral Social, Jesucristo, vida y esperanza de los indígenas y campesinos (14 de Janeiro de 2008).
[iv] Pontifício Conselho «Justiça e Paz»,Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 470.

SOBRE O PERDÃO -1

Uma graça de Deus para a vida - 1

O tema é tão vasto e toca tantas sensibilidades, tantos sentimentos, tantas formas de o ver e viver, que daria para um largo espaço de tempo, falando sobre o mesmo e certamente a cada momento novos pensamentos, novas ideias iriam surgindo para falar e debater o perdão.

Como não temos todo esse tempo e sobretudo porque me falta engenho e arte para abordar de forma tão exaustiva o tema que me foi dado, irei tentar falar do perdão em cinco perspectivas maiores, digamos assim.

1 – O que é o perdão?
2 – O perdão e Deus
3 – O perdão e os outros
4 – O perdão como cura
5 – Em jeito de conclusão: O PERDÂO graça de Deus para a vida

(cont)


(joaquim mexia alves, Conferência sobre o perdão na Vigararia da Marinha Grande)

Antigo testamento / Salmos


Salmo 72








1 Reveste da tua justiça o rei, ó Deus, e da tua rectidão o filho do rei, para que ele julgue com rectidão e com justiça os teus que sofrem opressão.
2 Que os montes tragam prosperidade ao povo e as colinas o fruto da justiça.
3 Defenda ele os oprimidos no meio do povo e liberte os filhos dos pobres; esmague ele o opressor!
4 Que ele perdure como o sol e como a lua por todas as gerações.
5 Seja ele como chuva sobre uma lavoura ceifada, como aguaceiros que regam a terra.
6 Floresçam os justos nos dias do rei, e haja grande prosperidade enquanto durar a lua.
7 Governe ele de mar a mar e desde o rio Eufrates até os confins da terra.
8 Inclinem-se diante dele as tribos do deserto, e os seus inimigos lambam o pó.
9 Que os reis de Társis e das regiões litorâneas lhe tragam tributo; os reis de Sabá e de Sebá lhe ofereçam presentes.
10 Inclinem-se diante dele todos os reis, e sirvam-no todas as nações.
11 Pois ele liberta os pobres que pedem socorro, os oprimidos que não têm quem os ajude.
12 Ele se compadece dos fracos e dos pobres e os salva da morte.
13 Ele os resgata da opressão e da violência, pois aos seus olhos a vida deles é preciosa.
14 Tenha o rei vida longa! Receba ele o ouro de Sabá. Que se ore por ele continuamente, e todo o dia se invoquem bênçãos sobre ele.
15 Haja fartura de trigo por toda a terra, ondulando no alto dos montes. Floresçam os seus frutos como os do Líbano e cresçam as cidades como as plantas no campo.
16 Permaneça para sempre o seu nome e dure a sua fama enquanto o sol brilhar. Sejam abençoadas todas as nações por meio dele, e que elas o chamem bendito.
17 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que realiza feitos maravilhosos.
18 Bendito seja o seu glorioso nome para sempre; encha-se toda a terra da sua glória. Amém e amém.


Encerram-se aqui as orações de Davi, filho de Jessé. TERCEIRO LIVRO

Pequena agenda do cristão


Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?