Também a mim me lavas os pés, Senhor? Sim, porque eu quero estar limpo como quando nasci. Será possível?
Vejo neste Teu gesto amoroso que sim, que posso, também eu, não obstante a enorme sujidade que fui acumulando ao longo da vida, ficar limpo, imaculado porque, a Tua água lava de facto qualquer mancha. Não tens feito outra coisa ao longo dos tempos senão lavar-me dos meus pecados e numerosas faltas.
Senhor, que eu não deixe de procurar, sempre, esse Teu gesto de supremo amor, com sinceridade e verdade absolutas, não deixando nada por mostrar, por Te mostrar.
Eu sei que, Tu, sabes tudo, mas nem por isso quero deixar de to dizer, contrito, pesaroso do mal feito, mas sinceramente convencido que, este Teu gesto, me limpa e purifica e torna digno de ser teu filho.
(AMA, Meditação sobre Jo13, 1-15, 2009.04.09)