Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
05/11/2012
Leitura espiritual para 05 Nov 2012
Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
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Viagem no oceano da fé 3
Um
nexo particularmente caro a Bento XVI, que muitas vezes o sublinhou
explicitamente, ou o iluminou em filigrana em muitos dos seus textos e reflexões. Santo Agostinho era, a este respeito, incisivo: «Quem crê, pensa, e
pensando, crê. A fé, se não é pensada, é nula». O crente autêntico é posto
sobre uma crista cortante e delicada. É fácil, efectivamente, deslizar para uma
fé que seja apenas abandono confiante, quase cego, fugindo de toda a
interrogação, cancelando qualquer rumor do pensamento, fazendo empalidecer e
definhar a religião num progressivo sentimentalismo devocional. Contudo também
é perigoso avançar pela outra vertente, a de uma racionalidade de tal maneira
absorvente que reduz a religião a um conjunto de teoremas, a um sistema
especulativo no qual tudo se ordena, a uma geometria teológica que não deixa
espaço ao mistério e ao transcendente.
A
este respeito é sugestiva a definição de fé que nos é oferecida por aquela
deslumbrante homilia neo-testamentária que é a Carta aos Hebreus: «A fé é
garantia das coisas que se esperam e certeza daquelas que não se veem» (11,
1).
De
um lado está o confiar-se seguramente à revelação divina, à esperança que
cintila: não é por acaso que se fala de “fundamento”, de base em que se apoiar,
como sugere o próprio verbo hebraico do “crer”, que se tornou no nosso ámen,
que indica um “fundar-se” sobre a palavra e sobre a presença do Outro divino,
um procurar nele estabilidade e segurança numa relação interpessoal.
Por
outro lado a fé é “prova”, é como traduzia a Vulgata latina “argumentum” (...).
«A fé se não é pensada, argumentada, é nula», era, como vimos, a convicção de
Agostinho. E este grande Padre da Igreja e génio da humanidade é talvez – com
Tomás de Aquino – o exemplo mais alto do equilíbrio entre fé e razão. A força
extraordinária do seu pensamento, da sua intuição, da sua investigação conjugava-se
continuamente com a intensidade da sua fé, de tal maneira que muitas vezes os
seus textos são marcados por uma teologia orante: a sua análise é construída literáriamente como se fosse dirigida a um “Tu”, é uma constante interpelação,
é um apelo dirigido a Deus, objecto dessa procura.
armindo dos santos vaz, ocd, Semana de
Espiritualidade 2012, Avessadas, © SNPC | 11.10.12
Card.
gianfranco ravasi, Presidente do
Pontifício Conselho para a Cultura, In L'Osservatore Romano (26.7.2012), © SNPC
(trad.) | 11.10.12
Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 44
Poemas da minha vida: Tens razão
P o e m a s d a m i n h a v i d a
Lisboa, 61
Não
há dúvida amor,
que
tens razão.
Realmente,
as
palavras
ternas,
cheias
de calor
que
te disse baixinho,
o que
são?
Coisas
fáceis de esquecer
e
rapidamente
se
desvanecem,
ou
porque se ouvem outras,
ou
porque elas adormecem
e a
gente se esquece
de as
despertar.
Lisboa, 61
A maior revolução de todos os tempos!
Textos de S. Josemaria Escrivá
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979 © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet
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Sentir-te-ás
plenamente responsável quando compreenderes que, perante Deus, só tens deveres.
Ele se encarrega de te conceder direitos! (Forja, 946)
Um
pensamento te ajudará nos momentos difíceis: quanto mais aumente a minha
fidelidade, melhor contribuirei para que os outros cresçam nesta virtude. E é
tão atraente sentir-nos apoiados uns pelos outros! (Forja,
948)
Corres
o grande perigo de te conformares com viver (ou pensar que deves viver...) como
um "bom rapaz", que se hospeda numa casa arrumada, sem problemas, e
que não conhece senão a felicidade.
Evangelho do dia e comentário
T. Comum – XXXI Semana
Evangelho: Lc 14, 12-14
12 Dizia mais àquele que O tinha
convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos,
nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não
aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso. 13 Mas,
quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os
cegos; 14 e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que
retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».
Comentário:
As nossas
acções têm vários objectivos que se podem reduzir a dois: servir
desinteressadamente ou, pelo contrário, servir para ser servido.
Obviamente
que, a segunda, depende da resposta que se obtiver, enquanto a primeira não.
A
primeira tem sempre compensação a segunda nem sempre.
A
compensação da primeira tem indiscutível valor de eternidade, a da segunda,
quando se verifica, e porque é temporal é meramente passageira.
(ama, comentário sobre Lc 14, 12-14,
2011.11.31)
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